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Re: CHAVEZ: de novo.

Enviado: Ter Nov 10, 2009 4:41 pm
por wagnerm25
E digo mais: para mim o Chávez requenta o croquete.

Re: CHAVEZ: de novo.

Enviado: Ter Nov 10, 2009 5:01 pm
por WalterGaudério
Dieneces escreveu:Análise pertinente , homem-trovão . Porém , e há sempre um porém , quem não está fazendo a leitura correta é o próprio chávez . Se ele faz a revolução bolivariana dele de forma tranquila , sem peitar ninguém e atendendo aos verdadeiros anseios do povo , sem esculhambar o sistema produtivo venezuelano , sem exportar de forma beligerante sua truculência américa latina afora , se ele aproveitasse o magnífico ingresso de divisas do petróleo para tornar a economia venezuelana auto-sustentável e criar anteparos de proteção social aos mais desfavorecidos , enfim , SEs e mais SEs , talvez aí ele fosse um líder respeitável e não esse cruzamento triplo de Fidel Castro , Nero e Mussolini . O HOMEM É UM LOUCO e não o esperto que dizem . Quanto à oposição , bem ela realmente é falha e inexperiente como oposição e quando foi situação padeceu dos males das sociedades que são brindadas pela abundância do petróleo . Não sabem geri-lo com sabedoria e eficiência . Além disso , afastaram-se do debate político-partidário ao boicotarem as eleições representativas . Novas eleições estão por vir , o Chávez está em baixa em seu apoio interno e está na hora dos homens e mulheres de bem da Venezuela cumprirem o seu dever de arrancar essa nódoa chavista do Continente . Inicialmente inviabilizando via parlamento seu despotismo e , a seguir , ejetando-o do poder .
É exatamente isso que eu penso Dieneces. E essa citação ao Nero foi perfeita.

Re: CHAVEZ: de novo.

Enviado: Ter Nov 10, 2009 8:21 pm
por wagnerm25
Senado adia votação de entrada de Venezuela no Mercosul após nova polêmica de Chávez

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bras ... 0491.shtml

Re: CHAVEZ: de novo.

Enviado: Ter Nov 10, 2009 8:25 pm
por Adriano Mt
wagnerm25 escreveu:Senado adia votação de entrada de Venezuela no Mercosul após nova polêmica de Chávez

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bras ... 0491.shtml

AIIIIIIIIIIIIII... Tem que mostrar que não é assim não, tem cacique demais para pouco índio neste continente.

Re: CHAVEZ: de novo.

Enviado: Ter Nov 10, 2009 11:40 pm
por Bourne
Não quer dizer nada. Por que? Ora, o MERCOSUL não é nem sombra do que deveria ser no começo da década de 1990, onde o objetivo era formar um bloco regional semelhante a União Européia, ter moeda, ação política, estratégica únicas e, finalmente, caminhar para ser um país sem fronteiras.

Hoje em dia não é nada mais que um acordo comercial que, muito dificilmente, vai além disso. Em boa parte a culpa pode ser atribuída ao Brasil que rompeu qualquer possibilidade de integração e sinergia quando preferiu defender os seus interesses em detrimento ao que os demais países achavam ou queriam fazer. Isso foi acentuado em idos de 1999 quando o país abandonou o câmbio fixo e mudou a sua política macroeconômica a revelia da opinião da Argentina e companhia.

Re: CHAVEZ: de novo.

Enviado: Ter Nov 10, 2009 11:46 pm
por wagnerm25
Bourne escreveu:Não quer dizer nada. Por que? Ora, o MERCOSUL não é nem sombra do que deveria ser no começo da década de 1990, onde o objetivo era formar um bloco regional semelhante a União Européia, ter moeda, ação política, estratégica únicas e, finalmente, caminhar para ser um país sem fronteiras.
O gênese da União Européia se deu lá nos anos 50. Esse tipo de coisa leva um longo tempo para ser aperfeiçoado. E, se os Europeus levaram 50 anos para acertar, nós vamos levar uns 200.

