ascensão das tensões na Europa
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Re: ascensão das tensões na Europa
Muito interessante...
Mapa da Europa: 1000 DC até hoje
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Mapa da Europa: 1000 DC até hoje
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Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: ascensão das tensões na Europa
Uma nova República de Veneza independente de Itália?
Sofia Lorena
17/03/2014 - 18:44
Inspirados pelas iniciativas independentistas em curso na Escócia e na Catalunha, alguns habitantes de Veneza decidiram ouvir os eleitores da região sobre o seu futuro.
http://www.publico.pt/mundo/noticia/uma ... ia-1628646
Sofia Lorena
17/03/2014 - 18:44
Inspirados pelas iniciativas independentistas em curso na Escócia e na Catalunha, alguns habitantes de Veneza decidiram ouvir os eleitores da região sobre o seu futuro.
http://www.publico.pt/mundo/noticia/uma ... ia-1628646
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Re: ascensão das tensões na Europa
P44 escreveu:Uma nova República de Veneza independente de Itália?
Sofia Lorena
17/03/2014 - 18:44
Inspirados pelas iniciativas independentistas em curso na Escócia e na Catalunha, alguns habitantes de Veneza decidiram ouvir os eleitores da região sobre o seu futuro.
http://www.publico.pt/mundo/noticia/uma ... ia-1628646
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Re: ascensão das tensões na Europa
"união" europeia eheheeheheheh
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Re: ascensão das tensões na Europa
P44 escreveu:Uma nova República de Veneza independente de Itália?
Sofia Lorena
17/03/2014 - 18:44
Inspirados pelas iniciativas independentistas em curso na Escócia e na Catalunha, alguns habitantes de Veneza decidiram ouvir os eleitores da região sobre o seu futuro.
http://www.publico.pt/mundo/noticia/uma ... ia-1628646
Tudo que a elite europeia inventa para sacanear outros países acabam se voltando contra ele. Quando eles humilharam a sérvia e a Rússia em kosovo, foi uma festa, agora chupa que é de uva....
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Re: ascensão das tensões na Europa
P44 escreveu:Uma nova República de Veneza independente de Itália?
Sofia Lorena
17/03/2014 - 18:44
Inspirados pelas iniciativas independentistas em curso na Escócia e na Catalunha, alguns habitantes de Veneza decidiram ouvir os eleitores da região sobre o seu futuro.
http://www.publico.pt/mundo/noticia/uma ... ia-1628646
E tem Quebec no Canadá...
- delmar
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Re: ascensão das tensões na Europa
E tem a região de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. Lá tem muita gente que gostaria de torna-la independente e alguns deles até sonham e tornar-se mais um estado brasileiro (tipo MS).augustoviana75 escreveu:P44 escreveu:Uma nova República de Veneza independente de Itália?
Sofia Lorena
17/03/2014 - 18:44
Inspirados pelas iniciativas independentistas em curso na Escócia e na Catalunha, alguns habitantes de Veneza decidiram ouvir os eleitores da região sobre o seu futuro.
http://www.publico.pt/mundo/noticia/uma ... ia-1628646
E tem Quebec no Canadá...
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
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Re: ascensão das tensões na Europa
O Kosovo demorou 10 anos até se tornar independente.
Dez anos em que a Sérvia foi avisada vezes sem conta para acabar com a limpeza étnica e com o genocídio.
Não teria havido independência nenhuma, se os nazistas Sérvios não tivessem insistido em assassinar, matar e deportar os que eram de sangue impuro.
O referendo italiano, foi organizado por um grupo de pessoas na Internet, que pede que as pessoas votem por telefone
A votação durará uma semana inteira ...
Já devem estar tropas ....
er...
Quem é que vai invadir Veneza para a proteger dos Italianos ?

Dez anos em que a Sérvia foi avisada vezes sem conta para acabar com a limpeza étnica e com o genocídio.
Não teria havido independência nenhuma, se os nazistas Sérvios não tivessem insistido em assassinar, matar e deportar os que eram de sangue impuro.
O referendo italiano, foi organizado por um grupo de pessoas na Internet, que pede que as pessoas votem por telefone



A votação durará uma semana inteira ...
