UM MBT NACIONAL

[gabriel219]

M60 eu acho que rola, duvido que venha Aríete e M1A1. Com a negativa de Israel dos Merkava MkII e MkIII pro Marrocos e pro Chipre, não duvido ir mais M1A1 pro Marrocos e os Aríetes - considerando que a Itália já praticamente fechou Leopard 2A7V - pro Chipre, para os T-72B/M1 e T-80U/UK - talvez AMX-30 - irem pra Ucrânia.

Perdemos duas belíssimas oportunidades, primeiro em ter Leopard 2A4, Leopard 2A6HL, Marder 1A3 e depois perdemos a oportunidade de M1A1 e M2 Bradley, agora é só chorar e torcer pra que aprovem venda de M60 - depois modernizar - ou tentar leasing de K1E1, pois 65 viaturas não compensa ir atrás de coisa nova por ai.

[Túlio]

Mas se são só 65 MBT, e parece que a linha do Leo2 será reaberta, por que não ir logo pelo A7? A KMW já tem instalações perto do C I Bld msm (e um escritório dentro). Ademais, só eu que estranhei o preço dos Abrams para a Romênia? Deve ter muito mais coisa além de 54 carros. E os Romenos terão que se desfazer destes (55t):

[knigh7]

Mas se são só 65 MBT, e parece que a linha do Leo2 será reaberta, por que não ir logo pelo A7? A KMW já tem instalações perto do C I Bld msm (e um escritório dentro). Ademais, só eu que estranhei o preço dos Abrams para a Romênia? Deve ter muito mais coisa além de 54 carros. E os Romenos terão que se desfazer destes (55t):

Vc deve ter lido a notificação do DSCA muito rápido. A Romênia está seguindo o padrão do US Army. Comprou 12 veículos de apoio baseados no chassi do Abrams, pois por Companhia há 1 lança-pontes, 1 viatura de recuperação e 1 antiminas. E comprou 80 munições 120mm por carro.

A bem verdade, o Leo2A8 (sim o, o A8, inicialmente a imprensa ventilou o A7) não tem o preço muito diferente pois a Noruega encomendou (depois suspenderam a contratação) 54 unidades, mas sem veículos de apoio pelo equivalente a USD 1,9 bilhões no ano passado.

[cabeça de martelo]

Mas se são só 65 MBT, e parece que a linha do Leo2 será reaberta, por que não ir logo pelo A7? A KMW já tem instalações perto do C I Bld msm (e um escritório dentro). Ademais, só eu que estranhei o preço dos Abrams para a Romênia? Deve ter muito mais coisa além de 54 carros. E os Romenos terão que se desfazer destes (55t):

Como assim reabrir? A linha não tinha fechado, o Exército Alemão recebeu o último Leopard 2A7V (programa de 104 Carros de Combate) e os Noruegueses compraram 50 e tal A7 no principio do ano. Salvo erro eles vão começar a construir os A8 para o próximo ano (024)

[knigh7]

A KMW tem encomendas de Leopard 2 até 2032, mesmo com a suspensão do contrato da Noruega.

[gabriel219]

Quanto deve custar um M60T? Imagino que na casa dos USD 5 mi, então seria 1/4 do custo de um MBT novo, dando a possibilidade para adquirirmos, ao menos, 216, o que daria pra equipar seis OMs com 36 carros - salvo engano, praticamente todos os RCCs operam com essa disponibilidade - e ainda sobra pouco mais de 480 mi para adquirirmos IFV-SLs usados por ai, pra equipar somente as Bdas Blds.

Isso acima considerando o último custo levantado médio de MBTs, que girava em torno dos USD 24 milhões.

Sou à favor disso? Não, prefiro mil vezes que o EB use sua força contra o GF, que achem um financiamento externo, em conjunto com BNDES e vão na Hyundai com faca e o queijo atrás de K-2M em quantidade superior a 300, considerando VBEs. Pra mim, é o caminho mais lógico e efetivo pra isso, agora ainda mais com os Coreanos achando que seus programas podem estar ameaçados na Polônia.

