Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.
Sobre a logística das nossas formações no Norte:
"...se um ataque aéreo destruir a unidade logística de Manaus nada de suprimento chega na Brigada de Téfé ou na Brigada de Boa Vista, tem somente um Pelotão de Remuniciamento na AM-010, toda a munição do CMA ta lá, basta um raid aéreo pra toda a tropa da Amazônia ocidental ficar sem comida e sem munição, o CECMA é responsável por levar de balsa os gêneros alimentícios por toda a calha do rio Negro e Solimòes, a viagem leva um mês, pois vai parando e desembarcando a carga de genêros no caminho, o EB utiliza os CASA da FAB pra levar os generos perecíveis como a carne, então essa logística é inadequada e ineficiente pra uma região tão vasta como a Amazônia, e não existe nenhuma base secreta na selva..."
ps: Não acho que a Venezuela tenha capacidade para tal.
"...se um ataque aéreo destruir a unidade logística de Manaus nada de suprimento chega na Brigada de Téfé ou na Brigada de Boa Vista, tem somente um Pelotão de Remuniciamento na AM-010, toda a munição do CMA ta lá, basta um raid aéreo pra toda a tropa da Amazônia ocidental ficar sem comida e sem munição, o CECMA é responsável por levar de balsa os gêneros alimentícios por toda a calha do rio Negro e Solimòes, a viagem leva um mês, pois vai parando e desembarcando a carga de genêros no caminho, o EB utiliza os CASA da FAB pra levar os generos perecíveis como a carne, então essa logística é inadequada e ineficiente pra uma região tão vasta como a Amazônia, e não existe nenhuma base secreta na selva..."
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- FCarvalho
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.
Forças aeromóveis, tropas aerotransportadas, assalto aeroterrestre e aeromóvel, incursão além das linhas inimigas, forças de reação rápida, etc.Henrique Brito escreveu: ↑Qui Jul 02, 2020 9:16 pm Em caso de um ataque venezuelano a Roraima, teríamos de prontidão para contra atacar, a Força de Ação Rápida e Estratégica
Em até 8 horas já teríamos dois batalhões e duas companhias de operações especiais atuando nas retaguardas profundas do inimigo, que são o 1° Batalhão de Forças Especiais, o 1° Batalhão de Ações de Comandos, a 3º Companhia de Forças Especiais e a Companhia de Precursores Paraquedistas. Que atuariam eliminando lideranças, inquientando a tropa invasora, sabotando ou destruindo meios logísticos ou armas e equipamentos vitais do inimigo, e preparando o terreno pra chegada das tropas regulares.
Em até 24 horas, já teríamos a Brigada de Infantaria Paraquedista sendo lançada atrás das linhas inimigas para o combate regular.
Em até 48, já teríamos mais uma brigada de infantaria flanqueando o inimigo em um assalto aeromóvel, no caso a 12º Brigada de Infantaria Leve Aeromóvel, e reforçada pelo 1° Batalhão de Infantaria de Selva Aeromóvel.
Baseado no Estado de Roraima, e acredito que em condições de se apresentar pro combate em no máximo 72 horas, temos a 1° Brigada de Infantaria de Selva, que chegaria para mobiliar o front e cercar a tropa invasora, junto com as brigadas de pronto emprego já atuando no terreno.
Então, em uma semana, teríamos o efetivo de quase uma divisão de Exército respondendo a injusta agressão.
Como a gente faz esse povo todo chegar no TO - e lá permanecer efetivamente - se não temos helos e aviões suficientes na região norte, e nem em nenhum outro lugar, para dar cabo de tantas tropas em um curto período de no máximo 72 horas?
Não me parece lúcido que estejamos a pensar em desdobrar todos esses efetivos quando nem o EB sequer parece ter planos, ou condições, e talvez até planejamento, para mobilizar tantos meios ao mesmo tempo.
Estamos falando de pelo menos duas brigada inteiras, Pqdt e 12a Amv, se deslocando mais de 3 mil kms dos seus locais de origem com todas as suas tralhas, além de forças especiais que teriam prioridade no transporte e apoio logístico. Não vou citar nem os BIS porque a nossa doutrina ainda parece privilegiar a reação à prevenção.
Enfim, me parece pouco lúcido esta questão se não pensarmos que para qualquer OM sair de sua base e atravessar o país temos de dispor no mínimo dos meios necessários para isso. E ao que me consta, nem a Avex e muito menos a FAB tem recursos para fazer nada do que estamos supondo aqui. Não nas condições que estamos apresentando. Na verdade, como vejo, isto sendo de fato necessário, seria um verdadeiro pandemônio logístico.
abs
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.
