Re: FAB NEWS
Enviado: Dom Jul 08, 2012 9:10 pm
Esse Senhor Joseph Kovac atualmente não está trabalhando para o concorrente da EMBRAER na licitação da USAF?
Sempre achei que a Embraer deveria ter desenvolvido um substituto para o Tucano. É um mercado que ela dominava e que deixou de mão beijada para os concorrentes.hmundongo escreveu:Eu achei interessantes as afirmações do Sr. Kovacs, mas não para o Super Tucano e sim para pensarmos em um substituto para os Tucanos, que um dia haverão de dar baixa. Será que a Embrarer ou a FAB já não deveria estar pensando em algo assim?
O acidente de Boa Vista, que eu me lembre, foi a chegada do esquadrão com 8 aeronaves, regressando após uma campanha de emprego no estande de Cachimbo. Devido as distâncias que sabemos na Amazônia, o ponto de decisão para alternar para o pouso já havia passado, e devido a meteorologia estar boa ainda, eles prosseguiram para Boa Vista. Quando no início da descida, entrou um CB imprevisto que fechou a pista, com chuvas e ventos que impossibilitaram o pouso justo na hora de chegada deles. Ficaram circulando, aguardando melhoria, combustível acabando, sem ter como voltar a Manaus ou outro aerodromo que operasse IFR. Alguns tentaram procedimento instrumento, dentro do "monstro" e não conseguiram pousar. Luzes de baixo nível se acendendo. Alguns pousando em estradas de chão. Outro forçaram a barra no procedimento IFR, com visibilidade abaixo dos mínimos para a categoria, o que levou à colisão com a antena e a fatalidade de um dos pilotos que perdeu o controle a baixíssima altura. Não vejo que o problema foi do avião.Cassio escreveu:Finalmente um post mais sensato... finalmente.Alitson escreveu:Agora o A-29 virou um “fazedor de viúvas”...E os assentos da Martin Backer não prestam...
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Quase 10? Bem, até aonde sei foram 6 em 7 anos, sendo 2 com capacidade de recuperação.
Olhem bem, 6 acidentes (7 se consideramos que um dos protótipos caiu durante um vôo de ensaios, e 8 com o do Equador).
Destes casos, sabemos que 3 foram devido a condições atmosféricas e que apenas um "caiu" depois de bater numa antena, restando então 5 cujas circustâncias não sabemos.
É sabido que ocorreram 5 ejeções, sendo que 3 sobreviveram e 2 faleceram. Uma das ejeções ocorreu com a aeronave de lado, e muito próxima ao solo, totalmente fora do "envelope de ejeção", e portanto causando a morte do piloto. Ou seja, das 5 ejeções que se tem notícias, em 4 os assentos funcionaram como previsto... e em apenas uma não se sabe ainda o que ocorreu (esta última).
São mais de 150 aviões entregues (todos os operadores), com alta taxa de utilização, pilotados por pilotos nem sempre experientes... (em um dos acidentes da FAB o piloto era um aspirante ainda). Em 7 anos, 7 acidentes... bem não vejo porque se alarmar.
Mas é claro que todo acidente precisa ser investigado e melhorias (de projeto, de doutrina de emprego, de treinamento, de...) sempre são necessárias e bem vindas.
A FAB operou 166 aeronaves Xavante, e perdeu cerca de 70 deles em acidentes... A FAB recebeu 133 aeronaves Tucano, e perdeu pouco mais de 30 em acidentes.
Ou seja, aeronave com altos índices de operação (horas voadas), frotas grandes, e sujeitas e pilotos com menos experiência em missões de treinamento... igual a maior índice de acidentes. Alguma novidade nisso?
