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Re: EUA

Enviado: Sex Jun 02, 2017 7:33 am
por cabeça de martelo
Here's how CEOs reacted to Trump's exit from Paris climate agreement

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Trump advisor Steve Bannon, who pushed for Trump to exit Paris with Tesla CEO Elon Musk, who gave Trump an ultimatum to stay. Source: Reuters
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President Trump withdrew from the Paris agreement on Thursday, citing concerns that the agreement was bad for the economy and job creation. Trump’s position was likely about coal and campaign promises. Trump said he would potentially renegotiate the—voluntary—agreement in the future. However, the business community did not particularly welcome the announcement.

Elon Musk, who had threatened to leave the president’s advisory council, confirmed he would in a disapproving tweet.

Am departing presidential councils. Climate change is real. Leaving Paris is not good for America or the world.
— Elon Musk (@elonmusk) June 1, 2017


GM (GM) said CEO Mary Barra would remain on the council, according to a Reuters reporter.

Blackstone (BX) CEO Stephen Schwarzman will also remain.

Council member Ginny Rometty of IBM (IBM) does not tweet, but IBM told the Hill that she would remain in the advisory council: “We believe we can make a constructive contribution by having a direct dialogue with the Administration – as we do with governments around the world.”

The news was enough to get Goldman Sachs (GS) CEO Lloyd Blankfein to finally use the Twitter account he created in 2011. His first tweet:

Today's decision is a setback for the environment and for the U.S.'s leadership position in the world. #ParisAgreement
— Lloyd Blankfein (@lloydblankfein) June 1, 2017


The CEO of GE (GE), Jeff Immelt, tweeted his disappointment. (He is not on the council, but former GE CEO Jack Welch is. Welch has not issued any statements.)

Disappointed with today’s decision on the Paris Agreement. Climate change is real. Industry must now lead and not depend on government.
— Jeff Immelt (@JeffImmelt) June 1, 2017


Google (GOOG, GOOGL) CEO Sundar Pichai tweeted disappointment and said Google will work for a “cleaner, more prosperous future for all.”

Mark Benioff, CEO of Salesforce.com (CRM), tweeted that he was “deeply disappointed.”

Deeply disappointed by President's decision to withdraw from ParisAgreement. We will double our efforts to fight climate change. pic.twitter.com/cmCLf9CoVY
— Marc Benioff (@Benioff) June 1, 2017


Microsoft (MSFT) CEO Satya Nadella tweeted, “We believe climate change is an urgent issue that demands global action. We remain committed to doing our part.”

Twitter (TWTR) CEO Jack Dorsey filled his twitter timeline with pro-Paris agreement retweets.

At this point, some CEOs might not see utility in responding, but up until Thursday’s announcement, many CEOs had already urged Trump to remain. A large number of prominent CEOs signed a letter to the president. As the Harvard Business Review noted, “this is not a tree-hugger group.”

Inge Thulin, 3M Company

James K. Kamsickas, Dana Incorporated

Michael B. Polk, Newell Brands, Inc.

Oliver Bäte, Allianz SE ()

Andrew Liveris, The Dow Chemical Company

Geisha Williams, Pacific Gas & Electric

Brian Moynihan, Bank of America Corp.

Edward Breen, E.I. DuPont de Nemours & Company

David Taylor, Procter & Gamble Company

Zhang Yue, BROAD Group

Jeffrey Immelt, General Electric

Feike Sijbesma, Royal DSM

Denise Morrison, Campbell Soup Company

Lloyd C. Blankfein, The Goldman Sachs Group, Inc

Marc Benioff, Salesforce

David W. MacLennan, Cargill Inc.

William Brown, Harris Corporation

Jean-Pierre Clamadieu, Solvay

Michael L. Corbat, Citigroup, Inc.

Alex Gorsky, Johnson & Johnson

Elon Musk, Tesla

James Quincey, The Coca Cola Company

Jamie Dimon, JP Morgan Chase

Paul Polman, Unilever

Wendell Weeks, Corning Incorporated

François-Henri Pinault, Kering

Richard Branson, Virgin

Tom Linebarger, Cummins Inc.

James Gorman, Morgan Stanley

Robert A. Iger, The Walt Disney Group

It’s even longer. On CNBC, HP (HPE) CEO Meg Whitman urged Trump to stay.