Na teoria. Mas na prática?Henrique Brito escreveu: ↑Qui Jul 02, 2020 9:16 pm Em caso de um ataque venezuelano a Roraima, teríamos de prontidão para contra atacar, a Força de Ação Rápida e Estratégica
Em até 8 horas já teríamos dois batalhões e duas companhias de operações especiais atuando nas retaguardas profundas do inimigo, que são o 1° Batalhão de Forças Especiais, o 1° Batalhão de Ações de Comandos, a 3º Companhia de Forças Especiais e a Companhia de Precursores Paraquedistas. Que atuariam eliminando lideranças, inquientando a tropa invasora, sabotando ou destruindo meios logísticos ou armas e equipamentos vitais do inimigo, e preparando o terreno pra chegada das tropas regulares.
Em até 24 horas, já teríamos a Brigada de Infantaria Paraquedista sendo lançada atrás das linhas inimigas para o combate regular.
Em até 48, já teríamos mais uma brigada de infantaria flanqueando o inimigo em um assalto aeromóvel, no caso a 12º Brigada de Infantaria Leve Aeromóvel, e reforçada pelo 1° Batalhão de Infantaria de Selva Aeromóvel.
Baseado no Estado de Roraima, e acredito que em condições de se apresentar pro combate em no máximo 72 horas, temos a 1° Brigada de Infantaria de Selva, que chegaria para mobiliar o front e cercar a tropa invasora, junto com as brigadas de pronto emprego já atuando no terreno.
Então, em uma semana, teríamos o efetivo de quase uma divisão de Exército respondendo a injusta agressão.
Temos condições de em 8 horas mover dois batalhões e duas companhias de operações especiais para o TO e posiciona-los na retaguarda do inimigo? Ou apenas frações dessas unidades?
Em até 24 horas poderíamos lançar toda a Brigada de Infantaria Paraquedista atrás das linhas inimigas, ou na verdade uma FT valor Cia ou no máximo uma FT valor Unidade?
Em 48 horas teríamos condição de mover toda uma brigada AMV para o flanco do inimigo, ainda mais reforçando-a com outro Btl Amv?
E por aí vai.
ps: Não acho que precisaríamos fazer isso no caso de um conflito contra a Venezuela. Então a falta de capacidade de fazer isso na prática ao meu ver não seria um fator desfavorável a nós. Só estou discutindo a capacidade pura e simples de fazer isso que o Henrique disse.
Editado pela última vez por Alfa BR em Qui Jul 02, 2020 10:44 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.
O grande nó da defesa na região aqui é justamente a logística. No caso do CMA, tudo depende de Manaus, que por si só já é uma ilha isolada do resto do país. Aqui só se chega por via fluvial ou aérea. Inclusive os recursos militares. CMN em relação a Belém é um pouco menos ruim porque a cidade tem ligação terrestre com o sul e nordeste, embora via de regra precárias.Alfa BR escreveu: ↑Qui Jul 02, 2020 10:29 pm Sobre a logística das nossas formações no Norte:
"...se um ataque aéreo destruir a unidade logística de Manaus nada de suprimento chega na Brigada de Téfé ou na Brigada de Boa Vista, tem somente um Pelotão de Remuniciamento na AM-010, toda a munição do CMA ta lá, basta um raid aéreo pra toda a tropa da Amazônia ocidental ficar sem comida e sem munição, o CECMA é responsável por levar de balsa os gêneros alimentícios por toda a calha do rio Negro e Solimòes, a viagem leva um mês, pois vai parando e desembarcando a carga de genêros no caminho, o EB utiliza os CASA da FAB pra levar os generos perecíveis como a carne, então essa logística é inadequada e ineficiente pra uma região tão vasta como a Amazônia, e não existe nenhuma base secreta na selva..."
ps: Não acho que a Venezuela tenha capacidade para tal.
Se colocarem a BAMN e o AIEG fora de operação, ninguém sai ou entra em Manaus senão por via fluvial, isto em relação ao resto do país.
Eis a nossa questão. Agora, saber se os caças venezuelanos podem ou não efetivamente fazer isso, é questão de tempo, ou de testar a loucura do maluco de vermelho lá.
abs
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.
Só para ter noção da complicação logística que temos: um assalto aerotransportado sem escalas partindo do RJ diretamente para Roraima cobriria uma distância maior do que os Rangers cobriram durante a invasão do Panamá saindo diretamente dos EUA.
