Re: Piadas e Noticias do FUTEBOL PORTUGUÊS
Enviado: Qua Nov 11, 2009 6:28 am
RIP
Óbito
Morte de Enke deixa em choque o futebol alemão
por RUI MARQUES SIMÕES Hoje
O guardião, de 32 anos, foi colhido numa linha de comboio. Actual n.º 1 do Hannover e da selecção alemã ficara marcado pela morte da filha única, em 2006.
De 1999 a 2002, o futebol do Benfica viveu alguns dos piores momentos da sua história. Zero troféus e um 6.º lugar na Liga deixaram muitos poucos jogadores na memória dos adeptos dos encarnados. Um desses poucos foi Robert Enke, jovem alemão que rendeu Michel Preud'Homme nas balizas da Luz. O antigo guarda-redes encarnado, agora do Hannover 96, morreu. Tinha 32 anos.
A morte do guardião, habitual convocado da selecção alemã (foi titular nos primeiros jogos de apuramento para o Mundial e era o n.º1 do seleccionador Joachim Löw), deixou em choque o futebol germânico. Enke parou o seu carro no meio de uma linha de comboio, em Hanôver. "Posso confirmar que foi suicídio", reconheceu o amigo e agente Robert Neblung.
O guarda-redes estivera afastado do futebol nos últimos meses, devido a uma infecção bacteriana, mas regressou ao futebol no domingo, no empate (2-2) do Hannover com o Hamburgo. Enke estava no clube alemão desde 2004, após passagens por clubes como Barcelona e Fenerhahçe.
Porém, ficou na memória dos adeptos portugueses devido às três épocas de águia ao peito. Chegou à Luz em 1999, pela mão do treinador Jupp Heynckes, para render o histórico belga Michel Preud'Homme, e por lá esteve três anos, como titular indiscutível - trabalhando com José Mourinho, Toni e Jesualdo Ferreira.
"Foi um prazer trabalhar com ele. Era introvertido, mas entrava nas brincadeiras. E quanto à qualidade desportiva, nem vale a pena falar...", recordou, ao DN, João Tomás, que jogou com o guardião no Benfica. Já Geovanni, ex-benfiquista que esteve com Enke no Barcelona, falou ao DN do "bom guarda- -redes e companheiro", que não via desde 2004.
Enke voltou à Alemanha nesse ano, após a experiência mal sucedida no Barcelona (e empréstimos a Fenerbahçe e Tenerife) e lá conseguiu os maiores sucessos desportivos, a ponto de ter chegado à selecção alemã (foi mesmo vice--campeão europeu em 2008). Porém, os anos dourados a nível desportivo foram acompanhados da tragédia pessoal que marcou a vida do guarda-redes: em 2006, morreu Lara, a filha única, vítima de problemas cardíacos. Robert Enke e a mulher, Teresa, ainda adoptaram, em Maio deste ano, uma menina de dois meses. Mas o guardião nunca terá ultrapassado o luto de Lara. "A sua morte não teve a ver com o futebol", resumiu o presidente do Hannover, Martin Kind.
http://dn.sapo.pt/desporto/interior.asp ... id=1416794
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Suicídio
11 de Novembro de 2009 08:17h
Alemanha em estado de choque por Enke
Por Sapo Desporto c/ Lusa
A Alemanha desportiva está hoje em estado de choque com a notícia do suicídio do ex-guarda-redes do Benfica Robert Enke, sucedendo-se as reacções de consternação de altos responsáveis do futebol, adeptos e companheiros de equipa.
Centenas de adeptos e alguns jogadores do Hannover 96, cuja camisola Enke ainda tinha envergado no sábado, num jogo em casa da Bundesliga contra o Hamburgo, reuniram-se até de madrugada junto ao estádio para uma cerimónia fúnebre, colocando velas e flores no chão em memória do seu ídolo. "Estamos muitos tristes e as nossas condolências vão para a mulher a a família de Robert Enke", disse o presidente da Federação Alemã de Futebol, Theo Zwanziger, em comunicado de imprensa.
