Missilhouse do Brasil

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Re: Mssilhouse do Brasil

#3031 Mensagem por Marechal-do-ar » Sáb Jan 14, 2017 7:55 am

arcanjo escreveu:O que aconteceu para o Link-BR2 parar nas mãos da Elbit?
Há uma confusão entre o protocolo LINK-BR2 e a implementação dele, o desenvolvimento do protocolo não foi feito pela Mectron, mas seria a Mectron (ou outra empresa comprada pela Mectron) que iria fabricar os radios (a implementação do protocolo), com a venda da Mectron para a AEL a AEL ficou com os radios.
Carlos Lima escreveu:Na verdade o Firmware tem as "chaves"
Eu acho que você está cofundindo as coisas.
Justin Case escreveu:Os israelenses têm muito a ensinar (e fizeram isso) sobre a concepção de redes data-link e o uso operacional dessas redes.
Sobre os algoritmos e processos relativos a criptografia e segurança, aprendemos bastante com a R&S.
Não duvido disso.
Justin Case escreveu:O estabelecimento de chaves criptográficas operacionais e mecanismos para garantir segurança no acesso às redes e dados é um assunto desenvolvido internamente às forças armadas, eu creio.
É o que deve ser.



O problema é que nossos radios (que devem ser seguros) ficarão nas mãos de um estrangeiro, alguém que não tem o mínimo interesse em nos avisar sobre falhas, digamos que quando entregarem o Gripen, exista um bug no módulo de criptografia do Link-BR2, nem digo que seja má-fé da Elbit, falhas assim acontecem, mas nessa suposição existe um bug, e esse bug permite que uma mensagem de rádio especificamente formada "silencie" as comunicações, mas ninguém sabe que esse bug existe, ai nossas relações diplomáticas se deterioram, brigamos com algum país da América do Sul e Israel decide ficar do lado deles, o que impede que Israel passe todos os códigos fontes para ajudar o outro lado a achar esse bug? Na realidade, mesmo sem o código fonte existe a possibilidade de um inimigo achar o bug, se existir, mas com Israel passando por baixo dos panos fica ainda mais fácil, e antes que diga que Israel preza pela credibilidade, como provaríamos que eles forneceram os fontes para alguém? Alias, ainda falando em cridibilidade, mesmo que os israelenses achassem o bug, por que eles nos falariam sobre ele? Afinal, em nossas mentes não há bug nenhum e não há credibilidade maior em não ter bugs.

E isso não é fantasia minha, inclusive algo assim ocorreu a pouco tempo com o "OpenSSL".

Na minha opinião a partir do momento que estrengeiros tenham acesso as especificações do protocolo Link-BR2 e aos códigos fontes dos equipamentos de comunicação é preciso assumir que essas informações foram comprometidas e que todos os nossos inimigos futuros as tenham.

É possível ainda manter a segurança tendo segredo apenas em relação as chaves, se códigos fontes "vazaram" a estratégia deveria ser outra, ao invés de evitar que outros tenham acesso aos fontes eles deveriam ser o mais divulgado possível para permitir que outros brasileiros procurem por bug e, talvez, achem antes de nossos inimigos, e não vi nada ser feito em relação a isso, não vi qualquer tipo de revisão ou análise de segurança virar procedimento (se as forças fizeram algo assim o mantém no mais absoluto sigilo) e nem tentativa de divulgação para que terceiros revisem.




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Re: Mssilhouse do Brasil

#3032 Mensagem por knigh7 » Sáb Jan 14, 2017 8:32 am

Eu tirei uma foto da pagina de uma matéria sobre Ciberdefesa e Contra-Espionagem publicada Segurança & Defesa escrita por um analista de inteligência de Defesa e por um Professor de Ciências da Computação.

Nessa página aborda sobre os assuntos que estão sendo discutidos, inclusive com declarações do Diretor do Gabinete de Segurança Institucional. Aconselho a leitura desde o primeiro parágrafo inteiro da página.

(cliquem para expandir)

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Re: Mssilhouse do Brasil

#3033 Mensagem por Túlio » Sáb Jan 21, 2017 9:56 am

E o A-Darter, alguém me dá notícia? Foi pro telhado mesmo ou ainda há alguma esperança? Era para ter sido testado no Brasil ano passado (na página da Denel faz tempo que não vejo notícias, a única novidade parece ser que o Brasil agora é citado apenas como "co-financiador")...




