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Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Qui Nov 11, 2010 12:23 pm
por FOXTROT
terra.com.br

Alemanha exige retirada de armas nucleares americanas do país
11 de novembro de 2010

O ministro de Assuntos Exteriores alemão, o liberal Guido Westerwelle, insistiu nesta quinta-feira para que os Estados Unidos retirem de solo germânico as armas nucleares que armazenam neste país desde a Guerra Fria.

"Estamos firmes com a decisão", declarou Westerwelle diante do Parlamento (Bundestag), em Berlim, onde comentou que o desarmamento será, desde a perspectiva alemã, "um tema decisivo" da cúpula da Aliança Atlântica na próxima semana em Lisboa.

Embora não confirmado oficialmente, se presume que os Estados Unidos armazenem entre dez e 20 ogivas nucleares na base aérea de Büchel, no estado federado alemão da Renânia-Palatinado. Tais armas serviriam para mísseis de alcance médio do tipo Pershing e Cruiser II.

No total, 29 chefes de Estado e Governo da Aliança Atlântica se reúnem na próxima sexta-feira na capital portuguesa em uma cúpula de dois dias para tratar sobre a estratégia da organização defensiva.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Qui Nov 11, 2010 2:19 pm
por Glauber Prestes
Pershing e Cruise II?????? Terra, tem certeza?

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Qui Nov 11, 2010 4:41 pm
por Rock n Roll
Marino escreveu:Rogério, assim que possível eu comento.
Obrigado pela atenção Cmdt. Os colegas limeys aqui de bordo estão furibundos com a evolução do assunto.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Qui Nov 11, 2010 4:51 pm
por marcelo l.
Acredito que as são "B61 gravity bombs and are deployed at eight bases in six NATO countries: Belgium, Germany, Italy, Netherlands, Turkey and the United Kingdom".

http://www.nukestrat.com/us/afn/nato.htm

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Qui Nov 11, 2010 9:05 pm
por Hader
Rock n Roll escreveu:
Marino escreveu:Rogério, assim que possível eu comento.
Obrigado pela atenção Cmdt. Os colegas limeys aqui de bordo estão furibundos com a evolução do assunto.
Pois vão ficar mais ainda caro rock'n'roll...

Sobre o óleo...bem...o silêncio diz tudo meu velho :twisted:

[]'s

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Qui Nov 11, 2010 10:27 pm
por Junker
India's UNSC endorsement: Germany, Brazil and the Coffee Club react
Rajiv Singh
10 November 2010


US president Barack Obama's endorsement of India's candidacy for a permanent seat in the United Nations Security Council would have been enthusiastically received in Delhi - and applauded as a correct political move in Washington, where it has bipartisan support – but, inevitably, it has caused ripples in diplomatic circles around the world.

Imagem

A predictable response was from Islamabad, India's regional rival, where the establishment warned the United States against engaging in ''power politics.''

The endorsement received a guarded response from Germany and Brazil, two other members of G-4, a body of four nations including India and Japan, which are campaigning to be co-opted as permanent members of the Security Council, along with the Big Five.

So far the august body has five permanent members - the United Kingdom, Russia, France, China and the United States of America, who technically wield the power of a 'veto'- a symbol of much value. The Security Council has ten non-permanent members who are elected every two years on a rotational basis.

Foreign ministers of Germany and Brazil welcomed the move saying it reflected wider support for reform of the UNSC, which included their own aspirations of joining the Security Council as permanent members.

Speaking in Berlin, German foreign minister Guido Westerwelle welcomed president Barack Obama's endorsement of a permanent UN Security Council seat for India. Asked whether Obama's endorsement was a blow for Germany - which is yet to receive any such endorsement from the US - Westerwelle said, 'On the contrary, it would have surprised me if the US president had not used his visit to make such an overture to India.'

In Maputo, Mozambique, the Brazilian foreign minister Celso Amorim welcomed the US support for India's bid for a permanent seat on the Council, but asked for the inclusion of other emerging nations.

"It is very positive that president Obama mentioned India because that shows that he has an open mind in relation to developing countries," Amorim told reporters.

"But apart from that, any reform of the United Nations can't be done with only one country," he said.

He was speaking during a two-day visit to Mozambique by outgoing Brazilian president Luiz Inacio Lula da Silva, a stop en route to this week's G-20 summit in South Korea.

"I am very happy for India, which is a good partner of Brazil," Amorim said.

"The fact that he is mentioning India by name, that the US are accepting a developing country, pulls the door open for other big emerging countries like Brazil or others in Africa."