“[P]lease do not withdraw from the Paris climate accord; this is not in the best interest of Americans,” Whitman said on “Squawk on the Street.”

ExxonMobil (XOM) CEO Darren Woods sent Trump a letter, and Woods’s predecessor and current Secretary of State Rex Tillerson was reported to have been urging Trump to remain in the agreement.

Multinational mining company (iron, coal, copper, petroleum, and more) company BHP Billiton’s (BLL) CEO Andrew Mackenzie told an Australian TV station that he personally asked Trump to stay in the agreement.

Last week, Intel (INTC) CEO Brian Krzanich tweeted that Intel had been advocating for staying in the Paris accord.

:arrow: https://www.yahoo.com/news/heres-ceos-r ... 24589.html

Re: EUA

Enviado: Sex Jun 02, 2017 8:55 am
por P44
Análise
Paris não é sobre o clima, é sobre tirar vantagem da América. Eis a visão de Trump

02 jun, 2017 - 02:42 • José Alberto Lemos, em Nova Iorque

Não foi surpresa, mas a forma como Trump saiu do Acordo de Paris revela a sua obsessão com o dinheiro. A sua preocupação não é o ambiente, como confessou. Ele vê o mundo como um conjunto de oportunistas que querem sacar dinheiro aos Estados Unidos.

É possível falar sobre um acordo do clima e falar mais de dinheiro do que de ambiente? Depende de quem fala, naturalmente, mas com Donald Trump não só é possível como até provável.

Os europeus já tinham experimentado isso mesmo na semana passada durante a cimeira da NATO, em Bruxelas, quando ouviram o presidente americano repreendê-los por não pagarem uma quota maior para a aliança, num discurso em que pouco se ouviu sobre segurança e muito sobre dinheiro.

Nesta quinta-feira, a cena repetiu-se. Trump veio anunciar a sua decisão de abandonar o Acordo de Paris sobre o Clima, mas pouco falou de ambiente. Dólares aos milhões, aos biliões, aos triliões, foi a expressão mais saída da boca do presidente para justificar a retirada dos Estados Unidos do acordo que até hoje conseguiu maior consenso internacional. Uma decisão que coloca a maior potência mundial ao lado dos dois únicos países que não o assinaram e que têm regimes bastante recomendáveis: a Síria e a Nicarágua…

O anúncio não foi uma surpresa. Mas os termos duros em que foi feito reflectem com clareza a visão de Donald Trump sobre o mundo. É uma visão que faz jus a um dos slogans da sua campanha eleitoral — “America first” (América primeiro) — mas que começa a soar mais como um “America against” (América contra). A América contra tudo e todos, contra o resto do mundo, porque o resto do mundo está contra a América.

Atente-se nesta frase: “O resto do mundo aplaudiu quando assinámos o acordo de Paris. Ficou muito feliz. Pela razão simples que pôs o nosso país em desvantagem económica muito grande”.

Ou nesta: “Até que ponto é que a América é humilhada? Até que ponto é que eles começam a rir-se de nós como país? Queremos um tratamento justo para os nossos cidadãos e para os nossos contribuintes. Não queremos que os outros líderes e os outros países se riam mais de nós. E não vão fazê-lo mais”.

Ou nesta: “O acordo é uma redistribuição maciça de dinheiro dos EUA para os outros países”.

Esta é a visão que Trump tem de um acordo internacional que conseguiu o consenso de 195 países. Que na sua opinião se aproveitaram da generosidade, da ingenuidade negocial da América, para sacar as maiores vantagens do acordo e deixar os prejuízos todos aos EUA. O mundo inteiro, oportunisticamente, às costas da América.

Esta é a visão que Trump tem da comunidade internacional — um conjunto de gente sempre pronta a conspirar contra os EUA para daí tirar o máximo proveito possível. Não é uma comunidade internacional disposta a cooperar para tentar resolver ou minimizar os problemas que a todos afectam. Onde os outros vêem cooperação, Trump vê inimizade, rivalidade, oportunismo. Não é só uma visão unilateralista, é uma visão belicosa do mundo, onde a competição pelos interesses de cada país é a única lei vigente.

Por isso, não surpreende que tenha falado pouco sobre clima e muito sobre dinheiro. Que tenha dito que representava os cidadãos de Pittsburgh, não de Paris, que tenha falado de um acordo “altamente injusto” e que tenha classificado a sua decisão como um “reafirmar da soberania” da América.

