Força Aérea Portuguesa (FAP)

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#3121 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Mar 20, 2025 12:57 pm

O F-35 é o caça que a Força Aérea Portuguesa precisa e merece

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Andrew Bernard Coronel da Força Aérea dos EUA na reforma, investigador do grupo de reflexão Atlantic Council

Todos os ramos das Forças Armadas portuguesas necessitam de investimentos significativos em equipamento, mas a situação é especialmente grave para a Força Aérea Portuguesa

As recentes declarações do ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, que lançaram dúvidas sobre o compromisso de Portugal com o F-35 como potencial substituto do F-16 falham no alvo da questão mais importante do problema: o que é melhor para a Força Aérea Portuguesa (FAP)? Uma análise racional mostrará o F-35 é a única escolha lógica para equipar a FAP nas próximas décadas, dada a realidade da guerra no futuro.

O campo de batalha do amanhã está a evoluir a um ritmo em que os sistemas de armas modernos que consideramos relevantes hoje estão rapidamente a tornar-se obsoletos e irrelevantes para a luta de amanhã.

As aeronaves de quarta geração, independentemente de serem produzidas na Europa ou nos Estados Unidos, não têm as características furtivas nem a fusão de sensores inerentes ao F-35 de quinta geração, necessários para operar, sobreviver e vencer numa batalha enfrentando os sistemas de defesa aérea mais avançados do mundo. O Eurofighter, o Rafale e o Gripen – embora sejam todos excelentes aviões de caça – são todos caças de quarta geração, tal como o F-16 português e o caça que voei durante a minha carreira, o F-15E.

Outras forças aéreas europeias apercebem-se deste dilema.

É por isso que três dos quatro países (Reino Unido, Itália, Alemanha) envolvidos no consórcio Eurofighter também adquiriram o F-35, enquanto todos os quatro (incluindo Espanha) estão ativamente envolvidos nos vários programas de sexta geração em curso.

As aeronaves de sexta geração não entrarão ao serviço antes da década de 2040, bem depois da vida útil efetiva dos F-16 portugueses. Para que a frota de caças da Força Aérea Portuguesa se mantenha relevante, a FAP precisa de se juntar à comunidade de quinta geração o mais rapidamente possível.

O F-35 é de longe a melhor aeronave para cumprir os compromissos de capacidade da NATO de Portugal no início da década de 2030, ao mesmo tempo que oferece benefícios incomparáveis às suas responsabilidades soberanas de defesa aérea. O alcance, a resistência e o conjunto de sensores do F-35 fazem dele o caça ideal para defender os flancos sul e atlântico da Europa e para apoiar o flanco leste da NATO quando necessário. Não há melhor aeronave para operar no espaço aéreo entre a Península Ibérica e os arquipélagos para dissuadir a atividade russa.

Outra aeronave de quarta geração, seja europeia ou americana, seria, na melhor das hipóteses, um investimento horizontal e seria um investimento incapaz de dissuadir qualquer nação na década de 2030 ou posteriormente.

A comunidade F-35 na Europa não é simplesmente uma agregação de várias nações que por acaso voam a mesma aeronave. Em vez disso, é uma rede robusta de catorze forças aéreas membros da NATO com ideias semelhantes (mais a Suíça) que colaboram, sincronizam e melhoram ativa e regularmente as operações e a manutenção do F-35.

Os chefes da Força Aérea de todos os utilizadores europeus do F-35 reúnem-se várias vezes por ano para harmonizar a comunidade do F-35 com as necessidades da NATO e nacionais. Pilotos e técnicos de todos os países utilizadores do F-35 colaboram em múltiplos e permanentes grupos de trabalho para refinar as tácticas e melhorar a interoperabilidade num ambiente de segurança em rápida mudança.

Não há paralelo neste nível de colaboração entre forças aéreas aliadas e isto está a acontecer entre nações com as aeronaves mais avançadas nos seus arsenais. A Força Aérea Portuguesa precisa e merece ter um lugar nesta mesa, dada a sua longa história de emprego do poder aéreo, a sua competência e as suas perspetivas únicas como uma nação atlântica e uma nação com um olhar atento ao flanco sul da Europa.

