Obrigado SintraSintra escreveu:
Não foi sobre misseis anti-navio que eles debateram.

Moderador: Conselho de Moderação
Obrigado SintraSintra escreveu:
Não foi sobre misseis anti-navio que eles debateram.
O problema é definir um navio pelo seu sistema de armas, um navio é uma plataforma, que pode usar vários sistemas de armas, como podem ter várias composições no sistema de armas.knigh7 escreveu:JLRC escreveu: Olhe que não. A maioria das fragatas e contra-torpedeiros modernos só têm 8 mísseis anti-navio.
Ué, então por que vc ficou debatendo com o PRick sobre esse assunto?![]()
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Sim, mas a MB, quando recusou os Spruances, sob alegação de serem grandes demais, colocou um limite, quer dizer nada acima de 6.000 toneladas carregada. Por sinal, tem gente até torcendo o nariz para 6.000 toneladas. Algo que discordo, sem dúvida umas 6.000 toneladas seria uma excelente escolha custo benefício, pode-se ter navios maiores, desde que, se tenha capacidade de operá-los e em menor quantidade. O ideal seria uma classe única do tipo modelar, só aumentado o comprimento, com uma boca acima de 17 metros.Carlos Mathias escreveu:Por isso há navios maiores quando se quer maior poder de fogo, ou armas maiores e mais efetivas.
Carlos Mathias escreveu:Por isso há navios maiores quando se quer maior poder de fogo, ou armas maiores e mais efetivas.
Exactamente.Carlos Mathias escreveu:Por isso há navios maiores quando se quer maior poder de fogo, ou armas maiores e mais efetivas.
Carlos Mathias escreveu:![]()
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O Prick é herói mesmo. Tudo que se encaixe num equipamento francês ele louva como uma maravilha. Como a França não tem nada acima dessa tonelagem, essa é a tonelagem ideal. Como eles se limitam ao Exoceta, nada acima pode ser melhor, e por aí vai.
Mas que é interessante esse trabalho hercúleo e mais das vezes ingrato, isso é.
Olá, JLRC...JLRC escreveu:Ok Marino, vamos a isso. Eu penso que as discussões aqui no Forum sobre as novas escoltas para a Marinha brasileira estão a serem feitas ao contrário. Eu explico o que quero dizer com esta frase.Marino escreveu:Gente, eu já escrevi que a MB ainda não decidiu qual será o novo escolta.
Então, levem para o campo das ideias somente a discussão FREMM, KDX, e outros...
Antes de se planear uma marinha, deve-se definir o que se quer dela, qual a geostratégia na qual ela vai ser inserida e quais os prováveis inimigos. Só a partir destes pressupostos é que se deverá começar a definir a marinha. Aqui discutem-se os navios sem que se discuta em que cenários eles venham a ser utilizados. Como se diz em Portugal "a carroça vai à frente dos bois". Depois discutem-se os navios não pelas suas características mas sim pelas preferências pessoais de países como se discutem as preferências clubistas. Há companheiros que querem navios como a minha mulher quer comprar tudo o que lhe aparece pela frente no Centro ComercialFazem como que uma lista de compras na qual vão encaixando os navios que descobrem, x KDX 3, y FREMM, z corvetas ou submarinos, etc. Depois se lhes perguntamos quais os cenários em que os navios poderão serem utilizados não sabem responder. Enfim, assim não chegamos a nenhuma conclusão.
Peço desculpa deste desabafo mas na verdade penso que a discussão deveria ter outro rumo, sem fanatismos, com imparcialidade e seriedade. Mas esta é só a minha opinião e como tal podem não concordarem comigo.
Cumprimentos a todos
MapinguariMapinguari escreveu:Olá, JLRC...JLRC escreveu: Ok Marino, vamos a isso. Eu penso que as discussões aqui no Forum sobre as novas escoltas para a Marinha brasileira estão a serem feitas ao contrário. Eu explico o que quero dizer com esta frase.
Antes de se planear uma marinha, deve-se definir o que se quer dela, qual a geostratégia na qual ela vai ser inserida e quais os prováveis inimigos. Só a partir destes pressupostos é que se deverá começar a definir a marinha. Aqui discutem-se os navios sem que se discuta em que cenários eles venham a ser utilizados. Como se diz em Portugal "a carroça vai à frente dos bois". Depois discutem-se os navios não pelas suas características mas sim pelas preferências pessoais de países como se discutem as preferências clubistas. Há companheiros que querem navios como a minha mulher quer comprar tudo o que lhe aparece pela frente no Centro ComercialFazem como que uma lista de compras na qual vão encaixando os navios que descobrem, x KDX 3, y FREMM, z corvetas ou submarinos, etc. Depois se lhes perguntamos quais os cenários em que os navios poderão serem utilizados não sabem responder. Enfim, assim não chegamos a nenhuma conclusão.