Re: CHAVEZ: de novo.

Enviado: Qua Nov 11, 2009 12:39 am
por WalterGaudério
wagnerm25 escreveu:
Bourne escreveu:Não quer dizer nada. Por que? Ora, o MERCOSUL não é nem sombra do que deveria ser no começo da década de 1990, onde o objetivo era formar um bloco regional semelhante a União Européia, ter moeda, ação política, estratégica únicas e, finalmente, caminhar para ser um país sem fronteiras.
O gênese da União Européia se deu lá nos anos 50. Esse tipo de coisa leva um longo tempo para ser aperfeiçoado. E, se os Europeus levaram 50 anos para acertar, nós vamos levar uns 200.
A Plítica macro-econômica argentina, infelizmente é uma piada de mau gosto. Eles tem coisas que nós já renegamos a muito tempo como, tabelamento de preços, sequestro de bens, controle governamental da Imprensa...

É um filme que não vai acabar com final feliz. Acho que o que de melhor a comunidade internacional pode fazer com a Argentina de tantos erros e infantilidades políticas é abandona-la para morrer sozinha. O caso argentino se assemelha aquele mano já de 30/40 anos de idade que teve todas as oportunidades de se dar bem na vida, mas que sempre as jogou fora, só que ao invés de sentir na pele as consequências de suas decisões erradas sempre encontrava alguém que o ajudasse... , daí nunca ter levado à sério suas decisões, pq sempre havia uma tábua de salvação entre ele e o precipício...

O próximo presi brasileiro, deve deixar a Argentina(seus políticos) se danarem e pronto. A paciência acabou. Se estiverem insatisfeitos com o MERCOSUL, que o deixem.

Re: CHAVEZ: de novo.

Enviado: Qui Nov 12, 2009 1:54 am
por Dieneces
Quem puder assistir o comentarista Jaime Bayly no canal NTN24hs (rede RCN Notícias) de Colômbia , vai ver o melhor comentarista de Chávez do mundo .O cara é inteligentíssimo e tem um senso de humor sensacional (o jornalista e não o Chávez). Sempre no fim de noite . Faz sempre um apanhado muito espirituoso do cotidiano latino-americano. Hoje acompanhei um debate entre os candidatos a presidente do Chile , muito bem comentado por ele.

Re: CHAVEZ: de novo.

Enviado: Qui Nov 12, 2009 1:24 pm
por rodrigo
Uma informação interessante pra conhecer o relevo:

12/11/2009 - 08h07
Em RR, espírito aventureiro traz à tona um local surpreendente

GUILHERME TOSETTO
Enviado especial da Folha de S.Paulo a Roraima

Ponto turístico ainda pouco explorado, colado na Guiana e na Venezuela, o Estado de Roraima, na região Norte do Brasil, é um lugar a ser visitado. Esqueça a imagem de que é um local inóspito. Os passeios em Roraima --fala-se "Roráima", e não "Rorãima"-- levam a paisagens espetaculares.

Imagem
Nuvens sobre o monte Roraima, um dos mais altos do país

O principal passeio turístico é a ida ao monte Roraima, um dos pontos mais altos do país. O monte é formado por um platô de 90 km2. E, boa notícia: qualquer pessoa pode fazer a trilha, desde que tenha um pouco de preparo físico para percorrer de 70 a 80 quilômetros e disposição para dormir em barracas.

Se você não gostou da ideia, pode abrir mais o bolso -bem mais!- e fazer um sobrevoo de avião ou de helicóptero pela área. A vista é incrível! A capital Boa Vista funciona como ponto de partida para quem quer ir ao monte Roraima. E é um bom ponto de largada: é lá que está o Parque Nacional Canaima, onde há uma queda d'água de mais de 900 metros de altura e fauna riquíssima, com pumas, camaleões e outros animais.

