Nada mais natural do que substituir os A-4Ku por "F-18Ku"... E a frota só tomando no dela.
Re: NOTÍCIAS
Enviado: Qua Mai 12, 2021 10:13 pm
por FCarvalho
Com muita sorte quem sabe a MB daqui uns dez anos consegue uns Gripen C/D dos estoques suecos. Se houver recursos e o negócio for de pai para filha.
Re: NOTÍCIAS
Enviado: Qui Mai 13, 2021 2:06 am
por Viktor Reznov
Túlio escreveu: ↑Ter Mai 11, 2021 5:38 pm
AN-124 sai da pista em Guarulhos e...nem furou pneu! PQP, isso não é avião, é MBT com asa!!!
Obs: Embora fosse uma versão civil, a militar continua em serviço na VVS.
É uma pena que tão poucos ainda estão em serviço, a Antonov Airlines só opera 7 deles. A maioria dos que estão em funcionamento são operados pela Rússia, aviação civil se não me engano.
Re: NOTÍCIAS
Enviado: Qui Mai 13, 2021 5:48 am
por gogogas
FCarvalho escreveu: ↑Qua Mai 12, 2021 10:13 pm
Com muita sorte quem sabe a MB daqui uns dez anos consegue uns Gripen C/D dos estoques suecos. Se houver recursos e o negócio for de pai para filha.
Conversando com uns colegas que sempre estão nos esquadrões , a escolha dos A-4 além do preço , é um caça naval , a doutrina de usar caças navais , sua estrutura e algumas diferenças de outros modelos ,faz com que a MB no futuro , opere outro modelo que seja baseado em Porta aviões ( caças navais ) , para a manter a doutrina , então acredito que no futuro a MB opere um Super Hornet da vida ou outro caça naval ,se for para manter voando , os pilotos do AF-1 sempre estão voando com a FAB ...
Re: NOTÍCIAS
Enviado: Qui Mai 13, 2021 8:50 am
por Túlio
Viktor Reznov escreveu: ↑Qui Mai 13, 2021 2:06 am
É uma pena que tão poucos ainda estão em serviço, a Antonov Airlines só opera 7 deles. A maioria dos que estão em funcionamento são operados pela Rússia, aviação civil se não me engano.
Os Russos só vão tirá-lo do setor de Transporte Estratégico da VVS quando estrearem o PAK-VTA da Ilyushin, que é maior ainda e os livra de qualquer laço com a Ucrânia (Antonov), além da "Síndrome do A-380".
FCarvalho escreveu: ↑Qua Mai 12, 2021 10:13 pm
Com muita sorte quem sabe a MB daqui uns dez anos consegue uns Gripen C/D dos estoques suecos. Se houver recursos e o negócio for de pai para filha.
Conversando com uns colegas que sempre estão nos esquadrões , a escolha dos A-4 além do preço , é um caça naval , a doutrina de usar caças navais , sua estrutura e algumas diferenças de outros modelos ,faz com que a MB no futuro , opere outro modelo que seja baseado em Porta aviões ( caças navais ) , para a manter a doutrina , então acredito que no futuro a MB opere um Super Hornet da vida ou outro caça naval ,se for para manter voando , os pilotos do AF-1 sempre estão voando com a FAB ...
A opção pelos A-4 sempre foi desde o início uma opção pelo pragmatismo. Um caça naval de origem, barato, antigo (sem limitações políticas), e com uma logística ainda relativamente fácil de manter à época. E principalmente, cabia no A-11 e A-12, e mais ainda, no orçamento da MB. Não era só o caso manter, mas sobretudo desenvolver uma doutrina que a MB perdeu há muito. E isso leva tempo, recursos e investimentos pesados em qualificação e manutenção de mão de obra e infraestrutura. Tudo que a MB não conseguiu a contento ao longo dos anos. Menos por falta de aviso do que pela improbidade e irresponsabilidade quase que "natural" com que o tema Defesa é tratado no Brasil por quem de direito.
A obtenção de um novo caça - se novo ou usado - está condicionada hoje sobretudo ao que se possa aproveitar do restante da vida operacional dos 6 AF-B/C modernizados e, mais importante, ao fato de a MB conseguir vislumbrar concretamente no futuro a médio e longo prazo a possibilidade de voltar a operar Nae.
Um navio com capacidade de operar com aeronaves embarcadas está nos planejamento estratégico da MB e na END recém aprovada. Não se sabe se será um Nae puro ou um navio multipropósito com capacidade de operar aeronaves de asa fixa, ou as duas coisas juntas. Tudo depende do quanto o poder público for convencido da necessidade, e oportunidade, deste meio na MB. Isto feito, a parte financeira começa a ser resolvida. O que for operacional vem depois.
Os A-4 teoricamente devem voar mais uns 10 anos, se muito. Depois disso será necessário determinar na END e no futuro PEM da marinha se vamos insistir em navios aeródromos, se vamos nos virar com navios multipropósitos, se vamos ficar apenas com aqueles ou se vamos simplesmente mandar o AF-1 às favas e a MB que se contente com a patrulha naval. Ou nem isso.
E o mercado potencial do KC-390 vai diminuindo cada vez mais, enquanto o vetusto Hércules vai contando as suas vendas mundo afora.
Re: NOTÍCIAS
Enviado: Ter Jun 08, 2021 2:23 pm
por FIGHTERCOM
Calma @FCarvalho , você está muito "Hardy"
O KC390 tem muito potencial ainda, mesmo que o Hércules esteja por aí vendendo.
Abraços,
Wesley
Re: NOTÍCIAS
Enviado: Ter Jun 08, 2021 4:37 pm
por FCarvalho
Potencial sabemos que ele tem Wesley, mas cada venda do -J é um cliente a menos para o avião da Embraer. E os Hércules atuais estão sendo vendidos no mercado mundial justamente para quem pode, e quer, comprar mais de 1 ou 2 aviões cargo táticos.
Todo esse atraso no projeto está causando um grande prejuízo para o KC-390, e esta pandemia não vai ajudar em nada a trazer mais clientes para ele. Já são dois anos de baixa nos orçamentos militares, e ninguém sabe como as coisas vão ficar daqui para frente.
Ademais, não temos mais o peso de uma Boeing da vida para colocar o nosso avião em países importantes clientes do Hércules.
Tirando os árabes do golfo pérsico, que são porra louca quando se trata de dinheiro e assuntos militares, não há muitas alternativas de venda por aí.
Da vizinhança latina não se pode esperar nada. A África é uma incógnita, e mesmo que haja vendas, possivelmente serão a conta gotas, como a da Hungria. Na Ásia talvez tenhamos um pouco mais de sorte, se os efeitos econômicos da pandemia passarem logo. A China está forçando todo mundo a rever seus planos. Europa, nem se fala.
Enfim, o KC-390 poderia estar bombando hoje em dia no mercado se ele tivesse o seu cronograma mantido. Mas como sempre, somos muito bons em nos ferrar de graça...
Já tá quase pronto, Prepe véio, basta o Brasil botar metade do guito (tinha que ter Brasil no meio, né? ) e os EUA já estarem operando um 7G que faz seu Maiden Flight dois anos depois.