Já devem estar tropas ....
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Quem é que vai invadir Veneza para a proteger dos Italianos ?



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Re: ascensão das tensões na Europa
Se não me engano já fizeram o plebiscito em Quebec e os separatistas perderam.augustoviana75 escreveu:E tem Quebec no Canadá...
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
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Re: ascensão das tensões na Europa
Portugueses candidatos às autárquicas francesas pela extrema direita
Mais de duas dezenas de portugueses mononacionais são candidatos às municipais pela Frente Nacional de Marine le Pen que, curiosamente, é contra o direito de voto dos estrangeiros em França.
"A partir do momento em que a lei o permite, não vejo razão para não dar a possibilidade a um certo número de pessoas que sejam candidatas nas nossas listas... Penso que essa possibilidade será suprimida quando a União Europeia deixar de existir."
É nestes termos que Marine le Pen, presidente da Frente Nacional (FN), comenta a presença nas suas listas de portugueses mononacionais e também de outros cidadãos europeus residentes em França, como belgas, espanhóis e, pelo menos, até um romeno e um búlgaro.
Além dos portugueses com nacionalidade única, a FN, bem como o movimento mais alargado Rassemblement Bleu Marine (Ajuntamento Azul Marine, RBM), apresentam igualmente dezenas de candidatos franceses de origem portuguesa ou portugueses com dupla nacionalidade.
Em algumas localidades, onde é grande a concentração de portugueses, como acontece em certas cidades dos subúrbios de Paris onde o seu voto pesará no resultado final, as listas destes dois movimentos políticos, ambos liderados por Marine le Pen, chegam a apresentar três ou quatro candidatos portugueses.
A Frente Nacional é contra o direito de voto dos cidadãos comunitários nas eleições francesas, mas a contradição com a presença destes últimos nas listas dos seus candidatos não preocupa nem os seus dirigentes nem os próprios candidatos europeus. Com efeito, os residentes europeus em França perderiam a possibilidade de se candidatar, e mesmo de votar, se as teses da FN vencessem em França.
Referendo sobre saída da França da União Europeia
O partido de extrema direita propõe a realização de um referendo sobre a saída da França da União Europeia e de um outro, semelhante ao que foi aprovado recentemente na Suíça, sobre o controlo da emigração e das fronteiras francesas.
Além disso, Marine le Pen defende igualmente a "prioridade nacional" no acesso ao emprego em França. "Com competência igual, a prioridade do emprego deverá ser sempre dada aos franceses", explica.
Quanto ao direito de voto nas eleições francesas, a orientação da FN e do RBM é clara. "O princípio é o de que nacionalidade e cidadania devem estar sempre associados... a primeira brecha a este princípio, a do Tratado de Maastricht, que dá o direito de voto aos residentes comunitários nas eleições municipais e europeias, não é aceitável", escreveu em setembro de 2012 Florian Philippot, vice-presidente da Frente Nacikonal.
Este partido sempre manteve uma ligação algo especial aos portugueses residentes em França, considerados por Marine le Pen, numa entrevista ao Expresso, como "trabalhadores, cumpridores das leis e respeitadores, pessoas que não criam problemas em França"
Na altura desta entrevista, Marine prometeu que se um dia vencer as eleições presidenciais em França irá comemorar a vitória no "Chez Tonton" , um restaurante português, simples e popular, de Nanterre, nos arredores de Paris, onde vai regularmente e que já era frequentado pelo seu pai, Jean-Marie le Pen, fundador da FN.
Portugueses próximos da Frente Nacional
A presença de portugueses e de seus descendentes nas listas nacionalistas confirma que muitos portugueses também apreciam a FN.
As eleições autárquicas são tradicionalmente pouco favoráveis aos populistas franceses, por estes terem uma fraca implantação local e devido ao sistema eleitoral maioritário a duas voltas. Mas a Frente Nacional vai ser árbitro em algumas centenas de localidades no escrutínio decisivo da segunda volta, que se realiza a 30 deste mês.
A primeira volta das municipais decorre no próximo domingo. Algumas sondagens atribuem o primeiro lugar à FN nas próximas eleições europeias (em maio) e que se realizam, tal como em Portugal, sob as regras da lei eleitoral proporcional.