Imagem
Paisagem de quem sobrevoa o monte Roraima; platô fica na tríplice fronteira de Brasil,Venezuela e Guiana

Outra cidade que faz parte do roteiro do monte é Santa Elena de Uairén, na Venezuela, onde é possível fazer compras por preços camaradas.

Para quem gosta de voltar de viagem com histórias inusitadas na bagagem, vale também ir até a serra de Tepequém. Lá, não há sinal de celular e há apenas um telefone público. Energia? Só quando o gerador fica ligado.

Mas a aparente falta de infraestrutura e pouca comunicação com o resto do mundo é compensada com as paisagens deslumbrantes da trilha do Platô. Ou, se a coragem permitir, com a vista da natureza lá de cima. Sim, do céu. Mas não de avião ou helicóptero, mas de paraquedas ou paraglider.

Outro atrativo roraimense é a culinária. O principal prato é a damorinda, assado de carne ou peixe que leva vários tipos de pimenta. Não é fã do ardido? Tudo bem, os restaurantes fazem uma versão para o turista.

Imagem

http://www1.folha.uol.com.br/folha/turi ... 1278.shtml

Re: CHAVEZ: de novo.

Enviado: Sex Nov 13, 2009 8:40 am
por wagnerm25
Pequena curiosidade.

Um casal de amigos indo para Aruba fez escala na Venezuela. Ficaram surpresos quando descobriram que os policiais é que fazem câmbio. Tiveram as malas revistadas e os mesmos policiais trocaram um par de tênis novos que havia na mala por um par de tênis velhos.

Que chinelagem.

Re: CHAVEZ: de novo.

Enviado: Sex Nov 13, 2009 9:49 am
por Guerra
rodrigo escreveu:Uma informação interessante pra conhecer o relevo:

12/11/2009 - 08h07
Em RR, espírito aventureiro traz à tona um local surpreendente

GUILHERME TOSETTO
Enviado especial da Folha de S.Paulo a Roraima

Ponto turístico ainda pouco explorado, colado na Guiana e na Venezuela, o Estado de Roraima, na região Norte do Brasil, é um lugar a ser visitado. Esqueça a imagem de que é um local inóspito. Os passeios em Roraima --fala-se "Roráima", e não "Rorãima"-- levam a paisagens espetaculares.

Imagem
Nuvens sobre o monte Roraima, um dos mais altos do país

O principal passeio turístico é a ida ao monte Roraima, um dos pontos mais altos do país. O monte é formado por um platô de 90 km2. E, boa notícia: qualquer pessoa pode fazer a trilha, desde que tenha um pouco de preparo físico para percorrer de 70 a 80 quilômetros e disposição para dormir em barracas.

Se você não gostou da ideia, pode abrir mais o bolso -bem mais!- e fazer um sobrevoo de avião ou de helicóptero pela área. A vista é incrível! A capital Boa Vista funciona como ponto de partida para quem quer ir ao monte Roraima. E é um bom ponto de largada: é lá que está o Parque Nacional Canaima, onde há uma queda d'água de mais de 900 metros de altura e fauna riquíssima, com pumas, camaleões e outros animais.

Imagem
Paisagem de quem sobrevoa o monte Roraima; platô fica na tríplice fronteira de Brasil,Venezuela e Guiana

Outra cidade que faz parte do roteiro do monte é Santa Elena de Uairén, na Venezuela, onde é possível fazer compras por preços camaradas.

Para quem gosta de voltar de viagem com histórias inusitadas na bagagem, vale também ir até a serra de Tepequém. Lá, não há sinal de celular e há apenas um telefone público. Energia? Só quando o gerador fica ligado.

Mas a aparente falta de infraestrutura e pouca comunicação com o resto do mundo é compensada com as paisagens deslumbrantes da trilha do Platô. Ou, se a coragem permitir, com a vista da natureza lá de cima. Sim, do céu. Mas não de avião ou helicóptero, mas de paraquedas ou paraglider.

