Realmente falta ao ministro 'um pouco de tato' para passar informações, o que finda por acrescentar dor à dor... embora seja a dura realidade, tem coisas que é preferivel ouvir a ser surdo.Rodrigoiano escreveu:Ah prezado Skyway, lembrei também do NJ ter reportado indiretamente a uma região com tubarões. Numa entrevista coletiva! Imaginem familiares enlutados em sua dor particular e ainda com as esperanças de um milagre ouvirem tais coisas...É triste!
Grande abraço!
Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
O Dia On Line
Militares explicarão dificuldade da missão
Seguem as buscas aéreas aos destroços do Airbus da Air FranceRio - Representantes das famílias dos passageiros do voo 447 visitam hoje a Ilha de Fernando de Noronha para acompanhar as buscas pelos destroços do Airbus. Eles embarcam às 7h em avião da FAB na Base Aérea do Galeão. “Queremos ver como anda o trabalho, os equipamentos usados e fazer com que as informações sejam mais exatas”, justificou Nelson Faria Marinho. Nelson ainda tem esperanças de reencontrar o filho com vida. “Se os destroços estavam perto do Arquipélago São Pedro e São Paulo, é possível que ele tenha sobrevivido. Ele tem curso de sobrevivência”.
A visita dos parentes dos brasileiros desaparecidos no voo 447 à base de operações de busca, em Fernando de Noronha, será, para os militares encarregados do resgate, uma oportunidade de explicar as grandes dificuldades e a complexidade do trabalho naquela região. “Nossa intenção é fazê-las conhecer o trabalho que estamos fazendo e as dificuldades enfrentamos”, destacou o brigadeiro Ramon Borges Cardoso, diretor do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea). “Caso sejam encontrados corpos de vítimas, toda a tarefa de recolher destroços do avião será interrompida imediatamente e se dará prioridade absoluta ao traslado dos corpos para terra firme. Esta logística já está montada”, disse o brigadeiro.
Velocidade e altitude fora da recomendação
Antes mesmo das panes informadas pelos computadores do Airbus A330-200, que caiu com 228 pessoas na noite do último domingo, o voo 447 já apresentava anormalidades. A última informação revelada por autoridades ligadas às investigações sobre a catástrofe, publicada pelo jornal francês ‘Le Monde’ na edição de ontem, é de que o Airbus voava em velocidade diferente da recomendada pelo fabricante da aeronave para trechos com tempestade. Na quarta, já havia sido divulgada informação de que o Airbus voava em altitude menor que o previsto — a 10.668 metros, em vez de 11.277 metros.
Uma velocidade inferior ou superior à recomendada poderia causar perda de sustentação e consequente queda do avião. Especialista não acreditam, no entanto, que esta tenha sido a causa do acidente. Documentos da Agência Europeia de Aviação de dezembro de 2008 revelam que fissuras apareceram nas asas do Airbus 330-200 durante testes de fadiga, o que pode comprometer a estrutura do avião. Na ocasião, a agência recomendou que todos os modelos passassem por inspeção e reparos. De acordo com a Air France, o Airbus acidentado tinha feito 2.500 decolagens, cerca de18.800 horas de voo e quatro anos de uso, um terço do tempo estimado para que apareçam problemas estruturais.
O relato do comandante do voo 947 da empresa espanhola Air Comet, que passou pela mesma rota do A330 da Air France no que teria sido o momento do acidente, reforçou a tese de uma explosão em pleno ar. O piloto do avião — que saiu de Lima, no Peru, em direção a Madri, na Espanha, às 17h25 de domingo — diz ter visto um forte e intenso clarão de luz branca em trajetória descendente que se desfez em seis segundos. Copiloto e um passageiro também testemunharam o fenômeno.
“Nos colocamos à disposição para informar sobre o que sabemos, acreditando que se trata do voo desaparecido 447”, afirmou o diretor-geral da companhia espanhola, Fernando Gil, à BBC Brasil. Em uma reunião com parentes dos passageiros do voo 447 ontem, o diretor-geral da Air France, Pierre-Henri Gourgeon, admitiu que o Airbus A330 se desintegrou no ar ou quando tocou a água e que não há esperanças de haver sobreviventes.
Velocidades extremas
O escritor Ivan Sant’Anna, que publicou livros sobre desastres aéreos, explica que pilotos costumam diminuir um pouco a velocidade do avião quando estão passando por tempestades, para diminuir a sensação de desconforto causada pelas turbulências. No entanto, a velocidade diferente da normal não faz um avião cair. “Para a velocidade anormal provocar um acidente tem que ser tão baixa que cause a perda de sustentação ou tão alta que se aproxime da velocidade do som. Isso não faz sentido. O fato de estar na tempestade é irrelevante, a não ser que tivesse muito granizo e arrebentasse o para-brisa ou as turbinas, o que é quase impossível”. Para Sant’Anna, o relato do clarão visto por outro piloto é muito mais significante. “A hipótese de uma explosão no ar continua sendo a mais plausível para explicar um acidente como esse”.
