Super Hornet News
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Re: Super Hornet News
Sintra
Em nenhum momento falei que era um requisito da FAB ter disponibilidade de ter caças usados nas compras subsequentes.
Entretanto o Chile que também em nenhum momento pediu isto quando adquiriu os F16CeD, conseguiu em menos de 5 anos uniformizar toda a sua frota de caças, eliminando aviões que ainda dariam para operar por muitos anos como o Mirage Elkan e F5E.
Para quem não conhece de perto( eu conheço) a Força Aérea daquele país,é aquela que apresenta o maior indice de disponibilidade da America Latina. Qual é o segredo? Uma delas é aquela que sempre insisto: LOGISTICA
Enquanto ficamos discutindo qual míssil é melhor, qual é mais furtivo (parece aquele papo de crianças discutindo o tamanho do bilau) o Chile faz há mais de 4 décadas a sua lição de casa.
Estou emitindo a minha opinião quanto a melhor escolha, pois para mim , o mais adequado será aquele que possibilitar a uniformização de nossa força de caças, uniformizando a logistica e a doutrina.
Não tenho nada contra o Rafale e o Gripen, entretanto o SH poderá atender a FAB com vetores usados daqui a 10 anos( tempo parecido com a compra do nosso segundo lote de F5E - alguem se lembra?) e os aviões estarão com aproximadamente 4000 horas, tempo exato para fazer o midlife upgrade, que cairá como uma luva numa fábrica brasileira como a EMBRAER que ainda tem muito que aprender no campo de aviões supersonicos de 5ª(se vcs preferirem 4ª) geração.
Também pela minha experiencia em vivenciar de perto equipamentos militares, os fabricados nos Estados Unidos podem ser definidos com uma característica quase sempre presente: RELIABLE , que quer dizer confiável. O equipamento bélico estadunidense possui confiabilidade para o usuário, oferecendo alto indice de operacionalidade (é claro que há exceções). Isto é decorrente além do projeto, a uma cadeia logistica eficiente.
Pergunte a um militar do 4ºBAVEx qual é o vetor mais confiável, e qual aquele que oferece melhor assistencia técnica. Aqueles que se dizem "fabricados " em Itajubá perdem longe.
Um abraço
Hélio
Em nenhum momento falei que era um requisito da FAB ter disponibilidade de ter caças usados nas compras subsequentes.
Entretanto o Chile que também em nenhum momento pediu isto quando adquiriu os F16CeD, conseguiu em menos de 5 anos uniformizar toda a sua frota de caças, eliminando aviões que ainda dariam para operar por muitos anos como o Mirage Elkan e F5E.
Para quem não conhece de perto( eu conheço) a Força Aérea daquele país,é aquela que apresenta o maior indice de disponibilidade da America Latina. Qual é o segredo? Uma delas é aquela que sempre insisto: LOGISTICA
Enquanto ficamos discutindo qual míssil é melhor, qual é mais furtivo (parece aquele papo de crianças discutindo o tamanho do bilau) o Chile faz há mais de 4 décadas a sua lição de casa.
Estou emitindo a minha opinião quanto a melhor escolha, pois para mim , o mais adequado será aquele que possibilitar a uniformização de nossa força de caças, uniformizando a logistica e a doutrina.
Não tenho nada contra o Rafale e o Gripen, entretanto o SH poderá atender a FAB com vetores usados daqui a 10 anos( tempo parecido com a compra do nosso segundo lote de F5E - alguem se lembra?) e os aviões estarão com aproximadamente 4000 horas, tempo exato para fazer o midlife upgrade, que cairá como uma luva numa fábrica brasileira como a EMBRAER que ainda tem muito que aprender no campo de aviões supersonicos de 5ª(se vcs preferirem 4ª) geração.
Também pela minha experiencia em vivenciar de perto equipamentos militares, os fabricados nos Estados Unidos podem ser definidos com uma característica quase sempre presente: RELIABLE , que quer dizer confiável. O equipamento bélico estadunidense possui confiabilidade para o usuário, oferecendo alto indice de operacionalidade (é claro que há exceções). Isto é decorrente além do projeto, a uma cadeia logistica eficiente.
Pergunte a um militar do 4ºBAVEx qual é o vetor mais confiável, e qual aquele que oferece melhor assistencia técnica. Aqueles que se dizem "fabricados " em Itajubá perdem longe.
Um abraço
Hélio
Re: Super Hornet News
Heliohelio escreveu:Gaitero
O contrato da compra de subs sequer foi assinado, e no ato da assinatura devemos pagar a primeira parcela.O Brasil está também buscando financiamento bancário, resumindo : NÃO EXISTE DINHEIRO DISPONÍVEL. Por favor não caia nessa que foi por causa da EMBRAER que o Min da Defesa adiou o FX1, pois desde a época pré Sarkozy o nosso relacionamento com a França foi a melhor possivel. Embora todos os técnicos da FAB teriam preferido o Gripen, como a compra é calcada principalmente no fator politico, bastava uma canetada e pronto, tal qual a compra de Mirage2000 para Anápolis.
Quanto ao objetivo,infelizmente seu exemplo foi infeliz. Vc quis dizer SONHAR em ganhar a Mega Sena e não, ter um objetivo.![]()
![]()
O que estou tentando explicar ,decorre da tendencia da FAB nos ultimos 60 anos, e sinceramente não vislumbro mudanças.Já ví este filme várias vezes!
Um abraço
Hélio
Ganhar na mega sena é Objetivo, sonho seria querer granhar na mega sena sem jogar....
Hélio, por favor não caia nessa de falta de dinheiro, o relacionamento com a frança poderia ser o melhor possivel, mas dai a adquerir um caça que seria aposentado é outra história.
