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Enviado: Sex Out 19, 2007 9:42 pm
por Bolovo
projeto escreveu:É isso aí, o Rafale já vendeu mais que o Gripen e o Su-35 JUNTOS!!!

hahahaha :lol:

[]'s

A diferença é que o Rafale é um caça totalmente NOVO, como assim? O Gripen usa um motor que tem mais de 3000 unidades voando, o GE404, armamentos compatíveis de VÁRIAS nacionalidades, equipamentos ingleses, americanos, suecos, sulafricanos no caça sueco. O Su-35BM usa bastante coisa compatível com o Su-27, que tem mais de 300 unidades só na Rússia. Já o Rafale é EXCLUSIVAMENTE francês, desde sistemas, armamentos, motores, TUDO. Daí fica díficil. É a verdadeira coleirinha da paz.

Enviado: Sex Out 19, 2007 10:07 pm
por Plinio Jr
Acredito que o Rafale , bem como o Gripen, conseguiram fazer a ¨lição de casa¨, sendo utilizados pelos países de origem, isto pode ser um diferencial para futuras vendas, ainda creio que ambos vão conseguir novos compradores, mercado para eles não falta...

Enviado: Sex Out 19, 2007 10:52 pm
por PRick
Bolovo escreveu:
projeto escreveu:É isso aí, o Rafale já vendeu mais que o Gripen e o Su-35 JUNTOS!!!

hahahaha :lol:

[]'s

A diferença é que o Rafale é um caça totalmente NOVO, como assim? O Gripen usa um motor que tem mais de 3000 unidades voando, o GE404, armamentos compatíveis de VÁRIAS nacionalidades, equipamentos ingleses, americanos, suecos, sulafricanos no caça sueco. O Su-35BM usa bastante coisa compatível com o Su-27, que tem mais de 300 unidades só na Rússia. Já o Rafale é EXCLUSIVAMENTE francês, desde sistemas, armamentos, motores, TUDO. Daí fica díficil. É a verdadeira coleirinha da paz.


Mas vem cá, o que os Russos dizem é que o SU-35BM; trata-se de um novo caça, que parece com os SU-27/30, radar, turbina, estrutura, sensores e os sistemas são novos.

O Gripen falam da versão N, que não sabemos o quanto terá de compatibilidade com as outras, a turbina será mais potente, ainda que, seja um modelo usado em outro avião. Mas e o resto?

O fato é o seguinte, a França o 6º PIB do Planeta, aposta todas as fichas em um único caça, capaz de cumprir todas as missões, inclusive naval. Já a Rússia, que tem um PIB menor que o do Brasil, tem vários caças em uso, e quer fabricar pelo menos 03 modelos e seus derivados(SU-30, 35, Mig-35, PAK, etc..), existe capacidade econômica para tal na Rússia? Ainda mais quando a prioridade não são os caças por lá.

[ ]´s

Enviado: Sex Out 19, 2007 10:56 pm
por Carlos Mathias
A diferença é que a Rússia vende Flanker todo mês, a França não vende um Rafale sequer. Aliás, faz tempo que não vende nada em termos de caça.

Só aqui perto temos os SU-30MKV, possíveis SU-30MKP, SU-39 e uma remotíssima chance de SU-35BM aqui, remotíssima.

Quer a lista de vendas da KNAAPO?

Me perdoem por falar disso no tópico do Gripen, mas é cíclico falar de Flanker.

Enviado: Sex Out 19, 2007 10:58 pm
por PRick
Carlos Mathias escreveu:A diferença é que a Rússia vende Flanker todo mês, a França não vende um Rafale sequer. Aliás, faz tempo que não vende nada em termos de caça.

Só aqui perto temos os SU-30MKV, possíveis SU-30MKP, SU-39 e uma remotíssima chance de SU-35BM aqui, remotíssima.

Quer a lista de vendas da KNAAPO?

Me perdoem por falar disso no tópico do Gripen, mas é cíclico falar de Flanker.


Sim, vendeu os SU-30, mas não vendeu nenhum SU-35, e nem SU-35BM, e nem vai operá-lo pelo jeito. O problema de longo prazo persiste, me parece que a Rússia não tem condição de bancar estes caças por longo tempo. Terá que descontinuar seu desenvolvimento.