E que tenha aproveitado para dizer que ia cessar de imediato os pagamentos dos EUA ao Fundo Verde para o Clima das Nações Unidas, que visa acudir a desastres ambientais ou ajudar países pobres a lutar contra os efeitos do aquecimento global. Pagamentos exorbitantes, a seu ver.

Não é sobre clima

Ele próprio confessou, naquela que é talvez a frase mais sintomática do discurso, que “este acordo é menos sobre o clima e mais sobre os outros países ganharem uma vantagem financeira sobre os EUA”. Financeira, note-se.

Para quem olha para o Acordo de Paris deste modo, pouco importam os argumentos de carácter ambiental. Trump citou os supostos danos para o emprego nos EUA e falou de 6,5 milhões de postos de trabalho que se perderiam com a implementação do acordo. Mas nenhum estudo independente corrobora a tese.

Bem pelo contrário, o que dizem os estudos oficiais é que o sector de maior crescimento económico é o que está ligado às energias limpas, que sozinho vale mais em termos de emprego e de impacto económico do que o carvão e as minas, que Trump tanto quer proteger e relançar.

Os próprios empresários americanos concordam com a tese e muitos deles vieram a público defender Paris como uma oportunidade não só de combater o aquecimento global, mas também de tornar a economia americana mais competitiva num sector onde pode liderar no mundo — justamente as energias limpas. Um deles, aliás, já anunciou que abandona o Conselho Económico de Trump na sequência da decisão do presidente — Elon Musk, CEO da Tesla e da SpaceX.

E desde o anúncio de Trump as reacções no mundo empresarial foram esmagadoras na condenação da decisão. Quando o presidente diz que a economia irá beneficiar da sua decisão, os maiores agentes económicos vêm desmenti-lo em catadupa.

E esta é só uma parte da reacção surgida na América nesta quinta-feira. O “mayor" de Pittsburgh, a cidade citada por Trump como uma das que representa e em cuja defesa decidiu abandonar Paris, veio dispensar tal defesa e proclamou o seu apoio ao acordo do clima.

Com ele estão para já pelo menos 50 outros presidentes de câmara de grandes cidades americanas que se dizem empenhados em atingir as metas definidas em Paris. E a eles se vão juntando vários governadores dispostos a combater nos seus estados as emissões poluentes como se Paris estivesse em vigor.

Esta é, pois, uma decisão que divide profundamente a América. E não necessariamente segundo linhas partidárias. Enquanto há sindicatos controlados pelos democratas que concordam com Trump em nome da defesa dos postos de trabalho do seu sector, há republicanos que dela discordam, incluindo no Senado e na própria Casa Branca.

A começar pelo secretário de Estado, Rex Tillerson, pela filha Ivanka e pelo genro Jared, ambos conselheiros presidenciais. Certamente não por acaso, nenhum deles compareceu ao anúncio público. E se Tillerson não é uma presença habitual nestas cerimónias da Casa Branca até porque passa boa parte do tempo a viajar, já Ivanka e Jared nunca faltam aos rituais do presidente.

A sua ausência foi bastante notada e talvez tenha sido prudente, porque para quem defendia a manutenção do país no acordo não seria fácil aplaudir um discurso que positivamente o arrasava. De resto, depois de ouvir o que Trump pensa sobre o acordo torna-se difícil imaginar com que argumentos é que Ivanka e Jared terão tentado convencê-lo do contrário. Mas quaisquer que tenham sido, algo fica claro: o casal mais jovem da Casa Branca averbou uma enorme derrota no confronto interno que vai mantendo com os mais radicais, liderados por Steve Bannon.

A China à espreita

Muitas das críticas internas revelam preocupação com os efeitos externos da medida. Os EUA retiram-se de um consenso internacional que têm vocação para liderar deixando um vazio que será seguramente preenchido por outras potências.

China, Índia, União Europeia, são candidatas naturais a esse papel, muito embora a China surja aqui com inegáveis vantagens. E Pequim não perdeu tempo a reafirmar a sua determinação em cumprir o acordo e a considerar irresponsável a decisão americana. Se adicionarmos a isto a disponibilidade financeira da China, facilmente poderemos concluir que dentro de poucos anos Pequim poderá liderar os esforços mundiais na luta contra o aquecimento global.