A FAB não queria Mirage 2000, se era ou não vontade do governo esta não se realizou, mostrando mais uma vez que governos vem e vão mas as forças armadas continuam.
Sobre o acordo Brasil e França, a compra dos helicópteros já foi assinada, e a compra dos submarinos ocorrerá brevemente...
Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
Re: Super Hornet News
Só uma ressalva, a FAB acabou ficando com um M-2000, só que o modelo C, bem inferior ao M-2000Br. E os governos estão indo e vindo e a FAB continua só com caças antigos.gaitero escreveu:Heliohelio escreveu:Gaitero
O contrato da compra de subs sequer foi assinado, e no ato da assinatura devemos pagar a primeira parcela.O Brasil está também buscando financiamento bancário, resumindo : NÃO EXISTE DINHEIRO DISPONÍVEL. Por favor não caia nessa que foi por causa da EMBRAER que o Min da Defesa adiou o FX1, pois desde a época pré Sarkozy o nosso relacionamento com a França foi a melhor possivel. Embora todos os técnicos da FAB teriam preferido o Gripen, como a compra é calcada principalmente no fator politico, bastava uma canetada e pronto, tal qual a compra de Mirage2000 para Anápolis.
Quanto ao objetivo,infelizmente seu exemplo foi infeliz. Vc quis dizer SONHAR em ganhar a Mega Sena e não, ter um objetivo.![]()
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O que estou tentando explicar ,decorre da tendencia da FAB nos ultimos 60 anos, e sinceramente não vislumbro mudanças.Já ví este filme várias vezes!
Um abraço
Hélio
Ganhar na mega sena é Objetivo, sonho seria querer granhar na mega sena sem jogar....
Hélio, por favor não caia nessa de falta de dinheiro, o relacionamento com a frança poderia ser o melhor possivel, mas dai a adquerir um caça que seria aposentado é outra história.
A FAB não queria Mirage 2000, se era ou não vontade do governo esta não se realizou, mostrando mais uma vez que governos vem e vão mas as forças armadas continuam.
Sobre o acordo Brasil e França, a compra dos helicópteros já foi assinada, e a compra dos submarinos ocorrerá brevemente...
[ ]´s
Re: Super Hornet News
Porém graças a esta compra se pode abrir uma nova concorrência, além do que, sua vida util será muito mais breve que a do Mirage 2000BR.....PRick escreveu:Só uma ressalva, a FAB acabou ficando com um M-2000, só que o modelo C, bem inferior ao M-2000Br. E os governos estão indo e vindo e a FAB continua só com caças antigos.gaitero escreveu: Helio
Ganhar na mega sena é Objetivo, sonho seria querer granhar na mega sena sem jogar....
Hélio, por favor não caia nessa de falta de dinheiro, o relacionamento com a frança poderia ser o melhor possivel, mas dai a adquerir um caça que seria aposentado é outra história.
A FAB não queria Mirage 2000, se era ou não vontade do governo esta não se realizou, mostrando mais uma vez que governos vem e vão mas as forças armadas continuam.
Sobre o acordo Brasil e França, a compra dos helicópteros já foi assinada, e a compra dos submarinos ocorrerá brevemente...
[ ]´s
A FAB agradece, aposentou seus mirage III e vão se livrar rapido do 2000.... Antes isto do que utilizar tranqueira aposentada por 30 anos....

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Re: Super Hornet News
Bom Gaitero
Não apostar na mega sena e desejar ganhar não é SONHO : é BURRICE
Este exemplo da megasena não é o mais adequado pois a probabilidade de um sujeito ganhar na megasena é de 1 para 50 milhões. Isto para mim é sonho, se para vc é um objetivo tudo bem.
É interessante quando muitas pessoas deste forum pensam que o Brasil ou outro pais tem dinheiro em profusão a ponto de assinar um contrato e receber um equipamento militar.
Da mesma forma como vcs dizem que tem dinheiro ,tinha dinheiro suficiente para finalizar toda uma produção de AMX?( afinal como vcs dizem o contrato foi assinado não foi?) O final vcs conhecem ,atrasos,series diferentes, etc.. Mas não tinha dinheiro?Para a EMBRAER a causa do atraso foi a falta de dinheiro
Idem do Super-Tucano cuja entrega deveria ter finalizado há 5 anos. (ainda faltam muitos para entregar, por que? preguiça da EMBRAER?)
Os Mirage 2000Br quando participaram da concorrencia do FX1 ainda estavam em produção, e com grandes esperanças de fechar uma grande venda para a India.
Eu acho o Mirage 2000BR embora sendo inferior ao Rafale um avião que poderia ter servido aos propósitos da FAB, assim como o SU-27 , o Gripen e o F16.
Da mesma maneira quem garante que com esta crise os concorrentes do FX2 vão continuar em produção? Eu não garanto nada......
Um abraço
Hélio
Não apostar na mega sena e desejar ganhar não é SONHO : é BURRICE
Este exemplo da megasena não é o mais adequado pois a probabilidade de um sujeito ganhar na megasena é de 1 para 50 milhões. Isto para mim é sonho, se para vc é um objetivo tudo bem.
É interessante quando muitas pessoas deste forum pensam que o Brasil ou outro pais tem dinheiro em profusão a ponto de assinar um contrato e receber um equipamento militar.
Da mesma forma como vcs dizem que tem dinheiro ,tinha dinheiro suficiente para finalizar toda uma produção de AMX?( afinal como vcs dizem o contrato foi assinado não foi?) O final vcs conhecem ,atrasos,series diferentes, etc.. Mas não tinha dinheiro?Para a EMBRAER a causa do atraso foi a falta de dinheiro
Idem do Super-Tucano cuja entrega deveria ter finalizado há 5 anos. (ainda faltam muitos para entregar, por que? preguiça da EMBRAER?)