Os iraquianos levaram na cabeça tbém assim como o taleban, o que levou inclusive a ROYAL AIR FORCE a analisar seriamente o super tucano!!!!Túlio escreveu:As FARC discordariam, cupincha, têm levado na cabeça direto e sem falhas...![]()
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Tomara que não seja outro xavante!!!!!!!!!!!!Thor escreveu:O acidente de Boa Vista, que eu me lembre, foi a chegada do esquadrão com 8 aeronaves, regressando após uma campanha de emprego no estande de Cachimbo. Devido as distâncias que sabemos na Amazônia, o ponto de decisão para alternar para o pouso já havia passado, e devido a meteorologia estar boa ainda, eles prosseguiram para Boa Vista. Quando no início da descida, entrou um CB imprevisto que fechou a pista, com chuvas e ventos que impossibilitaram o pouso justo na hora de chegada deles. Ficaram circulando, aguardando melhoria, combustível acabando, sem ter como voltar a Manaus ou outro aerodromo que operasse IFR. Alguns tentaram procedimento instrumento, dentro do "monstro" e não conseguiram pousar. Luzes de baixo nível se acendendo. Alguns pousando em estradas de chão. Outro forçaram a barra no procedimento IFR, com visibilidade abaixo dos mínimos para a categoria, o que levou à colisão com a antena e a fatalidade de um dos pilotos que perdeu o controle a baixíssima altura. Não vejo que o problema foi do avião.Cassio escreveu: Finalmente um post mais sensato... finalmente.
Olhem bem, 6 acidentes (7 se consideramos que um dos protótipos caiu durante um vôo de ensaios, e 8 com o do Equador).
Destes casos, sabemos que 3 foram devido a condições atmosféricas e que apenas um "caiu" depois de bater numa antena, restando então 5 cujas circustâncias não sabemos.
É sabido que ocorreram 5 ejeções, sendo que 3 sobreviveram e 2 faleceram. Uma das ejeções ocorreu com a aeronave de lado, e muito próxima ao solo, totalmente fora do "envelope de ejeção", e portanto causando a morte do piloto. Ou seja, das 5 ejeções que se tem notícias, em 4 os assentos funcionaram como previsto... e em apenas uma não se sabe ainda o que ocorreu (esta última).
São mais de 150 aviões entregues (todos os operadores), com alta taxa de utilização, pilotados por pilotos nem sempre experientes... (em um dos acidentes da FAB o piloto era um aspirante ainda). Em 7 anos, 7 acidentes... bem não vejo porque se alarmar.
Mas é claro que todo acidente precisa ser investigado e melhorias (de projeto, de doutrina de emprego, de treinamento, de...) sempre são necessárias e bem vindas.
A FAB operou 166 aeronaves Xavante, e perdeu cerca de 70 deles em acidentes... A FAB recebeu 133 aeronaves Tucano, e perdeu pouco mais de 30 em acidentes.
Ou seja, aeronave com altos índices de operação (horas voadas), frotas grandes, e sujeitas e pilotos com menos experiência em missões de treinamento... igual a maior índice de acidentes. Alguma novidade nisso?
Não se sabe o que aconteceu agora, mas quando se decola, entrando em condições IMC, é comum o piloto se desorientar e entrar em atitude anormal... ou seja, novamente, se não houve pane no HUD ou BFI, a aeronave não contribuiu com o acidente... em minha opinião.
Abraços
x2.alcmartin escreveu:Acho que esta havendo muita precipitacao aqui. O A29 agora e' o pau p/toda a obra na caca da FAB, e por uma simples questao estatistica, sera' o que estara mais sujeito a acidentes. Assim como foi o Xavante. E' claro que todo acidente deve ser investigado e toda prevencao sera' feito para que nao se repita.
Mas troca-lo por jato nao melhoraria nada. Alias, a unica coisa que um A29 pode ser mais dificil que um jato e' o seu torque na decolagem. O resto, com certeza, sera' mais simples. Ate' porque um jovem tenente nele tera' uma experiencia de um ano na Academia no T27(similar), mais um ano em Natal e mais a experiencia nos 3ºs. Ou seja, uma boa carga de experiencia no modelo ou similar. Se fosse em outro modelo, estaria "zerando" essa experiencia.
Quanto ao texto do Kovacs, nao obstante sua enorme sapiencia, em minha opiniao ele foi "purista", pensando, e explanando, como projetista. Mas, no final, sempre quem manda e' o cliente, tendo o projetista que adaptar suas ideias as necessidades do operador, no custo beneficio. O exemplo do F16 no texto citado, na verdade e' o contrario do que o recorte do texto sugere. No texto inteiro, ele "reclama" do que fizeram com o F16, do modelo F16A, simples, para o bomb truck de hoje. Ou seja, o que foi feito com o T27/ A29, e' o mesmo que fizeram com o F16. Ou seja, e' um sucesso.Custo beneficio.