Em política internacional, quando surgem vazios, alguém aparece sempre para os preencher. Por isso, David Gergen, antigo conselheiro de presidentes republicanos e democratas, classificava na CNN a decisão de “abandonar o mundo” como “imoral” e “vergonhosa” e alertava para as eventuais consequências: enquanto o século XX foi americano, com decisões destas o século XXI será chinês.

Ao olhar somente para Pittsburgh, como símbolo do eleitorado a quem prometeu devolver empregos condenados pela evolução tecnológica, e ao renunciar a Paris, Trump revela a mesquinhez da sua visão e compromete o futuro da América como líder mundial.

http://rr.sapo.pt/noticia/85259/paris_n ... =cxultimas

Re: EUA

Enviado: Sex Jun 02, 2017 8:59 am
por P44

Re: EUA

Enviado: Sex Jun 02, 2017 6:19 pm
por P44
Trump’s tangle with Europe leads the continent to find partners elsewhere
By Michael Birnbaum June 2 at 3:08 PM

BRUSSELS — A day after President Trump pulled out of a key climate agreement, declaring he was fighting for “Pittsburgh, not Paris,” an international realignment was already taking shape on Friday, as European and Chinese officials signed a raft of agreements to bind themselves tightly together.

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The pullout left the United States as a global outlier, and, many European leaders and experts said, a severely diminished force in the world. And it gave China fresh weight in a newly unbalanced landscape where longtime U.S. allies are searching for stability.

Friday’s landmark moves came after German Chancellor Angela Merkel declared this week that Europe must stand on its own, and after she had a warm Berlin tete-a-tete this week with Indian Prime Minister Narendra Modi, an up-and-coming rival to U.S. global power.

[Following Trump’s trip, Merkel says Europe can’t rely on ‘others.’ She means the U.S. ]

“Today China and Europe have demonstrated solidarity with future generations and responsibility for the whole planet. We are convinced that yesterday’s decision by the United States to leave the Paris agreement is a big mistake,” European Council President Donald Tusk said Friday after meeting with Chinese Prime Minister Li Keqiang. But, he said, “Strong transatlantic ties are far more important and far more durable than the latest unfortunate decisions of the U.S. administration.”

https://www.washingtonpost.com/world/eu ... 9bec60378e

Re: EUA

Enviado: Sex Jun 02, 2017 8:53 pm
por Grep
Esse bufão populista vai botar os últimos pregos no caixão do império norte-americano.

Re: EUA

Enviado: Sex Jun 02, 2017 9:02 pm
por Penguin
Grep escreveu:Esse bufão populista vai botar os últimos pregos no caixão do império norte-americano.
Nacionalista-populista...

Re: EUA

Enviado: Sáb Jun 03, 2017 11:01 am
por Grep
Penguin escreveu:
Grep escreveu:Esse bufão populista vai botar os últimos pregos no caixão do império norte-americano.
Nacionalista-populista...
Que esquece de como os Eua se beneficiam com o dólar sendo a principal moeda de reserva e comercio do mundo e que com essas ações está enfraquecendo esse sistema.

Re: EUA

Enviado: Sáb Jun 03, 2017 11:49 am
por Túlio
Grep escreveu:
Que esquece de como os Eua se beneficiam com o dólar sendo a principal moeda de reserva e comercio do mundo e que com essas ações está enfraquecendo esse sistema.

Tenho minhas dúvidas; e se o USD deixa de ser a principal moeda do mundo, o que acontece, quem toma o lugar?

1 - Euro: tá doido, supervalorizado como está, a tendência seria valorizar ainda mais e quebrar a maioria dos Países da própria ZE, cujas dívidas se tornariam impagáveis.

2 - Yuan: pior ainda, a China faz o que pode e o que não pode para mantê-lo subvalorizado e, portanto, poder vender "balatim balatim"; ficando no lugar do USD ia subir pra caramba e quebrar A CHINA!!! :shock: :shock: :shock: :shock:

Não, mesmo o DOIDO do Trump ia precisar de uns dez mandatos para fazer um estrago desses e, pessoalmente, duvido que sequer se reeleja...

Re: EUA

Enviado: Sáb Jun 03, 2017 1:07 pm
por cabeça de martelo
Citado de um outro fórum:

Como sabemos, o Presidente Trump decidiu retirar os EUA do acordo de Paris e desde a sua conferência de impressa, o mundo reagiu com uma verdadeira palete de emoções… todas elas negativas.