[knigh7]

Um RCC precisa ser com 39 se ternários, pois 1 é do comandante do esquadrão (13 para cada). Antes havia 2 reservados para o comandante e subcomandante do batalhão. Agora eles irão nos M577.

E na minha opinião, as 4 Bdas de Cav Mecanizadas precisariam manter 1 esquadrão com CC como ocorre atualmente. Muitas vezes precisamos de viaturas SL, para não atolarem e passarem aonde as SR não passam.

Se as 2 Bdas Blindadas se mantiverem ternárias como estão, com 3 esquadrões para as escolas e o CIBld+ 2 para a Escola de Marerial Bélico+ 1 protóripo para testes para futuros upgrades, 1 a mais para cada uma das 3 escolas (AMAN, ESA e CIBld) pois eles rodam mais, mantendo 1 Esq em cada Bda Cav Mec, então estaríamos falando de 250 CC.

Resumindo: 250 CC seria o mínimo mantendo a distribuição atual, que já está pouca.

[FCarvalho]

No desespero, e sem outra saída, um pedido de socorro também poderia ser enviado à Itália, de forma a obter pelo menos os 65 CC pretendidos no programa VBC CC, a fim de não deixar a cav blda na mão sem nada.
Existem mais de uma centena de Ariete C1 hoje estocados naquele país e que poderiam ser objeto de negociação até que um dia tenhamos uma decisão final sobre um novo CC para substituir os Leo 1A5.
Os italianos com certeza não se fariam de rogados em negociar esses veículos com o exército a título de CC tampão.

Com essa lasanha que tá o mundo, acho que ninguém está muito disposto a fornecer reservas...quiçá os EUA possam nos socorrer com M1A1 ou M60 para modernizar.

Os Ariete C1 estão estocados a muito tempo. Levaria alguns meses até colocar todos em operação com as devidas revitalizações. Mas concordo, do jeito que a coisa está na Europa, e não só por lá, é improvável que alguém queira se desfazer de seus ativos com algum valor militar. Mesmo os italianos com tão poucos CC disponíveis hoje para o exercito.
Azar o nosso.

[knigh7]

O Exército italiano vai passar a ter 250 CC nas unidades, sendo que foram produzidos 300 Arietes. Não vão disponibilizar nada, os que estavam na reserva serão retirados dela.

O EB está numa sinuca de bico.

[FCarvalho]

Quanto deve custar um M60T? Imagino que na casa dos USD 5 mi, então seria 1/4 do custo de um MBT novo, dando a possibilidade para adquirirmos, ao menos, 216, o que daria pra equipar seis OMs com 36 carros - salvo engano, praticamente todos os RCCs operam com essa disponibilidade - e ainda sobra pouco mais de 480 mi para adquirirmos IFV-SLs usados por ai, pra equipar somente as Bdas Blds.
Isso acima considerando o último custo levantado médio de MBTs, que girava em torno dos USD 24 milhões.
Sou à favor disso? Não, prefiro mil vezes que o EB use sua força contra o GF, que achem um financiamento externo, em conjunto com BNDES e vão na Hyundai com faca e o queijo atrás de K-2M em quantidade superior a 300, considerando VBEs. Pra mim, é o caminho mais lógico e efetivo pra isso, agora ainda mais com os Coreanos achando que seus programas podem estar ameaçados na Polônia.

Ao que parece, os sul coreanos estão bem preocupados com essa possível perda da venda na Polônia. Mesmo eles tendo a seu favor uma série de bancos privados e estatais com disposição para financiar as compras poloneses. Idem para outros mercados. Mas a manter-se essa conversa de comprar apenas 65 CC\78 IFV SL, tenho dúvidas que eles se empolguem com o programa do EB, tendo em vista, também, a ladeira abaixo das contas públicas e a indisposição do governo atual em manter os investimentos em defesa para além do básico da manutenção da vida vegetativa das forças.

