Viktor Reznov escreveu: ↑Sex Fev 02, 2024 8:18 pmDevolver? Não, o acordo envolve a Turquia transferindo o S-400 pros Estados Unidos em troca de caças F-35.Suetham escreveu: ↑Ter Jan 30, 2024 11:57 am Postarei aqui porque envolve dois países:
https://www.cavok.com.br/estados-unidos ... a-a-grecia
Estados Unidos aprovam venda de 40 caças F-35 por US$ 8,6 bilhões para a Grécia
Este acordo cobre a venda de 40 aeronaves F-35A e 42 motores F135.
Ao mesmo tempo, fontes turcas estão especulando que a Turquia irá devolver o S-400. O motivo? Talvez esse:
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Re: NOTÍCIAS
Ou talvez a Turquia esteja tendo problemas com assistência técnica aos S-400, eis que uma das primeiras armas a mostrar serviço eficiente contra os Russos foi o UCAV que saíram vendendo para a Ucrânia.
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Re: NOTÍCIAS
A Turquia está em vias de terminar, e dispor em operação o seu míssil de longo alcance, o HISAR U ou Siper, com capacidade afirmada de +100km.
Se é de fato tudo isso, a ver.
De qualquer forma, eles tem no HISAR e suas variantes, uma capacidade autóctone que antes não possuíam. E os S-400, neste sentido, podem começar a se tornar relativamente dispensáveis.
O programa de mísseis turco vai muito além destes sistema, que inclusive já foi oferecido para o exército no programa AAe média altura.
Trocar o S-400 pelos F-35, e o acesso a suas tecnologias, pode ser um ganho político e militar vantajoso hoje para eles.
Ou não, e deixar os norte americanos putos da vida.
Como eu disse, o KAAN vem aí. E não vem para brincadeira.
Se é de fato tudo isso, a ver.
De qualquer forma, eles tem no HISAR e suas variantes, uma capacidade autóctone que antes não possuíam. E os S-400, neste sentido, podem começar a se tornar relativamente dispensáveis.
O programa de mísseis turco vai muito além destes sistema, que inclusive já foi oferecido para o exército no programa AAe média altura.
Trocar o S-400 pelos F-35, e o acesso a suas tecnologias, pode ser um ganho político e militar vantajoso hoje para eles.
Ou não, e deixar os norte americanos putos da vida.
Como eu disse, o KAAN vem aí. E não vem para brincadeira.
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Re: NOTÍCIAS
Fontes turcas especularam isso. Já fontes ucranianas afirmaram que seriam transferidas para a Ucrânia.Viktor Reznov escreveu: ↑Sex Fev 02, 2024 8:18 pmDevolver? Não, o acordo envolve a Turquia transferindo o S-400 pros Estados Unidos em troca de caças F-35.Suetham escreveu: ↑Ter Jan 30, 2024 11:57 am Postarei aqui porque envolve dois países:
https://www.cavok.com.br/estados-unidos ... a-a-grecia
Estados Unidos aprovam venda de 40 caças F-35 por US$ 8,6 bilhões para a Grécia
Este acordo cobre a venda de 40 aeronaves F-35A e 42 motores F135.
Ao mesmo tempo, fontes turcas estão especulando que a Turquia irá devolver o S-400. O motivo? Talvez esse:
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Re: NOTÍCIAS
Os USA querem trocar F-35 por S-400 e colocar as mãos nele para estudá-lo e depois repassar à Ucrânia. Simples assim.
Mas claro, tem que ver o que os russos acham disso tudo. Afinal, o equipamento é deles, e só podem ser transferidos, cedidos, emprestados ou vendidos com o acórdão russo. E obviamente que o Kremlin não vai aquiescer este sistema parar nas mãos dos norte americanos, e muito menos da Ucrância.
Mas claro, tem que ver o que os russos acham disso tudo. Afinal, o equipamento é deles, e só podem ser transferidos, cedidos, emprestados ou vendidos com o acórdão russo. E obviamente que o Kremlin não vai aquiescer este sistema parar nas mãos dos norte americanos, e muito menos da Ucrância.
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Re: NOTÍCIAS
FAB é a maior Força Área Latina Americana, segundo Global Firepower
Mas será mesmo verdade, por que muitos aqui dizem que nossas forças é uma merda, não são páreo nem pra Venezuela??
Ou será que somos maiores apenas em números por que em tecnologia moderna, deixamos muito a desejar??
