Crise Econômica Mundial
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Re: Crise Econômica Mundial
Senador Ron Paul, único político intelectualmente honesto, que entende de economia e comprometido com a liberdade que conheço.
NÃO À DROGA! NÃO AO CRIME LEGALIZADO! HOJE ÁLCOOL, AMANHÃ COGUMELO, DEPOIS NECROFILIA! QUANDO E ONDE IREMOS PARAR?
- soultrain
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Re: Crise Econômica Mundial
Tenho um grande respeito por ele.
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
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Re: Crise Econômica Mundial
Bolsas da Ásia têm forte queda por temores econômicos
03 de agosto de 2011 • 07h57
As bolsas de valores da Ásia fecharam em forte baixa nesta terça-feira, com temores crescentes de que os esforços de Washington para cortar gastos do governo possam desacelerar o crescimento econômico já estagnado.
O acordo de último minuto para evitar um calote de dívida nos Estados Unidos não deu alívio aos mercados. Os investidores se concentraram em como o aperto fiscal pode restringir a expansão norte-americana.
Além disso, dados mostraram que o gasto do consumidor dos EUA caiu em junho pela primeira vez em quase dois anos, com a renda ficando quase estável —sinais de falta de ímpeto econômico no fim do segundo trimestre.
Na segunda-feira, pesquisas apontaram uma quase estagnação no crescimento manufatureiro dos EUA, da Europa e da China, após fracas estimativas do Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano na semana passada.
A crise de dívida da Europa também contribuiu com o tom negativo: os rendimentos dos bônus da Itália atingiram o maior nível da história de 11 anos do euro.
Em Tóquio, o índice Nikkei caiu 2,11 por cento. O índice MSCI das ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão recuava 2,3 por cento às 7h54 (horário de Brasília).
O índice de Seul caiu 2,59 por cento. O mercado se desvalorizou 1,91 por cento em Hong Kong e a bolsa de Taiwan recuou 1,49 por cento, enquanto o índice referencial de Xangai caiu 0,03 por cento. Cingapura encerrou em queda de 1,47 por cento, e Sydney fechou com baixa de 2,27 por cento.
(Por Alex Richardson; reportagem adicional de Hideyuki Sano em Tóquio, Ian Chua em Sydney, Kevin Plumberg e Manolo Serapio Jr em Cingapura e Ju-min Park em Seul)
http://noticias.terra.com.br/noticias/0 ... micos.html
03 de agosto de 2011 • 07h57
As bolsas de valores da Ásia fecharam em forte baixa nesta terça-feira, com temores crescentes de que os esforços de Washington para cortar gastos do governo possam desacelerar o crescimento econômico já estagnado.
O acordo de último minuto para evitar um calote de dívida nos Estados Unidos não deu alívio aos mercados. Os investidores se concentraram em como o aperto fiscal pode restringir a expansão norte-americana.
Além disso, dados mostraram que o gasto do consumidor dos EUA caiu em junho pela primeira vez em quase dois anos, com a renda ficando quase estável —sinais de falta de ímpeto econômico no fim do segundo trimestre.
Na segunda-feira, pesquisas apontaram uma quase estagnação no crescimento manufatureiro dos EUA, da Europa e da China, após fracas estimativas do Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano na semana passada.
A crise de dívida da Europa também contribuiu com o tom negativo: os rendimentos dos bônus da Itália atingiram o maior nível da história de 11 anos do euro.
Em Tóquio, o índice Nikkei caiu 2,11 por cento. O índice MSCI das ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão recuava 2,3 por cento às 7h54 (horário de Brasília).
O índice de Seul caiu 2,59 por cento. O mercado se desvalorizou 1,91 por cento em Hong Kong e a bolsa de Taiwan recuou 1,49 por cento, enquanto o índice referencial de Xangai caiu 0,03 por cento. Cingapura encerrou em queda de 1,47 por cento, e Sydney fechou com baixa de 2,27 por cento.