Peço desculpa deste desabafo mas na verdade penso que a discussão deveria ter outro rumo, sem fanatismos, com imparcialidade e seriedade. Mas esta é só a minha opinião e como tal podem não concordarem comigo.
Cumprimentos a todos
Creio que a intervenção do Marino, que é um oficial da ativa da Marinha do Brasil, foi exatamente na intençãod e atuar como bombeiro, apagando o princípio de incêndio que se instalou neste tópico.
A Marinha do Brasil, ao longo dos anos, vem demonstrando que, das 3 forças singulares, é a que tem melhor planejado e perseguido seu objetivos, apesar de todas as restrições orçamentárias. Tudo indica que, de tempos para cá, a FAB também começou a partir para ações que refletem também uma mudança de postura em relação ao seu planejamento futuro. Vamos aguardar o que fará o Exército.
Mas, voltando ao tema em foco, o Marino está correto ao afirmar que a MB ainda não decidiu-se por nenhum tipod e plataforma específica. O que se sabe é que ela planeja ter ao menos 20 escoltas (esse é o número mínimo para suas necessidades). Dessas, seriam seis a oito navios do porte de 6.000 t de deslocamento. As demais poderiam ser navios menores.
Além disso, existe um mínimo de 10-12 submarinos convencionais, seguidos por 3-4 submarinos de propulsão nuclear.
Isso sem contar um número de navios de apoio (tanque, apoio logístico, anfíbios, contramedidas de minas, etc). E o substituto do NAe São Paulo, mais adiante.
Esse é o planejado.
O que vc chama de "milagre", Sintra, aqui chamamos de descontingenciamento dos recursos dos royalties de Petrobrás.Sintra escreveu: Mapinguari
Olhando para o nº de escoltas que a MB tem actualmente, para a idade das mesmas e para o que se sabe (publicamente) acerca dos planos futuros de aquisição de navios, isto está mais para a redução de unidades do que para o aumento.
Contas por alto, para a MB alinhar os nºs de navios e submarinos que mencionou seria necessário que fossem lançados à agua, a partir de 2009, qualquer coisa como 1,5 escoltas e 1 submarino POR ANO! E este ritmo teria de ser mantido por década e meia!![]()
A não ser que aconteça um milagre, este cenário não vai acontecer, este ritmo de construção naval é superior ao da Royal Navy e o dinheiro envolvido é astronómico.
Abraço
ô Sintra,Sintra escreveu:MapinguariMapinguari escreveu: Olá, JLRC...
Creio que a intervenção do Marino, que é um oficial da ativa da Marinha do Brasil, foi exatamente na intençãod e atuar como bombeiro, apagando o princípio de incêndio que se instalou neste tópico.
A Marinha do Brasil, ao longo dos anos, vem demonstrando que, das 3 forças singulares, é a que tem melhor planejado e perseguido seu objetivos, apesar de todas as restrições orçamentárias. Tudo indica que, de tempos para cá, a FAB também começou a partir para ações que refletem também uma mudança de postura em relação ao seu planejamento futuro. Vamos aguardar o que fará o Exército.
Mas, voltando ao tema em foco, o Marino está correto ao afirmar que a MB ainda não decidiu-se por nenhum tipod e plataforma específica. O que se sabe é que ela planeja ter ao menos 20 escoltas (esse é o número mínimo para suas necessidades). Dessas, seriam seis a oito navios do porte de 6.000 t de deslocamento. As demais poderiam ser navios menores.
Além disso, existe um mínimo de 10-12 submarinos convencionais, seguidos por 3-4 submarinos de propulsão nuclear.
Isso sem contar um número de navios de apoio (tanque, apoio logístico, anfíbios, contramedidas de minas, etc). E o substituto do NAe São Paulo, mais adiante.
Esse é o planejado.
Olhando para o nº de escoltas que a MB tem actualmente, para a idade das mesmas e para o que se sabe (publicamente) acerca dos planos futuros de aquisição de navios, isto está mais para a redução de unidades do que para o aumento.
Contas por alto, para a MB alinhar os nºs de navios e submarinos que mencionou seria necessário que fossem lançados à agua, a partir de 2009, qualquer coisa como 1,5 escoltas e 1 submarino POR ANO! E este ritmo teria de ser mantido por década e meia!![]()
A não ser que aconteça um milagre, este cenário não vai acontecer, este ritmo de construção naval é superior ao da Royal Navy e o dinheiro envolvido é astronómico.
Abraço