Outro atrativo roraimense é a culinária. O principal prato é a damorinda, assado de carne ou peixe que leva vários tipos de pimenta. Não é fã do ardido? Tudo bem, os restaurantes fazem uma versão para o turista.

Imagem

http://www1.folha.uol.com.br/folha/turi ... 1278.shtml
Cuidado com esse bizus da folha. Teve um ator da globo que se espatifou de helicoptero no Monte Roraima. E o que já teve de caso de civil perdido nessa região, não esta escrito. :lol: :lol:

Re: CHAVEZ: de novo.

Enviado: Sex Nov 13, 2009 1:44 pm
por rodrigo
Teve um ator da globo que se espatifou de helicoptero no Monte Roraima.
Foi em 1998, com uma equipe do globo ecologia. E na hora do resgate um helicóptero da FAB quase caiu do mesmo jeito.

Re: CHAVEZ: de novo.

Enviado: Sex Nov 13, 2009 10:44 pm
por Penguin
AE, 13/11/2009

Chávez descarta pacto de não-agressão com Colômbia
Sex, 13 Nov, 06h01

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, descartou nesta sexta-feira que seu governo apoie o pacto de não-agressão proposto pelo Brasil, para que tropas internacionais monitorem a fronteira entre Colômbia e Venezuela. Chávez afirmou que o problema não é a fronteira, mas sim as "bases militares".

"Nós não vamos aceitar uma força supranacional cuidando de nossas fronteiras. Que a Colômbia cuide da sua, nós cuidados da nossa", afirmou Chávez em Caracas. O pacto entre os dois países foi proposto por Marco Aurélio Garcia, assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais.

Chávez notou que era contra a proposta porque "é um tema de soberania, e a soberania não se discute". "O problema não é a fronteira, o problema são as bases militares."

O líder venezuelano é um forte crítico do acordo entre Colômbia e os Estados Unidos que amplia a presença de tropas norte-americanas em sete bases em território colombiano. Bogotá afirma que a única intenção do pacto é combater guerrilheiros no próprio país, mas Chávez vê o risco de ações em outras nações da região.

García disse nesta semana que o Brasil poderia enviar aviões para a fronteira, para ajudar a monitorar a região. As relações entre Venezuela e Colômbia, tensas há anos, pioraram desde julho, quando Chávez decidiu se distanciar do governo do presidente Álvaro Uribe por divergências sobre o acordo com os EUA.

No domingo, Chávez chegou a dizer que os venezuelanos deveriam se preparar para a guerra. Posteriormente, negou que tivesse dado qualquer declaração belicosa.

Centenas de funcionários públicos e partidários de Chávez realizaram hoje uma marcha no centro de Caracas e em San Cristóbal, no sudoeste, para protestar contra o acordo militar da Colômbia com os EUA. "Não queremos que a Colômbia seja a Israel da América Latina", afirmava um dos cartazes.

Re: CHAVEZ: de novo.

Enviado: Sáb Nov 14, 2009 6:29 pm
por Marino
Colômbia anuncia detenção de três membros da Guarda Nacional da Venezuela
Bogotá, 14 nov (EFE).- Três membros da Guarda Nacional da Venezuela foram detidos por autoridades colombianas no departamento (estado) de Vichada, no leste do país, e serão entregues nas próximas horas ao Governo venezuelano, informou hoje o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe.

"Ontem, a Polícia da Colômbia deteve três integrantes da Guarda Nacional da Venezuela em Vichada. Agora, serão entregues às autoridades da Venezuela com toda a decência, como corresponde", disse Uribe.

O presidente da Colômbia não confirmou o motivo da detenção, mas falou que os militares devem levar uma "mensagem de que aqui há afeto pelo povo irmão da Venezuela".

