Fórum Defesa Brasil

Com os cortes nos orçamentos militares que estão por vir, só resta a indústria americana de defesa exportar cada vez mais para, pelo menos, diminuir o prejuízo com a diminuição da demanda interna, e assim evitar demissões em massa. Creio que o governo americano vai ser bem mais agressivo na intenção de exportar mais seus produtos de defesa.

Os super tucanos para o Afeganistão serão fabricados no Brasil ou no EUA?

Os componentes produzidos por empresas brasileiras, que integram os super tucanos, serão também utilizados nos aviões destinados para o Afeganistão?

Dependendo das respostas, a vitoria foi/será do Brasil ou da Embraer.

Sex, 01/03/13 - 16h55
Vitória da Embraer garante mercado para setor no Vale

O Vale

Empresas aeronáuticas esperam manutenção de empregos, crescimento e geração de vagas com Embraer como vitrine

A confirmação da Embraer Defesa e Segurança como fornecedora de 20 aeronaves Super Tucano para a Força Aérea dos Estados Unidos, anunciada anteontem, abre uma perspectiva positiva de mercado para o setor aeronáutico na região.

Para especialistas, a medida pode ‘desencantar’ o programa F-X2, que prevê a compra de 36 caças para a Força Aérea Brasileira.

Para empresários e lideranças da área, a Embraer, com sede em São José dos Campos, garante entrada no maior mercado de defesa do mundo, que deve beneficiar e fortalecer a cadeia produtiva no Vale do Paraíba.

“Avião brasileiro é símbolo de avião de qualidade. É mais uma demonstração de competência e tende a nos ajudar quando formos nos apresentar no mercado dos Estados Unidos”, disse Graciliano Campos, presidente da Novaer Craft, empresa incubada na Univap (Universidade do Vale do Paraíba).

O objetivo de Campos é fabricar aviões monomotores de quatro lugares que devem ser vendidos no mercado brasileiro, América do Sul e, futuramente, nos EUA.

Produção.
“Tudo o que a Embraer vende tem reflexo positivo na cadeia produtiva”, disse Agliberto Chagas, gerente do (Centro para Competitividade e Inovação do Cone Leste Paulista).

Para ele, a vitória da Embraer pode gerar novos empregos na região e garante a manutenção de milhares de postos de trabalho.

“Entrar no mercado da maior potência do mundo é o carimbo da competência”, afirmou Chagas.

Segundo Sebastião Gilberti Cavali, secretário de Desenvolvimento Econômico e Ciência e Tecnologia de São José, a Embraer é um motivo de orgulho. “Sinônimo de competência e vitrine para o mundo”.

F-X2.
A vitória da Embraer na concorrência nos EUA trouxe à tona o programa F-X2 da FAB (Força Aérea Brasileira), que se arrasta desde 2001.

Para Expedito Bastos, pesquisador de assuntos militares da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), a notícia pode, de alguma forma, apressar o andamento da escolha do vencedor.

“Quem sabe agora o F-X2 desencanta. A escolha da Embraer para fornecer equipamentos e aeronaves para o setor militar dos Estados Unidos é muito importante para todo o Brasil”, afirmou ele.

O anúncio da vitória pode beneficiar o caça norte-americano F-18 Super Hornet, produzido pela Boeing --já apontado pela FAB como melhor opção para modernizar a frota brasileira. Em junho do ano passado, Embraer e Boeing assinaram um acordo de cooperação para o programa KC-390, que é um projeto da Força Aérea Brasileira, para o qual a Embraer foi contratada, em abril de 2009, para desenvolver um cargueiro militar.

O acordo prevê o compartilhamento de conhecimentos técnicos específicos e a avaliação conjunta de mercados onde poderão estabelecer estratégias de vendas no segmento de aeronaves de transporte militar de médio porte.

“É um ganho de integração de sistema e transferência de tecnologia”, disse Bastos.

Concorrência.
Ontem, a Força Aérea dos Estados anunciou a Embraer Defesa e Segurança como vencedora da concorrência avaliada em US$ 427 milhões para o fornecimento inicial de 20 aeronaves Super Tucano para o programa LAS (Light Air Support), ou apoio aéreo leve. Há expectativa de compra de mais aeronaves, podendo chegar a 55, em um contrato de até US$ 1,1 bilhão.