[ ]´s

Enviado: Sex Out 19, 2007 11:02 pm
por AlbertoRJ
Bolovo escreveu:
projeto escreveu:É isso aí, o Rafale já vendeu mais que o Gripen e o Su-35 JUNTOS!!!

hahahaha :lol:

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A diferença é que o Rafale é um caça totalmente NOVO, como assim? O Gripen usa um motor que tem mais de 3000 unidades voando, o GE404, armamentos compatíveis de VÁRIAS nacionalidades, equipamentos ingleses, americanos, suecos, sulafricanos no caça sueco. O Su-35BM usa bastante coisa compatível com o Su-27, que tem mais de 300 unidades só na Rússia. Já o Rafale é EXCLUSIVAMENTE francês, desde sistemas, armamentos, motores, TUDO. Daí fica díficil. É a verdadeira coleirinha da paz.


Bolovo, o Rafale tem quase 300 unidades vendidas e isso é um fato. A pergunta era se estava vendendo bem e a resposta só podia ser esta. O Rafale será usado pela Força Aérea e Marinha francesas por muitos anos e em grande quantidade. Sem dúvida que os franceses querem exportá-lo mas nem a Dassault, nem a Thales e nem a Safran dependem disso para sobreviver. A maior parte do faturamento dessas empresas vem de outros projetos, principalmente de projetos civis. Nem os franceses e nem qualquer futuro comprador vai deixar de voar Rafales por falta de peças ou de suporte do fabricante, isso eu posso dizer que é certo.

Outra coisa certa é que o Rafale é um avião caro, mas não é caro por ser francês ou por não estar sendo exportado, é caro como todos os caças com esse grau de sofisticação são. Um colega venezuelano já deixou escapar que cada Su-30 MK2 saiu por aproximadamente US$ 66 milhões e um Su-35 deve sair por muito mais que isso, o Gripen também não é baratinho, nem Typhoon e nem os aviões norte-americanos de versões mais recentes.

Sinceramente, não vejo vantagem alguma em ter inúmeros fornecedores no projeto do Gripen, pelo menos para o Brasil. A turbina, por exemplo, é baseada na GE 404 mas não é igual. O Rafale é exclusivamente francês porque a França é um dos poucos países que ainda podem fazer isso, tanto por questões tecnológicas quanto pelo lado financeiro.

Não tenho nada contra o Gripen e nem contra o Su-35BM, mas dos três o projeto e programa mais promissor e por diversos motivos, sem dúvida alguma é o do Rafale.

Abraços

Enviado: Sex Out 19, 2007 11:07 pm
por AlbertoRJ
Carlos Mathias escreveu:A diferença é que a Rússia vende Flanker todo mês, a França não vende um Rafale sequer. Aliás, faz tempo que não vende nada em termos de caça.

Só aqui perto temos os SU-30MKV, possíveis SU-30MKP, SU-39 e uma remotíssima chance de SU-35BM aqui, remotíssima.

Quer a lista de vendas da KNAAPO?

Me perdoem por falar disso no tópico do Gripen, mas é cíclico falar de Flanker.


A Dassault tem mais Rafales para entregar que a Knaapo tem de Su-30, quer comparar?
O Su-35 não tem nenhuma encomenda oficial e sequer será usado pela força aérea russa. O primeiro comprador será a cobaia.

[]'s

Enviado: Sáb Out 20, 2007 9:01 am
por Sintra
projeto escreveu:
Bolovo escreveu:
projeto escreveu:É isso aí, o Rafale já vendeu mais que o Gripen e o Su-35 JUNTOS!!!

hahahaha :lol:

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A diferença é que o Rafale é um caça totalmente NOVO, como assim? O Gripen usa um motor que tem mais de 3000 unidades voando, o GE404, armamentos compatíveis de VÁRIAS nacionalidades, equipamentos ingleses, americanos, suecos, sulafricanos no caça sueco. O Su-35BM usa bastante coisa compatível com o Su-27, que tem mais de 300 unidades só na Rússia. Já o Rafale é EXCLUSIVAMENTE francês, desde sistemas, armamentos, motores, TUDO. Daí fica díficil. É a verdadeira coleirinha da paz.