Eu acredito que esta pesquisa apresenta só números, se for buscar tecnologia, somos maiores que todas elas juntas!!
https://www.estadao.com.br/internaciona ... ing-nprei/
Mas será mesmo verdade, por que muitos aqui dizem que nossas forças é uma merda, não são páreo nem pra Venezuela??
Ou será que somos maiores apenas em números por que em tecnologia moderna, deixamos muito a desejar??
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Re: NOTÍCIAS
Este ranking parece julgar apenas questões quantitativas. E neste aspecto a FAB desde sempre é a maior da América Latina.
Mas quantidade não diz respeito a qualidade.
Se julgados outros quesitos como operacionalidade, disponibilidade, logística, duração no combate, e outros tão ou mais importantes quanto quantidade, talvez não estivéssemos em primeiro.
E isto a meu ver é mais importante do que julgar as capacidades de uma força aérea apenas pelas quantidades de aeronaves e\ou pessoal de que dispõe.
A força aérea do Iraque era gigantesca na frente da FAB e não adiantou muita coisa. Idem para a força aérea russa que mesmo depois de 2 anos nunca consegui atingir seus objetivos na Ucrânia, que não por acaso quase teve sua força aérea varrida nos primeiros dias da guerra, e mesmo assim, olha ela aí.
Tem que se ter muito cuidado com esse tipo de pesquisa, pois a miúde pode se tornar um referencial enganoso sobre as reais capacidades de cada força armada.
Mas quantidade não diz respeito a qualidade.
Se julgados outros quesitos como operacionalidade, disponibilidade, logística, duração no combate, e outros tão ou mais importantes quanto quantidade, talvez não estivéssemos em primeiro.
E isto a meu ver é mais importante do que julgar as capacidades de uma força aérea apenas pelas quantidades de aeronaves e\ou pessoal de que dispõe.
A força aérea do Iraque era gigantesca na frente da FAB e não adiantou muita coisa. Idem para a força aérea russa que mesmo depois de 2 anos nunca consegui atingir seus objetivos na Ucrânia, que não por acaso quase teve sua força aérea varrida nos primeiros dias da guerra, e mesmo assim, olha ela aí.
Tem que se ter muito cuidado com esse tipo de pesquisa, pois a miúde pode se tornar um referencial enganoso sobre as reais capacidades de cada força armada.
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Re: NOTÍCIAS
Se julgados outros quesitos como operacionalidade, disponibilidade, logística, duração no combate, e outros tão ou mais importantes quanto quantidade, talvez não estivéssemos em primeiro.
Agora eu pergunto, que pais latino é esse que tem uma Força Aerea melhor:
Operacionalidade: Se operação pra você incluir manutenção, treinamento e suporte técnico, estamos a léguas de distância dos outros...
Disponibilidade: Neste quisito até posso concordar com você, porem as outras não ficam atrás.
Logística: Esse quesito me dar é vontade de rir, que força aerea tem uma logisitica melhor que a nossa, coloca todas dentre de uma área comum de guerra e sem auxilio externo, talvéz a Colombia, México e o Chile cheguem um pouco próximo, e olhe lá.
Duração no combate: Neste quesito por conta destes outros quesitos anteriores seremos superiores do começo ao fim da Guerra.
* Não consigo entender este complexo de inferioridade de pessoas tão bem informadas e de conhecimentos extraordinario de nossas FAs
Agora eu pergunto, que pais latino é esse que tem uma Força Aerea melhor:
Operacionalidade: Se operação pra você incluir manutenção, treinamento e suporte técnico, estamos a léguas de distância dos outros...
Disponibilidade: Neste quisito até posso concordar com você, porem as outras não ficam atrás.
Logística: Esse quesito me dar é vontade de rir, que força aerea tem uma logisitica melhor que a nossa, coloca todas dentre de uma área comum de guerra e sem auxilio externo, talvéz a Colombia, México e o Chile cheguem um pouco próximo, e olhe lá.
Duração no combate: Neste quesito por conta destes outros quesitos anteriores seremos superiores do começo ao fim da Guerra.
* Não consigo entender este complexo de inferioridade de pessoas tão bem informadas e de conhecimentos extraordinario de nossas FAs
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Re: NOTÍCIAS
Olá @mauri
Não se trata de complexo de inferioridade, mas de se olhar a questão do ponto de vista da realidade fática de cada força aérea.
Como não temos dados concretos e objetivos para afirmar com máxima certeza o que cada uma pode de fato realizar, dado que nem a FAB, e nenhuma outra força aérea latino americana, dispõe a público tais informações, pois são dados sigilosos, fica difícil realmente dizer que somos ou deixamos de ser isso e aquilo em comparação com as demais.