O director desportivo da selecção nacional, Oliver Bierhoff, afirmou também que os jogadores, toda equipa técnica e restantes funcionários "estão chocados, sem palavras", e anunciou o cancelamento do treino de hoje, em Bona, admitindo ainda que o jogo particular contra o Chile, no sábado, em Colónia, está em dúvida.
Frank Beckenbauer, destacada figura do futebol germânico, afirmou sentir-se "imensamente triste" e disse que "quando se recebe uma notícia destas, todos os outros problemas parecem muito pequeninos".
Enke, 32 anos, suicidou-se na segunda-feira à noite, perto da sua casa em Hannover, lançando-se contra um comboio, confirmou entretanto o seu amigo e empresário Joerg Neblung. "Posso confirmar que se tratou de suicídio, Robert matou-se pouco antes das seis horas da tarde", disse Neblung à imprensa alemã. Os pormenores da tragédia serão divulgados hoje em conferência de imprensa, acrescentou Neblung.
Um porta-voz da polícia de Hannover confirmou que Enke pôs o seu carro a alguns metros da via-férrea e caminhou depois centenas de metros ao longo dos trilhos, até ser colhido por um comboio regional, tendo tido morte imediata. "Tudo indica que se tratou de suicídio", disse a mesma fonte. O guarda-redes da selecção alemã deixa mulher e uma filha de oito meses que o casal tinha adoptado em Maio.
Em 2006, a família Enke sofreu um rude golpe com a morte da filha Lara, de 2 anos, que tinha nascido com uma malformação cardíaca e foi submetida sem êxito a várias operações. Enke tinha contraído um vírus que nos últimos meses o afastou dos relvados, e não disputou os últimos quatro jogos pela selecção, depois de somar oito internacionalizações.
Regressou recentemente e parecia recuperado, mas não tinha sido convocado para os particulares da equipa nacional contra o Chile e a Costa do Marfim, no sábado e na quarta-feira. O seleccionador nacional, Joachim Low, deixou claro, porém, que contava com ele para o Mundial de 2010 na África do Sul.
O presidente do Hannover 96, Martin Kind, garantiu entretanto que o suicídio do guarda-redes "não teve nada a ver com o futebol" e a televisão pública ARD disse que Enke tinha problemas privados, sem adiantar mais pormenores.
Enke nasceu em Jena, na ex-RDA, estreou-se na Bundesliga com 18 anos, com a camisola do Moenchengladbach, ganhou os seus galardões no Benfica, mais tarde, sob o comando do alemão Jupp Heynkes, e foi convocado pela primeira vez em 1999 para os AA alemães. Transferiu-se depois para o Barcelona, em 2002, mas não conseguiu impor-se, saindo para o Fenerbace de Istambul, onde teve ainda pior sorte. Ofendido pelos adeptos, renunciou ao dinheiro a que tinha direito e terminou o contrato com o clube turco. Depois de uma breve passagem pelos espanhóis do Tenerife, regressou à Alemanha, ao serviço do Hannover 96, onde todos o admiravam e se tornou titular da selecção nacional.
"Estou muito abalado, vamos tentar apoiar a mulher e a filha neste momento difícil", disse o director desportivo do seu último clube, Joerg Schmmadke.
http://desporto.sapo.pt/futebol/interna ... e_por.html
Mensagem do Presidente do Sport Lisboa e Benfica
Robert Enke
Há notícias na vida que pela sua dureza nos chocam, a morte de Robert Enke é, sem dúvida, uma delas.
Nunca ninguém está preparado para enfrentar o desaparecimento físico de alguém com quem conviveu e de quem guarda boas memórias. Mas quando a tragédia atinge alguém com a idade de Robert Enke a frustração é ainda maior.
À família e a todos os que com ele conviveram quero expressar uma palavra de sentida tristeza pelo seu desaparecimento.