Militares explicarão dificuldade da missão
Seguem as buscas aéreas aos destroços do Airbus da Air FranceRio - Representantes das famílias dos passageiros do voo 447 visitam hoje a Ilha de Fernando de Noronha para acompanhar as buscas pelos destroços do Airbus. Eles embarcam às 7h em avião da FAB na Base Aérea do Galeão. “Queremos ver como anda o trabalho, os equipamentos usados e fazer com que as informações sejam mais exatas”, justificou Nelson Faria Marinho. Nelson ainda tem esperanças de reencontrar o filho com vida. “Se os destroços estavam perto do Arquipélago São Pedro e São Paulo, é possível que ele tenha sobrevivido. Ele tem curso de sobrevivência”.
A visita dos parentes dos brasileiros desaparecidos no voo 447 à base de operações de busca, em Fernando de Noronha, será, para os militares encarregados do resgate, uma oportunidade de explicar as grandes dificuldades e a complexidade do trabalho naquela região. “Nossa intenção é fazê-las conhecer o trabalho que estamos fazendo e as dificuldades enfrentamos”, destacou o brigadeiro Ramon Borges Cardoso, diretor do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea). “Caso sejam encontrados corpos de vítimas, toda a tarefa de recolher destroços do avião será interrompida imediatamente e se dará prioridade absoluta ao traslado dos corpos para terra firme. Esta logística já está montada”, disse o brigadeiro.
Velocidade e altitude fora da recomendação
Antes mesmo das panes informadas pelos computadores do Airbus A330-200, que caiu com 228 pessoas na noite do último domingo, o voo 447 já apresentava anormalidades. A última informação revelada por autoridades ligadas às investigações sobre a catástrofe, publicada pelo jornal francês ‘Le Monde’ na edição de ontem, é de que o Airbus voava em velocidade diferente da recomendada pelo fabricante da aeronave para trechos com tempestade. Na quarta, já havia sido divulgada informação de que o Airbus voava em altitude menor que o previsto — a 10.668 metros, em vez de 11.277 metros.
Uma velocidade inferior ou superior à recomendada poderia causar perda de sustentação e consequente queda do avião. Especialista não acreditam, no entanto, que esta tenha sido a causa do acidente. Documentos da Agência Europeia de Aviação de dezembro de 2008 revelam que fissuras apareceram nas asas do Airbus 330-200 durante testes de fadiga, o que pode comprometer a estrutura do avião. Na ocasião, a agência recomendou que todos os modelos passassem por inspeção e reparos. De acordo com a Air France, o Airbus acidentado tinha feito 2.500 decolagens, cerca de18.800 horas de voo e quatro anos de uso, um terço do tempo estimado para que apareçam problemas estruturais.
O relato do comandante do voo 947 da empresa espanhola Air Comet, que passou pela mesma rota do A330 da Air France no que teria sido o momento do acidente, reforçou a tese de uma explosão em pleno ar. O piloto do avião — que saiu de Lima, no Peru, em direção a Madri, na Espanha, às 17h25 de domingo — diz ter visto um forte e intenso clarão de luz branca em trajetória descendente que se desfez em seis segundos. Copiloto e um passageiro também testemunharam o fenômeno.
“Nos colocamos à disposição para informar sobre o que sabemos, acreditando que se trata do voo desaparecido 447”, afirmou o diretor-geral da companhia espanhola, Fernando Gil, à BBC Brasil. Em uma reunião com parentes dos passageiros do voo 447 ontem, o diretor-geral da Air France, Pierre-Henri Gourgeon, admitiu que o Airbus A330 se desintegrou no ar ou quando tocou a água e que não há esperanças de haver sobreviventes.
Velocidades extremas
O escritor Ivan Sant’Anna, que publicou livros sobre desastres aéreos, explica que pilotos costumam diminuir um pouco a velocidade do avião quando estão passando por tempestades, para diminuir a sensação de desconforto causada pelas turbulências. No entanto, a velocidade diferente da normal não faz um avião cair. “Para a velocidade anormal provocar um acidente tem que ser tão baixa que cause a perda de sustentação ou tão alta que se aproxime da velocidade do som. Isso não faz sentido. O fato de estar na tempestade é irrelevante, a não ser que tivesse muito granizo e arrebentasse o para-brisa ou as turbinas, o que é quase impossível”. Para Sant’Anna, o relato do clarão visto por outro piloto é muito mais significante. “A hipótese de uma explosão no ar continua sendo a mais plausível para explicar um acidente como esse”.