A detenção dos três militares é o incidente mais recente nas tensas relações diplomáticas e comerciais entre Colômbia e Venezuela.

O Governo colombiano apresentou ao Conselho de Segurança da ONU e à Organização dos Estados Americanos (OEA) uma nota de protesto por "ameaças" do Executivo da Venezuela.

A tensão entre os dois países aumentou desde que o presidente venezuelano, Hugo Chávez, alertou seus compatriotas para a possibilidade de uma guerra por causa do acordo militar entre Colômbia e Estados Unidos e pediu para que estivessem preparados.

Chávez vê o convênio, que permite a militares americanos o uso de bases colombianas, como uma ameaça para seu país e a região.

Dias depois da polêmica declaração, o presidente da Venezuela disse que apenas fez uma reflexão baseada no ditado latino "si vis pacem, para bellum" ("se queres a paz, prepara a guerra") e atribuiu a "uma manipulação midiática" a compreensão de que era uma convocação a um confronto.

As relações entre Colômbia e Venezuela estão "congeladas" desde agosto por decisão de Chávez.

Re: CHAVEZ: de novo.

Enviado: Dom Nov 15, 2009 9:55 am
por Francoorp
wagnerm25 escreveu:E digo mais: para mim o Chávez requenta o croquete.
Infelizmente o caso não é tão simples assim...

Bem, o "discurso" será longo, mas peço desculpas jà de agora, sigo o caso da Venezuela com grande atenção nos últimos anos, de forma pessoal, à-partidária, e vejo a coisa bem mais complicada do que os resumos somarios dos comentarios dos ultimos meses, em varios sites da NET.

A quanto vejo, e seguramente posso errar como todos nòs,o bufão de Caracas deveria era reduzir os tempos para a reforma agrária, e ainda impedir que as classes latifundiárias e industriais, exportem os produtos agro-industriais, para abastecer assim o mercado interno da Venezuela, mas às elites pouco importa se uma criança não ha leite na alimentação, ou se nos MERCAL públicos, onde nascem filas quilométricas esperando os produtos chegarem, os produtos não chegaram nunca!

Pois Chaves não obrigou ninguém à vender os produtos para o próprio povo, então estas elites, matam o povo de fome e de fadiga, para forçar o governo central da Venezuela à parar a reforma agrária, tutelando assim os próprios interesses.

Esta reforma agrária na Venezuela distribuiu somente 2 milhões de Hect. para os sem-terra, até agora 2009, enquanto que os latifúndios Venezuelanos controlam 64 milhões de Hect., mas estranhamente é menor, em índice percentual, que no nosso Brasil, onde 90% das terras está nas mãos de 2% da população, o maior índice de concentração de propriedade privada do MUNDO, e é normal mesmo que no Brasil o conflito entre classes é maior e mais violento que nos países vizinhos.

O problema real é que o governo de Caracas faz confiscas, através do mecanismo burocrático de descendência de propriedade privada...em outras palavras deve-se provar com documentos que a propriedade foi PRIVADA nos últimos 150 anos, independente que seja de uma mesma possessão ou herança familiar, este sistema de desapropriação, não convence os latifundiários e gera mais problemas sociais do que entendi resolver...seria como dizer ao povo: Vai e pega o que quiser e o que puder, tanto ninguém conseguirá mesmo provar com os documentos a propriedade realmente privada!

O nosso sistema econômico conhece bem estas especulações dos latifundiários, industriais e grandes capitalistas, lembrem-se do congelamento de preços de 1986, onde o fazendeiro tinha os depósitos cheios de produtos alimentares, mas não distribuía para a indústria, e a indústria produz tudo o que podia com as próprias reservas de resorsas, mas no final, não distribuiu nada para os atacadistas, estes atacadistas venderam todos os estoques para a distribuição de varejo (supermercado), e a população, o povo brasileiro, sentindo-se mais seguro com os preços congelados, comprou o que queria e podia, mas as elites estavam já preparando o banho frio, a sabotagem!

