Bender escreveu:jp escreveu:Depois de sazonais crises tensionais e passionais, seguidas de róseas demonstrações afetivas entre membros (ops!) do mesmo sexo (em Portugal já é permitido legalmente a união), agora, creio, estamos passando por um daqueles momentos de inflexão, aqueles momentos de tenebrosa calmaria que antecede a ira asgardiana dos elementos.
O que vira poderá ser o novo armagedon, a descarga furibunda de Ícaro se abaterá sobre os infiéis do frio e do condimento adocicado.
Tremei pecadores, o dia do juízo final se aproxima.
Cegos irão andar e surdos tornarão a ver.
O fogo de la Créateur por fim renovará o allemand hangar.
Penitenziagite! Penitenziagite!
Acho que não sai mais nada,melou.
Pois é,o Ministro Jobim possivelmente sai do governo em março,como entra no curriclum vitae dele a compra dos caças franceses? Vai entrar na visão da imprensa e classe média, como uma conquista valorosa e patriótica ou como um negócio nebuloso? E no currículum do sr. pres. Lula? Será que no aspecto do famoso custo beneficio "político", hoje,vale a pena jogar na loteria do desgaste e aporrinhação pela FAB? Que tanto o tem agradado ultimamente de tão agradecida que está pelo esforço do GF em lhe reequipar?
Pois é! de novo^, neste momento no GF,existem cada vez menos pessoas interessadas em concretizar este negócio,no grupo dos que ainda tentam manter o processo vivo por aparelhos na UTI,estão o Cmte Saito,o min.Celso Amorim e o acessor M.A Garcia,sendo que estes dois ultimos,o fazem por simples questão ideológica,pois acham que os caças franceses são um instrumento de afirmação perante os EUA,e acham que não comprar é dar uma "vitória" aos EUA.
Cabe a este grupo convencer o presidente Lula,que decidir esse abacaxi não é um ônus.
O que nasceu como uma questão de Estado,se transformou em uma "trama" política de interesses corporativos, arquitetada por um grupelho defendendo uma pseudo opção patriótica pelo caça Gripen,e essa "trama" ,é hoje um buraco cavado,para o sepultamento de quaisquer pretensões suecas e de seus aliados dentro e fora do governo,ele não é mais nem a segunda nem a ultima opção para o GF,se tranformou em um desafeto e exclui-lo é uma questão de honra para o GF.
O presidente não terá pudores em adiar,muito menos perante os franceses que já levaram 8bi de euros em negócios.
Será que os argumento do MRE e Cmte Saito são suficientes diante dos marketeiros da campanha de 2010?
Verêmos,já sem o Min. Jobim.
Sds.
Grande Bender, o que você explana tem raízes na concreta verdade, constatação mesmo, políticos tem compromissos apenas com suas ambições. Confiar nos altos desígnios de um político da o mesmo resultado que uma foca convidar um orca para jantar.
O caso é que o senhor da Silva encasquetou (graças a D'us) na cabeça que que os caças, no caso, os franceses. Quando digo graças a D'us é porque ele
quer caças (qual não importa para mim). Por isto, terão que fazer mais do que já fizeram para demovê-lo desta intenção. Não que seja impossível, mas acho que - ainda bem - as chances são pequenas.
Porque digo isto? Não, não tenho fontes próximas à presidência, quando muito converso com gente da família (minha) que me traz a cada dia um página diferente. Daí, tiro algumas conclusões por advinhação mesmo. Puro exercício de "advinhologia" de um "extrema direita quando senta-se a esquerda bem no centro". Ou ao contrário.
A grande meleca é que fomos para uma decisão em ano eleitoral, este país adora fabricar crises. São factóides envolvendo "setores insatisfeitos", "militares desconfortáveis", "altos escalões que pediram anonimato", "interlocutores próximos que pediram para não ser identificados" e toda esta sorte de babaquices empresas das sombras da política de solapagem, da política rasteira e de interesses de grupos, seja lá quais forem ou que motivos tenham, que se esfalfam na lama e levam com prazer incontido a chafurdar nesta mesma lama todo um processo de anos de trabalho e de importância crucial ao nosso país.
Que o presidente falou demais?
Sim, e daí? Todos sabiam com antecedência que a short list foi um modo de espanar a fábrica da Heinz e por de frente os únicos "compráveis" (GripenxRafale).
Todos sabiam que há vários anos o Brasil vem trocando uns amassos com a França no escurinho do cinema diplomático. Portanto, como sempre digo, até as emas do gramado do Palácio do Planalto sabiam que o Rafale só perdia se a Dassault fizesse a mesma burrada que fez no Paquistão. As chances do NG só seriam poule de 10 se criassem uma joint venture com o MAG como presidente.
Será que alguém ousa discordar que quem decide, no âmbito da FAB, não sabia que o Rafale já deveria estar sendo fabricada com as cores nacionais há pelo menos uns dois anos? Será que se ousa descrer que foi a pressão de grupos, interessados em seus candidatos e/ou melar a compra, que ajudou a fomentar esta confusão? E esta confusão alimentou a mais uma "crise".
Agora, que crise? Que diabos de crise é essa? Uma comissão militar fica com raivinha porque suas bolinhas coloridas, seus pontos sei lá, não terão o visto da tia no final da aula? Puerras! É muita ingenuidade pensar que as informações seriam taxatixas, inexoráveis em uma compra dessas. Porque nunca foram, nunca se comprou material militar de porte desse jeito, ainda mais coisa que envolvem tantas outras questões.
Aí, a comissão fica embirrada bate os pézinhos e, pronto, tem-se uma.... "CRISE".
Por isto é que eu disse desde o início (como se minha opinião importasse alguam coisa), o presidente será emparedado pelas falsas crises que acabam por se robustecer e se transformam em crise reais. Teria que pensar assim:
"Ah! é Crise! Então vamos resolvê-la, vem ca NJ, Saito etc, todo mundo fora! e a comissão está dissolvida! Liga pro "Sacozi", manda um beijo pra gostosona e manda embrulhar 36 Rafales, pra presente hein!"
Somos o país das crises, tão falsas quanto uma nota de 3 reais.
Até as histórias dos nossos movimentos convulsionistas, incluindo-se o de 64, foram alimentados por falsas crises e precipitados por casualidades de piada, nem mesmo seus atores principais sabiam o que daria. Basta lembrar a proclamação da república, com o velho marechal acometido de uma cag@n2eira braba montando seu alazão e dando vivas ao imperador (!!). O diacho é que ele foi chamado para protestar sobre uma "crise" e - quem sabe - se desse - proclamar a república. KKKKKKKK
Puerras! Conseguimos a tecnologia do casco do "subão", tem outras coisas boas na área, muito mais do que podemos saber (ou se soubessemos comentar). Estragar tudo, sinceramente, aí sim seria uma crise, uma crise de burrice!
Há interesses enormes envolvidos em mais esta crise pré-fabricada. Ambições pessoais, políticas, picuinhas, ideologices, dinheiro, diplomacia, sucessão... além de misturar-se este decreto piroca dos direitos humanos com caças.
Na verdade juntou-se dois malucos, uma abestada, mais dois trapalhões com um monte de interesseiros.
Ainda mantenho a fé, sempre digo que a fé remove montanhas e CENTEX então...
Buba sabe, Buba diz
Em tempo: A ambição política do NJ, mais uma vez, vai macular um excelente trabalho que fez. No caso no MD.