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Reuters - 04/06/2009 19:52
FAB diz que material recolhido no mar não é de Airbus
RECIFE (Reuters) - O material recolhido nesta quinta-feira por uma fragata da Marinha na área em que são feitas as buscas pelo Airbus A330 da Air France não é da aeronave que desapareceu sobre o Atlântico quando fazia a rota Rio de Janeiro-Paris no domingo, disse o diretor do Departamento de Controle do Espaço Aéreo da FAB.
"Até o momento nenhum pedaço de aeronave foi recolhido", disse a jornalistas o brigadeiro Ramon Borges Cardoso.
O militar acrescentou que a mancha de óleo avistada nesta quinta-feira junto do material que foi recolhido provavelmente não pertence ao Airbus.
"A quantidade é muito pequena e não dá para fazer uma análise desse óleo dizendo se é dos destroços ou parte da aeronave. A maior probabilidade é que é óleo de navio, não é óleo de avião."
No início da tarde, a Força Aérea Brasileira informou em comunicado que um helicóptero que estava a bordo de uma fragata da Marinha havia retirado do oceano um suporte utilizado para acomodação de cargas em aviões --conhecido como pallet-- e duas boias.
"Confirmamos que o pallet que foi encontrado não fazia parte dos destroços da aeronave. Era uma parte que estava na região muito mais considerado para nós como um lixo", disse o brigadeiro.
"Qualquer objeto que nós encontrarmos, nós vamos fazer o recolhimento e depois fazer a análise, descartar aqueles que não façam parte da aeronave e trazer de volta para Recife aqueles que fazem parte da aeronave."
O voo AF 447 tinha 216 passageiros, sendo 58 brasileiros, a bordo. Também estavam no avião 12 tripulantes, um deles brasileiro.
(Reportagem de Fernando Exman)
FAB diz que material recolhido no mar não é de Airbus
RECIFE (Reuters) - O material recolhido nesta quinta-feira por uma fragata da Marinha na área em que são feitas as buscas pelo Airbus A330 da Air France não é da aeronave que desapareceu sobre o Atlântico quando fazia a rota Rio de Janeiro-Paris no domingo, disse o diretor do Departamento de Controle do Espaço Aéreo da FAB.
"Até o momento nenhum pedaço de aeronave foi recolhido", disse a jornalistas o brigadeiro Ramon Borges Cardoso.
O militar acrescentou que a mancha de óleo avistada nesta quinta-feira junto do material que foi recolhido provavelmente não pertence ao Airbus.
"A quantidade é muito pequena e não dá para fazer uma análise desse óleo dizendo se é dos destroços ou parte da aeronave. A maior probabilidade é que é óleo de navio, não é óleo de avião."
No início da tarde, a Força Aérea Brasileira informou em comunicado que um helicóptero que estava a bordo de uma fragata da Marinha havia retirado do oceano um suporte utilizado para acomodação de cargas em aviões --conhecido como pallet-- e duas boias.
"Confirmamos que o pallet que foi encontrado não fazia parte dos destroços da aeronave. Era uma parte que estava na região muito mais considerado para nós como um lixo", disse o brigadeiro.
"Qualquer objeto que nós encontrarmos, nós vamos fazer o recolhimento e depois fazer a análise, descartar aqueles que não façam parte da aeronave e trazer de volta para Recife aqueles que fazem parte da aeronave."
O voo AF 447 tinha 216 passageiros, sendo 58 brasileiros, a bordo. Também estavam no avião 12 tripulantes, um deles brasileiro.
(Reportagem de Fernando Exman)
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Franceses criticam declarações de Jobim sobre vôo AF 447
As declarações do ministro da Defesa do Brasil, Nelson Jobim, na quarta-feira, descartando as hipóteses de uma explosão e de um incêndio no avião da Air France, devido à presença de uma extensa mancha de óleo no possível local da queda da aeronave foram alvo de críticas entre os franceses. As informações sao do jornal O Estado de S. Paulo.
Jobim havia afirmado, em entrevista coletiva na quarta-feira, que a concentração de óleo em uma mancha no Oceano Atlântico - que depois confirmou-se não ser do avião - indicaria que o Airbus teria colidido contra a água e não se partido em pleno vôo. Na imprensa francesa, a declaração teve repercussões pelo fato de ter sido a primeira vez que uma autoridade de um dos dois países envolvidos no caso descartou alguma hipótese relacionada ao acidente.
O diretor do do Escritório de Investigações e Análises para a Segurança da Aviação Civil (BEA), Paul-Louis Arslanidan, havia reafirmado que nenhuma hipótese poderia ser descartada no atual momento das investigações, antes da recuperação dos primeiros destroços e das caixas-pretas. De acordo com o Estado, ele se recusou a comentar a declaração de Jobim.
Especialistas criticaram a posição de Jobim. Eric Derivry, porta-voz do Sindicato de Pilotos da França e comandante de um aparelho idêntico ao destruído no acidente, afirmou que os comentários do ministro, mais do que serem precipitados, serem errados. Segundo ele, quando uma aeronave sofre uma explosão em pleno vôo, partes importantes de sua fuselagem podem ficar inteiras. "Este pode ter sido o caso dos reservatórios de querosene", disse, de acordo com o jornal.
