Crise Econômica Mundial

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Wolfgang
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Re: Crise Econômica Mundial

#3121 Mensagem por Wolfgang » Seg Ago 01, 2011 3:39 pm

Grato. :D




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Paisano
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Re: Crise Econômica Mundial

#3122 Mensagem por Paisano » Seg Ago 01, 2011 3:45 pm

Wolfgang escreveu:
PRick escreveu: [069] [068] [068] [069] [060] [060] [061] [061]

Eu não disse, esses economistas todos são iguais. O mundo não vai acabar, mas os EUA estão mesmo muito mal das pernas, e a crise não é só econômica, é política, de suas elites, etc... Não é mundo que está acabando, mas a predominância norte-americana.

O que vai sair agora é a nova política industrial, que deverá ter mais do que já foi feito, um pouco de barreiras de importação e incentivos fiscais aos setores mais sensíveis a crise atual.

[]´s
Para quando?
Não tenho certeza, mas parece que a nova política industrial será anunciada na próxima terça-ferira (02/08/2011).




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P44
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Re: Crise Econômica Mundial

#3123 Mensagem por P44 » Seg Ago 01, 2011 3:53 pm

Economia
Putin: «EUA são parasita da economia global»

Primeiro-ministro russo não tem poupado críticas às políticas de Obama

* PorRedacção PGM
* 2011-08-01 19:10

O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, acusou os EUA de agirem como um parasita da economia global, ao acumularem dívida massiva que ameaça o sistema financeiro global.

«O país vive da dívida. Não vive pelos seus próprios meios, transfere o peso da responsabilidade para outros países e, de certa forma, age como um parasita», disse Putin num encontro da juventude pró-Kremlin durante a noite passada, citado pelo News.com.

Putin reagia assim ao anúncio feito pelo president norte-americano, Barack Obama, de que tinha sido alcançado um acordo para aumentar o tecto da dívida, impedindo o país de entrar em incumprimento.


Esta está longe de ser a primeira vez que Vladimir Putin critica a política norte-americana. Recentemente apelidou a política monetária da Fed de «hooliganismo» e tem tecido fortes críticas à actuação dos EUA, na sua tendência para cobrir défices orçamentais com obrigações do Tesouro, que estão maioritariamente concentradas nas mãos de dois credores: China e Rússia.


Putin lembra que o valor dessa dívida vai cair abruptamente se o rating da dívida norte-americana for cortado por uma das três grandes agências e insistiu para que o mundo encontre rapidamente novas divisas de reserva, para o comércio e para a poupança.

Putin considerou ainda que o acordo alcançado por Obama não é grande coisa na generalidade porque se limita a adiar a adopção de uma solução mais sistémica.

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... -1730.html




*Turn on the news and eat their lies*
PRick

Re: Crise Econômica Mundial

#3124 Mensagem por PRick » Seg Ago 01, 2011 4:02 pm

P44 escreveu:Economia
Putin: «EUA são parasita da economia global»

Primeiro-ministro russo não tem poupado críticas às políticas de Obama

* PorRedacção PGM
* 2011-08-01 19:10

O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, acusou os EUA de agirem como um parasita da economia global, ao acumularem dívida massiva que ameaça o sistema financeiro global.

«O país vive da dívida. Não vive pelos seus próprios meios, transfere o peso da responsabilidade para outros países e, de certa forma, age como um parasita», disse Putin num encontro da juventude pró-Kremlin durante a noite passada, citado pelo News.com.

Putin reagia assim ao anúncio feito pelo president norte-americano, Barack Obama, de que tinha sido alcançado um acordo para aumentar o tecto da dívida, impedindo o país de entrar em incumprimento.


Esta está longe de ser a primeira vez que Vladimir Putin critica a política norte-americana. Recentemente apelidou a política monetária da Fed de «hooliganismo» e tem tecido fortes críticas à actuação dos EUA, na sua tendência para cobrir défices orçamentais com obrigações do Tesouro, que estão maioritariamente concentradas nas mãos de dois credores: China e Rússia.