O máximo que podemos fazer são inferências a partir de dados públicos, que são muito poucos, e não raro, pouco fiáveis visto ser obtidos a partir de fontes que nem sempre são ou podem ser consideradas fidedignas, mesmo oficiais.
Não estou dizendo com isso que a FAB é melhor ou pior do que as demais, apenas que à luz das poucas informações, e dos referenciais adotados na pesquisa, apenas quantitativos, não dá para afirmar categoricamente que a FAB é de fato a primeira, segunda ou décima colocada neste ranking. Tem muito mais coisa aí que precisa ser analisada e levada em conta.
E o conjunto da obra é o que faz a verdadeira diferença. E não adianta apenas ter determinadas capacidades se não as dominamos por completo em seu ciclo de desenvolvimento e\ou operacionalidade, ou se possuímos autonomia suficiente para lançar mão de todas elas a fim de atender nossas e necessidades e interesses sem precisar apelar ou depender de outrem.
Ter uma força aérea grande em números é algo que pode até ser desejável e necessário, depende de cada caso, mas sobretudo é preciso saber se nós, e os vizinhos, temos de fato todas as condições reunidas para operacionalizar tais quantidades e outros requisitos de forma a transformar capacidade teórica em efetividade combativa e dissuasão eficiente. Neste aspecto da defesa, não basta simplesmente ser efetivo(quantidade).
Não se trata de complexo de inferioridade, mas de se olhar a questão do ponto de vista da realidade fática de cada força aérea.
Como não temos dados concretos e objetivos para afirmar com máxima certeza o que cada uma pode de fato realizar, dado que nem a FAB, e nenhuma outra força aérea latino americana, dispõe a público tais informações, pois são dados sigilosos, fica difícil realmente dizer que somos ou deixamos de ser isso e aquilo em comparação com as demais.
O máximo que podemos fazer são inferências a partir de dados públicos, que são muito poucos, e não raro, pouco fiáveis visto ser obtidos a partir de fontes que nem sempre são ou podem ser consideradas fidedignas, mesmo oficiais.
Não estou dizendo com isso que a FAB é melhor ou pior do que as demais, apenas que à luz das poucas informações, e dos referenciais adotados na pesquisa, apenas quantitativos, não dá para afirmar categoricamente que a FAB é de fato a primeira, segunda ou décima colocada neste ranking. Tem muito mais coisa aí que precisa ser analisada e levada em conta.
E o conjunto da obra é o que faz a verdadeira diferença. E não adianta apenas ter determinadas capacidades se não as dominamos por completo em seu ciclo de desenvolvimento e\ou operacionalidade, ou se possuímos autonomia suficiente para lançar mão de todas elas a fim de atender nossas e necessidades e interesses sem precisar apelar ou depender de outrem.
Ter uma força aérea grande em números é algo que pode até ser desejável e necessário, depende de cada caso, mas sobretudo é preciso saber se nós, e os vizinhos, temos de fato todas as condições reunidas para operacionalizar tais quantidades e outros requisitos de forma a transformar capacidade teórica em efetividade combativa e dissuasão eficiente. Neste aspecto da defesa, não basta simplesmente ser efetivo(quantidade).
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Re: NOTÍCIAS
Concordo quando vc fala que as informações são sigilosas, são quase fora do alcance de nós mortais, salvo quando alguém consegue um furo jornalístico, rsrsrFCarvalho escreveu: ↑Sex Fev 09, 2024 1:49 pm Olá @mauri
Não se trata de complexo de inferioridade, mas de se olhar a questão do ponto de vista da realidade fática de cada força aérea.
Como não temos dados concretos e objetivos para afirmar com máxima certeza o que cada uma pode de fato realizar, dado que nem a FAB, e nenhuma outra força aérea latino americana, dispõe a público tais informações, pois são dados sigilosos, fica difícil realmente dizer que somos ou deixamos de ser isso e aquilo em comparação com as demais.
O máximo que podemos fazer são inferências a partir de dados públicos, que são muito poucos, e não raro, pouco fiáveis visto ser obtidos a partir de fontes que nem sempre são ou podem ser consideradas fidedignas, mesmo oficiais.
Não estou dizendo com isso que a FAB é melhor ou pior do que as demais, apenas que à luz das poucas informações, e dos referenciais adotados na pesquisa, apenas quantitativos, não dá para afirmar categoricamente que a FAB é de fato a primeira, segunda ou décima colocada neste ranking. Tem muito mais coisa aí que precisa ser analisada e levada em conta.
E o conjunto da obra é o que faz a verdadeira diferença. E não adianta apenas ter determinadas capacidades se não as dominamos por completo em seu ciclo de desenvolvimento e\ou operacionalidade, ou se possuímos autonomia suficiente para lançar mão de todas elas a fim de atender nossas e necessidades e interesses sem precisar apelar ou depender de outrem.
Ter uma força aérea grande em números é algo que pode até ser desejável e necessário, depende de cada caso, mas sobretudo é preciso saber se nós, e os vizinhos, temos de fato todas as condições reunidas para operacionalizar tais quantidades e outros requisitos de forma a transformar capacidade teórica em efetividade combativa e dissuasão eficiente. Neste aspecto da defesa, não basta simplesmente ser efetivo(quantidade).
No entanto, quanto a realidade fática, isso é facil de comparar, seja pelo número ou pelo estado dos meios que estão sendos utilizados, facilmente detectável em treinamentos ou em exposições, mas o que é realmente comparável e nisso nós nos destacamos, são as infraestrutura utilizadas:
* Desde os anos 40 temos o maior Parque Tecnológico e de material aeronáutico da América Latina - PAMA-SP;
* Desde os anos 60 temos o maior Centro Técnico Aeroespacial e o maior Centro de Pesquisas Aspaciais da Améica Latina - CTA e INPE;
* Desde os anos 70 temos o maior parque industrial Aeronáutico da America Latina com empresas de destaques mundiaos, como a Embraer e Avibras.
Entenda que possuir um Sukhoi Su-30Mk2 nada acrescenta, se não tiver como mantê-los e com pilotos bem treinados, é melhor ter um F-5 operacional e com suporte.
Nada adianta ter um F16 equipado com misseis BVR se tem uma ENAER da vida para mantê-los.
De nada adianta ter uma equipe com bom adestramento e treinamento em combate real, se nem uma certificação aeronáutica é capaz de emitir.
De que adianta ter uma boa frota de Hercules C-130 se a mobilidade da força continuar lenta e sem meios de apoio.
Não terminaria este tópico, se fosse falar em mais exemplos, mas infelizmente se pensa pequeno, e em detalhes setoriais, quando o conjunto é que vale numa guerra.
Pra frente camarada, a Guerra da Otan contra a Rússia está mostrando um bom exemplo de como a tecnologia e a capacidade industrial é mais importante que os meios!!
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Re: NOTÍCIAS
Um ranking que coloca o México em segundo e o Chile em quarto lugar levanta muitos questionamentos.mauri escreveu: ↑Sex Fev 09, 2024 8:19 am FAB é a maior Força Área Latina Americana, segundo Global Firepower
Mas será mesmo verdade, por que muitos aqui dizem que nossas forças é uma merda, não são páreo nem pra Venezuela??
Ou será que somos maiores apenas em números por que em tecnologia moderna, deixamos muito a desejar??
Eu acredito que esta pesquisa apresenta só números, se for buscar tecnologia, somos maiores que todas elas juntas!!
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Abraços,
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Re: NOTÍCIAS
Concordo plenamente consigo Mauri.mauri escreveu: ↑Sex Fev 09, 2024 7:56 pm Concordo quando vc fala que as informações são sigilosas, são quase fora do alcance de nós mortais, salvo quando alguém consegue um furo jornalístico, rsrsr
No entanto, quanto a realidade fática, isso é facil de comparar, seja pelo número ou pelo estado dos meios que estão sendos utilizados, facilmente detectável em treinamentos ou em exposições, mas o que é realmente comparável e nisso nós nos destacamos, são as infraestrutura utilizadas:
* Desde os anos 40 temos o maior Parque Tecnológico e de material aeronáutico da América Latina - PAMA-SP;
* Desde os anos 60 temos o maior Centro Técnico Aeroespacial e o maior Centro de Pesquisas Aspaciais da Améica Latina - CTA e INPE;
* Desde os anos 70 temos o maior parque industrial Aeronáutico da America Latina com empresas de destaques mundiaos, como a Embraer e Avibras.
Entenda que possuir um Sukhoi Su-30Mk2 nada acrescenta, se não tiver como mantê-los e com pilotos bem treinados, é melhor ter um F-5 operacional e com suporte.
Nada adianta ter um F16 equipado com misseis BVR se tem uma ENAER da vida para mantê-los.
De nada adianta ter uma equipe com bom adestramento e treinamento em combate real, se nem uma certificação aeronáutica é capaz de emitir.
De que adianta ter uma boa frota de Hercules C-130 se a mobilidade da força continuar lenta e sem meios de apoio.
Não terminaria este tópico, se fosse falar em mais exemplos, mas infelizmente se pensa pequeno, e em detalhes setoriais, quando o conjunto é que vale numa guerra.
Pra frente camarada, a Guerra da Otan contra a Rússia está mostrando um bom exemplo de como a tecnologia e a capacidade industrial é mais importante que os meios!!
E neste aspecto, temos muito mais a apresentar do que a vizinhança. Mas como bem observastes, é importante que nós tenhamos reunidas em sincronia todas as áreas afetas à defesa do país, e de preferência funcionando de forma integrada, regular e longeva. E isso sim faz muita diferença na hora que mais precisarmos.
Só lamento dizer que apesar de toda esta evolução, nossas forças armadas, indústria e PDI\C&T ainda estão andando, não raras vezes, de costas uma para as outras. Quando não estão dando cabeçadas entre si.
Tal integração de planejamento, desenvolvimento e operacionalidade é dever do ministério da defesa, mas este no Brasil nunca passou de um reles títere do governo de plantão, a fim de oficializar seus interesses junto à caserna, de forma a se servir das capacidades das ffaa1s sempre que conveniente a si, sem absolutamente nenhuma ligação com a Defesa do país.
Há de se destacar também o onipresente problema orçamentário, uma vez que este impacta direto nas capacidades reais e efetivas da força aérea em aplicar a tríade defender, controlar, e vigiar o espaço aéreo que nos pertence e\ou sob responsabilidade.
Aqui a questão de quantidades destaca-se pois se não encontrarmos um meio justo e aplicável para equacionar qualidade(indústria\PDI) e quantidade(FAB), pouco ou nada se consegue em termos de dissuasão real, que é a nossa primeira linha de defesa em qualquer circunstância. E a FAB infelizmente não tem sido aquinhoada com condições que possa honrar tal equilíbrio fino, e que não por acaso, é altamente custoso de se manter aqui e na nos vizinhos.
E aplicar 2% do PIB não vai resolver sozinho esta equação. Precisamos ir além da questão meramente econômica neste debate sobre a defesa no país.
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Re: NOTÍCIAS
O governo do Chile barrou a participação da BIDS israelense na FIDAE 2024, enquanto o governo colombiano cancelou todas as compras de material militar de Israel. Alguns milhões de dólares perdidos em negócios potenciais e outros fechados. Mas nada que Israel não consiga em outras praças.
Aliás, só no Brasil, entre o que já tem de contratos assinados com as ffaa's, e o que ainda pode ser, deixa Chile e Colômbia no chinelo e morrendo de inveja. A inserção de ARES e AEL é de tal monta nos projetos estratégicos das ffaa's que a simples menção de qualquer tipo de retaliação, por menor que seja, contra Israel soa como um tiro no peito.
Ademais, o tipo de investimento feito pelos israelenses no país praticamente impede retaliações visto que os israelenses empregam mão de obra nacional, desenvolvem tecnologia, geram emprego, renda e impostos que não se pode negar e muito menos menosprezar. E o nível de dependência dos militares nos projetos em que estão envolvidos é praticamente irreparável em curto e médio prazo. Substituir, menos ainda.
Enfim, segue o barco. Os israelenses já mostraram a que vieram no Brasil e estão muito bem posicionados frente a qualquer tipo de ameaças de fundo político-ideológico que se possa fazer por aqui contra eles. Até por isso, nenhum governo no Brasil é capaz de peitá-los ou querer posar de fodão. E com aquiescência dos militares.
Aliás, só no Brasil, entre o que já tem de contratos assinados com as ffaa's, e o que ainda pode ser, deixa Chile e Colômbia no chinelo e morrendo de inveja. A inserção de ARES e AEL é de tal monta nos projetos estratégicos das ffaa's que a simples menção de qualquer tipo de retaliação, por menor que seja, contra Israel soa como um tiro no peito.
Ademais, o tipo de investimento feito pelos israelenses no país praticamente impede retaliações visto que os israelenses empregam mão de obra nacional, desenvolvem tecnologia, geram emprego, renda e impostos que não se pode negar e muito menos menosprezar. E o nível de dependência dos militares nos projetos em que estão envolvidos é praticamente irreparável em curto e médio prazo. Substituir, menos ainda.
Enfim, segue o barco. Os israelenses já mostraram a que vieram no Brasil e estão muito bem posicionados frente a qualquer tipo de ameaças de fundo político-ideológico que se possa fazer por aqui contra eles. Até por isso, nenhum governo no Brasil é capaz de peitá-los ou querer posar de fodão. E com aquiescência dos militares.
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Re: NOTÍCIAS
Os primo rico não estão mais gostando do preço do Caracal.
Se a Airbus não reduzir o preço do Caracal, os Emirados Árabes Unidos cancelarão o contrato
Um abraço e t+
Se a Airbus não reduzir o preço do Caracal, os Emirados Árabes Unidos cancelarão o contrato
https://www.cavok.com.br/se-a-airbus-na ... o-contratoApós meses de negociações tensas, os Emirados Árabes Unidos emitiram um ultimato severo à Airbus Helicopters: reduzir o preço do contrato de helicópteros Caracal ou cancelar em definitivo a compra.
Os Emirados Árabes Unidos, um cliente importante da Airbus Helicopters, assinaram um contrato para a compra de 12 helicópteros Caracal, mas divergências sobre preços aumentaram as tensões entre as duas partes. O contrato, originalmente avaliado entre 750 e 800 milhões de euros, é agora objeto de intenso escrutínio enquanto os Emirados pretendem reduzir o custo para 620 milhões de euros.
Fontes próximas ao assunto revelaram à publicação francesa LA Tribune que há aproximadamente três semanas, Abu Dhabi enviou uma carta à Airbus Helicopters solicitando formalmente o cancelamento do contrato. Apesar disso, a Airbus Helicopters sustenta que o contrato continua em vigor, abstendo-se de comentar as discussões em curso com o seu cliente.
Um abraço e t+
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Re: NOTÍCIAS
Dizem as más línguas do mercado da morte que cada H225M não sai por menos de 28 milhões de dólares a unidade. Isso até ano passado, a última vez que vi.
Se continuar neste ritmo, não vão vender para mais ninguém, e correm o risco de ver o produto varrido do mercado por outros concorrentes tão bons quanto e bem mais baratos.
O H215M custaria cerca de 10 milhões a menos que o seu irmão mais novo. O primeiro leva até 24 tropas, enquanto o segundo leva 29 tropas, e tem capacidades parecidas demais quanto ao resto.
Isso me faz pensar o porque de não termos optado pelo H215M, como o Chile o fez, à época do HX-BR. Daria para comprar, talvez, quase o dobro de helos que compramos.
Os BH que o exército quer também estão nesta faixa de preço hoje, entre 20 e 25 milhões dependendo dos perdulicários que forem adicionados.
Se continuar neste ritmo, não vão vender para mais ninguém, e correm o risco de ver o produto varrido do mercado por outros concorrentes tão bons quanto e bem mais baratos.
O H215M custaria cerca de 10 milhões a menos que o seu irmão mais novo. O primeiro leva até 24 tropas, enquanto o segundo leva 29 tropas, e tem capacidades parecidas demais quanto ao resto.
Isso me faz pensar o porque de não termos optado pelo H215M, como o Chile o fez, à época do HX-BR. Daria para comprar, talvez, quase o dobro de helos que compramos.
Os BH que o exército quer também estão nesta faixa de preço hoje, entre 20 e 25 milhões dependendo dos perdulicários que forem adicionados.
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Re: NOTÍCIAS
FCarvalho escreveu: ↑Ter Mar 19, 2024 5:40 pm Dizem as más línguas do mercado da morte que cada H225M não sai por menos de 28 milhões de dólares a unidade. Isso até ano passado, a última vez que vi.
Se continuar neste ritmo, não vão vender para mais ninguém, e correm o risco de ver o produto varrido do mercado por outros concorrentes tão bons quanto e bem mais baratos.
O H215M custaria cerca de 10 milhões a menos que o seu irmão mais novo. O primeiro leva até 24 tropas, enquanto o segundo leva 29 tropas, e tem capacidades parecidas demais quanto ao resto.
Isso me faz pensar o porque de não termos optado pelo H215M, como o Chile o fez, à época do HX-BR. Daria para comprar, talvez, quase o dobro de helos que compramos.
Os BH que o exército quer também estão nesta faixa de preço hoje, entre 20 e 25 milhões dependendo dos perdulicários que forem adicionados.
Que eu saiba o H215M não é mais que o antigo Eurocopter AS532 Cougar renomeado pela Airbus, com apenas algumas atualizações pontuais em aviônicos e outros componentes que estavam prestes a sair de linha.
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