Fórum Defesa Brasil

Não estive lá, não... Agora que estou no CIAvEx, não participo desses exercícios das unidades ou das grandes operações do EB. Apenas dos exercícios dos cursos.

Abraços,

Mas será mesmo que o Rooivalk não tem mesmo chance alguma? POWS, seria uma nova aeronave a ser desenvolvida entre nós e a África do Sul, exatamente como o A-Darter. Só restaria saber QUEM o faria, me parece que a Eurobrás não estaria na jogada, ao menos a priori, pois se tiver algum senso de oportunidade empresarial não deixará um negócio que pode render bastante para algum possível concorrente, como a própria EMBRAER ou mesmo uma nova empresa Nacional. Os Sul-Africanos parecem BEM interessados em uma parceria para esssa aeronave, que aliás não tem chances mesmo sem isso, e nós precisamos de AHs...

Dizem Túlio, que esse heli é caríssimo, e não conseguiu venda alguma. Há também a falta de tradição deles no mercado, que certamente influencia por ser o primeiro heli deles. Quero dizer, se fosse a Bell, Augusta/Westland, Sikorsky, Mil ou outra que já estivesses estabelecida no mercado, creio que o fato de ser novo e não ter vendido nada não atrapalharia.

Só opinião minha.

Sei lá eu, para mim os argumentos que valem para o Flanker 35-1 igualmente valem para o Rooivalk, essa charla de 'ninguém comprou' não me intimida, ninguém comprou o A-Darter de 5G (os Sul-Africanos têm algum AAM WVR de 4G?) e creio que não será barato, mas entramos nessa, não? Nada contra uns Mi-28, mas Rooivalk desenvolvido em conjunto é, ao menos para mim, um MUST! Além do que, pode gerar uma nova família de helis, um bueno dum negócio para todo mundo, no caso nós e os SA...

e o melhor desse é que podemos não comprar e sim pegar e melhorar o projeto.deixando do nosso jeito e com nossas peças

Só falta combinar isso tudo com a Eurocopter, que fabrica rotores, motores e etc.

Vou tentar ser mais claro Túlio. O A-Darter é a continuação de uma linha de armas com os R-Darter e U-Darter, etc, etc, etc. A história dos sul-africanos com mísseis não começa com o A-Darter, assim como a KNAAPO não começou com o SU-35-1.

Quer dizer, um fabricante com produtos bons ou ótimos, reconhecidos e firmes no mercado, se lançar um produto bom, mesmo que suas FAs não comprem, vai vender. Já um fabricante sem nenhuma tradição no assunto, e ainda usando partes terceiras das quais ele não tem controle, pode ter dificuldades de vendas.

Poderia ser que a Monta-helibrás realmente pude-se fazer uma montagem e produzir um Roivalk da vida, mas veja bem o imbróglio que seria, já pensou? Olha a celeuma que está sendo essa mutret..cóf! cóf! cóf! montagem...rrrum! rrrrum! fabricação dos helis de plástico aqui. Tudo porque os franceses mesmo depois de deznas de anos, não nos transferiram nada além de parafusos comuns e a tinta dos helis(e umas chapinhas, vá lá).

Percebe a dificuldade? MAs pode ser, nada é impossível, basta ver esses Cougar-entulho vindo prá cá de mala e cuia.

Eu te entendo, Mr. Flanker, o caso é que, salvo grosseiro engano de minha parte, o Rooivalk usa as partes que citaste do SP, não? Então, como é uma aeronave ainda em desenvolvimento e parece que vamos nos embuchar com um montão de Cougars 'envenenados', poderia vir como parte do pacote o negócio do Rooivalk, oras. É só uma idéia, POWS!!!

Agora, de U-Darter para A-Darter o pulo é tão grande quanto de Su-27SK para PAK-FA...

Carlos Mathias escreveu:

Mas será mesmo que o Rooivalk não tem mesmo chance alguma? POWS, seria uma nova aeronave a ser desenvolvida entre nós e a África do Sul, exatamente como o A-Darter. Só restaria saber QUEM o faria, me parece que a Eurobrás não estaria na jogada, ao menos a priori, pois se tiver algum senso de oportunidade empresarial não deixará um negócio que pode render bastante para algum possível concorrente, como a própria EMBRAER ou mesmo uma nova empresa Nacional. Os Sul-Africanos parecem BEM interessados em uma parceria para esssa aeronave, que aliás não tem chances mesmo sem isso, e nós precisamos de AHs...

Dizem Túlio, que esse heli é caríssimo, e não conseguiu venda alguma. Há também a falta de tradição deles no mercado, que certamente influencia por ser o primeiro heli deles. Quero dizer, se fosse a Bell, Augusta/Westland, Sikorsky, Mil ou outra que já estivesses estabelecida no mercado, creio que o fato de ser novo e não ter vendido nada não atrapalharia.

Só opinião minha.

Carlos,

Em 2004 a FAB pediu um RFI sobre o Rooivalk. E só para ele. Viu que era uma "fria". Tanto que agora, neste processo, ela nem convidou a Denel.

Atenciosamente

Não se trata de um helicóptero caro, mas sim "atrasado" para os padrões atuais. Sendo assim o próprio Brasil teria que fazer a atualização... Mesmo assim, concordo que no longo prazo seria uma boa empreitada.