(Leia mais sobre a extrema direita francesa na edição semanal do Expresso, atualmente nas bancas)
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/portugueses-can ... z2wMIqVD8K
Mais de duas dezenas de portugueses mononacionais são candidatos às municipais pela Frente Nacional de Marine le Pen que, curiosamente, é contra o direito de voto dos estrangeiros em França.
"A partir do momento em que a lei o permite, não vejo razão para não dar a possibilidade a um certo número de pessoas que sejam candidatas nas nossas listas... Penso que essa possibilidade será suprimida quando a União Europeia deixar de existir."
É nestes termos que Marine le Pen, presidente da Frente Nacional (FN), comenta a presença nas suas listas de portugueses mononacionais e também de outros cidadãos europeus residentes em França, como belgas, espanhóis e, pelo menos, até um romeno e um búlgaro.
Além dos portugueses com nacionalidade única, a FN, bem como o movimento mais alargado Rassemblement Bleu Marine (Ajuntamento Azul Marine, RBM), apresentam igualmente dezenas de candidatos franceses de origem portuguesa ou portugueses com dupla nacionalidade.
Em algumas localidades, onde é grande a concentração de portugueses, como acontece em certas cidades dos subúrbios de Paris onde o seu voto pesará no resultado final, as listas destes dois movimentos políticos, ambos liderados por Marine le Pen, chegam a apresentar três ou quatro candidatos portugueses.
A Frente Nacional é contra o direito de voto dos cidadãos comunitários nas eleições francesas, mas a contradição com a presença destes últimos nas listas dos seus candidatos não preocupa nem os seus dirigentes nem os próprios candidatos europeus. Com efeito, os residentes europeus em França perderiam a possibilidade de se candidatar, e mesmo de votar, se as teses da FN vencessem em França.
Referendo sobre saída da França da União Europeia
O partido de extrema direita propõe a realização de um referendo sobre a saída da França da União Europeia e de um outro, semelhante ao que foi aprovado recentemente na Suíça, sobre o controlo da emigração e das fronteiras francesas.
Além disso, Marine le Pen defende igualmente a "prioridade nacional" no acesso ao emprego em França. "Com competência igual, a prioridade do emprego deverá ser sempre dada aos franceses", explica.
Quanto ao direito de voto nas eleições francesas, a orientação da FN e do RBM é clara. "O princípio é o de que nacionalidade e cidadania devem estar sempre associados... a primeira brecha a este princípio, a do Tratado de Maastricht, que dá o direito de voto aos residentes comunitários nas eleições municipais e europeias, não é aceitável", escreveu em setembro de 2012 Florian Philippot, vice-presidente da Frente Nacikonal.
Este partido sempre manteve uma ligação algo especial aos portugueses residentes em França, considerados por Marine le Pen, numa entrevista ao Expresso, como "trabalhadores, cumpridores das leis e respeitadores, pessoas que não criam problemas em França"
Na altura desta entrevista, Marine prometeu que se um dia vencer as eleições presidenciais em França irá comemorar a vitória no "Chez Tonton" , um restaurante português, simples e popular, de Nanterre, nos arredores de Paris, onde vai regularmente e que já era frequentado pelo seu pai, Jean-Marie le Pen, fundador da FN.
Portugueses próximos da Frente Nacional
A presença de portugueses e de seus descendentes nas listas nacionalistas confirma que muitos portugueses também apreciam a FN.
As eleições autárquicas são tradicionalmente pouco favoráveis aos populistas franceses, por estes terem uma fraca implantação local e devido ao sistema eleitoral maioritário a duas voltas. Mas a Frente Nacional vai ser árbitro em algumas centenas de localidades no escrutínio decisivo da segunda volta, que se realiza a 30 deste mês.
A primeira volta das municipais decorre no próximo domingo. Algumas sondagens atribuem o primeiro lugar à FN nas próximas eleições europeias (em maio) e que se realizam, tal como em Portugal, sob as regras da lei eleitoral proporcional.
