
Quem é que seria o desajuizado a querer carregar no lombo algo tão anacrônico quanto uma bazuca da GM II nos dias de hoje? Esse equipamento ainda tem alguma validade operacional, ou é só uma peça de ficção?
Agora eu me surpreendi.
abs.
Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação
E eu também me surpreendi com a sua surpresa; claro, não estão formando brigadas e nem Btl de Lç Chm, mas alguém tem que dominar e saber utilizá-lo. Ele é tão anacrônico quanto um caminhão com munição ou combustível, que faz suprimento para a tropa no TO.Jauro, tem gente se especializando em "lança chamas"?Esse negócio ainda existe no EB?
Quem é que seria o desajuizado a querer carregar no lombo algo tão anacrônico quanto uma bazuca da GM II nos dias de hoje? Esse equipamento ainda tem alguma validade operacional, ou é só uma peça de ficção?
Agora eu me surpreendi.
Não sei como funciona, mas já ouvi falar que o lança-chamas tem uma utilidade complementar em guerra química - além daquela principal de transformar em "torrada" o inimigo - que é a de vaporizar elementos contaminantes no campo de batalha.FCarvalho escreveu:Jauro, tem gente se especializando em "lança chamas"?Esse negócio ainda existe no EB?
Quem é que seria o desajuizado a querer carregar no lombo algo tão anacrônico quanto uma bazuca da GM II nos dias de hoje? Esse equipamento ainda tem alguma validade operacional, ou é só uma peça de ficção?
Agora eu me surpreendi.
Jauro, mas tem alguém por aí - exércitos desenvolvidos - que ainda utilize este tipo de armamento? Eu particularmente não me lembro do emprego de lança chamas neste século, ou de seu uso nos últimos 30 anos do Sec.XX. Por isso até da minha surpresa. Em todo caso, com tudo isso e mais um pouco de tecnologia que vemos por aí nos diversos TO's atuais, fica difícil realmente imaginar alguém carregando um lança-chamas nas costas, e pronto para usá-lo, sabe-se lá em que situação? A mim seria como se fosse uma volta no tempo uma cena como esta. Não digo que não devamos usar, como bem dissestes, temos ao menos que conhecer o seu manuseio e manutenção, mas ainda não consigo conceber como em que condições, com a guerra na velocidade em que está tal tipo de arma encontre espaço para emprego.jauro escreveu:E eu também me surpreendi com a sua surpresa; claro, não estão formando brigadas e nem Btl de Lç Chm, mas alguém tem que dominar e saber utilizá-lo. Ele é tão anacrônico quanto um caminhão com munição ou combustível, que faz suprimento para a tropa no TO.Jauro, tem gente se especializando em "lança chamas"?Esse negócio ainda existe no EB?
Quem é que seria o desajuizado a querer carregar no lombo algo tão anacrônico quanto uma bazuca da GM II nos dias de hoje? Esse equipamento ainda tem alguma validade operacional, ou é só uma peça de ficção?
Agora eu me surpreendi.
Por isso disse: os assuntos da EsIE são, em alguns casos, controvertidos. Por exemplo: para levantar um campo minado, tem-se que saber lançá-lo. Quanto ao uso do Lç Chamas, ele foi eficientíssimo contra os Japoneses na IIGM, bem como contra os Vietcongs na GV. Será que ele não seria eficiente na Amazônia? Será que ninguém vai usá-lo contra nós? É bom não descartá-lo sem saber disso.
Pois é. Quando ele falou em lança-chamas me veio imediatamente à memória isso de "torrar o inimigo" com o equipamento.Clermont escreveu:Não sei como funciona, mas já ouvi falar que o lança-chamas tem uma utilidade complementar em guerra química - além daquela principal de transformar em "torrada" o inimigo - que é a de vaporizar elementos contaminantes no campo de batalha.FCarvalho escreveu:Jauro, tem gente se especializando em "lança chamas"?Esse negócio ainda existe no EB?