Os Mirage 2000Br quando participaram da concorrencia do FX1 ainda estavam em produção, e com grandes esperanças de fechar uma grande venda para a India.
Eu acho o Mirage 2000BR embora sendo inferior ao Rafale um avião que poderia ter servido aos propósitos da FAB, assim como o SU-27 , o Gripen e o F16.
Da mesma maneira quem garante que com esta crise os concorrentes do FX2 vão continuar em produção? Eu não garanto nada......
Um abraço
Hélio
Re: Super Hornet News
É, tambem acho que é Burrice, maaas, não deixa de ser Objetivo.
Sobre dinheiro, eu sei muito bem o que é lidar com uma Força Armada sem recursos e vivendo na esperança.
Porém, ao contrario de você, que faz análizes futuras pensando no passado.
Eu penso no futuro a partir de um novo paradigma, na minha análize o Brasil já não é mais o que era a 8 anos atraz, na minha análize já esta mais do que na hora de o Brasil mostrar ao mundo o porque de sua existência.
Você não deixa de estar certo e sua análize deverá até ser a com mais chances de exito, porem, eu ainda prefiro ficar com a minha.
Grande abraço.

Sobre dinheiro, eu sei muito bem o que é lidar com uma Força Armada sem recursos e vivendo na esperança.
Porém, ao contrario de você, que faz análizes futuras pensando no passado.
Eu penso no futuro a partir de um novo paradigma, na minha análize o Brasil já não é mais o que era a 8 anos atraz, na minha análize já esta mais do que na hora de o Brasil mostrar ao mundo o porque de sua existência.
Você não deixa de estar certo e sua análize deverá até ser a com mais chances de exito, porem, eu ainda prefiro ficar com a minha.
Grande abraço.
Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
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Re: Super Hornet News
Concordo Gaitero
Sempre aprendi a analisar uma situação, pelo retrospecto. Caso contrario não era necessário mostrar um Curriculum Viate para pedir emprego, ou uma ficha de antecedentes criminais.
Não dá para cantar como Roberto Carlos:
"Daqui para frente, tudo será diferente!!!"
E este retrospecto continua igual, quer da corveta Barroso, programa nuclear que se arrasta há 3 décadas, e aquilo que vc bem conhece CONTINGENCIAMENTO DE VERBAS , royalties devidos para exploração da bacia atlantica. Tá tudo assinado, aprovado, mas....cadê a grana? Principalmente quando a grana sai do BNDS, aí sim é que o governo descaradamente empurra com a barriga.
Um abraço
Hélio
Sempre aprendi a analisar uma situação, pelo retrospecto. Caso contrario não era necessário mostrar um Curriculum Viate para pedir emprego, ou uma ficha de antecedentes criminais.
Não dá para cantar como Roberto Carlos:
"Daqui para frente, tudo será diferente!!!"
E este retrospecto continua igual, quer da corveta Barroso, programa nuclear que se arrasta há 3 décadas, e aquilo que vc bem conhece CONTINGENCIAMENTO DE VERBAS , royalties devidos para exploração da bacia atlantica. Tá tudo assinado, aprovado, mas....cadê a grana? Principalmente quando a grana sai do BNDS, aí sim é que o governo descaradamente empurra com a barriga.
Um abraço
Hélio
Re: Super Hornet News
sua proposta de SH e Hornet não garante esta padronização e muito menos que sairia mais barato. Talvez seja possível provar por A+B que dois caças saia mais barato que o dois modelos parecidos (americano ou sueco no caso).helio escreveu: Pois é justamente o fator mais importante: padronizar o equipamento.
Sempre que há discussões em forums sobre o FX2 ou outro equipamento, o tema é sempre qual o melhor projeto,mais equipado, furtivo, armas que poderão ser instaladas, liberação de tecnologia.
Todos se esquecem do item mais importante para a nossa força aérea,o item que mantém os caças operacionais e consequentemente úteis para a sua principal função a defesa do país. O que quero dizer é que a CADEIA LOGISTICA DE MANTENIMENTO dos aviões quase não é discutido.
Pois bem, com a uniformização de equipamento(qualquer que seja) torna possivel manter um indice de operacionalidade desejado.
Alem disto,imagine a economia que a FAB teria utilizando o mesmo equipamento em todas as BA do Brasil. Só de deslocamento e alojamento de pessoal seria inimaginavel.
Em outros posts vc cita outros argumentos como a confiabilidade e eu cito outros como risco de embargo de peças de reposição e ficar tudo no chão (a India prefere o tal de "pesadelo logístico" a correr este risco).
Eu não posso afirmar nada. A FAB pode simplesmente comprar tudo em grandes lotes a preço mais barato ou contratar um CLS a preço fixo e o resto é problema da SAAB. Falta fundamentar mais o raciocínio.G-LOC escreveu: Claro que a Saab é confiável. Entretanto, falando de logistica novamente, quanto custariam os sobressalentes de um avião que sequer saiu do protótipo e não tem definida a quantidade produzida? Neste quesito a Boeing dá de goleada nos concorrentes. Quanto mais se produz, mais barato ficam as peças.
No caso específico do NG a turbina não seria problema pois é a mesma do SH. A estrutura tem parte em comum com os outros Gripen e os modelos de segunda mão seriam modernizados com o padrão NG (provavelmente os mesmos aviônicos futuros dos C/Ds suécos).