Por outro lado, a KMW sabe de antemão que o EB ainda insiste com a limitação atual de peso dos CC em 50 ton, que podem ou não, ser revista em futuros RFQ para a compra de novos bldos. E sabem também que grande parte do pessoal da cavalaria apoia a ideia de continuidade com a linha de bldos germânicos na frota, com os Leo II, e talvez o KF-51, figurando como as alternativas a serem negociadas. A mim me parece que teríamos ganhos maiores com a adoção deste último, inclusive em termos tecnológicos, off set, etc.

O problema continua o mesmo com qualquer CC novo. O EB não tem previsão orçamentária para conseguir dispor destes bldos, e das IFV SL, até o final desta década, uma vez que está neste momento priorizando outros programas igualmente caros, e que irão demandar muitos recursos do seu já parco orçamento de investimento e custeio. Não há muitas opções se nada mudar na seara financeira da Defesa.

[FCarvalho]

O Exército italiano vai passar a ter 250 CC nas unidades, sendo que foram produzidos 300 Arietes. Não vão disponibilizar nada, os que estavam na reserva serão retirados dela.
O EB está numa sinuca de bico.

A última informação a despeito dos Ariete C1 era que 125 seriam modernizados para o padrão C2, e que comprariam 125 Leo IIA7. Se mudou alguma coisa eu não sei.

E o EB está fadado a ficar sem cavalaria blda por pelo menos uns 3 a 4 anos, antes de conseguir demover alguém neste e em qualquer outro governo a tomar uma providência. Mas como CC não são e nunca foram prioridade aqui para ninguém, é melhor deitar e embalar na rede.
Sem orçamento melhor, nada de negócios com ninguém

[knigh7]

O Exército italiano vai passar a ter 250 CC nas unidades, sendo que foram produzidos 300 Arietes. Não vão disponibilizar nada, os que estavam na reserva serão retirados dela.
O EB está numa sinuca de bico.

A última informação a despeito dos Ariete C1 era que 125 seriam modernizados para o padrão C2, e que comprariam 125 Leo IIA7. Se mudou alguma coisa eu não sei.

E o EB está fadado a ficar sem cavalaria blda por pelo menos uns 3 a 4 anos, antes de conseguir demover alguém neste e em qualquer outro governo a tomar uma providência. Mas como CC não são e nunca foram prioridade aqui para ninguém, é melhor deitar e embalar na rede.
Sem orçamento melhor, nada de negócios com ninguém

São 200 Arietes na ativa no Exército italiano, irão modernizar 125, mas a dotação planejada aumentou para 250 carros e os Leo 2A7 encomendados NOVOS para a KMW demorarão para substotuí-los.
A propósito: o Exército italiano planeja padronizar com Leo2A(8,9...), com 250 CC, mas isso é para a década de 2030, o que infelizmente não serve para nós.

[gabriel219]

O próprio Exército se colocou nisso, pois agora estaríamos discutindo modernização dos Leo 2 e Marder, mas foram todos pro Chile e Portugal, por uma inteligência sem igual do EB, de achar que qualquer coisa que passar das 50 toneladas vai afundar a terra até chegar no núcleo.

[zela]

Não entendo muito de blindados, mas sempre leio essa troça de "limite de 50 toneladas", se passar disso derruba pontes etc. De onde vem isso?

[gabriel219]

Não entendo muito de blindados, mas sempre leio essa troça de "limite de 50 toneladas", se passar disso derruba pontes etc. De onde vem isso?

Eu gostaria de entender isso também, pois sempre trabalhei com algumas empresas na área sucroalcooleira e construção civil, toda vez que cito isso de que "50 toneladas vai quebrar ponte", você precisa ver a reação desses caras.

Nunca vou esquecer quando um deles me mostrou uma Cat de 67 toneladas numa prancha, passando por uma das piores estradas em Pernambuco, num trecho da BR-171, indo pra SUAPE.

Lembro que isso foi a desculpa oficial para rejeitar os 2A4 em 2006-2007, onde operávamos M60 em mais de uma centena, como ponta de lança, que tinha apenas 1 tonelada a menos que o 2A4.

Ai Chile foi lá e...