A perspetiva de se juntar a um grupo de elite de Forças Aéreas com ideias semelhantes deve soar familiar para aqueles que seguem as Forças Armadas Portuguesas, porque Portugal tem sido um membro-chave do programa de elite das Forças Aéreas Europeias Participantes (EPAF) F-16, um grupo fortemente unido que incluía Noruega, Holanda, Dinamarca e Bélgica, que fez parceria com os Estados Unidos para criar a comunidade F-16 mais letal do planeta na sua época. Desde então, os outros países da EPAF deram o salto para caças de quinta geração, e chegou a hora de Portugal fazer o mesmo.

A colaboração de 35 anos de Portugal com os Estados Unidos no programa F-16 deverá ser evidência suficiente para o ministério da Defesa Nacional português mostrar que os Estados Unidos são um parceiro previsível e fiável para sistemas de armas de ponta. Os Estados Unidos têm sido um fornecedor leal de manutenção, logística, software e armamento para o F-16 para Portugal desde o início do programa, permitindo mesmo às OGMA conduzir atualizações do F-16 e converter F-16 para a Roménia.

A mesma filosofia colaborativa aplica-se a todos os aliados e parceiros americanos que adquiram o F-35. Na verdade, o programa F-35 é ainda mais interdependente do que o F-16 ou outros caças produzidos nos EUA, uma vez que várias nações da NATO e parceiras constroem e fornecem peças essenciais para a aeronave. Embora esta interdependência seja complexa, ela é a força do programa, encorajando todos os participantes a cumprir os seus compromissos para que todo o empreendimento F-35 tenha sucesso.

A colaboração industrial, no entanto, deve ser apenas um factor periférico quando se decide um investimento geracional como a substituição do F-16.

O foco deve estar no desempenho e na capacidade de combate. Todos os ramos das Forças Armadas portuguesas necessitam de investimentos significativos em equipamento, mas a situação é especialmente grave para a Força Aérea Portuguesa.

O recente compromisso da Europa em aumentar o investimento na defesa é louvável, tanto a nível nacional como com iniciativas como os programas de investimento na defesa da Comissão Europeia.

Mas investir noutro caça de quarta geração, onde quer que seja feito, seria um desserviço à Força Aérea Portuguesa e aos pilotos que voam estas aeronaves em operações de combate.
Será uma decisão soberana portuguesa, mas a minha esperança é que o próximo Governo português selecione um substituto para o F-16 que tenha em conta as realidades do campo de batalha de amanhã ao fazer essa escolha.

https://expresso.pt/opiniao/2025-03-20- ... e-0041573b




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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#3122 Mensagem por FCarvalho » Qui Mar 20, 2025 5:01 pm

O mascate de pijama da LM fazendo o seu trabalho. Nada de anormal até aí.
Só esqueceu que F-35 não tem 65% de componentes europeus, e as chaves não ficam em Lisboa.




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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#3123 Mensagem por J.Ricardo » Qui Mar 20, 2025 5:13 pm

O trabalho do lobista começando. :lol:




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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#3124 Mensagem por P44 » Sex Mar 21, 2025 4:17 am

J.Ricardo escreveu: Qui Mar 20, 2025 5:13 pm O trabalho do lobista começando. :lol:
Lá no FD temos um lobbista residente da Embraer




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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#3125 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Mar 21, 2025 7:31 am

J.Ricardo escreveu: Qui Mar 20, 2025 5:13 pm O trabalho do lobista começando. :lol:
Pelo menos é às claras! Prefiro assim do que os "comentadores" que não percebem nada disto a defender a aquisição x ou y.




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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#3126 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Mar 21, 2025 7:32 am

P44 escreveu: Sex Mar 21, 2025 4:17 am
J.Ricardo escreveu: Qui Mar 20, 2025 5:13 pm O trabalho do lobista começando. :lol:
Lá no FD temos um lobbista residente da Embraer
Vamos ser mais claros, ele é Embraer e Turcos!




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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#3127 Mensagem por J.Ricardo » Sex Mar 21, 2025 8:35 am

Aqui na época do FX tava recheado de gente ligada a empresa X e Y, é ótimo, trazem algumas informações boas no meio da propaganda.




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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#3128 Mensagem por FCarvalho » Sex Mar 21, 2025 12:23 pm

E como diz o cito popular, a propaganda é a alma do negócio.




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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#3129 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Mar 25, 2025 2:14 pm

Força Aérea: Intercetado semissubmersível com cerca de 6,5 toneladas de droga

A Força Aérea participou numa missão que resultou na interceção de um semissubmersível com cerca de 6,5 toneladas de droga, numa ação concertada entre autoridades portuguesas e espanholas.