(Por Alex Richardson; reportagem adicional de Hideyuki Sano em Tóquio, Ian Chua em Sydney, Kevin Plumberg e Manolo Serapio Jr em Cingapura e Ju-min Park em Seul)
http://noticias.terra.com.br/noticias/0 ... micos.html
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
Re: Crise Econômica Mundial
A jihad do Tea Party nos EUA
Os radicais não se importam se suas demandas intransigentes para obter cortes profundos nos gastos foram irresponsáveis
Vocês já conhecem o que eles gostam de dizer: jamais negocie com terroristas. Isso só vai encorajá-los. Nos últimos meses, grande parte do país observa horrorizado como os republicanos do Tea Party vêm travando uma jihad contra o povo americano. Suas demandas intransigentes no sentido de cortes profundos de gastos, ao lado da sua prazerosa disposição para destruir os mais valiosos ativos dos EUA, sua fé e reputação, foram totalmente irresponsáveis. Mas eles não se importam. Segundo eles, para atingir seu objetivo valia a pena explodir o país, se fosse necessário.
Como ideólogos em qualquer lugar, eles desdenham o compromisso. Quando John Boehner, o presidente da Câmara, tentou formalizar um acordo com o presidente Barack Obama, que incluiria alguns aumentos modestos da receita, eles o humilharam. Depois que o último acordo foi finalmente forjado no domingo - o que significou uma capitulação quase total de Obama - membros do Tea Party foram à Fox News para lamentar que os cortes tinham sido de apenas US$ 2,4 trilhões e não os US$ 4 trilhões pretendidos. Foi algo de dar vertigens.
Durante toda a segunda-feira, a blogosfera e os programas de entrevistas discutiram sobre que partido ganhou politicamente com o embate. O que importa não é como esses cortes de gastos afetarão nossos políticos, mas o país. E não estou nem falando do terrível custo, com o corte de US$ 2,4 trilhões, que será arcado pelos pobres e a classe média.
Falo dos seus efeitos sobre a economia ainda fragilizada dos EUA. A real crise americana não é uma crise da dívida. Mas de desemprego. Contudo, esse acordo não só deixará sem solução o problema do desemprego. Certamente a situação ficará ainda pior.
Incrivelmente, os democratas chegaram até a abandonar sua demanda para que um aumento do auxílio-desemprego fosse parte do acordo. Como disse Mohamed El-Erian, diretor executivo da Pimco, corretora de investimentos em títulos, a política fiscal abrange um numerador e um denominador: "O numerador é a dívida, mas o denominador é o crescimento".
E acrescentou: "o que temos feito é acelerar cada vez mais, e de um modo que nos prejudica, o numerador. E no processo corroemos o denominador". Vai demorar muito para o crescimento econômico ajudar a reduzir o déficit, e ao mesmo tempo ajudar as pessoas a encontrar um emprego. Os cortes de gastos reduziram o crescimento e aumentam a probabilidade de o país entrar numa recessão.
Sofrimento. Se isso pode causar mais sofrimento para seus cidadãos, não é uma preocupação dos republicanos do Tea Party. O que impressiona é que tanto o presidente Obama quanto o presidente da Câmara afirmam que o acordo ajudará a economia. Eles pensam que vão nos convencer. Sabemos o que ocorreu em 1937, quando Franklin D. Roosevelt, acreditando que a Depressão desaparecera, tentou controlar os gastos federais. O corte de despesas levou os EUA direto para a Grande Depressão, onde permaneceram até a chegada do pacote de estímulo conhecido como 2.ª Guerra Mundial. É nesse caminho que estamos seguindo. Nossos inimigos não podiam ter concebido um plano melhor para debilitar a economia americana do que esse acordo sobre o teto da dívida.
Se há alguma coisa que Roosevelt fez certo durante a Depressão foi promulgar leis criando uma rede de seguridade social para aplacar os golpes que uma economia de livre mercado poderia infligir em épocas difíceis. Nesta recessão, é como se governo saísse do caminho de modo a garantir que os golpes se tornem ainda mais duros do que precisariam ser. O debate sobre o teto da dívida refletiu um país mais duro, menos cordial. É triste.
Na minha opinião, Obama tinha de ter jogado a carta da 14.ª Emenda, usado sua linguagem e defendido "a validade da dívida pública" para elevar unilateralmente o teto da dívida. Claro, teria enfurecido os republicanos, mas e daí? Eles já o encaram como um anti-Cristo. Juristas afirmam que o Congresso não teria recurso legal para derrubar sua decisão.
Inexplicavelmente, ele preferiu seguir um caminho que ampliou extremamente a influência dos extremistas republicanos.