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.
O KC-390 leva 64 tropas equipados para salto, e viaja a velocidade de cruzeiro de 870 km/h. Esse passeio só de ida levaria mais de 4 horas de viagem até chegar a Boa Vista, sem considerar que a ZL hipotética estaria mais ao norte, entre 200 e 250 kms.
Uma companhia de infantaria precisa de 3 aviões para saltar. Para as três companhias de inf de um único batalhão saltar em RR saindo do RJ seriam necessárias 7 aeronaves. Um batalhão inteiro cobraria no mínimo 12 aeronaves. Falando apenas da infantaria.
Bom, sabe-se que não adianta jogar um batalhão de infantaria sem os seus respectivos recursos de apoio e mobilidade junto a si. Daí, com apenas 28 KC-390 comprados, pode se depreender que um assalto aerotransportado com a brigada vai cobrar muito mais da FAB que ela pode efetivamente oferecer com o que tem hoje, ou terá no futuro.
Considere-se também que não existe disponibilidade 100% de nenhum meio militar.
abs
Uma companhia de infantaria precisa de 3 aviões para saltar. Para as três companhias de inf de um único batalhão saltar em RR saindo do RJ seriam necessárias 7 aeronaves. Um batalhão inteiro cobraria no mínimo 12 aeronaves. Falando apenas da infantaria.
Bom, sabe-se que não adianta jogar um batalhão de infantaria sem os seus respectivos recursos de apoio e mobilidade junto a si. Daí, com apenas 28 KC-390 comprados, pode se depreender que um assalto aerotransportado com a brigada vai cobrar muito mais da FAB que ela pode efetivamente oferecer com o que tem hoje, ou terá no futuro.
Considere-se também que não existe disponibilidade 100% de nenhum meio militar.
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.
Seria uma op similar ao dia D.
Onde os paraquedistas da 101 saltaram sem apoio blindado nem nada, e passaram mais ou menos um dia e meio em combate antes de tal apoio chegar, no nosso caso seria mais ou menos 3 a 4 dias, se não mais.
Onde os paraquedistas da 101 saltaram sem apoio blindado nem nada, e passaram mais ou menos um dia e meio em combate antes de tal apoio chegar, no nosso caso seria mais ou menos 3 a 4 dias, se não mais.
Kept you waiting, huh?
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.
Da única vez que o EB tentou trazer um M-60 de Campo Grande até Boa Vista, levaram 14 dias.
Apenas um único CC.
Dá para imaginar o tamanho da merda que seria trazer todo um RCB ou RCC, ou pior, trazer uma brigada blda ou mecanizada inteira para cá?
abs
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.
Deveríamos ter ferrovias ligando todo o pais
Kept you waiting, huh?
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.
A questão é que não precisa invadir Caracas pra tirar um Ditador do Poder, a Líbia é um belíssimo exemplo disso. Irei tecer um post mais detalhado sobre o cenário que imagino.Henrique Brito escreveu: ↑Ter Jun 30, 2020 4:49 amQuis dizer SU-30, foi a força do hábito.gabriel219 escreveu: ↑Ter Jun 30, 2020 1:34 am
Isso não é uma resposta, muito menos uma explicação. Irei fazer um texto maior sobre isso, com auxílio de mapas.
Guerra Aérea não é cenário linear, onde ambos se enfrentam de frente a frente e vence quem tem o míssil de maior alcance.
Su-35 Venezuelano???
Cara, com todo o respeito, mas qual é o sentindo de invadir e tomar Caracas, sobre qual cenário?
Pra criar uma Simulação, é necessário que haja um contexto, inclusive Geopolítico, como o TIAR, algo que não está sendo levado em consideração.
É muita viagem querer invadir Caracas, não há ganho Militar nisso, muito pelo contrário. Está desconsiderando linhas de suprimentos, Milícias, terreno e entre outros fatores. Um desembarque anfíbio é ainda pior, já que não há nenhuma garantia de cabeça de ponte, ainda mais sabendo que a defesa feita pelo Ejercito Bolivariano é uma reedição da Muralha do Atlântico, toda voltada para a costa do Caribe, com tropas leves próximo ao Litoral, esquadrões de caças com armas anti-navio e tropas blindadas logo atrás.
Talvez fosse melhor obter dados de inteligência sobre a Venezuela, antes de cogitar uma invasão a Caracas, seja por terra ou por assalto anfíbio.