Even as Germany and Brazil made use of the opportunity to gently remind the US of their own claims to a seat at the high table, others have not been so graceful.

The Uniting for Consensus group, perhaps better known as the Coffee Club, has reacted with predictable intensity to the American endorsement of India's candidacy, expressing ''serious concern.'' The group said the endorsement would complicate the reform process.

An informal group of about 40 nations, the Coffee Club comes together to oppose any possible expansion in the permanent membership of the United Nations Security Council and advocates expansion only in the non-permanent category. Its core membership includes nations such as Italy, Pakistan, Argentina, Mexico and South Korea, all of whom are opposed to their regional rivals such as Germany, India, Brazil and Japan.

Diplomatic sources indicate that Coffee Club members will try and meet the president of UN General Assembly, Joseph Deiss of Switzerland, on Wednesday to convey their concern over the US announcement of support to India's bid for permanent membership of the Council.

The Group is also likely to take up the matter with US representatives at the United Nations. During the Coffee Club's meeting, Pakistan's acting ambassador, Amjad Hussain Sial briefed the members about his government's stand.

In Islamabad, a foreign office spokesman Pakistan hoped the United States would not be swayed by ''power politics'' in its support for a permanent seat for India.

''Pakistan believes that US endorsement of India's bid for its permanent seat in the Security Council adds to the complexity of the process of reforms of the Council.''

The upcoming G-20 meet at Seoul may also provide an occasion for murmurs about the US move to endorse India as all members –candidates and those opposed – will be present there.
http://www.domain-b.com/economy/worldec ... eView.html

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Sex Nov 12, 2010 2:32 am
por Boss
Brasil tem mais gente a favor do que contra, no caso do CS.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Sex Nov 12, 2010 10:38 am
por tflash
NATO/Cimeira
"Começamos a sentir que a NATO encara a Rússia como parceiro prioritário"

por LusaHoje

A Rússia "começou verdadeiramente a sentir" que a NATO encara Moscovo como um "parceiro prioritário para garantir a segurança no mundo", disse em entrevista à Lusa o embaixador russo em Lisboa.

Representante diplomático de Moscovo desde 2006, Pavel Petrovskiy reconhece que as relações Rússia-NATO "estão a melhorar", ao contrário do que sucedeu após a cimeira Aliada de Bucareste, em Abril de 2008.

"Depois ocorreu a agressão da Geórgia à Ossétia do sul (Agosto 2008) que impediu o desenvolvimento normal das nossas relações com a Aliança. Agora, verificamos que se desenvolvem de forma positiva", assegura o diplomata, 63 anos, que destaca o encontro de 3 de Novembro em Moscovo entre o secretário-geral da NATO, Anders Fogh Rasmussen e o Presidente Dmitri Medvedev.

"Para mais, o nosso Presidente decidiu participar na cimeira que decorre em Lisboa", recorda, numa referência ao Conselho NATO-Rússia que vai decorrer dia 20, à margem da cimeira aliada.

Apesar de considerar não existirem contenciosos "mas antes abordagens distintas face a alguns problemas internacionais", o diplomata considera decisivo que a NATO esclareça o significado no novo conceito estratégico que será aprovado na cimeira.

"Durante as conversações em Moscovo, Rasmussen disse que não devemos esperar uma surpresa da NATO em relação à concepção do novo conceito. Disse que a Rússia se vai tornar um parceiro estratégico da NATO, uma ideia incluída nessa conceção", revelou.
http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior ... id=1709100

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Sex Nov 12, 2010 10:50 am
por suntsé
Eu acho que os chefões da OTAN achavam que os Russos não teriam "PEITO" para intervir na Geórgia.....mas depois que os Russos mostraram os seus músculos, eles passaram a levar a Rússia mais a sério.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Sex Nov 12, 2010 11:12 am
por Brasileiro
Eu acho que eles um dia vão acabar convidando a Rússia para entrar na OTAN :mrgreen:




abraços]

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Sáb Nov 13, 2010 12:02 pm
por Rock n Roll
Brasileiro escreveu:Eu acho que eles um dia vão acabar convidando a Rússia para entrar na OTAN :mrgreen:




abraços]

Provavelmente quando o PAK-FA mostrar o tamanho e o alcance dos dentes companheiro.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Sáb Nov 13, 2010 12:43 pm
por Penguin
Obama sugere Japão no Conselho de Segurança da ONU
No país, presidente norte-americano, que está presente na cúpula da Apec, destacou que nação é o modelo que devia contar com vaga no grupo da ONU

Efe

Após reunião com o primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, expressou neste sábado, 13, seu apoio às aspirações do Japão de ter um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Obama e Kan se reuniram antes do começo da cúpula do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), que foi inaugurada neste sábado, 13, em Yokohama (Japão).