Nos últimos dias, uma operação de combate ao tráfico de estupefacientes foi conduzida por via marítima, na sequência da qual foi possível localizar e intercetar um semissubmersível utilizado por uma organização criminosa transnacional, que transportava cerca de 6,5 toneladas de cocaína, com destino à Península Ibérica.

A operação “Nautilus” da Polícia Judiciária (PJ), em que participaram, além da Força Aérea e a PJ, a Marinha Portuguesa, a Guardia Civil de Espanha, a Drug Enforcement Administration dos EUA e a National Crime Agency do Reino Unido, teve origem em informação partilhada pela Guardia Civil no Maritime Analysis and Operations Centre – Narcotics (MAOC-N), com sede em Lisboa, e desenvolvida em inquérito dirigido pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal.

Na embarcação, intercetada em pleno Oceano Atlântico, a cerca de 926 km a sul dos Açores, seguiam cinco tripulantes, juntamente com as cerca de 6,5 toneladas de droga que teriam como destino final diversos países do continente europeu.

No âmbito desta operação, a Força Aérea efetuou missões de vigilância e reconhecimento através de um meio aéreo dotado de configuração específica, nomeadamente radares de alta precisão que permitem "ver" sem ser "visto", totalizando 17h05 horas de voo. A Força Aérea foi ainda responsável por garantir a projeção logística via aérea das equipas envolvidas.

Em declarações prestadas em conferência de imprensa, o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General João Cartaxo Alves, realçou o facto de se tratar “de uma operação inédita” pela dimensão do resultado. No entanto, reforçou que este tipo de operações de combate ao narcotráfico é já uma prática e que resulta de uma boa relação e coordenação com as entidades envolvidas, nomeadamente a Polícia Judiciária e a Marinha Portuguesa.

A investigação, a cargo da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes da PJ, prossegue em cooperação com as autoridades de outros países.

https://emfa.pt/noticia-5011-For%C3%A7a ... de%20droga




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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#3130 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Mar 25, 2025 3:00 pm





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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#3131 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Mar 26, 2025 12:16 pm

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Nuno Melo, ministro da Defesa Foto: Leonardo Negrão

Os "rinocerontes" vão ter um novo simulador de voo e Portugal será centro de treino europeu
O anúncio foi feito na base aérea de Beja pelo ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, perante a companhia de militares que vão cumprir a sétima missão nacional de vigilância no mar Báltico.

Portugal "será o centro europeu de formação e qualificação de tripulações da aeronave KC-390, com a aquisição de um segundo simulador de voo do KC-390 para a Força Aérea", anunciou o ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, na base aérea de Beja.

Segundo o governante "isto irá permitir que a formação das tripulações destas aeronaves, que já estão a equipar as Forças Aéreas de muitos países, se possa também fazer em território nacional e trazer retorno para a nossa indústria de defesa e para a Força Aérea Portuguesa".

A esquadra dos "rinocerontes" - simboliza a resistência e força destas aeronaves da Embraer e uma referência histórica ao animal de estimação do rei D.Manuel I oferecido pelo vice-rei da Índia em Maio de 1515, o mesmo mês que em 2023 foi ativada esta esquadra - é neste momento composta por dois aviões e terá mais três até 2027.

Este é o segundo simulador de KC 390 a ser operado no nosso país e os termos do acordo ainda estão a ser tratados entre a Força Aérea Portuguesa (FAP) e a brasileira Embraer.

Acompanhado pelo Chefe de Estado-Maior- General das Forças Armadas, Nunes da Fonseca, e pelo Chefe de Estado-Maior da Força Aérea, Cartaxo Alves, o ministro presidiu à cerimónia de despedida da companhia dos "Lobos" P3 para Força Nacional Destacada integradas na estrutura do Maritime Command da NATO.

"Partem para a Estónia num contexto geopolítico particularmente desafiante, que opõe as democracias às opressões, e que desafia o nosso modo de vida", assinalou Nuno Melo.

"Que ninguém duvide", completou o governante, "a Cruz de Cristo e os P-3 dos 'Lobos' transportarão pelos céus dos Bálticos o melhor de Portugal". "A NATO e os nossos Aliados sabem disso muito bem", acrescentou.

"Ser-lhes-á todo o oceano obediente" é o lema da esquadra dos "lobos" que opera os P3, uma aeronave que assegura vigilância, reconhecimento e recolha de informações.