Simulação que ele fez, e que eu acredito que todos pensam quando imaginam uma guerra contra Venezuelana, é tirar o ditador do poder.
Pois qual sentido de fazer uma guerra contra Venezuela se não for isto? E para tirar ele do poder, de alguma maneira tem que ir lá em Caracas, nem que seja apenas com forças especiais
Sobre as forças da Venezuela estarem voltadas pro litoral, não vejo isso como desvantagem e nem vantagem quando se cogita um assalto anfíbio, pois se a se opção for um ataque terrestre, com certeza as forças deles se voltariam pro interior até chegarmos lá.
Mas evidente que é uma desvantagem, pois nossas tropas anfíbios estariam cercadas por tropas blindadas e o reabastecimento, bem como o poder aéreo nosso, são limitados e até inexistentes. Jogar tropas isoladas disso num T.O é suicídio e temos exemplos históricos disso, como a Operation Market Garden e quase o Dia D, se não fosse a teimosia de Hitler por Calais.
Não irei tecer os comentários a cerca disso no momento, pois prefiro fazer num único post, neste caso, amanhã.
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.
Essa é minha opção, porém não num desembarque anfíbio.
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.
Na teoria é isso, as tropas em si, com certeza estariam prontas, mas dependem de transporte.Alfa BR escreveu: ↑Qui Jul 02, 2020 10:41 pmNa teoria. Mas na prática?Henrique Brito escreveu: ↑Qui Jul 02, 2020 9:16 pm Em caso de um ataque venezuelano a Roraima, teríamos de prontidão para contra atacar, a Força de Ação Rápida e Estratégica
Em até 8 horas já teríamos dois batalhões e duas companhias de operações especiais atuando nas retaguardas profundas do inimigo, que são o 1° Batalhão de Forças Especiais, o 1° Batalhão de Ações de Comandos, a 3º Companhia de Forças Especiais e a Companhia de Precursores Paraquedistas. Que atuariam eliminando lideranças, inquientando a tropa invasora, sabotando ou destruindo meios logísticos ou armas e equipamentos vitais do inimigo, e preparando o terreno pra chegada das tropas regulares.
Em até 24 horas, já teríamos a Brigada de Infantaria Paraquedista sendo lançada atrás das linhas inimigas para o combate regular.
Em até 48, já teríamos mais uma brigada de infantaria flanqueando o inimigo em um assalto aeromóvel, no caso a 12º Brigada de Infantaria Leve Aeromóvel, e reforçada pelo 1° Batalhão de Infantaria de Selva Aeromóvel.
Baseado no Estado de Roraima, e acredito que em condições de se apresentar pro combate em no máximo 72 horas, temos a 1° Brigada de Infantaria de Selva, que chegaria para mobiliar o front e cercar a tropa invasora, junto com as brigadas de pronto emprego já atuando no terreno.
Então, em uma semana, teríamos o efetivo de quase uma divisão de Exército respondendo a injusta agressão.
Temos condições de em 8 horas mover dois batalhões e duas companhias de operações especiais para o TO e posiciona-los na retaguarda do inimigo? Ou apenas frações dessas unidades?
Em até 24 horas poderíamos lançar toda a Brigada de Infantaria Paraquedista atrás das linhas inimigas, ou na verdade uma FT valor Cia ou no máximo uma FT valor Unidade?
Em 48 horas teríamos condição de mover toda uma brigada AMV para o flanco do inimigo, ainda mais reforçando-a com outro Btl Amv?
E por aí vai.
ps: Não acho que precisaríamos fazer isso no caso de um conflito contra a Venezuela. Então a falta de capacidade de fazer isso na prática ao meu ver não seria um fator desfavorável a nós. Só estou discutindo a capacidade pura e simples de fazer isso que o Henrique disse.
Mas pelo menos 1500 tropas eu tenho certeza que a FAB consegue lançar, pois todos os anos fazemos a Operação Saci, onde em média são lançados 1500 pqds. Por varios C-130 Hercules e C-105 Amazonas escoltados por caças F-5.
http://www.eb.mil.br/web/midia-impressa ... v7ieLlv-yU
Editado pela última vez por Henrique Brito em Sex Jul 03, 2020 4:52 am, em um total de 1 vez.
"Nada justifica que se abrandem os rigorosos métodos de formação do combatente paraquedista." Gen. De Pessoa
"Enquanto houver no céu a silhueta de um paraquedista, haverá sempre a esperança de vitória!" Gen Acrísio
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.
