Não se apresse! Os generais estão terminando de examinar o uso de blindados na guerra do yom kippur. Nesse momento estão decidindo a conveniência do uso de ATGMs pela infantaria. Segundo uma fontes, uma parcela do generalato ainda defende a produção sob licença de uma versão do pak 43 com eletrônica atualizada. Acham essa coisa de mísseis muito futurista.knigh7 escreveu: Sex Jan 29, 2021 4:42 pmAlfa BR escreveu: Sex Abr 24, 2020 6:16 pm Sobre brigadas mecanizadas:
Estudo sobre a primeira Stryker Brigade Combat Team (SBCT) a entrar em combate após ser enviada ao Iraque em novembro de 2003.
Link: https://history.army.mil/html/books/070 ... -106-1.pdf
Sobre o tema, eu recomendo o livro "Iraqi Full Circle", do Coronel Darron L. Wright. Está (ou estava) à venda da Amazon. Esse Coronel sempre atuou lá pela 4ª Divisão de Infantaria, nas Brigadas Strykers. Atuou por 4 anos no Iraque, sendo a primeira já na invasão (para ser mais preciso a 4ª DE invadiu o país após 3 semanas, via Kwait do início).
No livro, pela vasta experiência que ele teve no conflito e pela alta patente, tendo mais acessos que um militar de patente mais baixa, é um grande ensinamento sobre brigadas de infantaria mecanizadas bem como permitiu a ele uma valorosa evolução de visão sobre o emprego de unidades desse tipo.
Poucos militares tiveram nessa situação que ele esteve. Aliás, espero que os oficiais do EB conheçam esse livro.
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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II
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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II
PAK 43, fala do Leopard 1A5 sem motor?vplemes escreveu: Sáb Jan 30, 2021 12:28 pmNão se apresse! Os generais estão terminando de examinar o uso de blindados na guerra do yom kippur. Nesse momento estão decidindo a conveniência do uso de ATGMs pela infantaria. Segundo uma fontes, uma parcela do generalato ainda defende a produção sob licença de uma versão do pak 43 com eletrônica atualizada. Acham essa coisa de mísseis muito futurista.knigh7 escreveu: Sex Jan 29, 2021 4:42 pm
Sobre o tema, eu recomendo o livro "Iraqi Full Circle", do Coronel Darron L. Wright. Está (ou estava) à venda da Amazon. Esse Coronel sempre atuou lá pela 4ª Divisão de Infantaria, nas Brigadas Strykers. Atuou por 4 anos no Iraque, sendo a primeira já na invasão (para ser mais preciso a 4ª DE invadiu o país após 3 semanas, via Kwait do início).
No livro, pela vasta experiência que ele teve no conflito e pela alta patente, tendo mais acessos que um militar de patente mais baixa, é um grande ensinamento sobre brigadas de infantaria mecanizadas bem como permitiu a ele uma valorosa evolução de visão sobre o emprego de unidades desse tipo.
Poucos militares tiveram nessa situação que ele esteve. Aliás, espero que os oficiais do EB conheçam esse livro.

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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II
Vai ser puxado por tração movida a jumento celestino.gabriel219 escreveu: Sáb Jan 30, 2021 4:05 pmPAK 43, fala do Leopard 1A5 sem motor?vplemes escreveu: Sáb Jan 30, 2021 12:28 pm
Não se apresse! Os generais estão terminando de examinar o uso de blindados na guerra do yom kippur. Nesse momento estão decidindo a conveniência do uso de ATGMs pela infantaria. Segundo uma fontes, uma parcela do generalato ainda defende a produção sob licença de uma versão do pak 43 com eletrônica atualizada. Acham essa coisa de mísseis muito futurista.![]()
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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II
Chega a ser desestimulante saber que há quem no EB realmente considere mísseis Manpad ou ATGM coisas futuristas demais para nós.
Devem estar revoltados até hoje com a substituição dos CSR 57 e 106 pelos AT-4 e Carl Gustav.
É foda.
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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II
Revendo o vídeo acima e olhando por aí, percebi que desde 2019 os turcos vem conversando a miúde com muita gente no setor de defesa no Brasil, inclusive dentro do MD e de outros ministérios
Estão fazendo um trabalho de marketing, e de ligação e comando, estilo formiguinha, de forma a mostrar que realmente tem produtos e soluções viáveis/ acessíveis ao EB e demais forças. E principalmente, que tem capacidade de entregar e suportar o que oferecem com a participação expressiva da BID nacional. E isto tem deixado algumas pessoas nervosas nas ffaa's, via de regra, ligadas aos israelenses e a sua indústria aqui.