Supondo que o Senado aprove a lei, o teto da dívida é um tema tão insignificante que só será retomado após a próxima eleição. Mas as extenuantes batalhas sobre o déficit não terminaram.
Graças a este acordo, uma supercomissão formada no Congresso deve analisar outros cortes de US$ 1,2 trilhão a US$ 1,5 trilhão no fim de novembro. Se cortes forem sancionados em 23 dezembro, reduções automáticas generalizadas serão impostas, incluindo na área da Defesa. Como foi explicado ad nauseam, a ameaça de cortes na área da Defesa deve dar aos republicanos um incentivo para jogar mais limpo com os democratas nas negociações. Mas com nossos soldados ainda lutando no Afeganistão, que lado vai pestanejar se os cortes propostos significarem uma ameaça à segurança nacional? Do mesmo modo que agiram quando dos pacotes de socorro financeiro para os bancos, que muitos republicanos rechaçaram, os democratas serão mais responsáveis. Aparentemente, esse é um problema deles.
No momento, os republicanos do Tea Partir devem deixar de lado suas roupas de terroristas suicidas. Mas eles a colocarão novamente. Afinal, agora estão se sentindo muito mais encorajados.
Joe Nocera, no The New York Times
Os radicais não se importam se suas demandas intransigentes para obter cortes profundos nos gastos foram irresponsáveis
Vocês já conhecem o que eles gostam de dizer: jamais negocie com terroristas. Isso só vai encorajá-los. Nos últimos meses, grande parte do país observa horrorizado como os republicanos do Tea Party vêm travando uma jihad contra o povo americano. Suas demandas intransigentes no sentido de cortes profundos de gastos, ao lado da sua prazerosa disposição para destruir os mais valiosos ativos dos EUA, sua fé e reputação, foram totalmente irresponsáveis. Mas eles não se importam. Segundo eles, para atingir seu objetivo valia a pena explodir o país, se fosse necessário.
Como ideólogos em qualquer lugar, eles desdenham o compromisso. Quando John Boehner, o presidente da Câmara, tentou formalizar um acordo com o presidente Barack Obama, que incluiria alguns aumentos modestos da receita, eles o humilharam. Depois que o último acordo foi finalmente forjado no domingo - o que significou uma capitulação quase total de Obama - membros do Tea Party foram à Fox News para lamentar que os cortes tinham sido de apenas US$ 2,4 trilhões e não os US$ 4 trilhões pretendidos. Foi algo de dar vertigens.
Durante toda a segunda-feira, a blogosfera e os programas de entrevistas discutiram sobre que partido ganhou politicamente com o embate. O que importa não é como esses cortes de gastos afetarão nossos políticos, mas o país. E não estou nem falando do terrível custo, com o corte de US$ 2,4 trilhões, que será arcado pelos pobres e a classe média.
Falo dos seus efeitos sobre a economia ainda fragilizada dos EUA. A real crise americana não é uma crise da dívida. Mas de desemprego. Contudo, esse acordo não só deixará sem solução o problema do desemprego. Certamente a situação ficará ainda pior.
Incrivelmente, os democratas chegaram até a abandonar sua demanda para que um aumento do auxílio-desemprego fosse parte do acordo. Como disse Mohamed El-Erian, diretor executivo da Pimco, corretora de investimentos em títulos, a política fiscal abrange um numerador e um denominador: "O numerador é a dívida, mas o denominador é o crescimento".
E acrescentou: "o que temos feito é acelerar cada vez mais, e de um modo que nos prejudica, o numerador. E no processo corroemos o denominador". Vai demorar muito para o crescimento econômico ajudar a reduzir o déficit, e ao mesmo tempo ajudar as pessoas a encontrar um emprego. Os cortes de gastos reduziram o crescimento e aumentam a probabilidade de o país entrar numa recessão.
Sofrimento. Se isso pode causar mais sofrimento para seus cidadãos, não é uma preocupação dos republicanos do Tea Party. O que impressiona é que tanto o presidente Obama quanto o presidente da Câmara afirmam que o acordo ajudará a economia. Eles pensam que vão nos convencer. Sabemos o que ocorreu em 1937, quando Franklin D. Roosevelt, acreditando que a Depressão desaparecera, tentou controlar os gastos federais. O corte de despesas levou os EUA direto para a Grande Depressão, onde permaneceram até a chegada do pacote de estímulo conhecido como 2.ª Guerra Mundial. É nesse caminho que estamos seguindo. Nossos inimigos não podiam ter concebido um plano melhor para debilitar a economia americana do que esse acordo sobre o teto da dívida.