Quem é que seria o desajuizado a querer carregar no lombo algo tão anacrônico quanto uma bazuca da GM II nos dias de hoje? Esse equipamento ainda tem alguma validade operacional, ou é só uma peça de ficção?
Agora eu me surpreendi.
Talvez seja por isto que a instrução ainda seja mantida nesse curso especializado.
he U.S. Department of Defense decided in 1978 to stop using flamethrowers. They have been removed from the U.S. weapons arsenal and are not currently used by American soldiers. The decision by the U.S. Defense Department to ban the use of flamethrowers was voluntary. At the time, military officials stated that flamethrowers were not effective in modern combat scenarios.
http://usmilitary.about.com/od/armyweap ... hrower.htm
Realmente, ao estilo da Segunda Guerra, o lança-chamas parece ter perdido sua utilidade. Ele é pesado, desajeitado. Seu alcance - no modelo individual - não deve chegar nem a 50 metros; o combustível acabava rápido. O índice de baixas era muito elevado entre os soldados que eram encarregados de seu uso. Já os modelos que eram montados em tanques ou VBTP talvez ainda tivessem alguma utilidade, já que transportavam mais combustível e o alcance era muito maior.Paisano escreveu:At the time, military officials stated that flamethrowers were not effective in modern combat scenarios.
Por isso da minha estranheza quanto a utilização do mesmo por aqui. Mas que me lembre, este tipo de arma não está disponível a nenhuma tropa regular no Brasil. Se muito, como o Jauro colocou, é utilizada para instrução e nada mais.Clermont escreveu:Realmente, ao estilo da Segunda Guerra, o lança-chamas parece ter perdido sua utilidade. Ele é pesado, desajeitado. Seu alcance - no modelo individual - não deve chegar nem a 50 metros; o combustível acabava rápido. O índice de baixas era muito elevado entre os soldados que eram encarregados de seu uso. Já os modelos que eram montados em tanques ou VBTP talvez ainda tivessem alguma utilidade, já que transportavam mais combustível e o alcance era muito maior.Paisano escreveu:
Hoje em dia, devem existir maneiras mais práticas para a infantaria e a engenharia de combate desentocarem um inimigo de dentro de um ponto-forte concretado.
Para esse especialista de lousa de faculdade, o melhor é não fazer nada e ficar lá em J Fora dando pitaco naquilo que não entende. Típica mente politizada e oportunista "neste governo nada farei por que sou oposição". Se o EB for esperar pela solução de problemas básicos do país, com educação de qualidade desde a base ou com a garantia de recursos para a conclusão do projeto, nunca vai se fazer nada.Exército vai reforçar investimentos em tecnologias de defesa no Brasil
23/set/2013
Uma das razões para o investimento é a defesa estratégica dos recursos naturais do país. Cerca de 1,2 bilhão de reais serão aplicados na próxima década para criar polo de produção de pesquisa tecnológica.
O Exército brasileiro quer investir em pesquisa, especialmente no desenvolvimento de novas tecnologias de defesa. Até 2025, cerca de 1,2 bilhão de reais vão construir o Polo de Ciência e Tecnologia do Exército em Guaratiba (Pcteg), Rio de Janeiro. Uma das razões para o investimento é a defesa estratégica dos recursos naturais do país.
O general Sinclair Mayer, Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército, destaca que o espaço não vai servir apenas para a formação e pesquisa militar. Assim como ocorre na Escola Superior de Guerra, por exemplo, civis poderão estudar e pesquisar no complexo. "Temos hoje poucos peritos na área de defesa e temos o interesse de formar mais gente", adianta Mayer.
Os benefícios da pesquisa militar se aplicariam a outros campos. "Não se pode fazer um carro de guerra sem antes testar combustíveis", compara. Mas a preocupação com tecnologia não está restrita à produção de material bélico – também está relacionada à posição estratégica do país.