Luís Filipe Vieira
Agora vocês estão juntos...
Óbito
Morte de Enke deixa em choque o futebol alemão
por RUI MARQUES SIMÕES Hoje
O guardião, de 32 anos, foi colhido numa linha de comboio. Actual n.º 1 do Hannover e da selecção alemã ficara marcado pela morte da filha única, em 2006.
De 1999 a 2002, o futebol do Benfica viveu alguns dos piores momentos da sua história. Zero troféus e um 6.º lugar na Liga deixaram muitos poucos jogadores na memória dos adeptos dos encarnados. Um desses poucos foi Robert Enke, jovem alemão que rendeu Michel Preud'Homme nas balizas da Luz. O antigo guarda-redes encarnado, agora do Hannover 96, morreu. Tinha 32 anos.
A morte do guardião, habitual convocado da selecção alemã (foi titular nos primeiros jogos de apuramento para o Mundial e era o n.º1 do seleccionador Joachim Löw), deixou em choque o futebol germânico. Enke parou o seu carro no meio de uma linha de comboio, em Hanôver. "Posso confirmar que foi suicídio", reconheceu o amigo e agente Robert Neblung.
O guarda-redes estivera afastado do futebol nos últimos meses, devido a uma infecção bacteriana, mas regressou ao futebol no domingo, no empate (2-2) do Hannover com o Hamburgo. Enke estava no clube alemão desde 2004, após passagens por clubes como Barcelona e Fenerhahçe.
Porém, ficou na memória dos adeptos portugueses devido às três épocas de águia ao peito. Chegou à Luz em 1999, pela mão do treinador Jupp Heynckes, para render o histórico belga Michel Preud'Homme, e por lá esteve três anos, como titular indiscutível - trabalhando com José Mourinho, Toni e Jesualdo Ferreira.
"Foi um prazer trabalhar com ele. Era introvertido, mas entrava nas brincadeiras. E quanto à qualidade desportiva, nem vale a pena falar...", recordou, ao DN, João Tomás, que jogou com o guardião no Benfica. Já Geovanni, ex-benfiquista que esteve com Enke no Barcelona, falou ao DN do "bom guarda- -redes e companheiro", que não via desde 2004.
Enke voltou à Alemanha nesse ano, após a experiência mal sucedida no Barcelona (e empréstimos a Fenerbahçe e Tenerife) e lá conseguiu os maiores sucessos desportivos, a ponto de ter chegado à selecção alemã (foi mesmo vice--campeão europeu em 2008). Porém, os anos dourados a nível desportivo foram acompanhados da tragédia pessoal que marcou a vida do guarda-redes: em 2006, morreu Lara, a filha única, vítima de problemas cardíacos. Robert Enke e a mulher, Teresa, ainda adoptaram, em Maio deste ano, uma menina de dois meses. Mas o guardião nunca terá ultrapassado o luto de Lara. "A sua morte não teve a ver com o futebol", resumiu o presidente do Hannover, Martin Kind.
http://dn.sapo.pt/desporto/interior.asp ... id=1416794
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Suicídio
11 de Novembro de 2009 08:17h
Alemanha em estado de choque por Enke
Por Sapo Desporto c/ Lusa
A Alemanha desportiva está hoje em estado de choque com a notícia do suicídio do ex-guarda-redes do Benfica Robert Enke, sucedendo-se as reacções de consternação de altos responsáveis do futebol, adeptos e companheiros de equipa.
Centenas de adeptos e alguns jogadores do Hannover 96, cuja camisola Enke ainda tinha envergado no sábado, num jogo em casa da Bundesliga contra o Hamburgo, reuniram-se até de madrugada junto ao estádio para uma cerimónia fúnebre, colocando velas e flores no chão em memória do seu ídolo. "Estamos muitos tristes e as nossas condolências vão para a mulher a a família de Robert Enke", disse o presidente da Federação Alemã de Futebol, Theo Zwanziger, em comunicado de imprensa.