Putin lembra que o valor dessa dívida vai cair abruptamente se o rating da dívida norte-americana for cortado por uma das três grandes agências e insistiu para que o mundo encontre rapidamente novas divisas de reserva, para o comércio e para a poupança.

Putin considerou ainda que o acordo alcançado por Obama não é grande coisa na generalidade porque se limita a adiar a adopção de uma solução mais sistémica.

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Re: Crise Econômica Mundial

#3125 Mensagem por marcelo bahia » Ter Ago 02, 2011 2:35 am

Às vezes eu não concordo com PHA, mas também às vezes ele acerta em cheio com sua ironia. Vale a pena ler o comentário dele!

Sds.
Conversa Afiada

Obama se rende à oposição. Só haverá cortes sem imposto para os ricos.

Publicado em 01/08/2011

Disse Paul Krugman: Obama se rende à oposição.

Acordo não resolve o problema do desemprego e apenas empurra o problema fiscal.

Só vai agravá-lo.

Não é a hora de cortar gastos, mas, sim de aumentá-los, diz Krugman.

Com esse acordo, ele disse à televisão na manhã de domingo, não se vê luz no fim do túnel.

Disse o Huffington Post:

Só haverá corte de gastos.

Obama perdeu a batalha para aumentar a receita, com um leve aumento do imposto sobre os ricos.

Os detalhes do acordo serão conhecidos hoje, quando as lideranças o Governo e da Oposição vão tentar convencer seus pares a votar o que acertaram com Obama.

Algumas observações já podem ser feitas:

- Os republicanos obtiveram estrondosa vitoria contra Obama;

- Para elevar o teto da divida do Governo americano e continuar a se endividar, Obama fez o que a Oposição republicana (dominada pelos extremistas de direita, do Tea Party) sempre quis: reduzir os gastos com os pobres e não taxar os ricos;

Segundo a líder de Obama na Câmara, Nancy Pelosi, os pobres pagarão a conta e os ricos distribuirão a riqueza entre eles.

O teto da divida foi apenas a desculpa da Oposição para destruir a capacidade de um presidente Democrata governar.

E conseguiu.

- O risco institucional é que se tenha criado um Super Congresso, um comitê de cúpula parlamentar dividido entre republicanos e democratas para tomar decisões rápidas sobre cortes, à revelia da maioria parlamentar e sob o olhar complacente e impotente do Presidente da Republica.

É um Golpe de Estado parlamentar para destruir o Executivo. (Leia Em tempo1.)

- O Super Congresso vai definir os cortes – 2,4 trilhões em 10 anos.

Se o Super Congresso não chegar a um acordo, os cortes serão feitos automaticamente e vão atingir a Previdência Social.

Cortes também serão feitos, mas já estavam previstos com o desengajamento do Pentágono no Iraque e no Afeganistão.

- A extrema direita do Tea Party dominou os Republicanos e usou a renovação do teto da dívida para emparedar Obama.

Os Republicanos controlam a Câmara e os Democratas o Senado.

Mas quem controla Washington e a opinião pública é a doutrina radical do Tea Party – a soma de neoliberalismo econômico com fanatismo religioso. (Leia Em tempo2.)

- Obama fez mais concessões do que os Republicanos pediram há seis meses atrás.

- O que se esteve em jogo não foi apenas destruir o Poder Executivo; esteve em questão a hegemonia americana no mundo.

- Os Republicanos humilharam Obama.

- A economia mundial não caiu no precipício, para decepção da Urubologia.

- E o poder da América, a economia dos 15 milhões de desempregados, ficou menor.

Em tempo 1: Golpes de Estado não são, apenas, quarteladas de militares. Aqui no Brasil, recentemente, o ex-Supremo Presidente Supremo do Supremo, Gilmar Dantas (*), tentou um Golpe de Estado da Direita, a partir do púlpito de Presidente Supremo do Supremo.

Em tempo2: esse Tea Party neoliberal, privatista e fanático religioso foi o que inspirou a campanha de Padim Pade Cerra em 2010. Clique aqui para ler “Quem fez o atentado na Noruega ? Os adeptos do Cerra sabem”.

Paulo Henrique Amorim




Diplomata Alemão: "- Como o senhor receberá as tropas estrangeiras que apoiam os federalistas se elas desembarcarem no Brasil??"