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Re: Mssilhouse do Brasil

#3034 Mensagem por knigh7 » Sáb Jan 21, 2017 2:54 pm

Túlio, o A-Darter já está em estudos para iniciar o processo de fabricação. Matéria da FAB de novembro de 2016:
TECNOLOGIA> Brasil e África do Sul desenvolvem míssil A-Darter para Gripen NG
7 DE NOVEMBRO DE 2016
Fonte: FAB

O míssil A-Darter, desenvolvido em parceria entre o Brasil e a África do Sul, equipará o novo caça da FAB – o Gripen NG. O projeto já está finalizado e agora passa pela fase de estudos industriais para a definição dos processos de fabricação a serem utilizados pelas empresas Mectron e Avibras (contratadas para fabricação do equipamento no País).

O A-Darter é um míssil de emprego ar-ar de 5ª geração, de curto alcance e guiamento por imageamento infravermelho. Suas principais características são a capacidade de contra-medidas, como despistadores tipo flare; perseguir alvos além do alcance de varredura do radar da aeronave e sistema de pontaria no display montado no capacete do piloto (Helmet Mounted Display).

Suas características estruturais de guiamento e pilotagem permitem que o míssil possa executar manobras de altos fatores de carga, como atingir um alvo que esteja posicionado para trás da aeronave lançadora. O controle por empuxo vetorado (Thrust Vectoring Control – TVC) confere a capacidade de realizar manobras de até 100 vezes o valor da gravidade (100 G). As aeronaves caças de combate mais modernas não ultrapassam 9 G. Seus modos de engajamento permitem atingir alvos designados até depois do lançamento (Lock-On After Launch – LOAL).

“Todas essas características tornam o A-Darter um armamento de altíssimo valor operacional, dotando as aeronaves que os empregarem de uma elevada capacidade de combate aéreo. Além disso, fazem o armamento possuir elevado custo de aquisição no mercado internacional, onde mísseis semelhantes podem chegar a 500 mil dólares. Uma vez industrializado no Brasil, além da própria aquisição pela FAB, abre-se a oportunidade de exportação de um item de alto valor agregado e envolvimento de várias empresas de tecnologia em equipamentos de defesa, gerando empregos”, esclarece o Engenheiro Paulo Cesar.

Em termos tecnológicos, o míssil incorpora o estado da arte da tecnologia para utilização em mísseis ar-ar de curto alcance e tem estrutura de baixo arrasto aerodinâmico, permitindo distâncias superiores se comparado aos mísseis semelhantes. Seu motor-foguete apresenta baixa emissão de fumaça, dificultando a identificação pela aeronave inimiga. A utilização do míssil pela FAB está prevista para ocorrer juntamente com a chegada do Gripen NG.

TECNOLOGIA DE USO DUAL

Além dos ganhos operacionais para as Forças Armadas, a tecnologia na área de defesa pode contribuir também para outros segmentos. “O grande ganho que nós temos ao desenvolver tecnologia é a dualidade. Além do uso militar, esses produtos geram tecnologia para produtos civis. Um exemplo é a utilização do laser. Inicialmente produzido para atividades militares, hoje é empregado em benefício da medicina”, exemplifi ca o Coronel Ancelmo Modesti, Chefe da Seção de Ciência e Tecnologia do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER).

O militar destaca também, ainda, o ciclo benéfico para o País. “Quando investimos em tecnologia nacional, nós buscamos a diminuição da dependência do exterior. Ao produzimos tecnologia, incentivamos a pesquisa, gerando conhecimentos e produtos que fomentam a indústria. Esse incentivo leva à geração de outras necessidades e demandam novas pesquisas, formando um ciclo virtuoso”, ressalta.
via :
http://defesaeseguranca.com.br/tecnolog ... gripen-ng/




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Re: Mssilhouse do Brasil

#3035 Mensagem por Túlio » Sáb Jan 21, 2017 3:17 pm

knigh7 escreveu:Túlio, o A-Darter já está em estudos para iniciar o processo de fabricação. Matéria da FAB de novembro de 2016:
TECNOLOGIA> Brasil e África do Sul desenvolvem míssil A-Darter para Gripen NG
7 DE NOVEMBRO DE 2016
Fonte: FAB

(...)

via :
http://defesaeseguranca.com.br/tecnolog ... gripen-ng/

Tks, cupincha, nem conhecia essa publicação mas, como é do filho do Gen Meira Mattos, deve ser buena. Vou favoritar.