(Leia mais sobre a extrema direita francesa na edição semanal do Expresso, atualmente nas bancas)
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/portugueses-can ... z2wMIqVD8K
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Re: ascensão das tensões na Europa
Agora é quase pessoal, neste caso de Veneza. A maioria dos imigrantes italianos que vieram ao Rio Grande Do Sul são originários do Veneto ou de Friuli-Venezia. O Avô de minha esposa veio de Prata de Pordelone e, junto com outros imigrantes, iniciaram a colonização um lugar que chamaram de Nova Udine, em homenagem a capital de Friuli-Venezia.
Por ser neta de italiano a minha esposa e meus filhos receberam a cidadania italiana e estão vinculado a comunidade de Prata de Pordelone. Assim é quase uma questão de família.
Por ser neta de italiano a minha esposa e meus filhos receberam a cidadania italiana e estão vinculado a comunidade de Prata de Pordelone. Assim é quase uma questão de família.
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
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Re: ascensão das tensões na Europa
A EUROPA ESTÁ SE PARTINDO?
Patrick J. Buchanan - 25 de março de 2014.
Uma semana atrás, no Salão de São Jorge, no Kremlin, a elite da Rússia saudou e chorou, enquanto Vladimir Putin anunciava a reanexação da Criméia. Sete em cada dez russos aprovam o governo de Putin.
Na Criméia, a maioria russa não pára de celebrar. A reconquista está quase completa. Na Ucrânia Oriental, os russsos começaram a agitar pela anexação por Moscou.
O nacionalismo ucranianao, manifestado no golpe antirusso em Kiev, produziu sua inevitável reação entre os russos.
Enquanto louvava os ucranianos que foram até Maidan protestar pacificamente, Putin disse que aqueles por trás dos eventos decisivos "recorreram ao terror, assassinato e baderna. Nacionalistas, neonazistas, russófobos e antisemitas executaram um golpe." O Kremlin irrompeu em ovações.
Mas, não apenas na Ucrânia o nacionalismo étnico está ressurgindo.
"Voto na Frente Nacional atordoa Hollande" foi a manchete da história do Financial Times sobre as eleições municipais, domingo, na França.
Embora a FN de Marine Le Pen, filha do fundador do partido, Jean Marie Le Pen, não apresentasse candidatos em muitas cidades, ela ganhou a corrida municipal abertamente em Henin-Beaumont e chegou em primeiro ou em segundo em dúzias de cidades de tamanho médio, qualificando-se para as eleições de segundo turno em 30 de março.
"A Frente Nacional chegou como uma grande força independente - uma força política aos níveis local e nacional," declarou Le Pen.
Ninguém está contestando o argumento. Na verdade, um certo pânico instalou-se na partido socialista de François Hollande, que está apelando para que todos os partidos se unam contra os candidatos da FN.
Nas primeiras pesquisas para as eleições de maio do Parlamento Europeu em Estrasburgo, a Frente Nacional está correndo bem perto atrás do UMP do ex-presidente Nicolas Sarkozy, e na frente dos socialistas de Hollande.
Começando como partido anti-imigrante, anti-UE, a FN alargou sua base para questões como crime e desemprego.
Porém, as notícias mais estarrecedores na frente nacionalista da semana passada, vêm de Veneza e da região do Veneto, onde 89 porcento dos eleitores, com grande comparecimento às urnas, num referendo não-vinculativo, votaram pela secessão da Itália e restabelecimento da República Veneziana, que desapareceu em 1866.
Exultante, Luca Zaia da separatista Liga Norte, disse, "A vontade pela secessão está crescendo muito fortemente. Nós estamos apenas no "Big Bang" do movimento - mas as revoluções nascem da fome e nós estamos famintos agora. Veneza pode escapar."
A proposta "Repubblica Veneta" abarcará cinco milhões de habitantes do Veneto. Se tiver sucesso na secessão, a Lombardia e o Trentino provavelmente a seguirão, acarretando a partição da Itália. A Sardenha também está, conforme relatos, procurando por uma saída.
Ao prepararem seu referendo, os venezianos viajaram até a Escócia, para observarem os preparativos pelo Partido Nacional Escocês, para o voto neste outono, para romper o Ato da União de 1707 com a Inglaterra.