O Tulpar, ou SAFA, como eles chamam a versão de exportação, é apenas um exemplo do que pode estar sendo mostrado/negociado pela indústria turca no país. É um bldo moderno, e que via de regra atende os requisitos para a VBC Fuz do exército. Possui cerca de 9 versões, e obviamente pode ser equipado com os implementos de acordo com as necessidades de cada cliente.
Acredito que uma vez resolvida a questão da VBC Cav, e na sequência a VBC CC, o exército irá se debruçar sobre a VBC Fuz, e a partir dos resultados alcançados por aqueles dois projetos, determinar o que este bldo deve possuir em termos de comunalidade com os demais. Me parece, neste aspecto, que os turcos terão que conversar, e muito, com os militares para convencer que os seus sistemas podem, no mínimo, conversar com os demais viaturas ie/ou receber os mesmos. Ou até serem produzidos no país para facilitar o apoio pós-venda e a logística operacional.
Imagino que indiferente ao modelo escolhido do carro, a torre seria israelense, com a TORC30 concorrendo para ser o modelo de referência da VBC Fuz. Supondo que tudo que se refere a ela em termos de desenvolvimento tenham sido sanados nos próximos 10 anos. Ou simplesmente adotar a UT30 II, ou III ou IV, já que os israelenses não ficam marcando touca em desenvolvimento como nós. O problema seria como fazer turcos e israelenses conversarem para fazer a devida integração. Se bem que, países tem mais longevidade do que governos. Então, as possibilidades estão abertas.
Para questão de números, um diferencial interessante do bldo turco é a capacidade de levar um GC de 9 homens, ao contrário da maioria dos congêneres atuais que levam 7 ou 8 combatentes. Isso permitiria uma certa limitação em termos de quantidade de bldos necessários ao transporte de, por exemplo, uma cia inf blda, que no EB está por volta de 144 homens. Salvo melhor juízo, apenas 16 bldos para cada Cia, o que perfaz um total de 48 blindados para equipar um BIB. No caso de apenas de transportadores. No caso de outros bldos seriam necessários de 21 a 18 unidades para cada companhia, o que perfaz um BIB com 62 a 54 unidades. É um pequeno detalhe que pode passar facilmente despercebido, mas é importante demais par deixar de ser notado pelo EB. Isso faz uma enorme diferença na hora de compor a parte orçamentária do projeto.
Estão fazendo um trabalho de marketing, e de ligação e comando, estilo formiguinha, de forma a mostrar que realmente tem produtos e soluções viáveis/ acessíveis ao EB e demais forças. E principalmente, que tem capacidade de entregar e suportar o que oferecem com a participação expressiva da BID nacional. E isto tem deixado algumas pessoas nervosas nas ffaa's, via de regra, ligadas aos israelenses e a sua indústria aqui.
O Tulpar, ou SAFA, como eles chamam a versão de exportação, é apenas um exemplo do que pode estar sendo mostrado/negociado pela indústria turca no país. É um bldo moderno, e que via de regra atende os requisitos para a VBC Fuz do exército. Possui cerca de 9 versões, e obviamente pode ser equipado com os implementos de acordo com as necessidades de cada cliente.
Acredito que uma vez resolvida a questão da VBC Cav, e na sequência a VBC CC, o exército irá se debruçar sobre a VBC Fuz, e a partir dos resultados alcançados por aqueles dois projetos, determinar o que este bldo deve possuir em termos de comunalidade com os demais. Me parece, neste aspecto, que os turcos terão que conversar, e muito, com os militares para convencer que os seus sistemas podem, no mínimo, conversar com os demais viaturas ie/ou receber os mesmos. Ou até serem produzidos no país para facilitar o apoio pós-venda e a logística operacional.
Imagino que indiferente ao modelo escolhido do carro, a torre seria israelense, com a TORC30 concorrendo para ser o modelo de referência da VBC Fuz. Supondo que tudo que se refere a ela em termos de desenvolvimento tenham sido sanados nos próximos 10 anos. Ou simplesmente adotar a UT30 II, ou III ou IV, já que os israelenses não ficam marcando touca em desenvolvimento como nós. O problema seria como fazer turcos e israelenses conversarem para fazer a devida integração. Se bem que, países tem mais longevidade do que governos. Então, as possibilidades estão abertas.
Para questão de números, um diferencial interessante do bldo turco é a capacidade de levar um GC de 9 homens, ao contrário da maioria dos congêneres atuais que levam 7 ou 8 combatentes. Isso permitiria uma certa limitação em termos de quantidade de bldos necessários ao transporte de, por exemplo, uma cia inf blda, que no EB está por volta de 144 homens. Salvo melhor juízo, apenas 16 bldos para cada Cia, o que perfaz um total de 48 blindados para equipar um BIB. No caso de apenas de transportadores. No caso de outros bldos seriam necessários de 21 a 18 unidades para cada companhia, o que perfaz um BIB com 62 a 54 unidades. É um pequeno detalhe que pode passar facilmente despercebido, mas é importante demais par deixar de ser notado pelo EB. Isso faz uma enorme diferença na hora de compor a parte orçamentária do projeto.