Bolovo, o Rafale tem quase 300 unidades vendidas e isso é um fato.
Abraços


Não é bem assim. Até agora foram encomendados 120 RAFALES em dois contratos diferentes, ou melhor, na prática foram só 112, oito destes aviões foram "adiados" para pagar a antena AESA...
O nº de 294 caças é o que a Adla e a MN disseram que queriam, mas até agora não existe absolutamente nenhuma garantia que lhes sejam entregues... Existe muito boa gente em França que afirma sem rodeios que o RAFALE é um Concorde militar, um sucesso técnico e um rotundo falhanço comercial, e algumas vozes já afirmam que se deve desistir de uma parte desses 294 caças e passar para o desenvolvimento de uma nova plataforma; não é só na resto da Europa e nos EUA que os cortes de defesa doem. A grande diferença é que tanto a SAAB, como a Eurofighter precaveram-se e têm contratos assinados pelos respectivos governos para cerca de 200 Gripen´s e 620 Tiffies. A Dassault não tem nada disso, existe uma possibilidade real de lhe acontecer a mesma coisa que aconteceu à Lock Mart com o F22. Aquela velocidade de entrega a conta gotas está relacionada com isto mesmo, para grande desespero da Dassault, o governo Francês recusa-se a garantir a encomenda dos quase 300 caças e prefere negociar contratos mais pequenos e muito extendidos no tempo, tanto ao nivel do "delivery" dos caças como no pagamento desses mesmos aviões.
Neste exacto momento a Dassault está a negociar uma terceira tranche para mais 80 aviões com o governo Francês, mas está dependente do que estiver escrito no novo "livro branco da defesa" que vai sair dentro de poucos meses. Existe uma real nervoseira na sede da Dassault...
Pessoalmente acredito que algo muito próximo, ou mesmo a totalidade dos 294 RAFALES vá ser encomendada, se o não fizerem é a mesma coisa que assinarem os papeis para o fim da Dassault como produtora independente e caças, e consequentemente, idem para a França, MAS não é garantido.

Abraços :wink:

Enviado: Sáb Out 20, 2007 10:15 am
por PRick
Sintra escreveu:
projeto escreveu:
Bolovo escreveu:
projeto escreveu:É isso aí, o Rafale já vendeu mais que o Gripen e o Su-35 JUNTOS!!!

hahahaha :lol:

[]'s

A diferença é que o Rafale é um caça totalmente NOVO, como assim? O Gripen usa um motor que tem mais de 3000 unidades voando, o GE404, armamentos compatíveis de VÁRIAS nacionalidades, equipamentos ingleses, americanos, suecos, sulafricanos no caça sueco. O Su-35BM usa bastante coisa compatível com o Su-27, que tem mais de 300 unidades só na Rússia. Já o Rafale é EXCLUSIVAMENTE francês, desde sistemas, armamentos, motores, TUDO. Daí fica díficil. É a verdadeira coleirinha da paz.


Bolovo, o Rafale tem quase 300 unidades vendidas e isso é um fato.
Abraços


Não é bem assim. Até agora foram encomendados 120 RAFALES em dois contratos diferentes, ou melhor, na prática foram só 112, oito destes aviões foram "adiados" para pagar a antena AESA...
O nº de 294 caças é o que a Adla e a MN disseram que queriam, mas até agora não existe absolutamente nenhuma garantia que lhes sejam entregues... Existe muito boa gente em França que afirma sem rodeios que o RAFALE é um Concorde militar, um sucesso técnico e um rotundo falhanço comercial, e algumas vozes já afirmam que se deve desistir de uma parte desses 294 caças e passar para o desenvolvimento de uma nova plataforma; não é só na resto da Europa e nos EUA que os cortes de defesa doem. A grande diferença é que tanto a SAAB, como a Eurofighter precaveram-se e têm contratos assinados pelos respectivos governos para cerca de 200 Gripen´s e 620 Tiffies. A Dassault não tem nada disso, existe uma possibilidade real de lhe acontecer a mesma coisa que aconteceu à Lock Mart com o F22. Aquela velocidade de entrega a conta gotas está relacionada com isto mesmo, para grande desespero da Dassault, o governo Francês recusa-se a garantir a encomenda dos quase 300 caças e prefere negociar contratos mais pequenos e muito extendidos no tempo, tanto ao nivel do "delivery" dos caças como no pagamento desses mesmos aviões.
Neste exacto momento a Dassault está a negociar uma terceira tranche para mais 80 aviões com o governo Francês, mas está dependente do que estiver escrito no novo "livro branco da defesa" que vai sair dentro de poucos meses. Existe uma real nervoseira na sede da Dassault...
Pessoalmente acredito que algo muito próximo, ou mesmo a totalidade dos 294 RAFALES vá ser encomendada, se o não fizerem é a mesma coisa que assinarem os papeis para o fim da Dassault como produtora independente e caças, e consequentemente, idem para a França, MAS não é garantido.