Floriano Peixoto: "- Com balas!!!"
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Re: Crise Econômica Mundial

#3126 Mensagem por manuel.liste » Ter Ago 02, 2011 7:04 am

P44 escreveu:Economia
Putin: «EUA são parasita da economia global»

Primeiro-ministro russo não tem poupado críticas às políticas de Obama

* PorRedacção PGM
* 2011-08-01 19:10

O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, acusou os EUA de agirem como um parasita da economia global, ao acumularem dívida massiva que ameaça o sistema financeiro global.

«O país vive da dívida. Não vive pelos seus próprios meios, transfere o peso da responsabilidade para outros países e, de certa forma, age como um parasita», disse Putin num encontro da juventude pró-Kremlin durante a noite passada, citado pelo News.com.

Putin reagia assim ao anúncio feito pelo president norte-americano, Barack Obama, de que tinha sido alcançado um acordo para aumentar o tecto da dívida, impedindo o país de entrar em incumprimento.


Esta está longe de ser a primeira vez que Vladimir Putin critica a política norte-americana. Recentemente apelidou a política monetária da Fed de «hooliganismo» e tem tecido fortes críticas à actuação dos EUA, na sua tendência para cobrir défices orçamentais com obrigações do Tesouro, que estão maioritariamente concentradas nas mãos de dois credores: China e Rússia.


Putin lembra que o valor dessa dívida vai cair abruptamente se o rating da dívida norte-americana for cortado por uma das três grandes agências e insistiu para que o mundo encontre rapidamente novas divisas de reserva, para o comércio e para a poupança.

Putin considerou ainda que o acordo alcançado por Obama não é grande coisa na generalidade porque se limita a adiar a adopção de uma solução mais sistémica.

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... -1730.html
Fabricar dólares es la respuesta inevitable a la acumulación de dólares que utilizan las economías emergentes para mantener sus monedas devaluadas y así exportar. Sin dólares, la economía de los EUA no tendría acceso al crédito ni podría crecer. Necesitan fabricar dólares para compensar sus salidas de papel moneda

Desde mi punto de vista, eso puede conducir a una devaluación del dólar y a una pérdida de valor de todas las carteras de deuda pública de los EUA que poseen los emergentes.

Es dificil saber quién parasita a quién




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Re: Crise Econômica Mundial

#3127 Mensagem por P44 » Ter Ago 02, 2011 9:14 am

Op-Ed Columnist
The President Surrenders
By PAUL KRUGMAN
Published: July 31, 2011



A deal to raise the federal debt ceiling is in the works. If it goes through, many commentators will declare that disaster was avoided. But they will be wrong.

For the deal itself, given the available information, is a disaster, and not just for President Obama and his party. It will damage an already depressed economy; it will probably make America’s long-run deficit problem worse, not better; and most important, by demonstrating that raw extortion works and carries no political cost, it will take America a long way down the road to banana-republic status.

Start with the economics. We currently have a deeply depressed economy. We will almost certainly continue to have a depressed economy all through next year. And we will probably have a depressed economy through 2013 as well, if not beyond.

The worst thing you can do in these circumstances is slash government spending, since that will depress the economy even further. Pay no attention to those who invoke the confidence fairy, claiming that tough action on the budget will reassure businesses and consumers, leading them to spend more. It doesn’t work that way, a fact confirmed by many studies of the historical record.

Indeed, slashing spending while the economy is depressed won’t even help the budget situation much, and might well make it worse. On one side, interest rates on federal borrowing are currently very low, so spending cuts now will do little to reduce future interest costs. On the other side, making the economy weaker now will also hurt its long-run prospects, which will in turn reduce future revenue. So those demanding spending cuts now are like medieval doctors who treated the sick by bleeding them, and thereby made them even sicker.

And then there are the reported terms of the deal, which amount to an abject surrender on the part of the president. First, there will be big spending cuts, with no increase in revenue. Then a panel will make recommendations for further deficit reduction — and if these recommendations aren’t accepted, there will be more spending cuts.

