Fórum Defesa Brasil

helio escreveu:Prick
A relação que voce colocou,mais parece discurso de fim de mandato de politico demagogo.
Na lista incluem realizações que sequer começaram, iguais as inumeras inaugurações prematuras que este tipo de politico faz. Lista ainda programas com cronogramas atrasadissimos por falta de verba, tal qual muita das obras do PAC.
Esquece também que uma boa parte destas realizações que vc listou foi possivel graças ao esforço das FA que souberam com muita sabedoria adquirir administrando a verba anual que receberam a despeito dos contingenciamentos.
Acho inadmissivel que um país que teve um ótimo momento economico(principalmente no segundo governo de Lula), obteve recordes sucessivos de arrecadação tenha feito tão pouco, e ainda de forma irresponsável, gastando muitos bilhões na campanha politica no ano de 2010, abrindo torneiras de verbas para politicos pra lá de desonestos , a ponto da propria herdeira ser incapaz de esconder o rombo, e sendo obrigado a congelar os investimentos.
Não votei na Dilma, entretanto louvo-a pela forma responsável que está conduzindo o problema, e nisto tem o meu apoio.

Um abraço

Hélio

A lista que coloquei tem o seguinte critério, quem assinou o contrato, fez emprestimos e está pagando, se comprometeu, não se pode comparar o pagamento e a execução dos orçamentos públicos com os da vida privada, são diferentes, completamente diversos. As FA´s são parte do Governo, e não estão numa ilha, assim, é lógico que elas estão tanto para dividir os louros como os ônus.

Quanto as postergações dos gastos se deve a uma conjuntura internacional muito adversa, que redundou num aumento da inflação a nível mundial, isso gera a necessidade de aumento dos juros, como consequência aumento das despesas públicas, assim, era de se esperar que de modo preventivo o GF desse uma maneirada nos gastos até a coisa aprumar, algo muito comum em começo de qualquer governo. Porém, o saldo fica, na comparação com os GF´s passados o Governo Lula foi significativa melhor, e isso não quer dizer que tudo esteja uma maravilha, estamos muito bem em comparação a crise que varre o mundo desenvolvido.

[]´s

Prick
Palavras bonitas. Argumentação típica de advogado que utiliza termos técnicos próprios para mitigar ou atenuar a gastança irresponsável do ano passado.
Realmente é perfeitamente normal um congelamento de pagamento de despesas no inicio de cada governo, entretanto DESDE QUE O ANTECESSOR NÃO SEJA DO MESMO PARTIDO.
Parafraseando Winston Churchill: Nunca tanta arrecadação fez tão pouco pela nação.

Um abraço

Hélio

Pows, o mundo quebrou em 2008, deveriamos ter arrochado tudo, quebrado junto e corrido aos braços do FMI

Dai, seria a desculpa perfeita pra não se gastar mais nada em subs e outros projetos, que malemá andam, e voltarmos ao colo do patrão, digo, satanás, digo, Tio Sam e quetales (by Tulio)

Cadê o Túlio?

irlan escreveu:Cadê o Túlio?

Prezado Irlan, já temos um tópico sobre o assunto.

https://www.defesabrasil.com/forum/view ... 75&start=0

Olá pessoal!!
Dia 21/06 está previso a chegada de mais um lote de Leo 1A5 em Rio Grande. São 38 carros...
Absss
Elias

OK. Elias!

Vlw Elias.

Elias RS escreveu:Olá pessoal!!
Dia 21/06 está previso a chegada de mais um lote de Leo 1A5 em Rio Grande. São 38 carros...
Absss
Elias

Dessa vez eu vou estar na área bagual!!!!!!

WalterGaudério escreveu:

Elias RS escreveu:Olá pessoal!!
Dia 21/06 está previso a chegada de mais um lote de Leo 1A5 em Rio Grande. São 38 carros...
Absss
Elias

Dessa vez eu vou estar na área bagual!!!!!!