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Re: Mssilhouse do Brasil

#3036 Mensagem por LeandroGCard » Sáb Jan 21, 2017 6:46 pm

knigh7 escreveu:Túlio, o A-Darter já está em estudos para iniciar o processo de fabricação. Matéria da FAB de novembro de 2016:
TECNOLOGIA> Brasil e África do Sul desenvolvem míssil A-Darter para Gripen NG
7 DE NOVEMBRO DE 2016
Fonte: FAB

O míssil A-Darter, desenvolvido em parceria entre o Brasil e a África do Sul, equipará o novo caça da FAB – o Gripen NG. O projeto já está finalizado e agora passa pela fase de estudos industriais para a definição dos processos de fabricação a serem utilizados pelas empresas Mectron e Avibras (contratadas para fabricação do equipamento no País).

O A-Darter é um míssil de emprego ar-ar de 5ª geração, de curto alcance e guiamento por imageamento infravermelho. Suas principais características são a capacidade de contra-medidas, como despistadores tipo flare; perseguir alvos além do alcance de varredura do radar da aeronave e sistema de pontaria no display montado no capacete do piloto (Helmet Mounted Display).

Suas características estruturais de guiamento e pilotagem permitem que o míssil possa executar manobras de altos fatores de carga, como atingir um alvo que esteja posicionado para trás da aeronave lançadora. O controle por empuxo vetorado (Thrust Vectoring Control – TVC) confere a capacidade de realizar manobras de até 100 vezes o valor da gravidade (100 G). As aeronaves caças de combate mais modernas não ultrapassam 9 G. Seus modos de engajamento permitem atingir alvos designados até depois do lançamento (Lock-On After Launch – LOAL).

“Todas essas características tornam o A-Darter um armamento de altíssimo valor operacional, dotando as aeronaves que os empregarem de uma elevada capacidade de combate aéreo. Além disso, fazem o armamento possuir elevado custo de aquisição no mercado internacional, onde mísseis semelhantes podem chegar a 500 mil dólares. Uma vez industrializado no Brasil, além da própria aquisição pela FAB, abre-se a oportunidade de exportação de um item de alto valor agregado e envolvimento de várias empresas de tecnologia em equipamentos de defesa, gerando empregos”, esclarece o Engenheiro Paulo Cesar.

Em termos tecnológicos, o míssil incorpora o estado da arte da tecnologia para utilização em mísseis ar-ar de curto alcance e tem estrutura de baixo arrasto aerodinâmico, permitindo distâncias superiores se comparado aos mísseis semelhantes. Seu motor-foguete apresenta baixa emissão de fumaça, dificultando a identificação pela aeronave inimiga. A utilização do míssil pela FAB está prevista para ocorrer juntamente com a chegada do Gripen NG.

TECNOLOGIA DE USO DUAL

Além dos ganhos operacionais para as Forças Armadas, a tecnologia na área de defesa pode contribuir também para outros segmentos. “O grande ganho que nós temos ao desenvolver tecnologia é a dualidade. Além do uso militar, esses produtos geram tecnologia para produtos civis. Um exemplo é a utilização do laser. Inicialmente produzido para atividades militares, hoje é empregado em benefício da medicina”, exemplifi ca o Coronel Ancelmo Modesti, Chefe da Seção de Ciência e Tecnologia do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER).

O militar destaca também, ainda, o ciclo benéfico para o País. “Quando investimos em tecnologia nacional, nós buscamos a diminuição da dependência do exterior. Ao produzimos tecnologia, incentivamos a pesquisa, gerando conhecimentos e produtos que fomentam a indústria. Esse incentivo leva à geração de outras necessidades e demandam novas pesquisas, formando um ciclo virtuoso”, ressalta.
via :
http://defesaeseguranca.com.br/tecnolog ... gripen-ng/
E quem é que está responsável por esta industrialização, se a Mectron encerrou as atividades e oficialmente este programa ainda não foi assumido por ninguém?