O governo de Maduro está sob um fio, eu não pensei em uma operação anfíbia para ocupar e manter Caracas, e ainda que fosse isso, um dos objetivos de um assalto anfíbio é justamente conquistar e manter uma cabeça de praia até 300km adentro, para se necessário entrar com tropas do Exército para avançar depois dos 300 Km.gabriel219 escreveu: ↑Sex Jul 03, 2020 2:36 amA questão é que não precisa invadir Caracas pra tirar um Ditador do Poder, a Líbia é um belíssimo exemplo disso. Irei tecer um post mais detalhado sobre o cenário que imagino.Henrique Brito escreveu: ↑Ter Jun 30, 2020 4:49 am
Quis dizer SU-30, foi a força do hábito.
Simulação que ele fez, e que eu acredito que todos pensam quando imaginam uma guerra contra Venezuelana, é tirar o ditador do poder.
Pois qual sentido de fazer uma guerra contra Venezuela se não for isto? E para tirar ele do poder, de alguma maneira tem que ir lá em Caracas, nem que seja apenas com forças especiais
Sobre as forças da Venezuela estarem voltadas pro litoral, não vejo isso como desvantagem e nem vantagem quando se cogita um assalto anfíbio, pois se a se opção for um ataque terrestre, com certeza as forças deles se voltariam pro interior até chegarmos lá.
Mas evidente que é uma desvantagem, pois nossas tropas anfíbios estariam cercadas por tropas blindadas e o reabastecimento, bem como o poder aéreo nosso, são limitados e até inexistentes. Jogar tropas isoladas disso num T.O é suicídio e temos exemplos históricos disso, como a Operation Market Garden e quase o Dia D, se não fosse a teimosia de Hitler por Calais.
Não irei tecer os comentários a cerca disso no momento, pois prefiro fazer num único post, neste caso, amanhã.
Mas no que eu estava pensando era em um assalto anfíbio para bloquear Caracas temporariamente enquanto comandos anfíbios invadem o palácio presidência, capturam Maduro e trazem ele até um navio e todos os fuzileiros voltam pra casa.
Isso é o suficiente para acabar com a ditadura
"Nada justifica que se abrandem os rigorosos métodos de formação do combatente paraquedista." Gen. De Pessoa
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.
A Brigada de Infantaria Paraquedista, de acordo com sua doutrina de emprego, está preparada para se lançar atrás das linhas inimigas e combater com seus próprios meios por até 72 horas sem precisar de qualquer tipo de apoio logístico, se em 72 horas ela ainda não tiver vencido o inimigo, a partir do 4° dia de combate começaria a faltar munição se a FAB não lançar de paraquedas os suprimentos.
O objetivo é atacar pela retaguarda e destruir a primeira linha de defesa inimiga, após conquistar o terreno, os paraquedistas o entregam a tropa aliada, para novamente se lançar na nova retaguarda inimiga
Esse tipo de atuação, faz com que os paraquedistas sejam a única tropa a sempre combater cercada, pois ela sempre vai estar entre a primeira e segunda linhas inimigas.
Outra característica é que os paraquedistas quase sempre combatem contra tropas blindadas, pois a cavalaria pelo seu poder de choque, sempre faz as missões de reconhecimento a frente das demais armas, por isso quase sempre faz a primeira linha do front, que é justamente a que os paraquedistas vão atacar pela retaguarda
"Nada justifica que se abrandem os rigorosos métodos de formação do combatente paraquedista." Gen. De Pessoa
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Re: Simulações de Guerra: defesa e ataque, Brasil.
Acredito que em caso de guerra com a Venezuela ,será um pesadelo logístico , já que o grosso da tropa ainda se encontra no sul e sudeste , para levar blindados para a região , poderia ser levados de navio de algum RCC mais perto do litoral , ou de alguma OM infantaria mecanizada litorânea .e deixar mais próximo possível de Manaus ....acredito que um possível conflito da região , a única força que atuará em grande destaque é a FAB ! Manter o espaço aéreo sobre domínio brasileiro , deslocar meios do EB e MB pelo país afora , abastecimento logístico , utilização dos AH-2 contra blindados, já que o EB não disponha de misses AC modernos , acredito que este pesadelo logístico deve ser investido pesadamente em nosso país , portos ,aeroportos , malha ferroviária , além de cargueiros estratégicos para a FAB , retomar a aviação de asa fixa no EB ,transferir algum RCC ou RCB para Roraima ,além de dispor de artilharia de médio e longo alcance naquela região .....
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