Se há alguma coisa que Roosevelt fez certo durante a Depressão foi promulgar leis criando uma rede de seguridade social para aplacar os golpes que uma economia de livre mercado poderia infligir em épocas difíceis. Nesta recessão, é como se governo saísse do caminho de modo a garantir que os golpes se tornem ainda mais duros do que precisariam ser. O debate sobre o teto da dívida refletiu um país mais duro, menos cordial. É triste.
Na minha opinião, Obama tinha de ter jogado a carta da 14.ª Emenda, usado sua linguagem e defendido "a validade da dívida pública" para elevar unilateralmente o teto da dívida. Claro, teria enfurecido os republicanos, mas e daí? Eles já o encaram como um anti-Cristo. Juristas afirmam que o Congresso não teria recurso legal para derrubar sua decisão.
Inexplicavelmente, ele preferiu seguir um caminho que ampliou extremamente a influência dos extremistas republicanos.
Supondo que o Senado aprove a lei, o teto da dívida é um tema tão insignificante que só será retomado após a próxima eleição. Mas as extenuantes batalhas sobre o déficit não terminaram.
Graças a este acordo, uma supercomissão formada no Congresso deve analisar outros cortes de US$ 1,2 trilhão a US$ 1,5 trilhão no fim de novembro. Se cortes forem sancionados em 23 dezembro, reduções automáticas generalizadas serão impostas, incluindo na área da Defesa. Como foi explicado ad nauseam, a ameaça de cortes na área da Defesa deve dar aos republicanos um incentivo para jogar mais limpo com os democratas nas negociações. Mas com nossos soldados ainda lutando no Afeganistão, que lado vai pestanejar se os cortes propostos significarem uma ameaça à segurança nacional? Do mesmo modo que agiram quando dos pacotes de socorro financeiro para os bancos, que muitos republicanos rechaçaram, os democratas serão mais responsáveis. Aparentemente, esse é um problema deles.
No momento, os republicanos do Tea Partir devem deixar de lado suas roupas de terroristas suicidas. Mas eles a colocarão novamente. Afinal, agora estão se sentindo muito mais encorajados.
Joe Nocera, no The New York Times
- soultrain
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Re: Crise Econômica Mundial
Excelente texto!!!
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
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- Sterrius
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Re: Crise Econômica Mundial
Muitos americanos respeitam ron paul, mas muitos abominam as ideias dele de isolacionismo e seu lobby anti o complexo industrial-militar. O que o torna carta fora do baralho.
O trem dos EUA ja viu que vai dar em um abismo e apenas esta decidindo a que velocidade eles vão chegar la. E o mais aparente substituto pro dono do freio é de um grupo que quer simplesmente ligar o nitro (tea party).
O trem dos EUA ja viu que vai dar em um abismo e apenas esta decidindo a que velocidade eles vão chegar la. E o mais aparente substituto pro dono do freio é de um grupo que quer simplesmente ligar o nitro (tea party).
- Carlos Lima
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Re: Crise Econômica Mundial
Concordo...soultrain escreveu:Excelente texto!!!
Esse pessoal do Tea Party representa tudo aquilo que o mundo critica nos EUA...
Lamentável.
[]s
CB_Lima
CB_Lima = Carlos Lima 
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Re: Crise Econômica Mundial
Por Reuters, reuters.com, Atualizado: 3/8/2011 9:15
Agência de rating chinesa rebaixa nota dos EUA para 'A'
REUTERS
PEQUIM, 3 de agosto (Reuters) - A agência chinesa de classificação de risco Dagong Global rebaixou a nota de dívida dos Estados Unidos de 'A+' para 'A', dizendo que o acordo para elevar o teto de dívida do país não resolverá os problemas de dívida estruturais e nem melhorará a capacidade de pagamento no longo prazo.
A Dagong Global Credit Rating, uma agência pouco conhecida fora da China, acrescentou que a decisão norte-americana de elevar o teto da dívida não mudará o fato de que o crescimento da dívida ultrapassou a expansão econômica geral e a arrecadação fiscal.