Aliás, a matéria está um pouco estranha para ser de 2016. Ela só fala de coisas genéricas que já são divulgadas desde a entrada do Brasil na parceria com a África do Sul, mas não acrescenta nenhum detalhe sobre o estado do programa e nem mesmo menciona que a empresa brasileira responsável fechou as portas. Parece um simples resumo de notícias antigas já publicadas.


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Re: Mssilhouse do Brasil

#3037 Mensagem por Túlio » Sáb Jan 21, 2017 7:03 pm

Me deixaste em dúvida, Leandro véio, daí deixei um comentário lá:

"Olá. Fiquei curioso, faz tempo que nada é publicado sobre o A-Darter, que supostamente seria testado no Brasil ainda no ano passado. Nem no site da Denel há notícias a respeito, apenas o nosso país passou de "parceiro" a "co-financiador". Agora aparece esta estranha notícia, aparentemente um resumo do que já diziam anos atrás. Há de fato alguma novidade sobre o programa?"




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Re: Mssilhouse do Brasil

#3038 Mensagem por knigh7 » Sáb Jan 21, 2017 9:03 pm

LeandroGCard escreveu: E quem é que está responsável por esta industrialização, se a Mectron encerrou as atividades e oficialmente este programa ainda não foi assumido por ninguém?

Aliás, a matéria está um pouco estranha para ser de 2016. Ela só fala de coisas genéricas que já são divulgadas desde a entrada do Brasil na parceria com a África do Sul, mas não acrescenta nenhum detalhe sobre o estado do programa e nem mesmo menciona que a empresa brasileira responsável fechou as portas. Parece um simples resumo de notícias antigas já publicadas.


Leandro G. Card
Eu procurei no DOU sobre o A-Darter:
COMISSÃO COORDENADORA DO PROGRAMA

AERONAVE DE COMBATE

EXTRATO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO N 1/2015

N Processo: 67701.028741/2013-51. Objeto: Desenvolvimento da Industrialização e Integração dos Subsistemas do Projeto A-Darter. Autoridade Solicitante: Brig Ar José Augusto Crepaldi Affonso. Autoridade Ratificadora: Ten Brig Ar Nivaldo Luiz Rossato. Contratada: Mectron Engenharia Indústria e Comércio S.A. Justificativa: Comprometimento da segurança nacional. Valor: R$ 22.364.217,88 (vinte e dois milhões, trezentos e sessenta e quatro mil, duzentos e dezessete reais e oitenta e oito centavos). Amparo Legal: inciso IX, do artigo 24, da Lei n.º 8.666, de 21 de junho de 1993.

COMISSÃO COORDENADORA DO PROGRAMA

AERONAVE DE COMBATE

EXTRATO DE TERMO ADITIVO N 7/2015

Processo: 011-03/SDDP. Espécie: Termo Aditivo de Contrato. Contratante: A União, Ministério da Defesa, por intermédio do Comando da Aeronáutica – COMAER, representado pelo Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial – DCTA e pela Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate – COPAC. Contratada: MECTRON ENGENHARIA, INDÚSTRIA E COMÉRCIO S. A. Nº do Termo Aditivo e Contrato Original: 4º Termo Aditivo ao Contrato nº 002/DEPED-SDDP/2002. Finalidade: a) adequar os itens: II – CONVENÇÕES e III – Documentos Integrantes; B) Ajustar As Cláusulas: Primeira – Objeto, Terceira – Preço, Quarta – Custeio, Quinta – Forma de Pagamento, Sétima – Garantias Financeiras, Décima Primeira – Acompanhamento e Fiscalização, Décima Terceira -Prazo, Local e Condições de Apresentação, Vigésima Primeira -Início e Término de Vigência, Vigésima Segunda – Eficácia Contratual e Liquidação de Despesas e Trigésima – Foro; e c) adequar os ANEXOS: I – CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO, II – SOW e III – MODELOS. Amparo Legal: artigo57, parágrafo 1º, inciso VI, da Lei nº 8.666/93 e suas alterações posteriores, e demais normas que regulam a matéria. Valor do Contrato: aumento de R$ 894.342,45 (oitocentos e noventa e quatro mil, trezentos e quarenta e dois reais e quarenta e cinco centavos).
Data de assinatura: 30 de junho 2015.

Vigência: 31 de julho de 2016.
http://www.jusbrasil.com.br/diarios/892 ... 2015-pg-14


Com a quebra da Mectron a FAB vai encontrar uma solução para isso.
Mas não é porque a Mectron faliu que o programa vai ter problema.
Se o documento oficial aponta para a industrializaçao significa o míssil está quase pronto.