A emissora TV TF1, a mais importante rede da França, chegou a chamar Jobim de "bavard", que em francês significa "indiscreto" ou "falador". Na concorrente France 2, uma reportagem afirmou que "a França é mais prudente antes de falar".
Redação Terra
As declarações do ministro da Defesa do Brasil, Nelson Jobim, na quarta-feira, descartando as hipóteses de uma explosão e de um incêndio no avião da Air France, devido à presença de uma extensa mancha de óleo no possível local da queda da aeronave foram alvo de críticas entre os franceses. As informações sao do jornal O Estado de S. Paulo.
Jobim havia afirmado, em entrevista coletiva na quarta-feira, que a concentração de óleo em uma mancha no Oceano Atlântico - que depois confirmou-se não ser do avião - indicaria que o Airbus teria colidido contra a água e não se partido em pleno vôo. Na imprensa francesa, a declaração teve repercussões pelo fato de ter sido a primeira vez que uma autoridade de um dos dois países envolvidos no caso descartou alguma hipótese relacionada ao acidente.
O diretor do do Escritório de Investigações e Análises para a Segurança da Aviação Civil (BEA), Paul-Louis Arslanidan, havia reafirmado que nenhuma hipótese poderia ser descartada no atual momento das investigações, antes da recuperação dos primeiros destroços e das caixas-pretas. De acordo com o Estado, ele se recusou a comentar a declaração de Jobim.
Especialistas criticaram a posição de Jobim. Eric Derivry, porta-voz do Sindicato de Pilotos da França e comandante de um aparelho idêntico ao destruído no acidente, afirmou que os comentários do ministro, mais do que serem precipitados, serem errados. Segundo ele, quando uma aeronave sofre uma explosão em pleno vôo, partes importantes de sua fuselagem podem ficar inteiras. "Este pode ter sido o caso dos reservatórios de querosene", disse, de acordo com o jornal.
A emissora TV TF1, a mais importante rede da França, chegou a chamar Jobim de "bavard", que em francês significa "indiscreto" ou "falador". Na concorrente France 2, uma reportagem afirmou que "a França é mais prudente antes de falar".
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
França lamenta que peça içada do mar não seja de avião
O governo francês lamentou nesta sexta-feira a notícia de que uma peça içada do Oceano Atlântico não pertencia ao Airbus que fazia o vôo AF 447, acidentado na madrugada de segunda-feira.
Em uma entrevista à rádio francesa RTL, o secretário francês de Transportes, Dominique Bussereau, disse que a revelação é uma "má notícia". "É evidentemente uma má notícia. Teríamos preferido que fosse do avião e que tivéssemos informações", disse Bussereau.
Mas ele rejeitou a sugestão de que as autoridades brasileiras tenham se apressado ao relacionar a peça à aeronave. "Os brasileiros estão aportando uma ajuda de grande valor. Não é o caso de criticar aquelas e aqueles que estão conosco irmanados na dor", disse o secretário, reagindo à sugestão do entrevistador de que as autoridades brasileiras teriam sido "levianas".
As autoridades brasileiras informaram que uma peça de madeira retirada do mar na quinta-feira na verdade não pertencia ao Airbus. A Aeronáutica descartou essa possibilidade porque a aeronave não continha esse material.
Para Bussereau, a prioridade das buscas deve ser encontrar as caixas pretas, ou seja, os registros de dados. "O tempo está contra nós. Precisamos fazer de tudo para recuperar os registros de vôo e, portanto, ampliar a zona para dar prosseguimento às buscas."
Velocidades incoerentes
As declarações do secretário francês foram dadas horas antes de a agência francesa que investiga o acidente divulgar que havia uma "incoerência" nas informações de velocidade medidas pelos aparelhos do avião.
Em um comunicado à imprensa, o Centro de Investigações e Análises (BEA, na sigla em francês) afirmou que é possível estabelecer, "a partir da avaliação das mensagens automáticas transmitidas pelo avião, uma incoerência das diferentes velocidades medidas".
A aeronave possui diferentes aparelhos para mensurar a velocidade, e os investigadores disseram que havia "uma incoerência entre essas velocidades".
Ainda segundo o comunicado, a investigação permite confirmar que o avião voava em uma zona de forte tempestade no momento em que teria ocorrido o acidente. A nota diz que "esses são os únicos elementos estabelecidos" e pede que se evitem "todas as interpretações apressada ou especulação".
Nos últimos dias, as autoridades francesas têm pedido "cautela" na divulgação de informações sobre o acidente. "As autoridades francesas dizem há vários dias que é preciso ser de uma extrema prudência (nas investigações)", ressaltou o secretário de Transportes francês Bussereau nesta sexta-feira.