Eu posso padronizar os aviônicos do Rafale e um Mirage 2000C modernizao e não tem nada a ver com doutrina. O radar cabe no Mirage 2000 e a cabine é menor que a do Rafale. Na parte de eletrônica eu posso ter uma aviônica padronizada. O mesmo ocorreria se os Hornet de segunda mão fossem modernizados para o padrão SH. Mas também poderia ser outro caça qualquer.G-LOC escreveu:
É justamente um dos motivos que está levando a fazer upgrade nos AMX: PADRONIZAR O EQUIPAMENTO
Isto também foi possivel com os F-5E que o Brasil adquiriu 3 lotes durante quatro décadas, com grandes diferenças entre eles, entretanto após a upgrade estarão uniformizados. Padronização é fundamental.
Não dá para padronizar Rafale e M2000, pois mesmo sendo do mesmo fabricante, e ter alguns componentes em comum, é uma doutrina completamente diferente.
É a mesma coisa que dizer que uma frota com Fiat Palio com motor Fiat e outros com motor GM(o que realmente aconteceu) estaria padronizado.
Com certeza como voce afirmou se durante o FX1 a FAB tivesse batido o martelo com o M2000 isto seria mais fácil. Para tristeza da maioria deste forum não teriamos um equipamento de ponta, mas com alto indice de operacionalidade e em grande quantidade.( não mais um punhado de MIII - dos quais pouquissimos operacionais, que tinhamos na FAB)
G-LOC
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Re: Super Hornet News
A competência chilena advenho de uma questão de sobrevivência. Imaginem defender aquela minhoca gigante em caso de guerra (o país mais delgado do mundo):
Leste: Argentina (rival histórico);
Oeste: Oceano Pacífico (blu, blu,blu...);
Norte/Nordeste: Peru e Bolívia (rivais históricos);
Sul: Antártica (= congelamento instantâneo).
Nem tem nem pra onde correr. Tem mais q ter um mínimo de defesa aérea mesmo...
Leste: Argentina (rival histórico);
Oeste: Oceano Pacífico (blu, blu,blu...);
Norte/Nordeste: Peru e Bolívia (rivais históricos);
Sul: Antártica (= congelamento instantâneo).
Nem tem nem pra onde correr. Tem mais q ter um mínimo de defesa aérea mesmo...
- Anderson TR
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Re: Super Hornet News
Bem Hélio, sem querer polemizar o debate de vocês, o que consigo observar dessa questão envolvendo orçamento, dinheiro e financiamento de nossos projetos tecnológicos e de defesa, é simplesmente falta de vontade política, e para fazermos uma análise por baixo vou colocar essa notícia sobre os investimentos na copa de 2014....Só a cidade de curitíba estima gastos da ordem de 4,5 bilhões para atender as exigencias da FIFA...imagina os outros municípios e Estados brasileiros???helio escreveu:Bom Gaitero
Não apostar na mega sena e desejar ganhar não é SONHO : é BURRICE
Este exemplo da megasena não é o mais adequado pois a probabilidade de um sujeito ganhar na megasena é de 1 para 50 milhões. Isto para mim é sonho, se para vc é um objetivo tudo bem.
É interessante quando muitas pessoas deste forum pensam que o Brasil ou outro pais tem dinheiro em profusão a ponto de assinar um contrato e receber um equipamento militar.
Da mesma forma como vcs dizem que tem dinheiro ,tinha dinheiro suficiente para finalizar toda uma produção de AMX?( afinal como vcs dizem o contrato foi assinado não foi?) O final vcs conhecem ,atrasos,series diferentes, etc.. Mas não tinha dinheiro?Para a EMBRAER a causa do atraso foi a falta de dinheiro
Idem do Super-Tucano cuja entrega deveria ter finalizado há 5 anos. (ainda faltam muitos para entregar, por que? preguiça da EMBRAER?)
Os Mirage 2000Br quando participaram da concorrencia do FX1 ainda estavam em produção, e com grandes esperanças de fechar uma grande venda para a India.
Eu acho o Mirage 2000BR embora sendo inferior ao Rafale um avião que poderia ter servido aos propósitos da FAB, assim como o SU-27 , o Gripen e o F16.
Da mesma maneira quem garante que com esta crise os concorrentes do FX2 vão continuar em produção? Eu não garanto nada......
Um abraço
Hélio
http://esportes.terra.com.br/futebol/br ... 45,00.html
Postulante a uma das sedes da Copa do Mundo de 2014, que acontecerá no Brasil, a cidade de Curitiba estima um investimento de R$ 4,5 bilhões para atender a todas as exigências da Fifa.
Domingo, 1 de fevereiro de 2009, 14h23 Atualizada às 16h53
Curitiba prevê gastos de R$ 4,5 bilhões para Copa
Os recursos não serão apenas do Orçamento da Prefeitura, mas também de financiamentos internacionais tomados pela Prefeitura, como o BID, Agência Francesa de Desenvolvimento, Fonplata, recursos do Prodetur e do PAC - Plano de Aceleração do Crescimento, do Governo Federal para habitação e mobilidade urbana; recursos de investimentos de empresas como Sanepar e Copel; recursos de emendas parlamentares e recursos do Orçamento do Estado.
As melhorias atingirão os setores de energia, saneamento, saúde pública, meio ambiente, mobilidade urbana, turismo, segurança, habitação e educação.
"A cooperação e o esforço integrado entre a Prefeitura, os legislativos municipal, estadual e federal e os governos do Estado e Federal para responder as exigências da Fifa resultará em grandes benefícios para toda população de Curitiba, pois são investimentos em obras de infra-estrutura que atenderão toda a cidade", disse o prefeito Beto Richa.
Se o desenvolvimento tecnológico fosse tão importante quanto o futebol, com certeza dinheiro não faltaria.....e isso em plena crise econômica!!!