Em breves declarações à imprensa após o encontro de meia hora de duração, Obama assegurou que o Japão é o modelo de país que deveria contar com um assento permanente no organismo decisivo da ONU.

"É nossa opinião há algum tempo que o Japão é o tipo de país que queremos ver como membro permanente do Conselho de Segurança", disse.

O presidente americano, que tem no Japão a última etapa de uma viagem pela Ásia que já o levou à Índia, Indonésia e Coreia do Sul, já havia expressado seu apoio para que os indianos também obtivessem um assento permanente na esfera da ONU.

Em suas declarações, Obama indicou que Kan aceitou seu convite para visitar Washington no ano que vem e que o compromisso dos EUA com o Japão é "inquebrantável".

A aliança de segurança entre os dois países, que completa seu 50º aniversário em 2010, é considerada pelos parceiros como a base da paz e da estabilidade na região da Ásia-Pacífico.

Kan aproveitou o encontro para agradecer a Obama pelo "firme apoio" ao Japão na questão das ilhas Curilas, cuja soberania é disputada por Tóquio e Moscou. Durante a cúpula, o primeiro-ministro deve se reunir com o presidente russo, Dmitri Medvedev, para tratar do assunto.

A reunião de Obama e Kan foi centrada em questões econômicas e comerciais, na qual o primeiro-ministro japonês indicou que "o Japão se prepara de maneira significativa para se abrir ao comércio".

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Sáb Nov 13, 2010 2:17 pm
por marcelo l.
http://www.spiegel.de/international/ger ... 44,00.html

Eurofighter," "Leopard," Submarine Class 214: Germany is the third largest weapons exporter in the world, despite restrictive guidelines. Now the federal government wants to make arms sales abroad even easier to make up for defense budget cuts at home.

It all started with the French. Years ago, the Defense Ministry in Paris presented an official plan promoting arms exports. The German response? Self-imposed limits. Arms exports should be "restrictive," according to the "Federal Arms Exports Guidelines" from the year 2000.

The situation hasn't changed much since. In a recent issue of the financial magazine Wirtschaftswoche, an unnammed head of a German weapons manufacturer complained about the French: "We are the ragamuffins here, and they are the heroes."
That, though, will soon come to an end.

A recent report from the commission studying the structure of the German military, led by Frank-Jürgen Weise, the head of the Federal Labor Agency, states that the German defense industry will "depend more than before on their exports and civilian use of their products." The commission forwarded a recommendation to Defense Minister Karl-Theodor zu Guttenberg (CSU) for the "alignment of national arms exports guidelines to European standards."

"Export, Export, Export"

Heidemarie Wieczorek-Zeul, a member of the center-left Social Democrats (SPD), is alarmed. For 11 years, she was Germany's development minister and sat on the so-called "Federal Security Council," a group which decided on what weapons exports to allow, and to where. Wieczorek-Zeul told SPIEGEL ONLINE, that she fears "those who are now talking about aligning with EU partners only want to find a way around Germany's restrictive arms exports laws." For her, the coalition agreement between Chancellor Angela Merkel's Christian Democrats (CDU) and the business-friendly Free Democrats (FDP) only has one goal in its chapter on arms, and that is: "Export, Export, Export."

The coalition agreement reads: "We are committed to current arms export regulations and will continue to advocate the harmonization of arms export directives within the EU. We actively support fair competition in Europe." The idea is to remove bureacratic red tape and speed up administrative procedures.

Elke Hoff, the defense policy spokeswoman for the FDP fraction in German parliament, finds many similarities between the recommendations of the Weise commission and the proposals included in the German government's coalition agreement. They are so sensible, she said, that they could have "almost come directly out of our coalition agreement."

Hoff can't comprehend why her opponents are so agitated. "If we weren't interested in selling German armaments to friendly nations, then we could shut down our defense industry right away, " she says. "But we want to hold on to the jobs." In all, about 80,000 German workers are employed in the defense industry, and another 10,000 jobs are tied to subcontractors.

Trade unions in Germany are estimating that Defense Minister Guttenberg seeks to cut the German military's procurement budget by some €9 billion in coming years. Last Wednesday, in the Bavarian town of Manching, more than 2,000 employees of the defense company Cassidian (a division of the EADS Corporation) demonstrated against proposed cuts to the defense budget. A representative from the union IG Metall warned that the cuts could result in 10,000 lost jobs in Germany.