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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II
Alguém poderia/saberia informar quantos e quais modelos, entre VBTP e VBE um batalhão de infantaria blindado do exército deve possuir tal como reza a manual?
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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II
Bom, andei vendo algumas informações, poucas na verdade, sobre a organização material dos BIB, e o que deu para saber é que hoje são basicamente parecidos com a dos BIMec:FCarvalho escreveu: Qui Jul 08, 2021 12:39 pm Alguém poderia/saberia informar quantos e quais modelos, entre VBTP e VBE um batalhão de infantaria blindado do exército deve possuir tal como reza a manual?
1. APC/IFV
2. VBE Posto Comando
3. VBE Comunicações
4. VBE Orientação Tiro
5. VBE Porta Morteiro
6. VBE Ambulância
No futuro podem ser incluídos modelos como Recuperação, Oficina, Radar, Anti-Carro, AAe e Reconhecimento.
Quanto aos números, um btl inf bldo possui 3 Cia Inf e Cia Cmdo Ap, sendo que para APC/IFV seriam necessários em torno de 48 a 54 veículos, dependendo da capacidade de transporte do modelo adotado.
Já os números de VBE é de no mínimo 12 veículos, totalizando 60/66 blindados por BIB entre APC/IFV e VBE.
Para dotar os 4 BIB que temos a demanda primária pode chegar a 240/264 blindados.
Não é um número gigantesco e nem difícil de conseguir comprar, mas considerando que os M-113 e suas diversas versões estão espalhados também pelas OM de cav blda além da artilharia, engenharia e comunicações afetas aquela arma base, a demanda para a futura VBC Fuz é realmente significativa.
Mas aí eu me pergunto: se para equipar apenas a infantaria precisamos de pouco mais de duas dezenas e meia de novos blindados, aí inclusas as respectivas VBE necessárias, porque não encetar uma compra de prateleira e começar a arrumar a casa pelo mais simples?
Quanto nos custaria um moderno IFV SL de forma que possamos pelo menos modernizar a inf blda?
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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II
ASCOD

The ASCOD Family of Vehicles is a versatile and powerful land platform for current and future operation theatres which is operated by various NATO members countries. The modular design architecture offers adaptability and scalability and is remarkably cost-efficient for maintenance.
https://www.gdels.com/ascod.php

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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II
A Croácia vai pagar, por 89 Bradley M2A2, praticamente o mesmo que gastamos para modernizar os M113, para depois descobrirmos que não servem mais. Isso que é dinheiro bem aplicado!
Detalhe que o custo de USD 146 mi vem com CLS, treinamento e munição.
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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II
Esquece Bradley no EB. Vamos de M-113 até o último não poder rodar mais. O EB vai modernizar a frota na íntegra, fora os M577 que continuam sem previsão para isso. E ainda falta receber mais algumas centenas deles. Muito necessários, diga-se de passagem.
A escolha da VBC Fuz deve acontecer depois que resolverem o problema da VBC CC, que começa a se desenrolar este ano segundo as falas na última feira do setor de defesa em Brasília.
Se pelo menos o que foi dito naquela feita der certo, no todo ou em partes, pode-se esperar que até o final desta década tenhamos eleito um substituto para os M-113.
Depois é pensar em como vamos pagar por ele.
A ver.
A escolha da VBC Fuz deve acontecer depois que resolverem o problema da VBC CC, que começa a se desenrolar este ano segundo as falas na última feira do setor de defesa em Brasília.
Se pelo menos o que foi dito naquela feita der certo, no todo ou em partes, pode-se esperar que até o final desta década tenhamos eleito um substituto para os M-113.
Depois é pensar em como vamos pagar por ele.
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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II
No lugar de modernizar esses M-113, o EB deveria ter adquirido algumas centenas de Marder. Hoje teria um blindado muito mais capaz e que poderia ser usado por bastante tempo....
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Re: NOVA FAMÍLIA VBTP-SL GUARANI II
Eu acho que os Marders estavam bem surrados, mas perdemos a oportunidade de encomendar aqueles que foram pra Indonésia e Qatar, salvo engano. Bradley também seria muito bom, especialmente se fosse pelo EDA.henriquejr escreveu: Sáb Jan 29, 2022 6:19 pm No lugar de modernizar esses M-113, o EB deveria ter adquirido algumas centenas de Marder. Hoje teria um blindado muito mais capaz e que poderia ser usado por bastante tempo....
Mas enfim...