Jesus Cristo meu Senhor -"O Leão da tribo de Judah"!!!
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Re: Super Hornet News
Nunca podemos garantir que um país será aliado por toda vida. A França hoje é uma grande aliada mas vcs lembram da Guerra da Lagosta?Caso soframos futuramente um embargo estadunidense as peças do Gripen também seriam restringidas. O mundo globalizado é assim, da mesma forma é utópico imaginar que ´so por ter uma industria nacional estarmos isentos a falta de sobressalentes, pois grande parte dos componentes, principalmente os mais sensiveis são importados.G-LOC escreveu:sua proposta de SH e Hornet não garante esta padronização e muito menos que sairia mais barato. Talvez seja possível provar por A+B que dois caças saia mais barato que o dois modelos parecidos (americano ou sueco no caso).
Em outros posts vc cita outros argumentos como a confiabilidade e eu cito outros como risco de embargo de peças de reposição e ficar tudo no chão (a India prefere o tal de "pesadelo logístico" a correr este risco).
Permita-me discordar, pois seria uma atitude impensada adquirir grande quantidade de sobressalentes, ainda mais de uma avião que não está sendo fabricado em série. Sequer sabemos quais componentes serão mais sujeitas a substituição.G-LOC escreveu:Eu não posso afirmar nada. A FAB pode simplesmente comprar tudo em grandes lotes a preço mais barato ou contratar um CLS a preço fixo e o resto é problema da SAAB. Falta fundamentar mais o raciocínio.
No caso específico do NG a turbina não seria problema pois é a mesma do SH. A estrutura tem parte em comum com os outros Gripen e os modelos de segunda mão seriam modernizados com o padrão NG (provavelmente os mesmos aviônicos futuros dos C/Ds suécos).
Os preços das peças são diretamente proporcionais a produção. Como a Suécia sempre produziu poucos caças o preço sempre foi alto.
G-LOC escreveu:Eu posso padronizar os aviônicos do Rafale e um Mirage 2000C modernizao e não tem nada a ver com doutrina. O radar cabe no Mirage 2000 e a cabine é menor que a do Rafale. Na parte de eletrônica eu posso ter uma aviônica padronizada. O mesmo ocorreria se os Hornet de segunda mão fossem modernizados para o padrão SH. Mas também poderia ser outro caça qualquer.
Se eu afirmar que um Gol e um Palio por utilizarem a mesma marca de pneus estaria padronizando,não deixa de ser verdade mas numa escala bem pequena.
O Mirage 2000 e Rafale tem muitas peças em comum mas mesmo assim um trabalhão para logistica e para a doutrina.
Muitas vezes a falta de uma simples peça é suficiente para desativar um avião. Só na America latina posso listar o Ouragan(El Salvador),Super Mystere(Honduras),T33(Paraguai) que foram desativados simplesmente pela inexistencia absoluta do cartucho do assento ejetável no mercado. Se vcs acham absurdo os Pucaras do Uruguai estão sofrendo do mesmo mal, e para não desativar o avião estão voando apenas com a versão monoplace!!!
Pra que logistica não é mesmo?
Talvez vc não saiba,mas desde o século 19 com a conquista de parte do territorio boliviano e peruano, os militares chilenos tem provado ser um dos mais bem preparados da america latinanukualofa77 escreveu:A competência chilena advenho de uma questão de sobrevivência. Imaginem defender aquela minhoca gigante em caso de guerra (o país mais delgado do mundo):
Leste: Argentina (rival histórico);
Oeste: Oceano Pacífico (blu, blu,blu...);
Norte/Nordeste: Peru e Bolívia (rivais históricos);
Sul: Antártica (= congelamento instantâneo).
Nem tem nem pra onde correr. Tem mais q ter um mínimo de defesa aérea mesmo...
A competência chilena advenho de uma questão de sobrevivência. Imaginem defender aquela minhoca gigante em caso de guerra (o país mais delgado do mundo):
Leste: Argentina (rival histórico);
Oeste: Oceano Pacífico (blu, blu,blu...);
Norte/Nordeste: Peru e Bolívia (rivais históricos);
Sul: Antártica (= congelamento instantâneo).
Nem tem nem pra onde correr. Tem mais q ter um mínimo de defesa aérea mesmo...
Eles até desfilaram em Lima como conquistadores tal qual os nazistas em Paris.
Já que vc citou as fronteiras geograficas como problema, saiba que por ter o Oceano Pacifico,cordilheira dos Andes e o Deserto de Atacama(muito seco), o Chile é o pais mais imune a epidemias?
É aquele velho papo do copo meio vazio ou meio cheio.
BlInDaDo-BR escreveu:Bem Hélio, sem querer polemizar o debate de vocês, o que consigo observar dessa questão envolvendo orçamento, dinheiro e financiamento de nossos projetos tecnológicos e de defesa, é simplesmente falta de vontade política, e para fazermos uma análise por baixo vou colocar essa notícia sobre os investimentos na copa de 2014....Só a cidade de curitíba estima gastos da ordem de 4,5 bilhões para atender as exigencias da FIFA...imagina os outros municípios e Estados brasileiros???
O problema é a imagem que o Brasil vende para o exterior
Não se esqueça que além de escolhermos nossos governantes, somos nós que ajudamos a fazer a cultura da nação.
Um abraço
Hélio
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Re: Super Hornet News
Estou a copiar desavergonhadamente uma imagem do F-16.net, por causa de uma questão que me surgiu (e não foi só a mim, na Key Publishing já existem outras pessoas a perguntar a mesma coisa) acerca da exportação do Super Hornet. Esta questão surgiu-me após ler os textos da AW/Blog ARES acerca do novo "Silent Eagle".