'O aumento do teto da dívida dos Estados Unidos ajudou temporariamente a evitar um default, mas não melhorou sua solvência, e a crescente carga de dívida do governo vai deteriorar a crise de dívida soberana dos Estados Unidos', disse a agência em comunicado.
http://dinheiro.br.msn.com/ag%c3%aancia ... a-para-a-2
Agência de rating chinesa rebaixa nota dos EUA para 'A'
REUTERS
PEQUIM, 3 de agosto (Reuters) - A agência chinesa de classificação de risco Dagong Global rebaixou a nota de dívida dos Estados Unidos de 'A+' para 'A', dizendo que o acordo para elevar o teto de dívida do país não resolverá os problemas de dívida estruturais e nem melhorará a capacidade de pagamento no longo prazo.
A Dagong Global Credit Rating, uma agência pouco conhecida fora da China, acrescentou que a decisão norte-americana de elevar o teto da dívida não mudará o fato de que o crescimento da dívida ultrapassou a expansão econômica geral e a arrecadação fiscal.
'O aumento do teto da dívida dos Estados Unidos ajudou temporariamente a evitar um default, mas não melhorou sua solvência, e a crescente carga de dívida do governo vai deteriorar a crise de dívida soberana dos Estados Unidos', disse a agência em comunicado.
http://dinheiro.br.msn.com/ag%c3%aancia ... a-para-a-2
Re: Crise Econômica Mundial
Você consideraria um americano que defende livre comércio com Cuba e Irã isolacionista? Pois Ron Paul defende livre comércio com qualquer nação, já que ele sabe que quem se prejudica com embargos são as pessoas comuns, não quem está no poder.Sterrius escreveu:Muitos americanos respeitam ron paul, mas muitos abominam as ideias dele de isolacionismo e seu lobby anti o complexo industrial-militar. O que o torna carta fora do baralho.
O trem dos EUA ja viu que vai dar em um abismo e apenas esta decidindo a que velocidade eles vão chegar la. E o mais aparente substituto pro dono do freio é de um grupo que quer simplesmente ligar o nitro (tea party).
O que Ron Paul é contra é intervecionismo, pois ele sabe que os efeitos colaterais são incontáveis e difíceis de prever e que a gastança militar só amplia o custo do estado.
NÃO À DROGA! NÃO AO CRIME LEGALIZADO! HOJE ÁLCOOL, AMANHÃ COGUMELO, DEPOIS NECROFILIA! QUANDO E ONDE IREMOS PARAR?
Re: Crise Econômica Mundial
Roosevelt foi um presidente fascista que confiscou ouro de cidadãos americanos, estimulava gastança em vez de poupança, promulgou várias leis e agências burocráticas que prejudicaram a agricultura e indústria americana, impondo várias barreiras para o comércio interestadual. .
NÃO À DROGA! NÃO AO CRIME LEGALIZADO! HOJE ÁLCOOL, AMANHÃ COGUMELO, DEPOIS NECROFILIA! QUANDO E ONDE IREMOS PARAR?
- soultrain
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Re: Crise Econômica Mundial
Calma ai nos cavalos, de onde sai isso? Relembro que Roosevelt (FDR) foi presidente a seguir a Hoover, considerado um dos piores presidentes dos EUA. Esse senhor estava há 8 meses no cargo quando a grande depressão começou, aumentou os impostos até aos 63% e simplesmente esbanjava dinheiro do estado principescamente. Esta situação Hoover-FDR lembra alguma coisa actual? Hoover está em linha com os péssimos presidentes republicanos. é quase uma longa tradição.Vitor escreveu:Roosevelt foi um presidente fascista que confiscou ouro de cidadãos americanos, estimulava gastança em vez de poupança, promulgou várias leis e agências burocráticas que prejudicaram a agricultura e indústria americana, impondo várias barreiras para o comércio interestadual. .
O governo de Hoover foi tão mau, que era acusado de levar os EUA até às mãos dos comunistas. Já o FDR é considerado um dos melhores presidentes dos EUA.
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
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Re: Crise Econômica Mundial
Cara,
Roosevelt foi o responsável por regular o sistema financeiro americano depois da bolha especulativa, retirou o país da crise de 29, criou planos sociais para os mais pobres, teve a coragem de cobrar impostos dos mais ricos, que assim como hoje acham que o Estado tem que viver do dinheiro dos pobres, etc. Ele gastou muito, muito dinheiro, porque, como dizia Keynes, numa situação em que a economia está tão paralizada que os agentes econômicos já não têm confiança entre si, são incapazes de fazer o dinheiro circular e por conseguinte de gerar os empregos é preciso que o Estado intervenha com obras e mais obras, mesmo que seja construir pontes que ligam nada a lugar nenhum ou fazer buracos para em seguida tapá-los.