Editado pela última vez por knigh7 em Sáb Jan 21, 2017 9:13 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Mssilhouse do Brasil

#3039 Mensagem por Carlos Lima » Sáb Jan 21, 2017 9:09 pm

A gestão desse projeto (assim como os nossos programas de mísseis ar-ar em geral) mereciam serem publicados como histórias de horror ou ficção científica infelizmente :(

[]s
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Re: Mssilhouse do Brasil

#3040 Mensagem por knigh7 » Sáb Jan 21, 2017 9:20 pm

Em 10 anos eles conseguiram fazer um míssil capaz de fazer curvas de 100g e os testes reais em fevereiro de 2015 na África do Sul foram excelentes, o que permitiu que 2 meses após a FAB, como no documento que eu mostrei acima, avançasse para o início do desenvolvimento do processo de industrialização.




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Re: Mssilhouse do Brasil

#3041 Mensagem por LeandroGCard » Dom Jan 22, 2017 11:33 am

knigh7 escreveu:Em 10 anos eles conseguiram fazer um míssil capaz de fazer curvas de 100g e os testes reais em fevereiro de 2015 na África do Sul foram excelentes, o que permitiu que 2 meses após a FAB, como no documento que eu mostrei acima, avançasse para o início do desenvolvimento do processo de industrialização.
Que seria em uma empresa que faliu.

Muito poucas há no Brasil com capacidade de absorver a industrialização do produto agora, e menos ainda são as que tem interesse nisso, dado o nosso histórico de aquisições (duas dúzias de unidades a cada 15 ou 20 anos :roll: ).

A industrialização foi aprovada no início de 2015 ou seja, já faz dois anos. E até agora a única notícia nova que apareceu foi que a fábrica que faria isso não opera mais. Vamos ver como a novela irá prosseguir, mas se eu não me surpreenderia nada que acabasse parando em uma unidade teoricamente da AEL, mas na prática da Elbit, e toda o projeto e tecnologia do A-Darter acabassem se tornando propriedade de Israel.


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Re: Mssilhouse do Brasil

#3042 Mensagem por Túlio » Dom Jan 22, 2017 12:24 pm

LeandroGCard escreveu:Que seria em uma empresa que faliu.

Muito poucas há no Brasil com capacidade de absorver a industrialização do produto agora, e menos ainda são as que tem interesse nisso, dado o nosso histórico de aquisições (duas dúzias de unidades a cada 15 ou 20 anos :roll: ).

A industrialização foi aprovada no início de 2015 ou seja, já faz dois anos. E até agora a única notícia nova que apareceu foi que a fábrica que faria isso não opera mais. Vamos ver como a novela irá prosseguir, mas se eu não me surpreenderia nada que acabasse parando em uma unidade teoricamente da AEL, mas na prática da Elbit, e toda o projeto e tecnologia do A-Darter acabassem se tornando propriedade de Israel.


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Infelizmente concordo até dizer CHEGA! Me parece realmente o caminho mais provável.

No lado bueno, creio que Israel não dá muita bola para as normas ITAR e outras birutagens dos EUA.




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Re: Mssilhouse do Brasil

#3043 Mensagem por FCarvalho » Dom Jan 22, 2017 12:27 pm

O A-Dater não seria fabricado também na Africa do Sul? Se aqui não sobrou ninguém com expertise para isso, porque não deixar a linha de produção totalmente naquele parceiro, até conseguirmos produzir uma solução interna para isso?

abs.




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Re: Mssilhouse do Brasil

#3044 Mensagem por Carlos Lima » Dom Jan 22, 2017 1:24 pm

Parou na """AEL""" aí é que deixou de ser nacional mesmo.

Infelizmente o nosso programa de mísseis ar/ar é lamentável...

Da concepção ufanista a execução amalucada.

:|

[]s
CB




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Re: Mssilhouse do Brasil

#3045 Mensagem por Túlio » Dom Jan 22, 2017 2:14 pm

Não entendo a surpresa, caso caia na mão da AEL ou outro estrangeiro (até ficamos no lucro, ao menos o AAM sai): para um País que sequer controla suas próprias telecomunicações, faz algum sentido controlar sua Indústria de Defesa?




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