As aeronaves serão fornecidas em parceria com a Sierra Nevada Corporation e utilizadas em missões de treinamento avançado em voo, reconhecimento aéreo e apoio aéreo tático, com finalidade de operar em missões de vigilância de fronteira e ataques contra insurgência no Afeganistão e segurança nacional.

El primero de los T-27 Tucano modernizados en Brasil de la Fuerza Aérea de Colombia será entregado en agosto
LUNES 04 DE MARZO DE 2013 09:57

El próximo mes de agosto será entregado completamente repotenciado el primer T-27 Tucano de la Fuerza Aérea Colombiana que se está sometiendo a trabajos de modernización en instalaciones de Embraer en Brasil, de manera conjunta entre técnicos e ingenieros brasileros y colombianos, estos últimos pertenecientes a la Corporación de la Industria Aeronáutica Colombiana CIAC. Estos trabajos incluye tres grandes componentes, el primero consiste en el cambio de los planos, hay que recordar que los Tucano de la FAC son los primeros aviones T-27 en el mundo en cumplir con las horas establecidas para el cambio de éstos, el segundo es la aviónica, incluido todo el cableado eléctrico, donde se pretende dejar a la aeronave en línea con las capacidades del A-29B Super Tucano, del cual la FAC cuenta en la actualidad con 24 unidades, instalándose sistemas de aviónica de Cobham y un sistema de la navegación / comunicación Rockwell Collins y el ultimo cambio es el del tren de aterrizaje donde los sistemas actuales también cumplieron con los ciclos establecidos.

Una vez que se defina los primeros trabajos a realizar en Colombia, los técnicos e ingenieros de la Corporación de la Industria Aeronáutica Colombiana, CIAC, iniciaran la modernización de los restantes 13 aviones, estableciendo como fecha de inicio el primero de mayo del presente año y el mes de diciembre del 2014 como fecha límite para la entrega de los 14 T-27 Tucano completamente modernizados a la Fuerza Aérea Colombiana, quien los podrá tener vigentes durante 15 años más.

Los T-27 Tucano de la FAC fueron adquiridos en el año de 1992 y se han desempeñado como aviones de instrucción y ataque ligero a tierra, demostrando gran versatilidad y desempeño.(Carlos Vanegas, corresponsal grupo EDEFA en Colombia )

http://www.defensa.com/index.php?option ... le&id=8346

Bourne escreveu:Israel não manda nada no Líbano. A decisão é do Pentágono e deve ter alguma ligação com o que ocorreu no Afeganistão. Inclusive com as conversas da Boeing que é uma feliz fornecedora de componentes e equipamentos. Arranjar mais um contrato é muito bom.
E os aviões parecem ser um presente para combater a influência síria.

No Líbano obviamente que não. Mas já não se pode dizer a mesma coisa sobre sua capacidade de influência sobre os primos "pobres" do norte.
Ademais, desde quando o Pentágono se tornou fornecedor do Hesbollah?

abs.

Governo do Líbano não é o Hesbollah. Na verdade o objetivo é neutralizar o grupo no país. Inclusive om os aviões podendo ser usados para neutralizá-los. Principalmente no momento em que a Síria está em guerra civil não declarada. Na Síria eles não ganham por que os russos não deixam, mas conseguindo o apoio do Líbano é um grande avanço.

O primeiro avanço para isolar o Hesbollah e influência Síria quando deu o rolo da eleição em 2007/2008. Agora o partido pro-ocidente quer continuar avançando e acuando a oposição. Sim. Aquela região é muito complicada.