Na quinta-feira, o diretor do BEA, Paul-Louis Arslanian, afirmou que "qualquer pista sobre o desaparecimento do avião no Oceano Atlântico é "prematura". "Há um exagero de informações, em todas as direções, que são mais ou menos verdadeiras, mais ou menos validadas com extrapolações e tentativas de explicações", afirmou.
BBC Brasil - BBC BRASIL.com
O governo francês lamentou nesta sexta-feira a notícia de que uma peça içada do Oceano Atlântico não pertencia ao Airbus que fazia o vôo AF 447, acidentado na madrugada de segunda-feira.
Em uma entrevista à rádio francesa RTL, o secretário francês de Transportes, Dominique Bussereau, disse que a revelação é uma "má notícia". "É evidentemente uma má notícia. Teríamos preferido que fosse do avião e que tivéssemos informações", disse Bussereau.
Mas ele rejeitou a sugestão de que as autoridades brasileiras tenham se apressado ao relacionar a peça à aeronave. "Os brasileiros estão aportando uma ajuda de grande valor. Não é o caso de criticar aquelas e aqueles que estão conosco irmanados na dor", disse o secretário, reagindo à sugestão do entrevistador de que as autoridades brasileiras teriam sido "levianas".
As autoridades brasileiras informaram que uma peça de madeira retirada do mar na quinta-feira na verdade não pertencia ao Airbus. A Aeronáutica descartou essa possibilidade porque a aeronave não continha esse material.
Para Bussereau, a prioridade das buscas deve ser encontrar as caixas pretas, ou seja, os registros de dados. "O tempo está contra nós. Precisamos fazer de tudo para recuperar os registros de vôo e, portanto, ampliar a zona para dar prosseguimento às buscas."
Velocidades incoerentes
As declarações do secretário francês foram dadas horas antes de a agência francesa que investiga o acidente divulgar que havia uma "incoerência" nas informações de velocidade medidas pelos aparelhos do avião.
Em um comunicado à imprensa, o Centro de Investigações e Análises (BEA, na sigla em francês) afirmou que é possível estabelecer, "a partir da avaliação das mensagens automáticas transmitidas pelo avião, uma incoerência das diferentes velocidades medidas".
A aeronave possui diferentes aparelhos para mensurar a velocidade, e os investigadores disseram que havia "uma incoerência entre essas velocidades".
Ainda segundo o comunicado, a investigação permite confirmar que o avião voava em uma zona de forte tempestade no momento em que teria ocorrido o acidente. A nota diz que "esses são os únicos elementos estabelecidos" e pede que se evitem "todas as interpretações apressada ou especulação".
Nos últimos dias, as autoridades francesas têm pedido "cautela" na divulgação de informações sobre o acidente. "As autoridades francesas dizem há vários dias que é preciso ser de uma extrema prudência (nas investigações)", ressaltou o secretário de Transportes francês Bussereau nesta sexta-feira.
Na quinta-feira, o diretor do BEA, Paul-Louis Arslanian, afirmou que "qualquer pista sobre o desaparecimento do avião no Oceano Atlântico é "prematura". "Há um exagero de informações, em todas as direções, que são mais ou menos verdadeiras, mais ou menos validadas com extrapolações e tentativas de explicações", afirmou.
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Air France vai mudar numeração do vôo AF 447 05 de junho de 2009 • 08h42 • atualizado às 08h42Notíciasimprimirreduzir tamanho da fonte tamanho de fonte normal aumentar tamanho da fonte
A companhia francesa Air France informou nesta sexta-feira que o vôo AF 447, entre o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Galeão) e o Aeroporto Charles de Gaule, em Paris, terá a numeração alterada para AF 445. A mudança ocorrerá a partir do próximo domingo. A Air France informou que o vôo AF 444 entre Paris e Rio de Janeiro mantém a numeração.
No último dia 31, o vôo AF 447 que saiu do aeroporto do Galeão com destino a Paris desapareceu quando sobrevoava o Oceano Atlântico. Havia a bordo 228 pessoas, sendo 58 brasileiros.
Redação Terra
A companhia francesa Air France informou nesta sexta-feira que o vôo AF 447, entre o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Galeão) e o Aeroporto Charles de Gaule, em Paris, terá a numeração alterada para AF 445. A mudança ocorrerá a partir do próximo domingo. A Air France informou que o vôo AF 444 entre Paris e Rio de Janeiro mantém a numeração.
No último dia 31, o vôo AF 447 que saiu do aeroporto do Galeão com destino a Paris desapareceu quando sobrevoava o Oceano Atlântico. Havia a bordo 228 pessoas, sendo 58 brasileiros.
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Air France mudará nome de voo Rio-Paris para AF445
Comunicado foi emitido pela empresa na manhã desta sexta-feira (5).