Mas antes de ir à pergunta que me surgiu é necessário alguns esclarecimentos técnicos.
- O que é e para que serve um "Radar Blocker"
A fotografia do meio/topo é a entrada de ar de um Super Hornet, ai pode-se ver que os Engenheiros da Boeing (então Mcdonnel Douglas) utilizaram duas técnicas de forma a mascarar as "fan blades" do motor F-414 do "choque" e posterior "ricochete" de ondas radar externas (diminuindo assim o RCS frontal do caça, em linguagem simples, tornar o avião mais "stealth")
Essas duas técnicas são uma entrada de ar em forma de "serpentina" (facilmente visivel na fotografia) e "radar Blockers".
O que são estes "radar blockers"? Se olharem para a fotografia aquelas "pás" brilhantes perfeitamente visiveis que parecem ser o motor, não o são. O motor encontra-se por trás daquela cortina e não é visivel. Ou seja aquelas "pás/vanes" são o "Radar Blocker".
Como é que funcionam?
Como uma cortina movel, cada uma delas move-se sobre o seu eixo, e são colocadas com uma determinada inclinação de forma a que quando as ondas radar choquem com elas sejam re encaminhadas para as paredes do "tubo de ar" e não façam um "choque" de 180º directamente de volta à antena de onde eram originárias (o que aconteceria caso chocassem com as "blades" do motor que se encontram em rotação extremamente rápida e que funciona como uma "parede reflectora"), diminuindo assim o sinal radar reflectido pela zona frontal do avião (linguagem simples, torna o caça mais "Stealth" na sua zona frontal).
Esta técnica tem alguns defeitos ao nivel da aerodinâmica, como os "Blockers" bloqueiam uma parte importante da zona frontal do motor, criam barreiras à entrada de ar.
Ora quanto mais depressa o avião voa, mais ar tem de entrar no motor e assim mais "abertas" têm de estar as "Pás/Vanes" do "radar blocker", em pós combustão estas ficam completamente "abertas" fazendo um ângulo de 90º sobre o seu eixo com o motor, assim, além de deixarem passar o ar também deixam passar as ondas radar quie teoricamente deveriam estar a bloquear.
E aqui temos as duas desvantagems desta técnica de diminuição de RCS, dificuldade de gestão de entrada de ar no motor e o facto de existir uma relação directa entre o RCS e a velocidade do avião, em linguagem simples, quanto mais depressa o avião voar menos "Stealth" na zona frontal se torna!
No Super Hornet esse inconveniente foi resolvido com um "tubo de ar" parcialmente em serpentina.
Agora eu imagino o RCS frontal do X-32 em vôo supersónico! Devia ser pequenino (não), se calhar essa foi uma das razões pelo qual perdeu o concurso JSF! (ok, já estou a divagar)
Voltando à minha pergunta inicial.
No Blog Ares, Bill Sweetman (para quem não sabe é um dos mais conhecidos e respeitados jornalistas de área de aviação ao nivel mundial) disse com todas as letras que na apresentação do novo Silent Eagle lhe foi dito por pessoal da Boeing que tinham pensado em aplicar "Radar Blockers" nesta nova versão do F-15, mas que tal hipótese tinha sido descartada porque o Departamento de Estado tinha VETADO a exportação deste item. Ou seja como o Silent Eagle é produto de exportação e como o Departamento de Estado tinha proibido a venda de "Radar Blockers" para o exterior...
Já estão a ver aonde é que eu quero chegar?
O Departamento de Estado Norte Americano proibe a exportação de "Radar Blockers" no "Silent Eagle", mas permite a exportação do mesmissimo equipamento (ou quase, as dimensões são diferentes) no Super Hornet?
Porque é que isto está a cheirar mal?
Eu não quero assustar ninguém, mas os motores e respectivas entradas de ar, são provavelmente a maior fonte de aumento de RCS na zona frontal de um caça que é só a zona mais importante (a este nivel) do avião... Só...
Portanto ou mentiram ao Bill Sweetman, ou este enganou-se, ou o Departamento de Estado proibe completamente a exportação de "radar Blockers", algo que eu duvido que os Australianos aceitassem, ou permite a sua exportação, mas não a sua utilização efectiva (Blocker com as "Pás/Vanes" completamente abertas na posição utilizada quando os motores se encontram em pós combustão), algo que duvido que tivesse sido imposto aos Australianos, mas que poderia ser "servido" a outros Paises menos, digamos, "amigáveis"!
Se existir por ai alguém que esteja envolvido num determinado "concurso" de aquisição de caças do qual eu não menciono o nome (
) e no caso improvável de esta história ainda não ter surgido com os Norte Americanos da Boeing, perguntem: "Como é que é, os radar blockers vêm com o avião? E em que condições?"
Exijam a resposta por escrito e assinada, e já agora com uma declaração (por escrito) do departamento de Estado Norte Americano...
Abraços

Mas antes de ir à pergunta que me surgiu é necessário alguns esclarecimentos técnicos.
- O que é e para que serve um "Radar Blocker"
A fotografia do meio/topo é a entrada de ar de um Super Hornet, ai pode-se ver que os Engenheiros da Boeing (então Mcdonnel Douglas) utilizaram duas técnicas de forma a mascarar as "fan blades" do motor F-414 do "choque" e posterior "ricochete" de ondas radar externas (diminuindo assim o RCS frontal do caça, em linguagem simples, tornar o avião mais "stealth")
Essas duas técnicas são uma entrada de ar em forma de "serpentina" (facilmente visivel na fotografia) e "radar Blockers".