Em minha opinião o EB deveria adquirir pelo menos exemplares do Leopard II suficientes para mobiliar um RCC de estrutura quartenaria e desta forma liberar os Leopard 1A5 que seriam substituídos para completar os demais RCC que passariam a ser também quartenarios. Em minha opinião e um retrocesso o EB definir que os RCC seriam quartenarios e depois tem que dar volta devido a falta de veículos, afinal de contas o Brasil não e uma republiqueta qualquer. Penso que compra de cerca de 60 Leopard II não vai falir o EB.

Sds

Lord Nauta

Lord Nauta escreveu:

WalterGaudério escreveu:
Dessa vez eu vou estar na área bagual!!!!!!

Em minha opinião o EB deveria adquirir pelo menos exemplares do Leopard II suficientes para mobiliar um RCC de estrutura quartenaria e desta forma liberar os Leopard 1A5 que seriam substituídos para completar os demais RCC que passariam a ser também quartenarios. Em minha opinião e um retrocesso o EB definir que os RCC seriam quartenarios e depois tem que dar volta devido a falta de veículos, afinal de contas o Brasil não e uma republiqueta qualquer. Penso que compra de cerca de 60 Leopard II não vai falir o EB.

Sds

Lord Nauta

Paulo
Tenho uma opinião diferente. Se é para investir, o Brasil deve investir numa nova família de blindados. O Guarani foi o passo inicial para reconstruir nossa industria de blindados. O proximo seriam os de esteira.
O que o Leo 2 poderá agregar, seria muito pouco em relação a logistica necessária e pelo custo operacional. Além de que seu deslocamento seria muito restrito devido as estradas brasileiras. Na Alemanha por exemplo, os Leo 1A5 e 2 em muitas ocasiões trafegavam nas estradas sem a ajuda de pranchas. Prova disto que os Leo 1A5 tinham suas placas de transito pintadas na parte dianteira e traseira dos carros. Pais rico é outra coisa.
Se o deslocamento de um mísero Osório de Pirassununga-SP até o Museu Conde de Linhares-RJ, mesmo sendo em estradas duplicadas, causou um enorme transtorno, imagine um esquadrão de Leo2.
Eu acho que a proxima familia de MBT e VBTP sobre esteiras no Basil será de menor dimensão do que os atuais, embora bem armados e velozes.

Um abraço

Hélio

Eu acho que Leo 1 é perda de tempo e dinheiro, putz, aquilo lá tem mais BORRACHA em cima do que AÇO, POWS!!!

Já vi tudo, se alguém nos atacar vamos pedir para que usem munição de madeira para que os nossos tanques não virem fumaça.

Quanto à véia charla das estradas, bueno, só pra variar vou discordar do Hélio, com o meu surrado argumento de que um M-60 do EB em condições de combate vai a cinquenta e tantas toneladas e as estradas não se desmancham, pontes não desmoronam nem trilhos entortam. Isso foi inclusive desmentido por colegas Engenheiros aqui no DB, explicando claramente como são feitas e toda a sobrecarga que devem ser capazes de suportar...

Mas é claro que concordo com um moderno MBT Nacional, isso nem se discute. E que seria naturalmente preferível ao Leo2, desde que suas peças sejam feitas aqui e não tudo importado, que nem era o Osório, aí prefiro o MERKAVA 4...

Tulio
Não é só a tonelagem que influi. Suas dimensões também são importantes. A maioria de nossas estradas de rodagem não são duplicadas. Se vc pegar as estradas que ligam Santa Maria a Alegrete, Bagé, São Luiz Gonzaga, São Gabriel, perceberá o que estou falando.
Além disto, acho que o custo operacional de um blindado com 60 ton hoje é quase inviável. Só é valido para paises que tem um grande orçamento na área militar. O próprio TKX ou Type 10 japones que substituiu o Type 90, e nada deve aos Leo 2, tendo apenas 40 ton. É pena que o Japão não exporta material bélico, pois era o caso de fazer uma parceria tecnológica para fabricar um derivado dele no Brasil.