Fazendo assim, força-se o sistema a inventar algo a manter-se em pé sozinho, e derruba-se o castelo de sonhos e técnicas para realizar algo que crede-se o melhor, em determinado momento, para a construção de um novo projeto nacional.

Mas se algum cidadão brasileiro ou Venezuelano,morre de fome ou doença por falta de remédios, pouco importa, o importante é ter um lucro com a queda do sistema imposto, e se terão vitimas humanas neste campo de batalha, na guerra de classes... bem; Toda guerra produz VITIMAS mesmo!
No fim as elites devem conquistar os objetivos pré determinados, e ponto.

O mesmo está, em contextos diferentes, acontecendo na terra do Bufão de Caracas, sò a distribuição dos proventos (riquezas)do petróleo, como era de se esperar, não basta para gerar bem estar social, amenos não em um modelo que se auto define socialista.

O bem estar social gera-se, no socialismo teórico, na socialização dos meios de produção, foi feito com a companhia de petróleo nacional, com a construção de cooperativas nos setores novos da macro-economia produtiva(ex-miseráveis), e nos serviços públicos nas favelas, como centros de saúde, dentistas,creches e escolas(tudo grátis,coisa de socialista!), que com o sistema anterior não existiam, mas isso tudo é impossível de manter-se em pé e realizar-se plena mente sem o pagamento das propriedades agrícolas socializadas na distribuição de bens alimentares e outros derivados.

Devo falar, que sendo brasileiro, para nós este sistema de tensão agrícola na Venezuela, é positivo, pois as nossas exportações, comércio bilateral, para aquela nação alcançaram níveis nunca vistos anteriormente, principalmente no setor agrícola das carnes!!!

Enquanto as elites exportam a produção agrícola interna , para forçar o governo a aceitar, este não dà o braço a torcer, e é constrito a aumentar as importações, tentando reduzir assim os efeitos nocivos sobre a população, gastando divisas internacionais ingentes, mas reduzindo ao mesmo tempo o nível quantitativo de produtos, gerando o racionamento ao consumidor final, e a queda de popularidade política do líder aos olhos dos cidadãos.

O cidadão se pergunta se é o caso de acreditar realmente até o fim no pulso do líder, pois este não esta conseguindo resolver o problema de redução do nível de vida e de carência de bens de primeira necessidade...neste ponto, alguns governos incapazes de resolver o dilema, deixam-se levar por teorias totalitárias das mais extremas, confiscando tudo e prendendo quem reclama e fala mal do estado ou do líder, tentando assim manter a gala o poder, mas no caso da Venezuela isso não é possível, pois a comunidade dos estados americanos, não tolerará regimes extremos de ditaduras violentas, no continente americano.

No fim, ou se compra as propriedades, ou a situação interna e externa degenera...mas como manter o barco a gala, tendo que gastar reservas para alimentar a população, neste meio tempo? O dilema de Chavez é cruel, e a sua situação é delicada, inventar um inimigo externo seria uma boa desculpa para derrubar as elites contrarias de uma vez por todas, mas mesmo esta estratégia é retida na fonte, pois a OEA não aceita guerra, e o maior exportador de bens alimentares para o mercado Venezuelano, o Brasil, também já deu sinais claros que esta perigosa estrada é fechada ao trafego.

òòòòò Drama cruel!!!

Tentei dizer as coisas como vejo, talvez alguém veja de outra forma, sem os estereótipos convencionais ou informações pré confeccionadas, talvez a não compra das propriedades rurais gere problemas demais para manter o sistema em pé, além de que, se o governo compra as propriedades, os desapropriados poderão investir estes capitais recebidos do estado, em outros setores da macro economia interna, em indústrias ou nos serviços, quem sabe melhore o quadro econômico interno, ao invés de forçar tudo com a ideologia mais total e revanchista.

Falei demais né? Vou nessa!!

SDS :|