O que são estes "radar blockers"? Se olharem para a fotografia aquelas "pás" brilhantes perfeitamente visiveis que parecem ser o motor, não o são. O motor encontra-se por trás daquela cortina e não é visivel. Ou seja aquelas "pás/vanes" são o "Radar Blocker".
Como é que funcionam?
Como uma cortina movel, cada uma delas move-se sobre o seu eixo, e são colocadas com uma determinada inclinação de forma a que quando as ondas radar choquem com elas sejam re encaminhadas para as paredes do "tubo de ar" e não façam um "choque" de 180º directamente de volta à antena de onde eram originárias (o que aconteceria caso chocassem com as "blades" do motor que se encontram em rotação extremamente rápida e que funciona como uma "parede reflectora"), diminuindo assim o sinal radar reflectido pela zona frontal do avião (linguagem simples, torna o caça mais "Stealth" na sua zona frontal).
Esta técnica tem alguns defeitos ao nivel da aerodinâmica, como os "Blockers" bloqueiam uma parte importante da zona frontal do motor, criam barreiras à entrada de ar.
Ora quanto mais depressa o avião voa, mais ar tem de entrar no motor e assim mais "abertas" têm de estar as "Pás/Vanes" do "radar blocker", em pós combustão estas ficam completamente "abertas" fazendo um ângulo de 90º sobre o seu eixo com o motor, assim, além de deixarem passar o ar também deixam passar as ondas radar quie teoricamente deveriam estar a bloquear.
E aqui temos as duas desvantagems desta técnica de diminuição de RCS, dificuldade de gestão de entrada de ar no motor e o facto de existir uma relação directa entre o RCS e a velocidade do avião, em linguagem simples, quanto mais depressa o avião voar menos "Stealth" na zona frontal se torna!
No Super Hornet esse inconveniente foi resolvido com um "tubo de ar" parcialmente em serpentina.
Agora eu imagino o RCS frontal do X-32 em vôo supersónico! Devia ser pequenino (não), se calhar essa foi uma das razões pelo qual perdeu o concurso JSF! (ok, já estou a divagar)
Voltando à minha pergunta inicial.
No Blog Ares, Bill Sweetman (para quem não sabe é um dos mais conhecidos e respeitados jornalistas de área de aviação ao nivel mundial) disse com todas as letras que na apresentação do novo Silent Eagle lhe foi dito por pessoal da Boeing que tinham pensado em aplicar "Radar Blockers" nesta nova versão do F-15, mas que tal hipótese tinha sido descartada porque o Departamento de Estado tinha VETADO a exportação deste item. Ou seja como o Silent Eagle é produto de exportação e como o Departamento de Estado tinha proibido a venda de "Radar Blockers" para o exterior...
Já estão a ver aonde é que eu quero chegar?
O Departamento de Estado Norte Americano proibe a exportação de "Radar Blockers" no "Silent Eagle", mas permite a exportação do mesmissimo equipamento (ou quase, as dimensões são diferentes) no Super Hornet?
Porque é que isto está a cheirar mal?
Eu não quero assustar ninguém, mas os motores e respectivas entradas de ar, são provavelmente a maior fonte de aumento de RCS na zona frontal de um caça que é só a zona mais importante (a este nivel) do avião... Só...
Portanto ou mentiram ao Bill Sweetman, ou este enganou-se, ou o Departamento de Estado proibe completamente a exportação de "radar Blockers", algo que eu duvido que os Australianos aceitassem, ou permite a sua exportação, mas não a sua utilização efectiva (Blocker com as "Pás/Vanes" completamente abertas na posição utilizada quando os motores se encontram em pós combustão), algo que duvido que tivesse sido imposto aos Australianos, mas que poderia ser "servido" a outros Paises menos, digamos, "amigáveis"!
Se existir por ai alguém que esteja envolvido num determinado "concurso" de aquisição de caças do qual eu não menciono o nome (

Exijam a resposta por escrito e assinada, e já agora com uma declaração (por escrito) do departamento de Estado Norte Americano...
Abraços
Budweiser 'beer' is like making love in a canoe - 'F***** close to water'...
- Skyway
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Re: Super Hornet News
Endosso o pedido do Sintra.
"Se existir por ai alguém que esteja envolvido num determinado "concurso" de aquisição de caças do qual eu não menciono o nome ( ) e no caso improvável de esta história ainda não ter surgido com os Norte Americanos da Boeing, perguntem: "Como é que é, os radar blockers vêm com o avião? E em que condições?"
Exijam a resposta por escrito e assinada, e já agora com uma declaração (por escrito) do departamento de Estado Norte Americano..."
Um abraço.
"Se existir por ai alguém que esteja envolvido num determinado "concurso" de aquisição de caças do qual eu não menciono o nome ( ) e no caso improvável de esta história ainda não ter surgido com os Norte Americanos da Boeing, perguntem: "Como é que é, os radar blockers vêm com o avião? E em que condições?"
Exijam a resposta por escrito e assinada, e já agora com uma declaração (por escrito) do departamento de Estado Norte Americano..."
Um abraço.
AD ASTRA PER ASPERA
- soultrain
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Re: Super Hornet News
Sintra,
Aquela velha conversa de "airframes iguais à USNavy"...
[[]]'s
Aquela velha conversa de "airframes iguais à USNavy"...
[[]]'s
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
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NJ
- Penguin
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Re: Super Hornet News
Prezado Sintra,Sintra escreveu:Estou a copiar desavergonhadamente uma imagem do F-16.net, por causa de uma questão que me surgiu (e não foi só a mim, na Key Publishing já existem outras pessoas a perguntar a mesma coisa) acerca da exportação do Super Hornet. Esta questão surgiu-me após ler os textos da AW/Blog ARES acerca do novo "Silent Eagle".