Republicans will supposedly have an incentive to make concessions the next time around, because defense spending will be among the areas cut. But the G.O.P. has just demonstrated its willingness to risk financial collapse unless it gets everything its most extreme members want. Why expect it to be more reasonable in the next round?

In fact, Republicans will surely be emboldened by the way Mr. Obama keeps folding in the face of their threats. He surrendered last December, extending all the Bush tax cuts; he surrendered in the spring when they threatened to shut down the government; and he has now surrendered on a grand scale to raw extortion over the debt ceiling. Maybe it’s just me, but I see a pattern here.

Did the president have any alternative this time around? Yes.

First of all, he could and should have demanded an increase in the debt ceiling back in December. When asked why he didn’t, he replied that he was sure that Republicans would act responsibly. Great call.

And even now, the Obama administration could have resorted to legal maneuvering to sidestep the debt ceiling, using any of several options. In ordinary circumstances, this might have been an extreme step. But faced with the reality of what is happening, namely raw extortion on the part of a party that, after all, only controls one house of Congress, it would have been totally justifiable.

At the very least, Mr. Obama could have used the possibility of a legal end run to strengthen his bargaining position. Instead, however, he ruled all such options out from the beginning.

But wouldn’t taking a tough stance have worried markets? Probably not. In fact, if I were an investor I would be reassured, not dismayed, by a demonstration that the president is willing and able to stand up to blackmail on the part of right-wing extremists. Instead, he has chosen to demonstrate the opposite.

Make no mistake about it, what we’re witnessing here is a catastrophe on multiple levels.

It is, of course, a political catastrophe for Democrats, who just a few weeks ago seemed to have Republicans on the run over their plan to dismantle Medicare; now Mr. Obama has thrown all that away. And the damage isn’t over: there will be more choke points where Republicans can threaten to create a crisis unless the president surrenders, and they can now act with the confident expectation that he will.

In the long run, however, Democrats won’t be the only losers. What Republicans have just gotten away with calls our whole system of government into question. After all, how can American democracy work if whichever party is most prepared to be ruthless, to threaten the nation’s economic security, gets to dictate policy? And the answer is, maybe it can’t.

http://www.nytimes.com/2011/08/01/opini ... iling.html




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Re: Crise Econômica Mundial

#3128 Mensagem por akivrx78 » Ter Ago 02, 2011 12:01 pm

Recuperação | 02/08/2011 10:11
Maior alta mensal do iene desde 2008 ameaça Japão
A elevação ameaça os lucros de exportadores japoneses como a Toyota Motor Corp. e a Nissan Motor Co.
Imagem
O avanço do iene pode aumentar a pressão para que o primeiro ministro Naoto Kan deixe o cargo e para que o Banco do Japão injete mais recursos na economia

Tóquio - A maior alta mensal do iene desde 2008 está ameaçando os lucros de exportadores japoneses como a Toyota Motor Corp. e a Nissan Motor Co., colocando em risco a recuperação do país do maior terremoto de sua história.

A moeda foi negociada a 77,04 iene por dólar ontem em Tóquio, 7 por cento acima da média de 82,59 iene por dólar que os exportadores usaram para as projeções de lucros em uma pesquisa do Banco do Japão. A Toyota vê o iene abaixo de 80 por dólar como uma freio no crescimento.

O ex-ministro das Finanças do Japão Eisuke Sakakibara, chamado de “Senhor Iene”, prevê que a moeda vai se fortalecer para 75 por dólar depois de já ter atingido 76,25 em março. Com os esforços de reconstrução emperrados na luta política, o avanço do iene pode aumentar a pressão para que o primeiro ministro Naoto Kan deixe o cargo e para que o Banco do Japão injete mais recursos na economia.

“O iene forte é a maior incerteza que a recuperação econômica do Japão enfrenta” disse Eiji Hirano, ex-diretor executivo do Banco do Japão e agora vice-presidente executivo da Toyota Financial Services Corp. “As companhias japonesas vêm fazendo tudo que podem para voltar a se firmar, ajudando o país a se recuperar mais rápido que o esperado - o iene forte pode matar todo o otimismo que foi construído com base nisso.”

