Falar em helos de ataque na Avex hoje quando não temos sequer uma frota de helos de manobra decente desde a sua recriação, é no mínimo duvidoso, e tira o foco do problema principal que é a falta de capilaridade e manobra da Avex.
A reclamação do pessoal da Avex junto ao comando do exército, MD e governo é justamente essa. Não tem helo que chegue para tantas demandas aos mesmo tempo. Óbvio que não tem como resolver isso só com BH custando os olhos da cara.
O AW-249 ainda nem foi certificado, e isso ainda demora uns anos até estar totalmente operacional no exército italiano. Já AW-139, AW-149, AW-169, AW-119,etc são todos opções mais que válidas e necessárias ao que de fato precisamos aqui. Com off set, tot's e o que mais couber. Sem abaixar a cabeça e abanar o rabo pra ninguém.
FAB VAI COMPRAR SEU AVIÃO LIFT????
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- FCarvalho
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Re: FAB VAI COMPRAR SEU AVIÃO LIFT????
Se a informação sobre essa possibilidade de LIFT a jato na FAB se confirmar, há de se prever e esperar que os suecos não fiquem olhando os acontecimentos de longe.
A Embraer é a única que lucra, ou com mais Gripen E/F adicionais, ou com M-346 quebrando o galho de "caça". De um jeito ou de outro ela estará envolvida em qualquer solução que se apresentar.
O preço real do Gripen E/,F é discutível e só FAB/governo e SAAB sabem exatamente onde o calo lhes aperta. Já falaram em 55, 85, 100, 120 milhões e por aí vai. Indiferente está questão, FAB e SAAB estão bem conscientes de que uma eventual compra desses M-346 literalmente enterra de vez o programa do Gripen E/F no Brasil. E ninguém vai lamentar por isso. A não ser certos "países amigos e aliados" que sem fazer esforço vão se locupletar do nosso infortúnio auto imposto, mais uma vez. E com nossa ajuda, claro.
A Embraer é a única que lucra, ou com mais Gripen E/F adicionais, ou com M-346 quebrando o galho de "caça". De um jeito ou de outro ela estará envolvida em qualquer solução que se apresentar.
O preço real do Gripen E/,F é discutível e só FAB/governo e SAAB sabem exatamente onde o calo lhes aperta. Já falaram em 55, 85, 100, 120 milhões e por aí vai. Indiferente está questão, FAB e SAAB estão bem conscientes de que uma eventual compra desses M-346 literalmente enterra de vez o programa do Gripen E/F no Brasil. E ninguém vai lamentar por isso. A não ser certos "países amigos e aliados" que sem fazer esforço vão se locupletar do nosso infortúnio auto imposto, mais uma vez. E com nossa ajuda, claro.
Carpe Diem
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Re: FAB VAI COMPRAR SEU AVIÃO LIFT????
Em 2024 deveríamos estar recebendo o 36o e último Gripen E/F do primeiro lote, conforme contrato em 2014.
Só temos 9 caças até agora, com 1 emprestado a Embraer/SAAB., o 4100. O planejamento inicial era de 3 lotes a fim de chegarmos aos propalados108 caças.
Dez anos depois, absolutamente ninguém no congresso, no MD, FAB e menos ainda nos sucessivos governos foi questionado ou veio a público fazer um "minha culpa" sobre o fato de um contrato de +4,5 bilhões de dólares não ter encontrado termo no cronograma previsto, e mais, se encontra totalmente atrasado, inadimplente e deficitário em sua contabilidade orçamentária, não uma ou duas vezes, mas ano após ano desde sua assinatura.
No Brasil falar de defesa aérea soa tão ou mais estranho quanto o Burundi ganhar uma copa do mundo de futebol. Mesmo para a FAB é um assunto refratário, se comparado a outros temas caros a si. A gestão anterior do cmdo da força aérea decidiu privilegiar o programa Gripen E com fins de voltar-se para suas missões primárias, mesmo com prejuízo de um projeto nacional na forma do KC 390. Aparentemente essa decisão não surtiu os efeitos desejados, mesmo piorando a situação já caótica do caça sueco no Brasil.
A resposta para a falta de responsabilidade e empenho com o Gripen E/F na FAB está sendo atirar para todos os lados e ver se alguma coisa cola. Atitude típica de quem não se importa de fato com as consequências de seus atos, e omissões, em tempo algum, mas apenas com as aparências, e a manutenção de um status quo irreal e falso de uma força aérea que mal consegue dar conta de si, além de subserviente e alienada aos reais interesses do país frente à politicalha local.
Em 2024, dez anos depois de assinado o contrato do FX-2 absolutamente ninguém foi chamado à responsabilidade pelo fracasso gritante do programa. Menos pelo caça em si, do que pela omissão e negligência recorrente de todos os governos desde então.
Mais que passou da hora de dar nomes aos bois e chamar quem de obrigação a assumir as responsabilidades pelo que vemos no programa Gripen E. Político, gestores civis e militares, empresas, enfim. Cabe mais do que apenas uma explicação de linha de rodapé à sociedade do porquê do fracasso desse programa. E não vale dizer que "não tenho nada com isso" não fui eu que fiz.
Só temos 9 caças até agora, com 1 emprestado a Embraer/SAAB., o 4100. O planejamento inicial era de 3 lotes a fim de chegarmos aos propalados108 caças.
Dez anos depois, absolutamente ninguém no congresso, no MD, FAB e menos ainda nos sucessivos governos foi questionado ou veio a público fazer um "minha culpa" sobre o fato de um contrato de +4,5 bilhões de dólares não ter encontrado termo no cronograma previsto, e mais, se encontra totalmente atrasado, inadimplente e deficitário em sua contabilidade orçamentária, não uma ou duas vezes, mas ano após ano desde sua assinatura.
No Brasil falar de defesa aérea soa tão ou mais estranho quanto o Burundi ganhar uma copa do mundo de futebol. Mesmo para a FAB é um assunto refratário, se comparado a outros temas caros a si. A gestão anterior do cmdo da força aérea decidiu privilegiar o programa Gripen E com fins de voltar-se para suas missões primárias, mesmo com prejuízo de um projeto nacional na forma do KC 390. Aparentemente essa decisão não surtiu os efeitos desejados, mesmo piorando a situação já caótica do caça sueco no Brasil.
A resposta para a falta de responsabilidade e empenho com o Gripen E/F na FAB está sendo atirar para todos os lados e ver se alguma coisa cola. Atitude típica de quem não se importa de fato com as consequências de seus atos, e omissões, em tempo algum, mas apenas com as aparências, e a manutenção de um status quo irreal e falso de uma força aérea que mal consegue dar conta de si, além de subserviente e alienada aos reais interesses do país frente à politicalha local.
Em 2024, dez anos depois de assinado o contrato do FX-2 absolutamente ninguém foi chamado à responsabilidade pelo fracasso gritante do programa. Menos pelo caça em si, do que pela omissão e negligência recorrente de todos os governos desde então.
Mais que passou da hora de dar nomes aos bois e chamar quem de obrigação a assumir as responsabilidades pelo que vemos no programa Gripen E. Político, gestores civis e militares, empresas, enfim. Cabe mais do que apenas uma explicação de linha de rodapé à sociedade do porquê do fracasso desse programa. E não vale dizer que "não tenho nada com isso" não fui eu que fiz.
Carpe Diem