Aerospace & Defence - 1
Rooivalk out, but other SA technology could be in
By: Keith Campbell
Published: 9 Nov 07 - 0:00

...
In past international attack helicopter competitions, the A129 defeated the Rooivalk in Turkey, and the Tiger defeated the Rooivalk in Australia. This time, the Rooivalk was not even invited to take part, which is not surprising, given that the South African helicopter is currently equipped with a hopelessly obsolete and unsupportable avionics system (see Engineering News June 8, 2007), and Brazil does not have the money, or the time, to finance the development and integration of a modern system. (The A109LUH is basically the same helicopter now in service with the South African Air Force.)
...

http://www.defesabrasil.com/forum/viewt ... 9#p4749469

Bem, vários posts meio que já responderam as indagações do Túlio, agradeço aos colegas pelas infos.

Primeiro: não penso em AH para a FAB, aliás, nem sei o que Brigadeiro tem a haver com isso, daqui a pouco vão querer inté escolher o novo fuzil do EB. Essa charla de Mi-35 ainda vai, em tese - EU DISSE EM TESE - serviria para C-SAR, agora não vejo o que outros helis de ataque fariam por ela que os STs não fariam melhor e por menos. Reitero que acho que estão metendo o bedelho em matéria que diz respeito ao EB e, no máximo, MB (CFN).

Segundo: O tale de Campbell parece se julgar com direito de ter complexo de vira-lata por nós, então não temos dinheiro nem tempo para atualizar a aeronave? Quem diabos é esse sujeito para vir com essa? Não temos até resolvermos que TEMOS SIM! Argumentação semelhante tem sido usada contra o nosso SSN, só pra lembrar...

Terceiro: Mr. Flanker, ou largas de mão o meu heli ou começo a disparar mísseis no Flanker...

Terceiro: Mr. Flanker, ou largas de mão o meu heli ou começo a disparar mísseis no Flanker... UIA !!!! HAHUhauhAUHUAHuhauhauhuahuHUHA

Túlio escreveu:Primeiro: não penso em AH para a FAB, aliás, nem sei o que Brigadeiro tem a haver com isso, daqui a pouco vão querer inté escolher o novo fuzil do EB. Essa charla de Mi-35 ainda vai, em tese - EU DISSE EM TESE - serviria para C-SAR, agora não vejo o que outros helis de ataque fariam por ela que os STs não fariam melhor e por menos. Reitero que acho que estão metendo o bedelho em matéria que diz respeito ao EB e, no máximo, MB (CFN).

Extensamente debatido no seu período de peregrinação nas montanhas geladas, Túlio véio. Dá uma linda numas duas dezenas de páginas atrás.

Segundo: O tale de Campbell parece se julgar com direito de ter complexo de vira-lata por nós, então não temos dinheiro nem tempo para atualizar a aeronave? Quem diabos é esse sujeito para vir com essa? Não temos até resolvermos que TEMOS SIM! Argumentação semelhante tem sido usada contra o nosso SSN, só pra lembrar...

Discordo. Ele disse que não temos dinheiro OU tempo para financiar e desenvolver o helicóptero. O que está absolutamente correto. A demanda é baixa, são apenas 12 aeronaves. Não vale a pena o investimento. Além de ser um helo que demandaria uma costura político-comerical trilateral, não se esqueça do quanto de francês tem no projeto. A Helibras ainda não tem (e tenho minhas dúvidas se terá) capacidade de projeto, desenvolvimento e construção de helicópteros sequer básicos, que dirá logo um de ataque. O Brasil sequer tem doutrina desenvolvida na área para saber com precisão tudo que necessita em um helo do tipo. Quanto custaria desenvolver o Rooikvalk? A própria África do Sul está interessada? E o custo/benefício? Penso que a primeira compra, de prateleira, servirá para criarmos um núcleo desse tipo de aviação para que, aí sim, no futuro, sejamos capazes de embarcar em um projeto que atenda às nossas especificidades.

Túlio escreveu:Sei lá eu, para mim os argumentos que valem para o Flanker 35-1 igualmente valem para o Rooivalk, essa charla de 'ninguém comprou' não me intimida, ninguém comprou o A-Darter de 5G (os Sul-Africanos têm algum AAM WVR de 4G?) e creio que não será barato, mas entramos nessa, não? Nada contra uns Mi-28, mas Rooivalk desenvolvido em conjunto é, ao menos para mim, um MUST! Além do que, pode gerar uma nova família de helis, um bueno dum negócio para todo mundo, no caso nós e os SA...

Túlio,

Ao contrário do programa de mísseis onde o Brasil procura adiquirir conhecimentos para futura fabricação local, com os helicópteros a coisa parece ser diferente.

A FAB parece estar buscando algum sistema ja plenamente desenvolvido e em operação, até porque, não creio que esteja nas ambições da FAB a médio prazo a construção local de um helicóptero de ataque...

Abraços!

Mas é FAB, FAB e FAB, POWS!!!

Quem precisa de um AH é o EB, meu Deus do Céu...

Tudo bem, abro mão do Rooivalk, se for para o bem de todos e felicidade geral da Nação, agora, abrir mão de AHs pro EB ... mmm... NÃO!!!

E todos conhecem minha posição com respeito a prateleiras...

Isso ja foi discutido, rediscutido e novamente discutido ao longo de umas 20 páginas...

90% do DB concorda que quem deve operar Helicópteros de ataque é o EB... Mas a FAB...