Bourne, salvo minha memória não me traia de momento, o atual governo libanês tem maioria xiita, apoiada amplamente pelo Hesbollah, o que induz que aquele grupo, apesar de não ser ou participar diretamente do governo, o faz na pratica por meio de sua representação política, e de seus partidários, e este é o fato que está ocorrendo atualmente naquele país, cujo governo é dividido de forma paritária, em tese, entre os diversos seus grupos componentes, que mal ou bem estão sempre a se matar, independente das crises externas de quem quer que seja.

então, em sendo assim, se por outras vias os americanos não conseguirem demover este apoio velado e certeiro daquele grupo a seus apoiadores no governo - e por consequência, sua dominânça sobre o controle governamental libanês - que diga-se de passagem não são poucos, dificilmente veremos qualquer coisa que contenha sequer um parafuso hebreu naquele país. por mais que o tio Sam diga que paga pra ver.

abs

alcmartin escreveu:Aqui sim, sapao, mas la' eles(os aviadores) realmente tem esse receio. Olha as discussões no airwarriors, fórum com aviadores da USAF, Army e Navy.

Flash escreveu: I think one thing you all are forgetting about is the politically laden procurement aspect of this. I think the military is scared if they buy some of these there would have been/will be less justification to buy and/or keep F-16/AH-64/AH-1Z/AV-8/F-35's. I actually think they are justified to a degree in that fear since it would certainly be used by many to justify less of the more capable aircraft, the numbers would be the same but look at all the money we saved! After that it becomes a death spiral with people pointing to the fact we aren't using those nice F fighters like the F-22 so why not cut more? Soon enough we are left with a whole lot of turboprops that aren't much use outside the current war we are in right now and rapidly pulling out of.

It is the same reason that the Navy was so adamantly opposed to the 'Sea Control Ship' and probably why the USAF was so dead set against the C-27J. It is a niche aircraft that couldn't be used in any sort conflict with any credible threat. And before you say that we haven't faced that sort of thing too often recently may I point out that sort of environment is what we faced includes OAF, Desert Storm, Libya, the initial stages of OIF, ONW, OSW and possibly Syria soon. The Super T would not have been able to be used in any of them while all of our fighters, bombers and in many cases attack helos were.

http://www.airwarriors.com/community/in ... ost-735292

Abs!

Alc,
ao que parece isso é mais a baixa canalha (Ten e Cap) reclamando com razão porque entrou para voar F-22 e vai passar a carreira voando Predator e A-29.
Mas isso é a otica deles.

Com quem eu conversei, um pessoal mais antigo, sabe que os cortes no F-22 e demais projetos modernos VIRÃO (em parte já vieram) de qualquer jeito; e se eles não tiverem uma solução para os seus problemas alguem vai arrumar uma solução para eles (o GF ou o congresso ou ambos);o que normalmente é muito pior.
E eles sabem que essa historia de cortar todos os F-22 e equivalentes não existe, cada um no seu quadrado.

O que vai acontecer é que quem recebe as Wings na USAF não vai ter mais aquela quantidade de oportunidades de vagas para a caça que haviam há 10, 15 anos; e como ele tem que cumprir um contrato de 10 anos após a formação, vai ter que "pagar pena" no A-29 e nos ARP´s.
E a grnade maioria sequer chegará perto de voar uma aeronave de primeira linha. Parecido com o que acontece aqui!

FCarvalho escreveu:Bourne, salvo minha memória não me traia de momento, o atual governo libanês tem maioria xiita, apoiada amplamente pelo Hesbollah, o que induz que aquele grupo, apesar de não ser ou participar diretamente do governo, o faz na pratica por meio de sua representação política, e de seus partidários, e este é o fato que está ocorrendo atualmente naquele país, cujo governo é dividido de forma paritária, em tese, entre os diversos seus grupos componentes, que mal ou bem estão sempre a se matar, independente das crises externas de quem quer que seja.

então, em sendo assim, se por outras vias os americanos não conseguirem demover este apoio velado e certeiro daquele grupo a seus apoiadores no governo - e por consequência, sua dominânça sobre o controle governamental libanês - que diga-se de passagem não são poucos, dificilmente veremos qualquer coisa que contenha sequer um parafuso hebreu naquele país. por mais que o tio Sam diga que paga pra ver.

abs

Fc,
o governo libanes "aceita" os movimentos no sul do país porque eles são extremamente populares entre a população e até mesmo dentro do Governo por ser a unica organização naquela região que fez e faz frente a Israel até hoje.
Neste caso, o inimigo do meu inimigo e meu amigo.

Combater esses movimentos seria começar algo que poderia arrastar o país, de novo, para uma guerra civil; não combate-los seria perder todo o apoio americano via FMS e ONU.