Are arms exports to provide a way out of this dilemma?

Florian Hahn, a defense expert from the Christian Social Union (CSU) -- the Bavarian sister party to Merkel's Christian Democrats -- says, "because the domestic market will shrink due to the military reforms, we must actively support arms exports. Other nations are ahead of us on this."

In India, for example, he says much too little is being done to advertise the "Eurofighter," the European designed-and-built fighter plane. The Indians are currently interested in buying 126 fighter jets, a contract worth more than €10 billion. The European plane manufacturer EADS is competing with the Americans, Russians, French and Swedish for the contract. Foreign Minister Guido Westerwelle offered assurances during his visit to India in October that Germany has the "best and most reliable technology."

Loosening the Strict Guidelines

The guidelines drawn up under Merkel's predecessor Chancellor Gerhard Schröder, an SPD politician, stipulate that when it comes to weapons of war, "employment policy should not play a decisive role."

Hahn now considers it "possible to loosen the German arms exports guidelines." Until now, it's been difficult for industry to adjust to the procedures of the Federal Security Council, Hahn said, adding: "One doesn't even know when the meetings take place. I hope to see quicker and more transparent decision making."

The weapons will not be displeased. Many of the proposals by Merkel's government resemble demands made by the Federation of the German Security and Defense Industries (BDSV) for "support of exports." The federation's wish list includes:

The establishment of a "cross-departmental organizational element" within the government to speed up the process of coordination.
The easing of "access to export markets through backed international agreements."
The "acceleration of export approval procedures from the weapons of war control law," in order to have quicker entry into international competition.
Armaments for Export

Even with strict export regulations, Germany is the third largest weapons exporter in the world. In the past, the subject of controversial weapons sales, such as the sale of 36 reconnaissance tanks to Saudi Arabia in 1991, has come up again and again.

The Germans are only behind the US and Russia on the list of weapons exporters, and are ahead of the British and French, who are envied by German manufacturers. According to data from the respected Stockholm International Peace Research Institute (SIPRI), Germany had 11 percent of the world market between 2005 and 2009. The countries owning the most weapons manufactured in Germany are Turkey (14 percent), Greece (13 percent), and South Africa (12 percent.) In 2008, the German government allowed the export of armaments worth almost €6 billion.
The existing, Schröder-era export guidelines evidently don't present much of an obstacle. SPD expert Wieczorek-Zeul now wants to strengthen them, and is demanding parliamentary transparency on arms exports. She said the parliament should "not just be informed after-the-fact and in convoluted ways about the decisions made on exporting weapons of war." Instead, she argues, the export of those weapons should be disclosed to the Committee on Foreign Affairs.

So far, however, she has had difficulty finding influential support.

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Sáb Nov 13, 2010 3:58 pm
por marcelo l.
Política externa é esquisita, mas os ingleses não precisavam exagerar :shock:

Former Cabinet Minister John Hutton lived next door to the cleric’s family before putting his property on the market for £1million in June 2007.

The full cost of the work on Hamza’s house has yet to be calculated, but the bill for underpinning homes of that size can be £30,000. The extra work adds around £10,000.

It follows a taxpayer-funded £25,000 refurbishment of the home in 2005 which included a new bathroom and kitchen.

One neighbour, who did not wish to be named, said: ‘People who abuse the system shouldn’t be able to keep their benefits. If you’ve been convicted of crimes, you shouldn’t be subsidised by hard-working people.’


Hate cleric on the run after life sentence for training terrorists
Hamza, 52, never officially lived in the home, which his Moroccan-born wife Najat Chaffe, 49, moved into in 1995 after claiming they had separated.

But neighbours said he was often seen at the house until his arrest, in August 2004, for incitement to murder and racial hatred. In 2006 he was jailed for seven years.
Hamza is currently in Belmarsh Prison and faces U.S. attempts to extradite him over allegations he tried to set up a jihadi training camp in Oregon.

On his release, the cleric cannot be deported to his country of birth, Egypt, after a court last week allowed him to keep his British passport, to protect his human rights.
If he also wins his fight against extra dition, which is due at the European Court of Human Rights in months, ministers will have no choice but to allow him to live in Britain.

All the Hamza children are British-born, meaning they are entitled to support from the state, which would continue even if Hamza is extradited.
At one time, the family received a weekly income of £351 in dependant children’s allowance, £97 child benefit, £56 lone parent allowance and a £16 family premium.
The rent of £120 per week and council tax of £42 per week were also paid by the taxpayer.