Também observando na Escócia estavam representantes da Catalunha que manterá um referendo similar neste outono, para a secessão da Espanha. Os secessionistas do País Basco estavam presentes na Escócia, também.
Num relatório publicado nesta semana, "Europa em Julgamento", uma pesquisa com 20 mil britânicos, comissionada por Lord Ashcroft do Partido Conservador descobriu que a Rússia (antes da crise Kiev-Criméia) era contemplada mais favoravelmente do que a UE ou o Parlamento Europeu.
Por 49-31, os britânicos acham que os custos do ingresso na UE pesam mais do que os benefícios e agora estão igualmente divididos, 41-41, sobre sair totalmente da união.
O primeiro-ministro David Cameron marcou uma votação para ingresso na UE para 2017. Agora parece que o Partido Trabalhista, vendo a impopularidade da UE, pode também estar aberto para alterar o tratado da UE e um referendo para dizer adeus à Europa, se tomarem o poder em 2015.
Por quê a UE estão sob crescente pressão centrífuga? Por quê tantas nações da Europa parecem à beira da dissolução?
Não há nenhuma resposta simples ou única.
Veneza e o norte da Itália sentem-se exploradas. Por quê, perguntam, devemos subsidiar um sul menos industrioso e mais preguiçoso que consome rendimentos dos impostos que pagamos aqui? Muitos norte-italianos acreditam que tem mais em comum com suíços do que com romanos, napolitanos ou sicilianos.
Flandres sente o mesmo sobre os valões na Bélgica.
Escoceses e catalães acreditam que são povos com uma cultura, história e identidades separadas das nações às quais pertencem.
Por toda a Europa, há um temor de que o caráter étnico de seus países e continente estejam sendo alterados, para sempre, contra a vontade de seus povos.
Europeus ocidentais estão reagindo contra búlgaros, romenos e ciganos vindos da Europa Oriental. Buscadores de asilo, refugiados econômicos e migrantes aos montes de milhares chegam, anualmente, na ilha italiana de Lampedusa e nas Canárias espanholas.
No início deste mês, o New York Times relatou uma onda de 80 mil migrantes africanos rumando para os pequenos enclaves de Ceuta e Melilla na costa marroquina.
O objetivo procurado por estas pessoas desesperadas: os países-mãe do Velho Continente e os estados de bem-estar social da Europa do Norte.
Os filhos da Europa estão se rebelando contra aquilo que seus pais, paralisados pelo "politicamente correto", recusaram-se a impedir.
Isso era previsível, foi previsto e aconteceu.
Patrick J. Buchanan - 25 de março de 2014.
Uma semana atrás, no Salão de São Jorge, no Kremlin, a elite da Rússia saudou e chorou, enquanto Vladimir Putin anunciava a reanexação da Criméia. Sete em cada dez russos aprovam o governo de Putin.
Na Criméia, a maioria russa não pára de celebrar. A reconquista está quase completa. Na Ucrânia Oriental, os russsos começaram a agitar pela anexação por Moscou.
O nacionalismo ucranianao, manifestado no golpe antirusso em Kiev, produziu sua inevitável reação entre os russos.
Enquanto louvava os ucranianos que foram até Maidan protestar pacificamente, Putin disse que aqueles por trás dos eventos decisivos "recorreram ao terror, assassinato e baderna. Nacionalistas, neonazistas, russófobos e antisemitas executaram um golpe." O Kremlin irrompeu em ovações.
Mas, não apenas na Ucrânia o nacionalismo étnico está ressurgindo.
"Voto na Frente Nacional atordoa Hollande" foi a manchete da história do Financial Times sobre as eleições municipais, domingo, na França.
Embora a FN de Marine Le Pen, filha do fundador do partido, Jean Marie Le Pen, não apresentasse candidatos em muitas cidades, ela ganhou a corrida municipal abertamente em Henin-Beaumont e chegou em primeiro ou em segundo em dúzias de cidades de tamanho médio, qualificando-se para as eleições de segundo turno em 30 de março.
"A Frente Nacional chegou como uma grande força independente - uma força política aos níveis local e nacional," declarou Le Pen.
Ninguém está contestando o argumento. Na verdade, um certo pânico instalou-se na partido socialista de François Hollande, que está apelando para que todos os partidos se unam contra os candidatos da FN.