O modelo se assemelha ao usado pelo exército norte-americano, que além do desenvolvimento de armas, investe em áreas como logística, química e saúde.
Defesa de recursos
Para o pesquisador de assuntos militares da Universidade Federal de Juiz de Fora, Expedito Bastos, o Brasil precisa de investimentos na área de defesa, já que concentra recursos estratégicos privilegiados como grandes reservas minerais, petróleo e água doce. "O mundo tem por hábito buscar essas coisas quando precisa", argumenta o especialista. O general do exército reconhece a possibilidade, mas minimiza os riscos. "Existe preocupação com o futuro, mas a própria estratégia nacional de defesa prevê isso", afirma.
Para Bastos, uma melhora na defesa brasileira ainda não seria o bastante para fazer frente ao poderio militar de grandes potências, mas ajudaria a "diminuir a ânsia de que tentassem fazer alguma coisa contra nós". Outra preocupação é a situação fronteiriça, uma vez que alianças importantes de países vizinhos poderiam oferecer riscos ao Brasil.
Conhecimento centralizado
Os planos do Pcteg são de concentrar órgãos já existentes, como o Instituto Militar de Engenharia (IME) e outros braços técnicos, em um mesmo espaço, no estado do Rio de Janeiro, que já conta com cerca de 20% de toda a estrutura planejada.
O Exército tem parceiros no governo, mas planeja garantir o dinheiro por meio de parcerias público-privadas (PPPs). O primeiro investidor é o Ministério da Educação. O órgão não confirma o montante, mas diz que o investimento vai triplicar o número de vagas do IME.
A concepção do projeto é da década de 1980, quando a área militar de 25 quilômetros quadrados recebeu as primeiras instalações. Por lá já funcionam o Centro Tecnológico e o Centro de Avaliações do Exército. Além do IME, o espaço deve receber ainda o Instituto Militar de Tecnologia (IMT), o Centro de Avaliações do Exército (CAEx), o Centro de Desenvolvimento Industrial (CDI), a Agência de Gestão da Inovação (AGI), o Instituto de Pesquisa Tecnológica Avançada (IPTA), uma Incubadora de Empresas de Defesa (IED), o Arsenal de Guerra do Rio de Janeiro (AGR), uma base administrativa e um batalhão de comando.
Conhecimento desperdiçado
Apesar de aprovar a iniciativa do Exército de investir em tecnologia, o estudioso de assuntos militares não acredita em uma mudança da situação. Ele cita que o Brasil passou por ciclos de investimento e sucateamento dessa força. Em cada uma dessas oportunidades, a descontinuação das pesquisas provocou a perda do conhecimento gerado e anos de trabalho foram perdidos, aponta Bastos. A culpa disso seria o planejamento em curto prazo – a visão para um governo ou dois – e não a montagem de uma estratégia mantida a longo dos anos.
Outra crítica de Bastos é quanto às parcerias internacionais, que trazem tecnologia externa, mas não fazem a transferência do conhecimento prevista nos contratos. Para ele, essa tentativa de troca é inválida se as duas partes não estiverem no mesmo patamar de desenvolvimento. Em casos assim, uma das partes vai ser meramente usuária do recurso. "É o que está acontecendo conosco", avalia.
Para o especialista, a virada depende não apenas de investimentos militares, mas da solução de problemas básicos do país, com educação de qualidade desde a base. Além disso, ele vê com ceticismo a garantia de recursos para a conclusão do projeto, uma vez que o Ministério da Defesa costuma ser penalizado em cada ajuste do orçamento da União. Este ano, a pasta foi a que mais perdeu no ajuste de contas. Dos 18,7 bilhões de reais inicialmente previstos, foram mantidos 14,2 bilhões no orçamento deste ano, incluindo a folha de pagamentos, previdência e a própria manutenção das estruturas já existentes.