Abraços

Hélio

helio escreveu:Tulio
Não é só a tonelagem que influi. Suas dimensões também são importantes. A maioria de nossas estradas de rodagem não são duplicadas. Se vc pegar as estradas que ligam Santa Maria a Alegrete, Bagé, São Luiz Gonzaga, São Gabriel, perceberá o que estou falando.
Além disto, acho que o custo operacional de um blindado com 60 ton hoje é quase inviável. Só é valido para paises que tem um grande orçamento na área militar. O próprio TKX ou Type 10 japones que substituiu o Type 90, e nada deve aos Leo 2, tendo apenas 40 ton. É pena que o Japão não exporta material bélico, pois era o caso de fazer uma parceria tecnológica para fabricar um derivado dele no Brasil.


Abraços

Hélio

Complicou, agora está difícil de discordar. Creio já ter postado - não foi neste mesmo tópico? - que os ianques cogitam um carro bem menor e mais leve para substituir o Abrams. O que acho que complica é como disparar um supercanhão como o Rheinmetall L55 com a munição mais potente de um blindado com peso MÁXIMO de 48t. Atirar para os lados, por exemplo. Vejas bem, não estou simplesmente descartando a idéia, foi basicamente a que norteou o Osório, inicialmente quase uma cópia melhorada do Leo1, depois sim, um carro diferenciado (pena que...), o que quero dizer é que tenho dúvidas sobre o poder de fogo de um carro mais leve. A experiência nos mostra que mais leve significa perda de poder de fogo e proteção sem expressivo aumento de mobilidade.

Sobre mobilidade, claro que tens razão, o tamanho é importante. Mas novamente complica, é bem difícil fazer um carro que preste com menos de uns 3,20m de largura (por exemplo, enquanto o Leo1 de mais de 42t mede uns 3,26 de largura, o Leo2 de umas 62t mede uns 3,70. Menos de meio metro. No meio o M-60 do EB, com umas 53t e 3,63m). Todos são bem largos e teriam mais ou menos as mesmas dificuldades nas estradas que citaste. Com a adicional nos Alemães de usarem a 'mão Inglesa', ou seja, motorista na direita. O do ianque vai no meio. Acreditas que eu nunca havia notado até ver de perto na Festa da Cavalaria, mês passado? Deve ser bem difícil de conduzir Leo1 nas estradas citadas sem abalroar alguém, tanto que havia uma carreta para cada CC lá...

Quanto ao quesito CUSTO, só posso dizer que ou se paga ou se fica sem. Não que deva ser muito econômico um diesel de 830 hp desenvolvido nos anos 60 mas um mais moderno e potente certamente deve custar mais. Comparemos, a título de exemplo, o motor do Urutu com o do URUVECO. Léguas de diferença tecnológica, que devem se traduzir em maior custo de aquisição e manutenção (mesmo com menor consumo as peças devem ser bem mais caras) mas também em um desempenho muito superior. O EB optou por ele. Creio que está certo.

Mas não é só motor, tem muito mais, suspensões, munição, arma, eletrônicos, tudo deve ser mais caro num MBT de verdade e 60t de tanque devem dar um trabalhão ao pessoal que mexe com suspensões e lagartas. Só que no momento é o que há, mandar para um TO a nossa gente dentro de carros de blindagem fina e cobertos de borracha é querer transformar seres humanos em presunto torrado, porque aquilo queima certo e feio como o inferno. Para mim é CRIME mandar alguém lutar com 'isso'...


Abração!

Tulio
Acho que vc está equivocado.A mão na Alemanha não é inglesa, é igual a mão francesa (conserva-se à direita).
Quanto ao custo, não me importo no custo do MBT, desde que seja fabricado aqui. Se vai custar 7 a 10 milhões cada, tanto faz ,mas teria que ser um projeto que privilegia a logistica e com custo operacional compatível a necessidade de uso. Não adianta nada ter um produto sofisticado se não teremos condição de operar e adestrar a contento.
A largura do blindado é importante, pois quando o M60 é levado em prancha, as duas pistas tem que ser bloquados. Quando levaram o Osorio para o Rio, bloquearam a Via Dutra em vários intervalos para transportar o bicho. Na França passei por uma coluna de pranchas levando blindados Leclerc, e o transito não ficou interditado, pois a rodovia que trafegava tinha um grande acostamento, e os caminhões iam rente ao acostamento.
Os MBT do Japão e da Coréia utilizam canhão de 120mm e pesam na faixa dos 40ton. Acho que é esta a tendencia.

Abraços

Hélio