Nas primeiras pesquisas para as eleições de maio do Parlamento Europeu em Estrasburgo, a Frente Nacional está correndo bem perto atrás do UMP do ex-presidente Nicolas Sarkozy, e na frente dos socialistas de Hollande.
Começando como partido anti-imigrante, anti-UE, a FN alargou sua base para questões como crime e desemprego.
Porém, as notícias mais estarrecedores na frente nacionalista da semana passada, vêm de Veneza e da região do Veneto, onde 89 porcento dos eleitores, com grande comparecimento às urnas, num referendo não-vinculativo, votaram pela secessão da Itália e restabelecimento da República Veneziana, que desapareceu em 1866.
Exultante, Luca Zaia da separatista Liga Norte, disse, "A vontade pela secessão está crescendo muito fortemente. Nós estamos apenas no "Big Bang" do movimento - mas as revoluções nascem da fome e nós estamos famintos agora. Veneza pode escapar."
A proposta "Repubblica Veneta" abarcará cinco milhões de habitantes do Veneto. Se tiver sucesso na secessão, a Lombardia e o Trentino provavelmente a seguirão, acarretando a partição da Itália. A Sardenha também está, conforme relatos, procurando por uma saída.
Ao prepararem seu referendo, os venezianos viajaram até a Escócia, para observarem os preparativos pelo Partido Nacional Escocês, para o voto neste outono, para romper o Ato da União de 1707 com a Inglaterra.
Também observando na Escócia estavam representantes da Catalunha que manterá um referendo similar neste outono, para a secessão da Espanha. Os secessionistas do País Basco estavam presentes na Escócia, também.
Num relatório publicado nesta semana, "Europa em Julgamento", uma pesquisa com 20 mil britânicos, comissionada por Lord Ashcroft do Partido Conservador descobriu que a Rússia (antes da crise Kiev-Criméia) era contemplada mais favoravelmente do que a UE ou o Parlamento Europeu.
Por 49-31, os britânicos acham que os custos do ingresso na UE pesam mais do que os benefícios e agora estão igualmente divididos, 41-41, sobre sair totalmente da união.
O primeiro-ministro David Cameron marcou uma votação para ingresso na UE para 2017. Agora parece que o Partido Trabalhista, vendo a impopularidade da UE, pode também estar aberto para alterar o tratado da UE e um referendo para dizer adeus à Europa, se tomarem o poder em 2015.
Por quê a UE estão sob crescente pressão centrífuga? Por quê tantas nações da Europa parecem à beira da dissolução?
Não há nenhuma resposta simples ou única.
Veneza e o norte da Itália sentem-se exploradas. Por quê, perguntam, devemos subsidiar um sul menos industrioso e mais preguiçoso que consome rendimentos dos impostos que pagamos aqui? Muitos norte-italianos acreditam que tem mais em comum com suíços do que com romanos, napolitanos ou sicilianos.
Flandres sente o mesmo sobre os valões na Bélgica.
Escoceses e catalães acreditam que são povos com uma cultura, história e identidades separadas das nações às quais pertencem.
Por toda a Europa, há um temor de que o caráter étnico de seus países e continente estejam sendo alterados, para sempre, contra a vontade de seus povos.
Europeus ocidentais estão reagindo contra búlgaros, romenos e ciganos vindos da Europa Oriental. Buscadores de asilo, refugiados econômicos e migrantes aos montes de milhares chegam, anualmente, na ilha italiana de Lampedusa e nas Canárias espanholas.
No início deste mês, o New York Times relatou uma onda de 80 mil migrantes africanos rumando para os pequenos enclaves de Ceuta e Melilla na costa marroquina.
O objetivo procurado por estas pessoas desesperadas: os países-mãe do Velho Continente e os estados de bem-estar social da Europa do Norte.
Os filhos da Europa estão se rebelando contra aquilo que seus pais, paralisados pelo "politicamente correto", recusaram-se a impedir.
Isso era previsível, foi previsto e aconteceu.
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Re: ascensão das tensões na Europa
A Humanidade vive de ciclos, e o atual chegou ao fim, esses ciclos geralmente são acompanhados por guerras...
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