O director desportivo da selecção nacional, Oliver Bierhoff, afirmou também que os jogadores, toda equipa técnica e restantes funcionários "estão chocados, sem palavras", e anunciou o cancelamento do treino de hoje, em Bona, admitindo ainda que o jogo particular contra o Chile, no sábado, em Colónia, está em dúvida.
Frank Beckenbauer, destacada figura do futebol germânico, afirmou sentir-se "imensamente triste" e disse que "quando se recebe uma notícia destas, todos os outros problemas parecem muito pequeninos".
Enke, 32 anos, suicidou-se na segunda-feira à noite, perto da sua casa em Hannover, lançando-se contra um comboio, confirmou entretanto o seu amigo e empresário Joerg Neblung. "Posso confirmar que se tratou de suicídio, Robert matou-se pouco antes das seis horas da tarde", disse Neblung à imprensa alemã. Os pormenores da tragédia serão divulgados hoje em conferência de imprensa, acrescentou Neblung.
Um porta-voz da polícia de Hannover confirmou que Enke pôs o seu carro a alguns metros da via-férrea e caminhou depois centenas de metros ao longo dos trilhos, até ser colhido por um comboio regional, tendo tido morte imediata. "Tudo indica que se tratou de suicídio", disse a mesma fonte. O guarda-redes da selecção alemã deixa mulher e uma filha de oito meses que o casal tinha adoptado em Maio.
Em 2006, a família Enke sofreu um rude golpe com a morte da filha Lara, de 2 anos, que tinha nascido com uma malformação cardíaca e foi submetida sem êxito a várias operações. Enke tinha contraído um vírus que nos últimos meses o afastou dos relvados, e não disputou os últimos quatro jogos pela selecção, depois de somar oito internacionalizações.
Regressou recentemente e parecia recuperado, mas não tinha sido convocado para os particulares da equipa nacional contra o Chile e a Costa do Marfim, no sábado e na quarta-feira. O seleccionador nacional, Joachim Low, deixou claro, porém, que contava com ele para o Mundial de 2010 na África do Sul.
O presidente do Hannover 96, Martin Kind, garantiu entretanto que o suicídio do guarda-redes "não teve nada a ver com o futebol" e a televisão pública ARD disse que Enke tinha problemas privados, sem adiantar mais pormenores.
Enke nasceu em Jena, na ex-RDA, estreou-se na Bundesliga com 18 anos, com a camisola do Moenchengladbach, ganhou os seus galardões no Benfica, mais tarde, sob o comando do alemão Jupp Heynkes, e foi convocado pela primeira vez em 1999 para os AA alemães. Transferiu-se depois para o Barcelona, em 2002, mas não conseguiu impor-se, saindo para o Fenerbace de Istambul, onde teve ainda pior sorte. Ofendido pelos adeptos, renunciou ao dinheiro a que tinha direito e terminou o contrato com o clube turco. Depois de uma breve passagem pelos espanhóis do Tenerife, regressou à Alemanha, ao serviço do Hannover 96, onde todos o admiravam e se tornou titular da selecção nacional.
"Estou muito abalado, vamos tentar apoiar a mulher e a filha neste momento difícil", disse o director desportivo do seu último clube, Joerg Schmmadke.
http://desporto.sapo.pt/futebol/interna ... e_por.html
Mensagem do Presidente do Sport Lisboa e Benfica
Robert Enke
Há notícias na vida que pela sua dureza nos chocam, a morte de Robert Enke é, sem dúvida, uma delas.
Nunca ninguém está preparado para enfrentar o desaparecimento físico de alguém com quem conviveu e de quem guarda boas memórias. Mas quando a tragédia atinge alguém com a idade de Robert Enke a frustração é ainda maior.
À família e a todos os que com ele conviveram quero expressar uma palavra de sentida tristeza pelo seu desaparecimento.
Luís Filipe Vieira
Agora vocês estão juntos...