Sakakibara, que falou em Tóquio na semana passada, não deu um prazo para sua projeção. Ele foi ministro das Finanças entre 1997 e 1999, período das crises cambiais da Tailândia, Coréia do Sul, Rússia e Brasil, e se tornou conhecido como “Senhor iene” devido a seus esforços para influenciar a taxa de câmbio por meio de comentários e intervenções.

http://exame.abril.com.br/mercados/noti ... eaca-japao
O Japão deveria ter um sistema de moeda mais simples incluindo centavos que não existe, com menos que uma moeda de 100 ienes não da para comprar praticamente nada uma copia preto e branco custa 10 ienes colorida custa 100 ienes uma bala custa 30 ienes um cafezinho mais barato no starbucks custa 290 ienes, 100 gramas de carne de frango a mais barata é a importada do Brasil custa 250 ienes.
As lojas de bugigangas de 1 real do Brasil no Japão se chama 100 iene shop, por isto a realidade seria que US$1=0,77 centavos de ienes.




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Re: Crise Econômica Mundial

#3129 Mensagem por akivrx78 » Ter Ago 02, 2011 12:07 pm

Ativam Índia e Japão acordo de associação econômica
Imagem

Nova Déli, 1 ago (Prensa Latina) Índia e Japão ativaram hoje um Acordo Global de Associação Econômica (CEPA) que libertará de impostos à maioria dos produtos incluídos no comércio bilateral e liberará as normas de investimento.

Com essa decisão, duas das três maiores economias da Ásia aspiram a aumentar o comércio bilateral até uns 25 bilhões de dólares para o 2014, com o qual eximirá de impostos e rebajará em uma alta quantia a quase o 90 por cento dos produtos objeto de compra venda mútua.

O tratado beneficiará em especial aos exportadores índios de têxteis, mariscos e especiarias, que entre outros, entrarão completamente livres de encargos no Japão.

De reduções alfandegárias significativas serão objeto os cítricos, o cabo, o chá instantâneo e os licores, e um amplo surtido de produtos químicos e petroquímicos, cimento e joias.

A lista de exclusões do Japão -ainda suscetível de aumentar- contempla principalmente arroz, trigo, azeite, leite, açúcar, artigos de couro e outros.

Este é um passo para construir uma associação econômica integral que inclua aos membros da ASEAN (Brunei, Camboja, Filipinas, Indonésia, Laos, Malásia, Myanmar, Cingapura, Tailândia e Vietnã), bem como a China, Coréia, Japão, Índia, Austrália e Nova Zelândia, disse Rahul Khullar, secretário de Comércio da Índia.

O CEPA com Japão é o terceiro em seu tipo que assina a nação surasiática, após os subscritos com Cingapura e Coreia do Sul.

Em virtude do acordo, 66,32 por cento dos produtos objeto de comércio entre ambas nações ficará livre de impostos em uma década.

Tóquio outorgará um tratamento favorável às solicitações de registros das companhias farmacêuticas, de tecnologia da informação, turismo, contabilidade, estudos de mercado e de consultoría de gerenciamento da Índia.

Nova Déli, enquanto isso, fará outro tanto com as empresas japonês produtoras de peças de automóveis e de bens de consumo duradouro.

arc/asg/bj

http://www.prensa-latina.cu/index.php?o ... 2&Itemid=1




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Re: Crise Econômica Mundial

#3130 Mensagem por akivrx78 » Ter Ago 02, 2011 12:09 pm

Crise da zona euro: disparo no risco dos "periféricos"

Espanha amanhece com probabilidade de entrar em incumprimento acima de 30% e Itália à beira de ultrapassar a Ucrânia no "clube" da bancarrota. Portugal regressa ao patamar de mais de 1000 pontos base de custo dos seguros contra o risco de incumprimento
Jorge Nascimento Rodrigues (http://www.expresso.pt)
10:03 Terça feira, 2 de agosto de 2011

Perfila-se mais um dia negro para o risco de default (incumprimento) das dívidas soberanas dos seis países (Grécia, Portugal, Irlanda, Espanha, Itália e Bélgica) da zona euro sob observação dos mercados financeiros. Apesar da crise do teto da dívida nos Estados Unidos ter concentrado as atenções, a degradação da situação de crédito nos "periféricos" da zona euro prossegue aceleradamente.