Buscas por aeronave continuam.
Do G1, em São Paulo
A companhia aérea Air France informou em comunicado nesta sexta-feira (5) que a partir de domingo, dia 7, o voo AF 447, entre os aeroportos Galeão (Rio de Janeiro) e Charles de Gaule (Paris), receberá a numeração AF 445. O acidente com a aeronave que fazia essa rota no último domingo permanece sem esclarecimento. O Airbus desapareceu sobre o oceano com 228 pessoas a bordo.
adores de velocidade estejam falhando.
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,M ... RA+AF.html
Abraços,
Wesley
Comunicado foi emitido pela empresa na manhã desta sexta-feira (5).
Buscas por aeronave continuam.
Do G1, em São Paulo
A companhia aérea Air France informou em comunicado nesta sexta-feira (5) que a partir de domingo, dia 7, o voo AF 447, entre os aeroportos Galeão (Rio de Janeiro) e Charles de Gaule (Paris), receberá a numeração AF 445. O acidente com a aeronave que fazia essa rota no último domingo permanece sem esclarecimento. O Airbus desapareceu sobre o oceano com 228 pessoas a bordo.
adores de velocidade estejam falhando.
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,M ... RA+AF.html
Abraços,
Wesley
"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Perito do acidente da Gol se une à apuração do voo 447
A força-tarefa encarregada de desvendar as causas do acidente com o Airbus A330 da Air France ganhou ontem mais um reforço. Trata-se do investigador norte-americano Bill English, do National Transportation Safety Board (NTSB), o órgão independente responsável pelas investigações de desastres aéreos nos Estados Unidos. O perito se tornou conhecido no País após o acidente com o Boeing 737-800 da Gol, que deixou 154 mortos em setembro de 2006. Considerado um dos mais experientes investigadores do mundo, English fez parte da equipe que apurou as circunstâncias da primeira e única colisão aérea com aeronaves civis registrada até hoje em território nacional.
Os dados coletados e analisados por English serviram de base para o relatório paralelo emitido no ano passado pelo NTSB, que divergia em parte das conclusões do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) - para os norte-americanos, o controle de voo brasileiro teve maior parcela de responsabilidade na tragédia do que os pilotos do jato Legacy.
Os trabalhos são coordenados pelo Escritório de Investigação e Análises de Acidentes Aéreos da França (BEA, na sigla em francês), com o acompanhamento de militares do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Ontem à tarde, os dois funcionários do BEA que vieram ao Rio de Janeiro para coletar dados do voo 447 retornaram a Paris.
Além de English, o grupo norte-americano designado ontem para auxiliar nas investigações do voo 447 conta com técnicos da Agência Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês), da General Electric (GE), indústria dos Estados Unidos fabricante das turbinas do A330, e da Honeywell, construtora de boa parte dos componentes eletrônicos do jato. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
http://br.noticias.yahoo.com/s/05062009 ... ol-se.html
Abraços,
Wesley
A força-tarefa encarregada de desvendar as causas do acidente com o Airbus A330 da Air France ganhou ontem mais um reforço. Trata-se do investigador norte-americano Bill English, do National Transportation Safety Board (NTSB), o órgão independente responsável pelas investigações de desastres aéreos nos Estados Unidos. O perito se tornou conhecido no País após o acidente com o Boeing 737-800 da Gol, que deixou 154 mortos em setembro de 2006. Considerado um dos mais experientes investigadores do mundo, English fez parte da equipe que apurou as circunstâncias da primeira e única colisão aérea com aeronaves civis registrada até hoje em território nacional.
Os dados coletados e analisados por English serviram de base para o relatório paralelo emitido no ano passado pelo NTSB, que divergia em parte das conclusões do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) - para os norte-americanos, o controle de voo brasileiro teve maior parcela de responsabilidade na tragédia do que os pilotos do jato Legacy.
Os trabalhos são coordenados pelo Escritório de Investigação e Análises de Acidentes Aéreos da França (BEA, na sigla em francês), com o acompanhamento de militares do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Ontem à tarde, os dois funcionários do BEA que vieram ao Rio de Janeiro para coletar dados do voo 447 retornaram a Paris.
Além de English, o grupo norte-americano designado ontem para auxiliar nas investigações do voo 447 conta com técnicos da Agência Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês), da General Electric (GE), indústria dos Estados Unidos fabricante das turbinas do A330, e da Honeywell, construtora de boa parte dos componentes eletrônicos do jato. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
http://br.noticias.yahoo.com/s/05062009 ... ol-se.html
Abraços,
Wesley
"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Pena que a situação é triste, mas essa foto ficou espetacular.