Imagem

:arrow: https://www.dn.pt/sociedade/os-rinocero ... no-europeu




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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#3132 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Mar 27, 2025 1:28 pm

F-35, other ‘options’ on table during Portugal’s F-16 replacement analysis: Air Force General
“There's pros and cons that we need to put inside our analysis, and, of course, put to politicians all the information they need…in order to take those decisions, that are not easy," said Maj. Gen. Joao Nogueira, director of weapon systems maintenance directorate, at the Portuguese Air Force
By Tim Martin
on March 27, 2025

LISBON — A senior Portuguese Air Force official says that the service is looking at “all the options,” including the Lockheed Martin F-35 fighter jet, to decide on a best fit to replace ageing fleet of F-16s.

But, Maj. Gen. Joao Nogueira cautioned, the Portuguese Air Force has yet to carry out a “pros and cons” analysis of individual competitors, something central to informing any political decision on selection — meaning a decission is still a ways away.

There is “a stamp [of approval] that is glued with F-35 related with the fifth generation…of course we need to look” at evaluating the aircraft, Nogueira, the Portuguese Air Force’s director of weapon systems maintenance, told Breaking Defense and other media in Lisbon, during an Embraer media trip on Wednesday. (Like other outlets, Breaking Defense accepted travel and accommodations from the manufacturer for the trip.)

Nogueira added that the F-35 assessment is required because other nations that acquired the F-16 have since gone on to replace them with the fifth-generation jet, though that trend, he added, does not discount the need to widen the net and assess the capabilities of other platforms.

Although Europe can offer a range of less capable alternatives to the F-35, including the Eurofighter Typhoon, Sweden’s Gripen and France’s Rafale, Noguiera did not mention any of them specifically. According to figures shared with Diario de Noticias in 2024 by Chief of Staff of the Portuguese Air Force General João Guilherme Rosado Cartaxo Alves, an F-35 acquisition to replace up to 28 F-16s could cost €5.5 billion ($5.9 billion).

“We need to analyze what the other ones can do or cannot do, because in the end, we need to say or take the decision if we were willing to [commit to option] A, B or C,” he explained.

“There’s pros and cons that we need to put inside our [F-16 replacement] analysis, and, of course, put to politicians all the information they need…in order to take those decisions, that are not easy.”

It remains unclear when a new aircraft selection decision will be made by Lisbon, especially as elections are taking place in May but a clear pro and con aspect to be studied is the current relationship between Europe and the United States.

After the F-35 appearing to be the favored choice of Portugal, a future acquisition was thrown into doubt after outgoing Defense Minister Nuno Melo told local paper Publico that the “recent position of the United States, in the context of NATO and in the international geostrategic plan, must make us think about the best [F-16 replacement] options, because the predictability of our allies is a greater asset to take into account.”

He also suggested that the US could potentially limit F-35 “use, maintenance [and] components.” Such concerns led the Pentagon and Lockheed Martin to debunk reports of a F-35 ‘kill switch’ in a bid to reassure international partners that the combat capabilities of their jets cannot be deactivated or limited by US authorities.

The Trump administration’s skepticism of NATO, interest in repairing ties with Russia and demand that European allies invest more in their own security have lead to a significant rearmament push across the continent, and a rethink around investment in US weapon systems.

Earlier this month, Armando Seixas Ferreira, a spokesperson for Portugal’s Office of the Minister of National Defense, told Breaking Defense in a statement that five key considerations apply to the country’s F-16 replacement plan; geopolitical conditions, “the scope” of any aircraft restrictions, “options” available from Europe and North America, likely domestic economic returns and the potential for aircraft to be adapted to meet NATO requirements.

https://breakingdefense.com/2025/03/f-3 ... e-general/




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Re: Força Aérea Portuguesa (FAP)

#3133 Mensagem por P44 » Seg Mar 31, 2025 4:44 am

Four Portuguese F-16s 🇵🇹 take over #NATO’s enhanced Air Policing mission from the Royal Netherlands 🇳🇱 Air Force F-35 detachment

This is Portugal’s first deployment to Ämari Air Base, Estonia 🇪🇪 following several Air Policing rotations in Lithuania 🇱🇹

The seamless transition of operations, maintaining the security of the Baltic region, reaffirms the Alliance’s commitment to safeguarding NATO airspace and reinforced NATO’s deterrence and defence posture along its eastern flank.

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