Obama está indo na contramão de Roosevelt e vai jogar os EUA no buraco. Ele não devia ter aceitado a chantagem do Tea Party.
Sds.
Roosevelt foi o responsável por regular o sistema financeiro americano depois da bolha especulativa, retirou o país da crise de 29, criou planos sociais para os mais pobres, teve a coragem de cobrar impostos dos mais ricos, que assim como hoje acham que o Estado tem que viver do dinheiro dos pobres, etc. Ele gastou muito, muito dinheiro, porque, como dizia Keynes, numa situação em que a economia está tão paralizada que os agentes econômicos já não têm confiança entre si, são incapazes de fazer o dinheiro circular e por conseguinte de gerar os empregos é preciso que o Estado intervenha com obras e mais obras, mesmo que seja construir pontes que ligam nada a lugar nenhum ou fazer buracos para em seguida tapá-los.
Obama está indo na contramão de Roosevelt e vai jogar os EUA no buraco. Ele não devia ter aceitado a chantagem do Tea Party.
Sds.
Diplomata Alemão: "- Como o senhor receberá as tropas estrangeiras que apoiam os federalistas se elas desembarcarem no Brasil??"
Floriano Peixoto: "- Com balas!!!"
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Re: Crise Econômica Mundial
tenho grande admiracaopor FDR. boa parte da decadencia ianque vem da ausencia de um conservador, ainda que lucido.
eh um dos infelizes legados ianques a nos concedidos, felizmente afastados por nossa natureza pragmatica
eh um dos infelizes legados ianques a nos concedidos, felizmente afastados por nossa natureza pragmatica
"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
Re: Crise Econômica Mundial
De onde sai isso? De fatos históricos, as pessoas babam FDR por imitação, mas quem vai analisar os fatos do seu governo, vê claramente um governo alinhado ao intervencionismo ecônomico, não muito diferente de Mussolini, Hitler e tal no que se diz a política econômica.soultrain escreveu:Calma ai nos cavalos, de onde sai isso? Relembro que Roosevelt (FDR) foi presidente a seguir a Hoover, considerado um dos piores presidentes dos EUA. Esse senhor estava há 8 meses no cargo quando a grande depressão começou, aumentou os impostos até aos 63% e simplesmente esbanjava dinheiro do estado principescamente. Esta situação Hoover-FDR lembra alguma coisa actual? Hoover está em linha com os péssimos presidentes republicanos. é quase uma longa tradição.Vitor escreveu:Roosevelt foi um presidente fascista que confiscou ouro de cidadãos americanos, estimulava gastança em vez de poupança, promulgou várias leis e agências burocráticas que prejudicaram a agricultura e indústria americana, impondo várias barreiras para o comércio interestadual. .
O governo de Hoover foi tão mau, que era acusado de levar os EUA até às mãos dos comunistas. Já o FDR é considerado um dos melhores presidentes dos EUA.
Por sinal, a depressão acabou só depois que FDR e a Segunda Guerra se foram. E Hoover também interviu fortemente no mercado, passando longe de ser um laisses-faire. É só ver um discurso feito por ele:
We might have done nothing. That would have been utter ruin. Instead we met the situation with proposals to private business and to Congress of the most gigantic program of economic defense and counterattack ever evolved in the history of the Republic. We put it into action…. No government in Washington has hitherto considered that it held so broad a responsibility for leadership in such times…. For the first time in the history of depression, dividends, profits, and the cost of living, have been reduced before wages have suffered…. They were maintained until the cost of living had decreased and the profits had practically vanished. They are now the highest real wages in the world.
Creating new jobs and giving to the whole system a new breath of life; nothing has ever been devised in our history which has done more for … "the common run of men and women." Some of the reactionary economists urged that we should allow the liquidation to take its course until we had found bottom…. We determined that we would not follow the advice of the bitter-end liquidationists and see the whole body of debtors of the United States brought to bankruptcy and the savings of our people brought to destruction.