Hammersmith and Fulham Council said last night: ‘We are housing this family only because they are estranged from Abu Hamza.

‘He has never been a tenant at this address and if he were ever to move in it would be grounds for eviction of the family.

‘The house is one of a scarce supply of large family homes and we, of course, have to do repairs and look after the property for future tenants.’


Read more: http://www.dailymail.co.uk/news/article ... z15BrbmAP0

Re: GEOPOLÍTICA

Enviado: Dom Nov 14, 2010 10:27 am
por Marino
A China é um perigo?

O "Índice de Sinodependência", lançado pela revista The Economist (28/10), não alcançou a fama de sua outra criação, o Índice Big Mac. A abrangência é mais limitada, focalizando apenas o desempenho de 22 ações de empresas constantes do Índice S&P 500, da Bolsa de Nova York, com investimentos na China, e a análise do sobe-desce dos papéis termina sendo inconclusiva. Contudo, ao falar em sinodependência, a publicação introduz um neologismo que pode ter vindo para ficar. O que a reportagem pergunta, como está no título, é se a China é realmente "A economia indispensável?" Ou, em termos mais explícitos, em que medida outros países dependem da China e qual seria o efeito sobre a economia mundial de uma queda da sua economia.
No que diz respeito ao Brasil, The Economist observa que a China é o nosso maior mercado, tendo absorvido 12,5% de nossas exportações em 2009. As vendas externas, porém, representam apenas 1,2% do PIB do Brasil, cuja economia está muito mais voltada para o mercado interno. A revista deixa de notar, contudo, que a China é também o maior mercado para os setores mais dinâmicos das vendas externas nacionais, como soja, minério de ferro e celulose. De outra parte, a China responde por 12,6% das importações brasileiras, só perdendo, em valor, para as importações feitas dos EUA (13,8% do total).
Outro dado significativo: 2010 pode terminar com as empresas chinesas na posição de maiores fontes de investimentos estrangeiros diretos (IEDs) no País. Projeções do mercado indicam que os IEDs chineses no Brasil podem alcançar US$ 12 bilhões em 2010, um aumento de nada menos do que 14.000% em relação ao ano anterior (US$ 82 milhões). Os chineses estão hoje presentes na mineração, na siderurgia, nas áreas de energia e petróleo, no mercado financeiro e estão ingressando no setor automotivo. Com reservas cambiais da ordem de US$ 2,64 trilhões, a China estimula investimentos e compra de ativos em outros países e não admira que tenha "descoberto" o Brasil.
São dados da situação atual, podendo-se presumir que os investimentos chineses aumentem consideravelmente nos próximos anos, mantida, como se espera, a legislação em vigor. Como nota a revista britânica, a compra de ativos no exterior pela China atua no sentido de diminuir os custos de capital, enquanto seu apetite por matérias-primas eleva continuamente os preços das commodities. Isso torna o Brasil cada vez mais sinodependente, uma vez que as vendas de produtos básicos dominam a pauta de exportações, enquanto se avolumam os capitais chineses no País.
Por enquanto, a China tem tido um papel mais relevante nas economias dos países asiáticos vizinhos, particularmente Taiwan e Coreia do Sul, Tailândia e Filipinas. Em vista, porém, de suas investidas na África e na América Latina, não será surpresa se vier a assumir uma posição de muito maior destaque nesses continentes.
A expectativa é de que esse quadro venha a mudar, diz The Economist, com as previsões de que a China gradualmente deixe de ser um centro de produção mundial e se transforme num consumidor gigantesco em expansão, em benefício da economia mundial. Uma questão em aberto é se Pequim, para fazer esse percurso, aceitaria mudar a política de manter o yuan muito desvalorizado, uma questão central em suas relações comerciais com o mundo.
Pela sua agressividade a China inspira receio, mas o que aconteceria se o crescimento de sua economia sofresse uma abrupta queda? Para responder a essa pergunta, a revista recorreu a um estudo feito pela Bank Credit Analyst, uma consultoria independente, segundo a qual os efeitos não seriam tão devastadores como se imagina. Cita-se o exemplo do Japão, que já deteve uma parcela maior do PIB mundial do que a China hoje possui. A taxa de crescimento anual da economia japonesa caiu de 5% para 1% na primeira metade da década de 1990, sem grandes distúrbios na economia mundial. Pode-se admitir que não é impossível que algo semelhante venha a ocorrer com a China. Mas esse cenário não deixa de ser, a essa altura, um exercício temerário de futurologia.