- Valdemort
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
FYI
FROM : AIRBUS FLIGHT SAFETY DEPARTMENT TOULOUSE
ACCIDENT INFORMATION TELEX - ACCIDENT INFORMATION TELEX
SUBJECT: AF447 ACCIDENT INTO THE ATLANTIC OCEAN
OUR REF: AF447 AIT 2 June 4th 2009
PREVIOUS REF:
- Ref 1: AF447 AIT 1 dated June 1st 2009
This AIT is an update of the previous AIT n°1 concerning the AF447 accident into the Atlantic ocean on June 1st, 2009.
In line with the ICAO Annex 13 recommendations, the French investigation Board - BEA (Bureau d'Enquêtes et d'Analyses) is leading the technical investigation, with accredited representatives from the Brazilian Investigation Board and US NTSB, with Airbus providing technical support.
The following data have been approved for release by the French BEA.
The route of the aircraft was crossing a tropical multicell convective area at the time of the accident.
Failure/ maintenance messages have been transmitted automatically from the aircraft to the airline maintenance center.
The above mentionned messages indicate that there was inconsistency between the different measured airspeeds. Therefore and without prejudging the final outcome of the investigation, the data available leads Airbus to remind operators what are the applicable operational recommendations in case of unreliable airspeed indication.
The following operational procedures are available for the Airbus Aircraft Type :
-A300: QRH 13.01 thru 13.03, FCOM 8.05.10;
-A310: QRH 13.01 thru 13.03, FCOM 2.05.80;
-A300-600: QRH 13.01 thru 13.03, FCOM 2.05.80;
-A318/A318/A320/A321 family: QRH 2.15 thru 2.18A, FCOM 3.02.34;
-A330/A340 Family: QRH 2.21 thru 2.23B , FCOM 3.02.34;
-A380: ECAM not-sensed procedures, FCOM - Procedures / ECAM Abnormal and Emergency Procedures / 34 Navigation.
An update on the accident data will be provided as soon as further valuable information is approved for release by the Investigation Board.
Yannick Malinge
Vice-president Flight Safety
Airbus
The information in this e-mail is confidential. The contents may not be disclosed or used by anyone other then the addressee. Access to this e-mail by anyone else is unauthorised.
If you are not the intended recipient, please notify Airbus immediately and delete this e-mail.
Airbus cannot accept any responsibility for the accuracy or completeness of this e-mail as it has been sent over public networks. If you have any concerns over the content of this message or its Accuracy or Integrity, please contact Airbus immediately.
All outgoing e-mails from Airbus are checked using regularly updated virus scanning software but you should take whatever measures you deem to be appropriate to ensure that this message and any attachments are virus free.
FROM : AIRBUS FLIGHT SAFETY DEPARTMENT TOULOUSE
ACCIDENT INFORMATION TELEX - ACCIDENT INFORMATION TELEX
SUBJECT: AF447 ACCIDENT INTO THE ATLANTIC OCEAN
OUR REF: AF447 AIT 2 June 4th 2009
PREVIOUS REF:
- Ref 1: AF447 AIT 1 dated June 1st 2009
This AIT is an update of the previous AIT n°1 concerning the AF447 accident into the Atlantic ocean on June 1st, 2009.
In line with the ICAO Annex 13 recommendations, the French investigation Board - BEA (Bureau d'Enquêtes et d'Analyses) is leading the technical investigation, with accredited representatives from the Brazilian Investigation Board and US NTSB, with Airbus providing technical support.
The following data have been approved for release by the French BEA.
The route of the aircraft was crossing a tropical multicell convective area at the time of the accident.
Failure/ maintenance messages have been transmitted automatically from the aircraft to the airline maintenance center.
The above mentionned messages indicate that there was inconsistency between the different measured airspeeds. Therefore and without prejudging the final outcome of the investigation, the data available leads Airbus to remind operators what are the applicable operational recommendations in case of unreliable airspeed indication.
The following operational procedures are available for the Airbus Aircraft Type :
-A300: QRH 13.01 thru 13.03, FCOM 8.05.10;
-A310: QRH 13.01 thru 13.03, FCOM 2.05.80;
-A300-600: QRH 13.01 thru 13.03, FCOM 2.05.80;
-A318/A318/A320/A321 family: QRH 2.15 thru 2.18A, FCOM 3.02.34;
-A330/A340 Family: QRH 2.21 thru 2.23B , FCOM 3.02.34;
-A380: ECAM not-sensed procedures, FCOM - Procedures / ECAM Abnormal and Emergency Procedures / 34 Navigation.
An update on the accident data will be provided as soon as further valuable information is approved for release by the Investigation Board.
Yannick Malinge
Vice-president Flight Safety
Airbus
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"O comunismo é a filosofia do fracasso, o credo da ignorância e o evangelho da inveja. Sua virtude inerente é a distribuição equitativa da miséria".