Então o que o governo libanes vem tentnado fazer é se equilibrar em uma corda bamba, tentando legitimar um governo com apoio externo a tal ponto que eles possam abertamente combater essas organizações e NÃO começar uma guerra com essas mesmas organizações.

sapao escreveu:

alcmartin escreveu:Aqui sim, sapao, mas la' eles(os aviadores) realmente tem esse receio. Olha as discussões no airwarriors, fórum com aviadores da USAF, Army e Navy.
http://www.airwarriors.com/community/in ... ost-735292

Abs!

Alc,
ao que parece isso é mais a baixa canalha (Ten e Cap) reclamando com razão porque entrou para voar F-22 e vai passar a carreira voando Predator e A-29.
Mas isso é a otica deles.

Com quem eu conversei, um pessoal mais antigo, sabe que os cortes no F-22 e demais projetos modernos VIRÃO (em parte já vieram) de qualquer jeito; e se eles não tiverem uma solução para os seus problemas alguem vai arrumar uma solução para eles (o GF ou o congresso ou ambos);o que normalmente é muito pior.
E eles sabem que essa historia de cortar todos os F-22 e equivalentes não existe, cada um no seu quadrado.

O que vai acontecer é que quem recebe as Wings na USAF não vai ter mais aquela quantidade de oportunidades de vagas para a caça que haviam há 10, 15 anos; e como ele tem que cumprir um contrato de 10 anos após a formação, vai ter que "pagar pena" no A-29 e nos ARP´s.
E a grnade maioria sequer chegará perto de voar uma aeronave de primeira linha. Parecido com o que acontece aqui!

Baixa canalha foi triste... quanto ao restante...ja conhecemos esse filme... Eles que sejam bem vindos ao mundo dos pobres! (embora que o pobre deles ainda esteja a anos luz da gente...)

Abs!

sapao escreveu:

alcmartin escreveu:Aqui sim, sapao, mas la' eles(os aviadores) realmente tem esse receio. Olha as discussões no airwarriors, fórum com aviadores da USAF, Army e Navy.
http://www.airwarriors.com/community/in ... ost-735292

Abs!

Alc,
ao que parece isso é mais a baixa canalha (Ten e Cap) reclamando com razão porque entrou para voar F-22 e vai passar a carreira voando Predator e A-29.
Mas isso é a otica deles.

Com quem eu conversei, um pessoal mais antigo, sabe que os cortes no F-22 e demais projetos modernos VIRÃO (em parte já vieram) de qualquer jeito; e se eles não tiverem uma solução para os seus problemas alguem vai arrumar uma solução para eles (o GF ou o congresso ou ambos);o que normalmente é muito pior.
E eles sabem que essa historia de cortar todos os F-22 e equivalentes não existe, cada um no seu quadrado.

O que vai acontecer é que quem recebe as Wings na USAF não vai ter mais aquela quantidade de oportunidades de vagas para a caça que haviam há 10, 15 anos; e como ele tem que cumprir um contrato de 10 anos após a formação, vai ter que "pagar pena" no A-29 e nos ARP´s.
E a grnade maioria sequer chegará perto de voar uma aeronave de primeira linha. Parecido com o que acontece aqui!

Caro Sapão?

Aqui não tem algo parecido de cumprir um contrato de 10 anos após a formação? Acho isso importante dado o investimento feito na formação de nossos aviadores.

[]'s

Aqui, salvo engano, são 05 anos.
Isso acontece tambem caso você faça algum curso durante a carreira, sendo que cada um deles tambem exige um tempo de permanencia na força após a sua conclusão.

Se nao mudou(o colega sapao ou o Thor me corrijam) sao 5 anos, desde que voce ja tenha ganho a estabilidade(o que e' efetivado quando da promocao de aspirante a 2 tenente). Antes disso, voce pode sair sem indenizar, mas tambem pode ser SAIDO...

Caro Sapão, Alcmartin,

Ok, grato pela informação

Será que 5 anos é o suficiente? Quem sabe 15 anos???

[]'s

Escravidão acabou faz um tempo. Existe uma relação entre duração de curso com tempo de trabalho.