Para mim é uma má decisão e não, não é por causa de motivos ecológicos que eu penso que é uma má decisão, mas simplesmente porque marca o fim de um status quo que existe desde o fim da 2ª GM. Esse status quo é a liderança Norte-Americana nas relações transatlânticas e os EUA como factor de progresso no mundo.

Se calhar a esta hora temos muitos dos que estão a ler estas páginas a exclamar que isso é bom, que os EUA só fazem é porcaria, ou que o Trump é um lunático, ou que os Norte-Americanos são… (colocar à frente o insulto que vos der jeito). Na prática isto é muito mau não só para os EUA como para o mundo, porque é a partir daqui e não da reunião do G7 que o Trump limita de uma forma bastante óbvia o que será a influência dos EUA no mundo. Ou seja, com os EUA claramente isolados no contexto mundial, é provável que a China vá ocupar o espaço vago e que se torne na super-potência diplomática e comercial que influencia tudo e todos.

Quando temos membros do governo contra esta medida como o Rex Tillerson que veio da Industria Petrolífera (Exxon) e o Gary Cohn (Goldman Sachs), sabemos que há pessoas ligadas às mesmas indústrias que serão beneficiadas, do outro lado da barricada.

Esta questão é uma entre muitas que se coloca à actual administração e que eles falharam completamente no trabalho de recolher apoios internacionais à mesma.

Re: EUA

Enviado: Sáb Jun 03, 2017 1:52 pm
por mmatuso
Para mim é indiferente, EUA, China, aqui no brasil continuaremos a mesma merda de sempre.

EUA não participando disso continuarão exercendo a liderança cultural no mundo e comercial porque são grandes demais paras as ações não refletirem no mundo.

Re: EUA

Enviado: Dom Jun 04, 2017 1:03 pm
por P44

Re: EUA

Enviado: Sáb Jun 10, 2017 8:59 am
por P44
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Re: EUA

Enviado: Sáb Jun 10, 2017 12:15 pm
por Túlio
Para mim esse barulho todo que estão fazendo em torno do tale de Acordo de Paris é uma grande superestimação de uma das poucas atitudes concretas do Trump, e ele nem saiu realmente, apenas de maneira provisória, com aquilo de "renegociar". Daí a acreditar que isso marca o declínio da influência dos EUA no mundo é, gostemos ou não, um tremendo exagero. Não é só com dinheiro e armas (embora sejam inegavelmente importantes) que se dá as cartas no planeta, precisa muito mais coisa, entre as quais se destaca a CULTURA: quantos aqui saberiam postar ou traduzir corretamente (e sem Google, claro) uma simples frase em Mandarim? E em Inglês, quantos? Nem dá para comparar, não é mesmo? Mais, quantas expressões originais em Mandarim usamos no dia a dia, como "yes" (quem aí sabe, sem Google, dizer a expressão equivalente em Mandarim?), "no", "night" e "link", para ficar apenas nas mais comuns e que todo mundo sabe o que quer dizer? Pior, quantos de nós se vestem e usam calçados iguais aos dos ianques e quantos à Chinesa? Para matar de vez, quantos saberiam ligar, configurar e usar um teclado em Mandarim no seu PC? Os caras sequer usam verbos e adjetivos como nós, POWS!!!

Não tem como, os EUA um dia cederão o seu lugar (como a Inglaterra acabou cedendo) mas, ao menos aqui no Ocidente, o será a quem for capaz de substituí-los sem grandes choques culturais.

Ou seja, alguma outra Nação (que talvez nem exista ainda) Ocidental. Mas nem esperem por isso antes de várias décadas ou mesmo, se bobear, alguns séculos. Os caras disseminaram e seguem disseminando sua Cultura pelo mundo todo. Duvido que tenha mais ianque falando e escrevendo em Mandarim do que china falando e escrevendo em Inglês. Aliás, isso de "os EUA vão ficar em segundo plano" já se falava nos anos 80, com a ascensão do Japão. Deu no que deu...

Re: EUA

Enviado: Sáb Jun 10, 2017 2:05 pm
por chris
cabeça de martelo escreveu:Citado de um outro fórum:

Como sabemos, o Presidente Trump decidiu retirar os EUA do acordo de Paris e desde a sua conferência de impressa, o mundo reagiu com uma verdadeira palete de emoções… todas elas negativas.