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
tinham dito na TV que essa era a referencia do voo Buenos aires - Paris ....Air France mudará nome de voo Rio-Paris para AF445
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Avião pode ter entrado em perda devido a baixa velocidade
Uma nova explicação para o desaparecimento do Airbus A330 em pleno voo está a ser avançada por vários meios de comunicação social após a informação de que a Airbus enviou um aviso aos operadores sobre como voar em situações de turbulência. Baixa velocidade pode ter levado o avião a entrar em perda.
De acordo com o jornal francês Le Monde, a Airbus terá enviado conselhos às companhias que utilizam o A330 sobre como devem operar em situações de forte turbulência como aquela que os pilotos do Air France 447 encontraram sobre o Oceano Atlântico.
Os pilotos costumam diminuir a velocidade quando entram em zonas de tempestade de forma a aumentarem a margem de segurança em relação à velocidade de referência. Ou seja, para impedir que ventos fortes levem o aparelho a atingir velocidades acima do máximo recomendado, o que poderá criar problemas graves de estrutura.
Pelo contrário, se os pilotos reduzirem demasiado a velocidade, o avião pode entrar em perda o que, a 35 mil pés de altitude, e com ventos fortes no sentido vertical (como os que se podem encontrar no interior de nuvens do tipo cumulonimbus), pode provocar a quebra do avião em pleno voo.
Esta última informação é consistente com os dados até agora conhecidos e que a Air France recebeu automaticamente, por satélite, do avião. A primeira anomalia registada terá sido a passagem do piloto automático para controlo manual. Há ainda a indicação de uma forte despressurização, o que pode indiciar rupturas na cabine.
A velocidade do avião é mostrada no cockpit aos pilotos com base em quatro sensores externos, próximos do nariz do avião, denominados tubos de pitot. Apesar de estes sensores serem aquecidos, para prevenir o congelamento - a temperatura exterior a 35 mil pés pode atingir os -45º -, um problema eléctrico pode avariar o sistema o que resultaria, em última instância, numa incorrecta informação ao pilotos sobre a velocidade real do avião.
Airbus não confirma informação
Como esperado, tanto a construtora europeia como a companhia francesa estão muito cautelosas em relação à informação que veiculam ao público, até porque, ao contrário do que ontem tinha sido referido, os destroços encontrados no Oceano Atlântico afinal não pertencem ao Airbus A330 da Air France. (ver artigo relacionado)
Contactada pelo jornal britânico Times Online, a Airbus limitou-se a declarar que de "cada vez que há um acidente é imperativo para o construtor informar todos os operadores do tipo de avião em causa e informar sobre quaisquer procedimentos específicos que devem ser implementados".
Piloto diz ter visto forte luz branca quando realizava a mesma travessia que o Air France 447
O jornal espanhol El Mundo escreve que um piloto de um voo da Air Comet, que fazia a ligação de Lima a Madrid, diz que viu, à mesma hora que o AF 447 desapareceu, um forte "flash" branco no ar. "De repente vimos ao longe uma forte e intensa luz branca que levou uma trajectória descendente, vertical e que desapareceu em 6 segundos".
Esta informação pode indicar que o Air France estava em perda, mas também pode ser um dado a acrescentar à hipótese de o aparelho ter sofrido um atentado.
Hipótese de ataque terrorista não está posta de parte
Já hoje, o ministro francês da Defesa afirmou que a hipótese de um ataque terrorista não está posta de parte.
"Nunca exclui a hipótese de terrorismo. É verdade que não há qualquer elemento que nos permita falar em ataque terrorista, mas o inquérito em curso não colocou essa hipótese de parte", disse o ministro Hervé Morin.
Morin afirmou no entanto que não tem conhecimento de que tenha sido feita qualquer ameaça sobre o voo ou que alguém tenha reivindicado seja o que for, mas "na maioria dos casos, quando houve actos de terrorismo, também ninguém reivindicou", referiu.
http://tv1.rtp.pt/noticias/index.php?t= ... ut=10&tm=7
Triste sina ter nascido português
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Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Por que está parecendo que a AIR FRANCE sabe muito mais do que tem divulgado?
Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Dois AWACS franceses chegar ao Brasil. Estes aviões seriam usados apena para controle dos aviões em missão ou teriam outra utilidade? Não tenho conhecimento se esses aviões tem sistemas mais úteis para a missão de busca do que o R-99. Mas enfim, tomara que ajudem de alguma forma.
[]'s.
[]'s.
"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
X 2!!!Paisano escreveu:Por que está parecendo que a AIR FRANCE sabe muito mais do que tem divulgado?
Estou pensando isso já faz muito tempo.
[]'s.
"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
Re: Avião da Air France sumiu do radar no litoral brasileiro
Marketing?DELTA22 escreveu:Dois AWACS franceses chegar ao Brasil. Estes aviões seriam usados apena para controle dos aviões em missão ou teriam outra utilidade? Não tenho conhecimento se esses aviões tem sistemas mais úteis para a missão de busca do que o R-99. Mas enfim, tomara que ajudem de alguma forma.
[]'s.