As maiores subidas do risco de incumprimento estão a verificar-se, hoje, na abertura deste mercado da dívida, em Itália, Espanha e Bélgica.

O efeito da cimeira europeia de 21 de julho está reduzido a cinzas.

A Espanha ultrapassou pela primeira vez a barreira dos 30% de risco de default e o custo dos credit default swaps (seguros contra o risco de incumprimento, conhecidos pela acrónimo cds) disparou para mais de 410 pontos base, um recorde, segundo dados da CMA DataVision. A Espanha conserva o 7º lugar do "clube" da bancarrota (o grupo dos 10 países com mais alto nível de risco de incumprimento no mundo),

Também no caso de Itália, o disparo é acentuado, com o risco já acima de 27% e o custo dos cds acima de 350 pontos base. A Itália corre o risco, a prosseguir esta marcha, de ultrapassar a Ucrânia no "clube" da bancarrota, e subir para a 8ª posição.
Portugal acima de 1000 pontos base

A situação portuguesa degradou-se também. O custo dos cds voltou a galgar a barreira dos 1000 pontos base, de que havia saído ainda antes da cimeira extraordinária de Bruxelas de 21 de julho (a reunião onde a União Europeia decidiu um segundo pacote de resgate à Grécia e flexibilizar as normas do Fundo Europeu de Estabilização Financeira). O risco de default do país aproxima-se dos 57%. Portugal conserva o 2º lugar no "clube".

O mesmo movimento de alta se observa na Irlanda - que conserva o 3º lugar no "clube" - com o risco a subir para quase 52%, na Grécia - que lidera o "clube" - com a probabilidade de incumprimento acima de 77%, e na Bélgica com o risco a subir para quase 18%. A Bélgica é o único dos seis países "periféricos" da zona euro que ainda está longe da entrada no "clube" da bancarrota (o limiar de entrada está nos 22%).

As bolsas na Europa abriram no vermelho.

http://aeiou.expresso.pt/crise-da-zona- ... os=f665687




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Re: Crise Econômica Mundial

#3131 Mensagem por PRick » Ter Ago 02, 2011 1:05 pm

akivrx78 escreveu:
Recuperação | 02/08/2011 10:11
Maior alta mensal do iene desde 2008 ameaça Japão
A elevação ameaça os lucros de exportadores japoneses como a Toyota Motor Corp. e a Nissan Motor Co.
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O avanço do iene pode aumentar a pressão para que o primeiro ministro Naoto Kan deixe o cargo e para que o Banco do Japão injete mais recursos na economia

Tóquio - A maior alta mensal do iene desde 2008 está ameaçando os lucros de exportadores japoneses como a Toyota Motor Corp. e a Nissan Motor Co., colocando em risco a recuperação do país do maior terremoto de sua história.

A moeda foi negociada a 77,04 iene por dólar ontem em Tóquio, 7 por cento acima da média de 82,59 iene por dólar que os exportadores usaram para as projeções de lucros em uma pesquisa do Banco do Japão. A Toyota vê o iene abaixo de 80 por dólar como uma freio no crescimento.

O ex-ministro das Finanças do Japão Eisuke Sakakibara, chamado de “Senhor Iene”, prevê que a moeda vai se fortalecer para 75 por dólar depois de já ter atingido 76,25 em março. Com os esforços de reconstrução emperrados na luta política, o avanço do iene pode aumentar a pressão para que o primeiro ministro Naoto Kan deixe o cargo e para que o Banco do Japão injete mais recursos na economia.

“O iene forte é a maior incerteza que a recuperação econômica do Japão enfrenta” disse Eiji Hirano, ex-diretor executivo do Banco do Japão e agora vice-presidente executivo da Toyota Financial Services Corp. “As companhias japonesas vêm fazendo tudo que podem para voltar a se firmar, ajudando o país a se recuperar mais rápido que o esperado - o iene forte pode matar todo o otimismo que foi construído com base nisso.”