Mas antes de ir à pergunta que me surgiu é necessário alguns esclarecimentos técnicos.
- O que é e para que serve um "Radar Blocker"
A fotografia do meio/topo é a entrada de ar de um Super Hornet, ai pode-se ver que os Engenheiros da Boeing (então Mcdonnel Douglas) utilizaram duas técnicas de forma a mascarar as "fan blades" do motor F-414 do "choque" e posterior "ricochete" de ondas radar externas (diminuindo assim o RCS frontal do caça, em linguagem simples, tornar o avião mais "stealth")
Essas duas técnicas são uma entrada de ar em forma de "serpentina" (facilmente visivel na fotografia) e "radar Blockers".
O que são estes "radar blockers"? Se olharem para a fotografia aquelas "pás" brilhantes perfeitamente visiveis que parecem ser o motor, não o são. O motor encontra-se por trás daquela cortina e não é visivel. Ou seja aquelas "pás/vanes" são o "Radar Blocker".
Como é que funcionam?
Como uma cortina movel, cada uma delas move-se sobre o seu eixo, e são colocadas com uma determinada inclinação de forma a que quando as ondas radar choquem com elas sejam re encaminhadas para as paredes do "tubo de ar" e não façam um "choque" de 180º directamente de volta à antena de onde eram originárias (o que aconteceria caso chocassem com as "blades" do motor que se encontram em rotação extremamente rápida e que funciona como uma "parede reflectora"), diminuindo assim o sinal radar reflectido pela zona frontal do avião (linguagem simples, torna o caça mais "Stealth" na sua zona frontal).
Esta técnica tem alguns defeitos ao nivel da aerodinâmica, como os "Blockers" bloqueiam uma parte importante da zona frontal do motor, criam barreiras à entrada de ar.
Ora quanto mais depressa o avião voa, mais ar tem de entrar no motor e assim mais "abertas" têm de estar as "Pás/Vanes" do "radar blocker", em pós combustão estas ficam completamente "abertas" fazendo um ângulo de 90º sobre o seu eixo com o motor, assim, além de deixarem passar o ar também deixam passar as ondas radar quie teoricamente deveriam estar a bloquear.
E aqui temos as duas desvantagems desta técnica de diminuição de RCS, dificuldade de gestão de entrada de ar no motor e o facto de existir uma relação directa entre o RCS e a velocidade do avião, em linguagem simples, quanto mais depressa o avião voar menos "Stealth" na zona frontal se torna!
No Super Hornet esse inconveniente foi resolvido com um "tubo de ar" parcialmente em serpentina.
Agora eu imagino o RCS frontal do X-32 em vôo supersónico! Devia ser pequenino (não), se calhar essa foi uma das razões pelo qual perdeu o concurso JSF! (ok, já estou a divagar)
Voltando à minha pergunta inicial.
No Blog Ares, Bill Sweetman (para quem não sabe é um dos mais conhecidos e respeitados jornalistas de área de aviação ao nivel mundial) disse com todas as letras que na apresentação do novo Silent Eagle lhe foi dito por pessoal da Boeing que tinham pensado em aplicar "Radar Blockers" nesta nova versão do F-15, mas que tal hipótese tinha sido descartada porque o Departamento de Estado tinha VETADO a exportação deste item. Ou seja como o Silent Eagle é produto de exportação e como o Departamento de Estado tinha proibido a venda de "Radar Blockers" para o exterior...
Já estão a ver aonde é que eu quero chegar?
O Departamento de Estado Norte Americano proibe a exportação de "Radar Blockers" no "Silent Eagle", mas permite a exportação do mesmissimo equipamento (ou quase, as dimensões são diferentes) no Super Hornet?
Porque é que isto está a cheirar mal?
Eu não quero assustar ninguém, mas os motores e respectivas entradas de ar, são provavelmente a maior fonte de aumento de RCS na zona frontal de um caça que é só a zona mais importante (a este nivel) do avião... Só...
Portanto ou mentiram ao Bill Sweetman, ou este enganou-se, ou o Departamento de Estado proibe completamente a exportação de "radar Blockers", algo que eu duvido que os Australianos aceitassem, ou permite a sua exportação, mas não a sua utilização efectiva (Blocker com as "Pás/Vanes" completamente abertas na posição utilizada quando os motores se encontram em pós combustão), algo que duvido que tivesse sido imposto aos Australianos, mas que poderia ser "servido" a outros Paises menos, digamos, "amigáveis"!
Se existir por ai alguém que esteja envolvido num determinado "concurso" de aquisição de caças do qual eu não menciono o nome () e no caso improvável de esta história ainda não ter surgido com os Norte Americanos da Boeing, perguntem: "Como é que é, os radar blockers vêm com o avião? E em que condições?"
Exijam a resposta por escrito e assinada, e já agora com uma declaração (por escrito) do departamento de Estado Norte Americano...
Abraços
Ele disse realmente isso?
No Ares encontrei apenas:
The concept is to give the operator a choice between a reduced-RCS configuration and the standard heavy-payload Strike Eagle load-out.
As FAs avaliam os RCS dos caças competidores. Isso faz parte das avaliações. Ou alguém acha que isso é secundário?sferrin wrote:
Now just add TVC, inlet radar blockers, gold canopy, and some F100-232s. Of course it still won't be an F-22 but The Messiah is going to cancel that anyway so maybe the DoD could sneak in some F-15Gs.
3/17/2009 1:24 PM CDT
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Bill Sweetman wrote:
They thought about the blockers but they're not exportable
[]s
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Carlo M. Cipolla