Para mim é uma má decisão e não, não é por causa de motivos ecológicos que eu penso que é uma má decisão, mas simplesmente porque marca o fim de um status quo que existe desde o fim da 2ª GM. Esse status quo é a liderança Norte-Americana nas relações transatlânticas e os EUA como factor de progresso no mundo.

Se calhar a esta hora temos muitos dos que estão a ler estas páginas a exclamar que isso é bom, que os EUA só fazem é porcaria, ou que o Trump é um lunático, ou que os Norte-Americanos são… (colocar à frente o insulto que vos der jeito). Na prática isto é muito mau não só para os EUA como para o mundo, porque é a partir daqui e não da reunião do G7 que o Trump limita de uma forma bastante óbvia o que será a influência dos EUA no mundo. Ou seja, com os EUA claramente isolados no contexto mundial, é provável que a China vá ocupar o espaço vago e que se torne na super-potência diplomática e comercial que influencia tudo e todos.

Quando temos membros do governo contra esta medida como o Rex Tillerson que veio da Industria Petrolífera (Exxon) e o Gary Cohn (Goldman Sachs), sabemos que há pessoas ligadas às mesmas indústrias que serão beneficiadas, do outro lado da barricada.

Esta questão é uma entre muitas que se coloca à actual administração e que eles falharam completamente no trabalho de recolher apoios internacionais à mesma.
Tadinhos dos europeus, estão se sentindo abandonados. Mas eu só queria entender o motivo. Os EUA são insubstituíveis e indispensáveis? é isso?

Insubstituível e indispensável é o meu kct. Esse sim - nada e ninguém - em qualquer tempo ou lugar, pode substituir.

Os Estados Unidos são fator de progresso no mundo? Substitua progresso por corrupção e encontrarás a premissa verdadeira.

Só sei que aqui o Brasil, com mais de 200 milhões de habitantes e 8 milhões de km2 poderíamos sim começar a ser dono do próprio nariz. Se vamos ouvir mais samba do que Just Bieber/Rianah, se vamos comer feijoada ao invés de big mac, eu só vejo é felicidade.

chris

Re: EUA

Enviado: Sáb Jun 10, 2017 3:36 pm
por P44
Túlio escreveu:Para mim esse barulho todo que estão fazendo em torno do tale de Acordo de Paris é uma grande superestimação de uma das poucas atitudes concretas do Trump, e ele nem saiu realmente, apenas de maneira provisória, com aquilo de "renegociar". Daí a acreditar que isso marca o declínio da influência dos EUA no mundo é, gostemos ou não, um tremendo exagero. Não é só com dinheiro e armas (embora sejam inegavelmente importantes) que se dá as cartas no planeta, precisa muito mais coisa, entre as quais se destaca a CULTURA: quantos aqui saberiam postar ou traduzir corretamente (e sem Google, claro) uma simples frase em Mandarim? E em Inglês, quantos? Nem dá para comparar, não é mesmo? Mais, quantas expressões originais em Mandarim usamos no dia a dia, como "yes" (quem aí sabe, sem Google, dizer a expressão equivalente em Mandarim?), "no", "night" e "link", para ficar apenas nas mais comuns e que todo mundo sabe o que quer dizer? Pior, quantos de nós se vestem e usam calçados iguais aos dos ianques e quantos à Chinesa? Para matar de vez, quantos saberiam ligar, configurar e usar um teclado em Mandarim no seu PC? Os caras sequer usam verbos e adjetivos como nós, POWS!!!

Não tem como, os EUA um dia cederão o seu lugar (como a Inglaterra acabou cedendo) mas, ao menos aqui no Ocidente, o será a quem for capaz de substituí-los sem grandes choques culturais.

Ou seja, alguma outra Nação (que talvez nem exista ainda) Ocidental. Mas nem esperem por isso antes de várias décadas ou mesmo, se bobear, alguns séculos. Os caras disseminaram e seguem disseminando sua Cultura pelo mundo todo. Duvido que tenha mais ianque falando e escrevendo em Mandarim do que china falando e escrevendo em Inglês. Aliás, isso de "os EUA vão ficar em segundo plano" já se falava nos anos 80, com a ascensão do Japão. Deu no que deu...

Ve isto: