Fórum Defesa Brasil

Bolovo escreveu:É oficial: os EUA são comandados por lunáticos.

Para quem não se dá bem com o idioma de Shakespeare, tradução livre da parte em vermelho com letras brancas:

"Casa Branca: o próprio Hitler não 'desceu ao nível de usar armas químicas' como o líder Sírio (Hitler "gaseou" milhões) fez" - entre parênteses a óbvia zoação do Jornalista à birutagem proferida.

NOTA - Não é "googlada", traduzi da maneira que um Brasileiro entenderia.

E ele não gaseou... ele não considerava os judeus, os ciganos, os gays e comunistas como sendo parte do seu povo.

cabeça de martelo escreveu:E ele não gaseou... ele não considerava os judeus, os ciganos, os gays e comunistas como sendo parte do seu povo.

Pá, me limitei a TRADUZIR, não vi a palavra "people" na imagem...

cabeça de martelo escreveu:Hitler se calhar não considerava os Judeus, os Ciganos, os Gays e os Comunistas como sendo do seu povo. Digo eu...

E bem, tecnicamente ele não usou armas químicas, aqueles que os nazistas consideravam "indesejáveis" eram envenenados em câmaras de gás assépticas de forma sistemática, praticamente industrial, e não bombardeados com gás em suas cidades e campos. E câmaras de gás não são armas no sentido estrito.

Houve mesmo sugestões de se equipar com ogivas de gases dos nervos as bombas lançadas sobre Londres na batalha da Inglaterra, e também depois as bombas voadoras V1 e V2 no final da guerra. E Hitler teria vetado isso por medo da retaliação dos aliados, que a esta altura tinham muito mais capacidade de despejar o que quisessem sobre as cidades alemães do que o contrário. Então não teria sido o caso de evitar se rebaixar ao uso deste tipo de arma, mas um cálculo frio de que o feitiço poderia se virar contra o feiticeiro.

Mas de qualquer forma, armas químicas stricto-sensu ele não usou mesmo.


Leandro G. Card

LeandroGCard escreveu:

cabeça de martelo escreveu:Hitler se calhar não considerava os Judeus, os Ciganos, os Gays e os Comunistas como sendo do seu povo. Digo eu...

E bem, tecnicamente ele não usou armas químicas, aqueles que os nazistas consideravam "indesejáveis" eram envenenados em câmaras de gás assépticas de forma sistemática, praticamente industrial, e não bombardeados com gás em suas cidades e campos. E Câmaras de gás não são armas no sentido estrito.

Houve mesmo sugestões de se equipar com ogivas de gases dos nervos as bombas lançadas sobre Londres na batalha da Inglaterra, e também depois as bombas voadoras V1 e V2 no final da guerra. E Hitler teria vetado isso por medo da retaliação dos aliados, que a esta altura tinham muito mais capacidade de despejar o que quisessem sobre as cidades alemães do que o contrário. Então não teria sido o caso de evitar se rebaixar ao uso deste tipo de arma, mas um cálculo frio de que o feitiço poderia se virar contra o feiticeiro.

Mas de qualquer forma, armas químicas stricto-sensu ele não usou mesmo.


Leandro G. Card

A inglesa The Economist segue essa interpretação...



http://www.economist.com/news/21720252- ... 2-chemical

A revista The Economist segue uma "interpretação" equivocada, como aliás é de se esperar de uma publicação engajada na propaganda dos gabinetes conservadores britânicos e dos governos republicanos dos EUA.

Assad não foi o responsável pelo ataque em Damasco no ano de 2013, algo que se sabe. hoje, à larga.
Apenas aqueles que fazem oposição midiática ao governo legítimo da Síria e os fã-boys mantém a versão que culpabiliza Assad.

E antes que alguém questione quem levantou os fatos que imputam aos extremistas a responsabilidade deste ataque com armas químicas, dou os nomes:

O então inspetor de armas da ONU, Richard Lloyd;
O então especialista de Segurança Nacional, Theodore A. Postol.

O primeiro a levantar dúvidas:
O então inspetor da ONU, Åke Sellström;

Opinião especializada que avaliza as conclusões:
General da reserva das Forças Armadas alemãs, Egon Ramms.

Fonte:

http://www.dw.com/pt-br/cientistas-ques ... a-17377172

..

Ilya Ehrenburg escreveu:A revista The Economist segue uma "interpretação" equivocada, como aliás é de se esperar de uma publicação engajada na propaganda dos gabinetes conservadores britânicos e dos governos republicanos dos EUA.

Assad não foi o responsável pelo ataque em Damasco no ano de 2013, algo que se sabe. hoje, à larga.
Apenas aqueles que fazem oposição midiática ao governo legítimo da Síria e os fã-boys mantém a versão que culpabiliza Assad.

E antes que alguém questione quem levantou os fatos que imputam aos extremistas a responsabilidade deste ataque com armas químicas, dou os nomes:

O então inspetor de armas da ONU, Richard Lloyd;
O então especialista de Segurança Nacional, Theodore A. Postol.

O primeiro a levantar dúvidas:
O então inspetor da ONU, Åke Sellström;

Opinião especializada que avaliza as conclusões:
General da reserva das Forças Armadas alemãs, Egon Ramms.

Fonte:

http://www.dw.com/pt-br/cientistas-ques ... a-17377172

1- Vc mistura coisas oficiais com coisas não-oficiais

2- A investigação oficial do ataque em Ghouta em 2013 foi realizada pela ONU sob o comando de Åke Sellström:

O ataque em Khan Sheikhun lembra o realizado Ghouta, subúrbio de Damasco, capital da Síria, em 21 de agosto de 2013. Naquele dia, mísseis terra-terra com gás sarin foram lançados contra a localidade, área então dominada por rebeldes, matando 1,3 mil pessoas.

Um relatório da ONU concluiu que os responsáveis pelo ataque necessariamente deveriam ter acesso ao estoque de armas químicas do governo sírio, que sempre negou estar por trás da ação, atribuindo o uso de agentes tóxicos a opositores.

Após o ataque de 2013, um acordo entre a Rússia e os Estados Unidos sobre o desmantelamento do arsenal químico sírio descartou a ameaça de ataques aéreos dos EUA contra o regime. O acerto entre Moscou e Washington foi percebido como um recuo do então presidente Barack Obama e desmoralizou tanto a influência norte-americana quanto os rebeldes que contavam com seu apoio.

O uso de armas químicas pelo regime prosseguiu, entretanto. Uma investigação dirigida pela ONU acusou o regime de ter realizado ao menos três ataques com cloro em 2014 e 2015.

https://www.cartacapital.com.br/interna ... o-conflito

Os relatórios estão disponíveis:
https://en.wikipedia.org/wiki/UN_invest ... _in_Ghouta
http://repository.un.org/handle/11176/24321

Use of chemical weapons in the Syrian Civil War
https://en.wikipedia.org/wiki/Use_of_ch ... _Civil_War
(Muito rico em citações para relatórios oficiais das investigações da ONU e OPAC)

3- Opiniões, relatórios, avaliações não oficiais há muitas e para todos os gostos. Citá-las como prova definitiva de inocência de Assad não passa de mero desejo pessoal.

Penguin escreveu:

Ilya Ehrenburg escreveu:A revista The Economist segue uma "interpretação" equivocada, como aliás é de se esperar de uma publicação engajada na propaganda dos gabinetes conservadores britânicos e dos governos republicanos dos EUA.

Assad não foi o responsável pelo ataque em Damasco no ano de 2013, algo que se sabe. hoje, à larga.
Apenas aqueles que fazem oposição midiática ao governo legítimo da Síria e os fã-boys mantém a versão que culpabiliza Assad.

E antes que alguém questione quem levantou os fatos que imputam aos extremistas a responsabilidade deste ataque com armas químicas, dou os nomes:

O então inspetor de armas da ONU, Richard Lloyd;
O então especialista de Segurança Nacional, Theodore A. Postol.

O primeiro a levantar dúvidas:
O então inspetor da ONU, Åke Sellström;

Opinião especializada que avaliza as conclusões:
General da reserva das Forças Armadas alemãs, Egon Ramms.

Fonte:

http://www.dw.com/pt-br/cientistas-ques ... a-17377172

1- Vc mistura coisas oficiais com coisas não-oficiais

2- A investigação oficial do ataque em Ghouta em 2013 foi realizada pela ONU sob o comando de Åke Sellström:

O ataque em Khan Sheikhun lembra o realizado Ghouta, subúrbio de Damasco, capital da Síria, em 21 de agosto de 2013. Naquele dia, mísseis terra-terra com gás sarin foram lançados contra a localidade, área então dominada por rebeldes, matando 1,3 mil pessoas.

Um relatório da ONU concluiu que os responsáveis pelo ataque necessariamente deveriam ter acesso ao estoque de armas químicas do governo sírio, que sempre negou estar por trás da ação, atribuindo o uso de agentes tóxicos a opositores.

Após o ataque de 2013, um acordo entre a Rússia e os Estados Unidos sobre o desmantelamento do arsenal químico sírio descartou a ameaça de ataques aéreos dos EUA contra o regime. O acerto entre Moscou e Washington foi percebido como um recuo do então presidente Barack Obama e desmoralizou tanto a influência norte-americana quanto os rebeldes que contavam com seu apoio.

O uso de armas químicas pelo regime prosseguiu, entretanto. Uma investigação dirigida pela ONU acusou o regime de ter realizado ao menos três ataques com cloro em 2014 e 2015.

https://www.cartacapital.com.br/interna ... o-conflito

Os relatórios estão disponíveis:
https://en.wikipedia.org/wiki/UN_invest ... _in_Ghouta
http://repository.un.org/handle/11176/24321

Use of chemical weapons in the Syrian Civil War
https://en.wikipedia.org/wiki/Use_of_ch ... _Civil_War
(Muito rico em citações para relatórios oficiais das investigações da ONU e OPAC)

3- Opiniões, relatórios, avaliações não oficiais há muitas e para todos os gostos. Citá-las como prova definitiva de inocência de Assad não passa de mero desejo pessoal.

Eu conheço o relatório, bem como a crítica devastadora que ele recebeu, pois os foguetes foram adaptados para as ogivas químicas, perdendo as suas características aerodinâmicas, impossível, portanto, de ter o alcance necessário. É este o comentário geral nos fóruns e artigos, opinião de todos os especialistas, entre eles Richard Lloyd e Theodore A. Postol, bem como de um oficial sênior do Bundesheer, Egon Ramms.

Como você exerce o seu discurso delirante, algo que se constata nas trocas de mensagens com outros usuários deste fórum, fez questão de desconhecer este detalhe (o curto alcance dos foguetes adaptados).

Aliás, vou reproduzir um trecho, devastador, retirado de uma fonte por você listada:

"Ruslan Pukhov, especialista em defesa russo, disse que o código encontrado pelos investigadores da ONU sobre a munição M-14 demostrou que o mesmo foi produzido em 1967 pela fábrica Sibselmash em Novosibirsk, para um lançador de foguetes múltiplo BM-14-17 . Ele disse que estas armas foram retiradas de serviço pela Síria e substituídas pelo BM-21 . O segundo projétil identificado pelos inspetores de armas, ele pensou, parecia ser "feito em casa". Um perito iraniano em armas químicas, Abbas Foroutan, disse em outubro de 2013 que a ONU deveria publicar mais detalhes sobre a investigação do que os fornecidos no relatório, incluindo as taxas de pulso e pressão arterial das vítimas e sua resposta ao tratamento com atropina. Vítimas ' Níveis de acetilcolinesterase (o Sarin é um inibidor da acetilcolinesterase), e mais detalhes técnicos sobre o processo dos testes em laboratórios' ".

Observe bem: um foguete produzido em 1967, meio século, com uma adaptação tosca na ogiva, que "parece ter sido feito em casa", é a prova cabal de ser ele proveniente do arsenal do Exército Árabe Sírio. Este é o seu argumento.

Bom... Prefiro ficar com o que dizem Richard Lloyd, Theodore A. Postol e Ruslan Pukhov, pois estes, ao contrário de você, caríssimo, viram os vetores.

Só um inocente acredita que só uma das partes é que usou esse tipo de armas...

Se eu já coloquei aqui videos de entidades ocidentais a dizer que ambas as partes têm-nas usado e desde o inicio.

Bill O’Reilly and the powerful men accused of preying on women in the workplace

https://www.washingtonpost.com/local/bi ... c13b943f19



Fox News dispensa Bill O'Reilly após queixas de assédio sexual

https://ionline.sapo.pt/559038?google_e ... picks=true

Acidente em Nova Iorque. Número de feridos sobe para 22
EM ATUALIZAÇÃO114
Pelo menos uma pessoa morreu e 22 ficaram feridas depois de um carro ter avançado por um passeio em Times Square, uma zona movimentada de Nova Iorque. Polícia descarta atentado terrorista.

http://observador.pt/2017/05/18/carro-a ... -um-morto/

Kevin McCarthy: “Acho que Putin paga a Trump”


Os republicanos Kevin McCarthy (esq) e Paul Ryan
WIN MCNAMEE

“Washington Post” ouviu (e confirmou autenticidade) de uma gravação de 2016 em que o republicano Kevin McCarthy é ouvido a dizer a colegas do partido que "acha" que o líder russo comprou o atual Presidente dos EUA

Antes de Donald Trump vencer as primárias do Partido Republicano para disputar a Casa Branca com Hillary Clinton, o líder da maioria republicana na Câmara dos Representantes disse a colegas do partido que "acha" que Vladimir Putin tem o agora Presidente dos EUA comprado.

Numa gravação ouvida pelo "Washington Post", cuja autenticidade foi comprovada pelo jornal, Kevin McCarthy é ouvido a dizer a outros legisladores do seu partido "Acho que há duas pessoas a quem Putin paga: [o representante republicano Dana] Rohrabacher e Trump" — antes de ser interrompido por Paul Ryan, presidente da Câmara dos Representantes desde 2015.

Rohrabacher, sublinha o WaPo, é conhecido por ser um dos mais ferverosos defensores de Putin e do Presidente americano no Congresso. Na mesma gravação, Ryan é ouvido a interromper McCarthy para o impedir de elaborar a alegação e a pedir de seguida aos republicanos presentes que não contem o que ouviram a ninguém.

Antes do pedido de Ryan, alguns legisladores riem-se da acusação de McCarthy, ao que este responde de imediato: "Juro por Deus." Logo a seguir, o chefe da câmara baixa do Congresso é ouvido a dizer que aquela discussão deve ser mantida em segredo. "Sem delações... Só assim sabemos que somos uma verdadeira família aqui."

A conversa aconteceu horas depois de os dois republicanos terem concluído reuniões distintas com o primeiro-ministro da Ucrânia, Vladimir Groysman, no Capitólio; nos dois encontros, Groysman descreveu como o Kremlin segue a prática de financiar políticos populistas em países do leste europeu para minar as instituições democráticas das ex-nações soviéticas.

As reuniões e a conversa entre os republicanos tiveram lugar pouco depois de o "Washington Post" ter revelado que hackers pagos pelo governo russo tinham acabado de penetrar os sistemas informáticos da Comissão Nacional Democrata — uma suspeita de ingerência no processo eleitoral norte-americano que, na altura, levou a administração de Barack Obama a aprovar novas sanções contra Moscovo e que está atualmente a ser investigada pelo FBI e pelo Congresso, bem como as suspeitas de conluio entre a equipa de campanha do atual Presidente e o governo de Putin.

A conversa citada pelo "Washington Post" (pode ler uma transcrição aqui) surge numa altura em que o Partido Republicano enfrenta um momento decisivo, entre manter a estratégia de compartimentação e o apoio ao seu Presidente ou reconhecer que já há dúvidas suficientes em torno da legitimidade e reputação de Trump para avançar com um inquérito por obstrução à Justiça — em particular por ter despedido James B. Comey, diretor do FBI, dias depois de ester pedido mais fundos ao Departamento de Justiça para acelerar a investigação Trump-Rússia.

Esta quinta-feira, o Partido Democrata apresentou uma petição na Câmara dos Representantes para que o Congresso vote uma lei que permita criar uma comissão de inquérito a Donald Trump que pode levar à sua destituição. De acordo com o "Washington Examiner", dois legisladores republicanos já deram o seu apoio à moção, mas para que esta avance, é preciso que outros 22 congressistas do partido no poder se alinhem com os democratas.

Pouco depois do anúncio da oposição, o Departamento de Justiça anunciou que um antigo chefe do FBI, Robert Mueller, vai supervisionar o inquérito da agência à ingerência russa e às ligações do Presidente Trump a Moscovo no rescaldo do despedimento de Comey para garantir uma investigação independente.

http://expresso.sapo.pt/internacional/2 ... ga-a-Trump

O pessoal se esquece que se o Trump fôr "impichado", vai o Mike Pence para presidente. E ao que consta, comparado com o Pence, o Trump é um gajo porreiro, liberal, e com tendências esquerdistas