Outra declaração de Hoover que mostra seu lado interventor:
We developed cooperation between the federal, state, and municipal governments to increase public works. We persuaded employers to "divide" time among their employees so that as many as possible would have some incomes. We organized the industries to undertake renovation, repair, and, where possible, expand construction.
Uma conferência com o presidente Harding e seu então Secretário do Comércio Hoover em 1921 descrita pelo historiador econômico Murray Rothbard:
About 300 eminent men in industry, banking, and labor were called together in September 1921 to discuss the problem of unemployment. President Harding's address to the conference was filled with great good sense and was almost the swan song of the Old Order's way of dealing with depressions. Harding declared that liquidation was inevitable and attacked governmental planning and any suggestion of Treasury relief. He said, "The excess stimulation from that source is to be reckoned a cause of trouble rather than a source of cure."[13]
To the conference members, it was clear that Harding's words were mere stumbling blocks to the wheels of progress, and they were quickly disregarded. The conferees obviously preferred Hoover's opening speech, to the effect that the era of passivity was now over; in contrast to previous depressions, Hoover was convinced, the government must "do something."[14]
Para quem quiser ler o texto todo ou conferir as notas de referências:
http://mises.org/daily/2902
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Re: Crise Econômica Mundial
Que o FDR foi intervencionista com o o New Deal, não há como negar. Que os EUA viraram 180º com as suas políticas económicas não há que negar. Veja a evolução do GDP, do desemprego etc.
FDR foi o ÚNICO presidente reeleito por 3 vezes, em todos os estudos e sondagens está sempre nos primeiros lugares como o melhor presidente de sempre dos EUA, claro que algumas pessoas não gostam dele, especialmente republicanos radicais (especialmente porque ele uniu empresários, sindicatos e a América "negra"), mas os dados históricos desmentem de uma forma categórica. O homem não era santo, ninguém é, mas que foi um dos melhores presidentes da história, foi. Que bases há para afirmar o contrário? Ridículo!
Agora é ridículo comparar a Mussolini e Hitler, mesmo ridículo, isso é um argumento intelectualmente desonesto, é como eu afirmar que você é igual a Hitler, porque ambos têm duas pernas. Como pode ver a minha afirmação é verdadeira!!!! embora seja desonesta, estou a vincula-lo a um dos mais odiados nomes da Humanidade.
É verdade que há coisas parecidas, assim como certamente há coisas parecidas entre a política económica de GWB e Lenin (GWB nacionalizou empresas por exemplo) !!!! Mas o grosso, é igual? A direção e objetivos são os mesmos? O que é igual?
Declarações são coisas muito bonitas, aposto se ouvíssemos um discurso de Hitler ao vivo também ficaríamos tocados, mas o que conta são os factos.
Mas que alma retorcida pode ter tido essa opinião? Qual a fonte dessa sandice? Com que bases e porquê se quer reescrever aqui a história dos EUA?
FDR foi o ÚNICO presidente reeleito por 3 vezes, em todos os estudos e sondagens está sempre nos primeiros lugares como o melhor presidente de sempre dos EUA, claro que algumas pessoas não gostam dele, especialmente republicanos radicais (especialmente porque ele uniu empresários, sindicatos e a América "negra"), mas os dados históricos desmentem de uma forma categórica. O homem não era santo, ninguém é, mas que foi um dos melhores presidentes da história, foi. Que bases há para afirmar o contrário? Ridículo!
Agora é ridículo comparar a Mussolini e Hitler, mesmo ridículo, isso é um argumento intelectualmente desonesto, é como eu afirmar que você é igual a Hitler, porque ambos têm duas pernas. Como pode ver a minha afirmação é verdadeira!!!! embora seja desonesta, estou a vincula-lo a um dos mais odiados nomes da Humanidade.
É verdade que há coisas parecidas, assim como certamente há coisas parecidas entre a política económica de GWB e Lenin (GWB nacionalizou empresas por exemplo) !!!! Mas o grosso, é igual? A direção e objetivos são os mesmos? O que é igual?
Declarações são coisas muito bonitas, aposto se ouvíssemos um discurso de Hitler ao vivo também ficaríamos tocados, mas o que conta são os factos.
Mas que alma retorcida pode ter tido essa opinião? Qual a fonte dessa sandice? Com que bases e porquê se quer reescrever aqui a história dos EUA?
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
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NJ