Abraços :wink:


Bem,

Não existe garantia de nada, e assinar um contrato também não é uma, porque eles podem ser quebrados ou não cumpridos. O fato é que para a França não existe escolha, tanto a AdLA como a Marinha dependem do Rafale, e jogaram todas as fichas nele. A quantidade de 300 nem é muito grande. Além disso, é um bi-motor, isto quer dizer pelo menos 600 motores sendo fabricados.

Agora, o Gripen segue a direção contrária, a Suecia não tem mais a necessidade de antes, tem Gripens estocados, e a produção de novos modelos mais pesados depende das vendas externas, porque para a Suecia e países pequenos não é necessário um caça maior, porém, isto é fator limitante para os países maiores.

Me parece que a realidade é a melhor garantia, a realidade da Rússia e da Suécia parecem prescindir dos Gripens e dos SU-35BM. Ambos os aviões estão deslocados dentro do contexto nacional hoje, e de nada adianta ter muitos modelos anteriores deles em ação, a produção se mede para frente, e não pelo passado. Os 02 aparelhos precisam de versões mais modernas, porque o que já foi atração para o mercado, também já virou passado.

Outro fator a favor do Rafale, é o fato de ter sido projetado como caça único, capaz de todos as míssões inclusive com um versão naval, e isto cai como uma luva nos requisitos da FAB e da MB. Não consigo entender como países europeus gastaram uma fortuna nos Typhoon, vão comprar F-35, para operarem em conjunto. Tal fato depõe sobre a própria confiança que a Europa deposita em seus produtos.

Por sinal, algo que a Airbus bateu de frente, comprando uma briga com os EUA. E acabou bem sucedida. Me parece que a Europa amarrar seu destino a uma potência hegemônica decadente, não parece ser solução para seus problemas. Ainda mais, quanto mais o tempo passa, os sinais da crise dos EUA se agravam, e olha que já tinha alertado, o endividamento dos EUA não irá ser reduzido no curto prazo, pelo contrário tende a aumentar.

O crescimento da China e da Índia também deixa claro que a extração de recursos naturais irá alcançar novos patamares mundiais, as outroras comodities baratas é coisa do passado, a relação de troca mundial foi alterada, pelo simples fato de que um padrão de consumo maior dos países que representam mais de 50% da população terrestre, está mudando de forma radical.

Ano que vem, a China deverá crescer acima de 11% seu PIB, creio mesmo que pode ser algo entre 13% e 14%, porque é o ano da Olimpíada. Suas reservas em dólares irão chegar acima 1,7 trilhão de dólares. A Rússia deverá ter outros 600 bilhões, e o Brasil mais que 200 bilhões em reservas, já a Índia outros tantos. Portanto, o mundo no final de 2008, vai ser ainda mais distinto do atual, de tal forma que não me lembro na história mundial de uma modificação do cenário econômico tão radical no mesmo intervalo de tempo, nem mesmo o fim da URSS pode ser comparado ao que estamos presenciando.

O próximo passo será o corte violento de recursos para a Defesa nos EUA, algo que o próximo presidente terá que fazer, sob pena de mergulhar os EUA em algo próximo a 1929, caso nada seja feito. Porque ninguém é maluco em investir num país que acumula dívidas de forma suícida, enquanto sua economia real passa a andar de lado.

Portanto, espero que estejam sendo feitas avaliações deste tipo para a escolha do futuro caça da FAB, caso seja feita a escolha por um modelo de mais de 60 milhões a unidade, e que esteja nos planos a compra de quantidades, produção local ou mesmo algum tipo de transferência de tecnologias.

[ ]´s

Enviado: Sáb Out 20, 2007 10:49 am
por Plinio Jr
projeto escreveu:
Carlos Mathias escreveu:A diferença é que a Rússia vende Flanker todo mês, a França não vende um Rafale sequer. Aliás, faz tempo que não vende nada em termos de caça.

Só aqui perto temos os SU-30MKV, possíveis SU-30MKP, SU-39 e uma remotíssima chance de SU-35BM aqui, remotíssima.

Quer a lista de vendas da KNAAPO?

Me perdoem por falar disso no tópico do Gripen, mas é cíclico falar de Flanker.


A Dassault tem mais Rafales para entregar que a Knaapo tem de Su-30, quer comparar?
O Su-35 não tem nenhuma encomenda oficial e sequer será usado pela força aérea russa. O primeiro comprador será a cobaia.

[]'s


:idea: :idea:

Enviado: Sáb Out 20, 2007 11:18 am
por Sintra
Prick

Eu não estava a discutir das implicações da compra do F35 pelos paises Europeus, eu só quis tornar claro que neste momento só existem 112 Rafales encomendados. :wink:

Abraços

Enviado: Sáb Out 20, 2007 11:38 am
por Penguin
PRick escreveu:
Sintra escreveu:
projeto escreveu:
Bolovo escreveu:
projeto escreveu:É isso aí, o Rafale já vendeu mais que o Gripen e o Su-35 JUNTOS!!!

hahahaha :lol:

[]'s

A diferença é que o Rafale é um caça totalmente NOVO, como assim? O Gripen usa um motor que tem mais de 3000 unidades voando, o GE404, armamentos compatíveis de VÁRIAS nacionalidades, equipamentos ingleses, americanos, suecos, sulafricanos no caça sueco. O Su-35BM usa bastante coisa compatível com o Su-27, que tem mais de 300 unidades só na Rússia. Já o Rafale é EXCLUSIVAMENTE francês, desde sistemas, armamentos, motores, TUDO. Daí fica díficil. É a verdadeira coleirinha da paz.


Bolovo, o Rafale tem quase 300 unidades vendidas e isso é um fato.
Abraços


Não é bem assim. Até agora foram encomendados 120 RAFALES em dois contratos diferentes, ou melhor, na prática foram só 112, oito destes aviões foram "adiados" para pagar a antena AESA...
O nº de 294 caças é o que a Adla e a MN disseram que queriam, mas até agora não existe absolutamente nenhuma garantia que lhes sejam entregues... Existe muito boa gente em França que afirma sem rodeios que o RAFALE é um Concorde militar, um sucesso técnico e um rotundo falhanço comercial, e algumas vozes já afirmam que se deve desistir de uma parte desses 294 caças e passar para o desenvolvimento de uma nova plataforma; não é só na resto da Europa e nos EUA que os cortes de defesa doem. A grande diferença é que tanto a SAAB, como a Eurofighter precaveram-se e têm contratos assinados pelos respectivos governos para cerca de 200 Gripen´s e 620 Tiffies. A Dassault não tem nada disso, existe uma possibilidade real de lhe acontecer a mesma coisa que aconteceu à Lock Mart com o F22. Aquela velocidade de entrega a conta gotas está relacionada com isto mesmo, para grande desespero da Dassault, o governo Francês recusa-se a garantir a encomenda dos quase 300 caças e prefere negociar contratos mais pequenos e muito extendidos no tempo, tanto ao nivel do "delivery" dos caças como no pagamento desses mesmos aviões.
Neste exacto momento a Dassault está a negociar uma terceira tranche para mais 80 aviões com o governo Francês, mas está dependente do que estiver escrito no novo "livro branco da defesa" que vai sair dentro de poucos meses. Existe uma real nervoseira na sede da Dassault...
Pessoalmente acredito que algo muito próximo, ou mesmo a totalidade dos 294 RAFALES vá ser encomendada, se o não fizerem é a mesma coisa que assinarem os papeis para o fim da Dassault como produtora independente e caças, e consequentemente, idem para a França, MAS não é garantido.

Abraços :wink:


Bem,

Não existe garantia de nada, e assinar um contrato também não é uma, porque eles podem ser quebrados ou não cumpridos. O fato é que para a França não existe escolha, tanto a AdLA como a Marinha dependem do Rafale, e jogaram todas as fichas nele. A quantidade de 300 nem é muito grande. Além disso, é um bi-motor, isto quer dizer pelo menos 600 motores sendo fabricados.

Agora, o Gripen segue a direção contrária, a Suecia não tem mais a necessidade de antes, tem Gripens estocados, e a produção de novos modelos mais pesados depende das vendas externas, porque para a Suecia e países pequenos não é necessário um caça maior, porém, isto é fator limitante para os países maiores.

Me parece que a realidade é a melhor garantia, a realidade da Rússia e da Suécia parecem prescindir dos Gripens e dos SU-35BM. Ambos os aviões estão deslocados dentro do contexto nacional hoje, e de nada adianta ter muitos modelos anteriores deles em ação, a produção se mede para frente, e não pelo passado. Os 02 aparelhos precisam de versões mais modernas, porque o que já foi atração para o mercado, também já virou passado.

Outro fator a favor do Rafale, é o fato de ter sido projetado como caça único, capaz de todos as míssões inclusive com um versão naval, e isto cai como uma luva nos requisitos da FAB e da MB. Não consigo entender como países europeus gastaram uma fortuna nos Typhoon, vão comprar F-35, para operarem em conjunto. Tal fato depõe sobre a própria confiança que a Europa deposita em seus produtos.

Apostaria na capacidade stealth. Se o produto americano fosse equivalente ao Typhoon ou Rafale, custando algo similar, dificilmente teria mercado na Europa (vide F/A-18E/F block 2 ou F-15X.

Por sinal, algo que a Airbus bateu de frente, comprando uma briga com os EUA. E acabou bem sucedida. Me parece que a Europa amarrar seu destino a uma potência hegemônica decadente, não parece ser solução para seus problemas. Ainda mais, quanto mais o tempo passa, os sinais da crise dos EUA se agravam, e olha que já tinha alertado, o endividamento dos EUA não irá ser reduzido no curto prazo, pelo contrário tende a aumentar.

A UE nao unificou seus programas de aeronaves de combate. Desenvolveu 3 programas paralelos, que competem entre si. Eh uma forma extremamente ineficiente de alocar recursos.

Assistimos a entrada de cacas de 5a geracao que tem tornado as geracoes anteriores obsoletas, afetando diratamente os Eurocanards.

O dilema para os europeus parece que envolve 3 alternativas (nao excludentes):
1) priorizar UCAVs stealth
2) desenvolver um caca tripulado stealth europeu
3) adquirir um caca stealth estrangeiro

Os indicios apontam para as opcoes 1) e 3).




O crescimento da China e da Índia também deixa claro que a extração de recursos naturais irá alcançar novos patamares mundiais, as outroras comodities baratas é coisa do passado, a relação de troca mundial foi alterada, pelo simples fato de que um padrão de consumo maior dos países que representam mais de 50% da população terrestre, está mudando de forma radical.

Ano que vem, a China deverá crescer acima de 11% seu PIB, creio mesmo que pode ser algo entre 13% e 14%, porque é o ano da Olimpíada. Suas reservas em dólares irão chegar acima 1,7 trilhão de dólares. A Rússia deverá ter outros 600 bilhões, e o Brasil mais que 200 bilhões em reservas, já a Índia outros tantos. Portanto, o mundo no final de 2008, vai ser ainda mais distinto do atual, de tal forma que não me lembro na história mundial de uma modificação do cenário econômico tão radical no mesmo intervalo de tempo, nem mesmo o fim da URSS pode ser comparado ao que estamos presenciando.

O próximo passo será o corte violento de recursos para a Defesa nos EUA, algo que o próximo presidente terá que fazer, sob pena de mergulhar os EUA em algo próximo a 1929, caso nada seja feito. Porque ninguém é maluco em investir num país que acumula dívidas de forma suícida, enquanto sua economia real passa a andar de lado.

Portanto, espero que estejam sendo feitas avaliações deste tipo para a escolha do futuro caça da FAB, caso seja feita a escolha por um modelo de mais de 60 milhões a unidade, e que esteja nos planos a compra de quantidades, produção local ou mesmo algum tipo de transferência de tecnologias.

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Enviado: Sáb Out 20, 2007 11:49 am
por Sintra
:shock:

Ó para mim a concordar completamente com o jacques :shock: :wink:

Enviado: Sáb Out 20, 2007 11:50 am
por Carlos Mathias
O Su-35 não tem nenhuma encomenda oficial e sequer será usado pela força aérea russa. O primeiro comprador será a cobaia.


Ah tá, agora entendi porque o F-16BR e o F-35BRfura-fila não vingaram, é porque os EUA jamais compraram um parafuso deles. Deve ser pelo mesmo motivo que o Gripen vai fracassar, pois nenhum Gripen-N foi comprado pela Suécia.

Acho que nossa marinha também tem que desistir rapidamente do Scorpênis, já que a marinha francesa não usa sequer um deles.

Agora vem, cá, essa aí da KNAAPO estar lascada por causa dos Flanker foi boa hein? :lol:

Deixa ver se eu entendi bem. O SU-35BM, que usa motores, radar, tecnologias e etc do futuro PAK é inviável, mesmo que o futuro caça use isso tudo e sejam intercambiáveis entre os vários SU-27family, mas o Rafale, que é exclusivo e cujas partes só podem ser usadas exclusivamente nele tem futuro? Huuuuum...

A Dassault que não vende nada de caça à um porrilhão de anos tem um futuro brilhante, mas a KNAAPO que está afogada em encomendas está fadada ao fracasso? É isso mesmo?

Meus caros amigos, um SU-35BM por aqui é praticamente impossível, podem ficar tranquilos. Nós vamos é de Rafale e depois vamos desfrutar da condição de únicos usuários fora da França.

Olhando por este prisma que vocês colocaram, deve ser uma maravilha essa condição de exclusividade, ainda mais para uns 36 aviões.

Enviado: Sáb Out 20, 2007 12:54 pm
por AlbertoRJ
Sintra escreveu:
projeto escreveu:
Bolovo escreveu:
projeto escreveu:É isso aí, o Rafale já vendeu mais que o Gripen e o Su-35 JUNTOS!!!

hahahaha :lol:

[]'s

A diferença é que o Rafale é um caça totalmente NOVO, como assim? O Gripen usa um motor que tem mais de 3000 unidades voando, o GE404, armamentos compatíveis de VÁRIAS nacionalidades, equipamentos ingleses, americanos, suecos, sulafricanos no caça sueco. O Su-35BM usa bastante coisa compatível com o Su-27, que tem mais de 300 unidades só na Rússia. Já o Rafale é EXCLUSIVAMENTE francês, desde sistemas, armamentos, motores, TUDO. Daí fica díficil. É a verdadeira coleirinha da paz.


Bolovo, o Rafale tem quase 300 unidades vendidas e isso é um fato.
Abraços


Não é bem assim. Até agora foram encomendados 120 RAFALES em dois contratos diferentes, ou melhor, na prática foram só 112, oito destes aviões foram "adiados" para pagar a antena AESA...
O nº de 294 caças é o que a Adla e a MN disseram que queriam, mas até agora não existe absolutamente nenhuma garantia que lhes sejam entregues...


Sintra, a AdlA e MN têm hoje cerca de 400 aviões de combate que precisam ser substituídos até 2020. O programa do Rafale prevê a compra, pelo MD francês, de 294 aviões para a substituição de todos esses aviões e gostaria que o amigo me informasse onde leu sobre a possibilidade de redução nessas cifras.

Outra coisa é que as empresas envolvidas no programa Rafale possuem saudável e diversificada atividade em outras áreas e não são tão dependentes quanto alguns dos outros fabricantes. A maior parte do faturamento da Dassault vêm das vendas do Falcon, por exemplo.

Em que pese o fracasso das vendas externas, o Rafale é um programa já de maior sucesso que o Gripen e que o Su-35.

Abraços