Sakakibara, que falou em Tóquio na semana passada, não deu um prazo para sua projeção. Ele foi ministro das Finanças entre 1997 e 1999, período das crises cambiais da Tailândia, Coréia do Sul, Rússia e Brasil, e se tornou conhecido como “Senhor iene” devido a seus esforços para influenciar a taxa de câmbio por meio de comentários e intervenções.

http://exame.abril.com.br/mercados/noti ... eaca-japao
O Japão deveria ter um sistema de moeda mais simples incluindo centavos que não existe, com menos que uma moeda de 100 ienes não da para comprar praticamente nada uma copia preto e branco custa 10 ienes colorida custa 100 ienes uma bala custa 30 ienes um cafezinho mais barato no starbucks custa 290 ienes, 100 gramas de carne de frango a mais barata é a importada do Brasil custa 250 ienes.
As lojas de bugigangas de 1 real do Brasil no Japão se chama 100 iene shop, por isto a realidade seria que US$1=0,77 centavos de ienes.

Depois dizem que o problema da valorização do Real é a taxa de juros. O Iene não para de se valorizar, e o Japão tem taxa juros menor que os EUA, e é uma economia que está estagnada.

O problema da desvalorização do Dólar são os EUA. Os motivos da atual queda do valor do Dólar devem ser procurados na economia dos EUA.

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Túlio
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Re: Crise Econômica Mundial

#3132 Mensagem por Túlio » Ter Ago 02, 2011 1:10 pm

PRick escreveu:
Não é só os EUA, na verdade o grande parasita é o setor financeiro. Tem mais gigolo que puta na economia mundial! :mrgreen: :mrgreen:

[]´s

Concordo até dizer CHEGA! E é com O PRICK!!! :shock: :shock: :shock: :shock:

Estarei virando PUTISTA*??? :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:

Mas é isso aí, essa tchurma tem que tomar regulagem e pagar imposto direito. É dinheiro que serve para fazer dinheiro que serve para fazer mais dinheiro que serve para...

Poupe-se quem investe no fomento às atividades produtivas, o resto é VALA! Que sejam reconhecidos (e tratados) pelo que são: PARASITAS!!!

De resto, notaram que os EUA estão praticamente se tornando uma República Parlamentarista? Ao menos assim me parece...


* O termo é usado como BRINCADEIRA, tri? Até emoticon tem. Mas mesmo assim, a qualquer colega que se sinta ofendido:

:arrow: Minhas sinceras desculpas, não há imntenção de ofensa, sóp de zoação mesmo.

:arrow: Posts de Moderadores e Administradores podem ser denunciados, são acima de tudo FORISTAS como quaisquer outros, suas opiniões valem o mesmo que as de qualquer novato e estão sujeitos ao mesmo Regulamento. Apenas qualquer possível punição a Moderador não sairá do âmbito do Conselho, ou seja, não será publicada.

(Está em verde porque, como sabem, num caso desses é um pronunciamento OFICIAL.)




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marcelo bahia
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Re: Crise Econômica Mundial

#3133 Mensagem por marcelo bahia » Ter Ago 02, 2011 3:34 pm

Assino embaixo!!!

Sds.




Diplomata Alemão: "- Como o senhor receberá as tropas estrangeiras que apoiam os federalistas se elas desembarcarem no Brasil??"

Floriano Peixoto: "- Com balas!!!"
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soultrain
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Re: Crise Econômica Mundial

#3134 Mensagem por soultrain » Ter Ago 02, 2011 6:21 pm

O problema é que a gente tá tão viciado na PUTA que não conseguimos viver com ela, nem sem ela.





"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento" :!:


NJ
Vitor
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Re: Crise Econômica Mundial

#3135 Mensagem por Vitor » Ter Ago 02, 2011 6:31 pm

Senador Ron Paul, único político intelectualmente honesto, que entende de economia e comprometido com a liberdade que conheço.

[yt]watch?v=FHCkFPaePPQ[/yt]




NÃO À DROGA! NÃO AO CRIME LEGALIZADO! HOJE ÁLCOOL, AMANHÃ COGUMELO, DEPOIS NECROFILIA! QUANDO E ONDE IREMOS PARAR?
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