Rodrigo escreveu: Não, o Tulio tem razão, o nível do colete balístico que suporta o disparo do 5,56 é o mesmo do 7,62.
Tulio escreveu:Num é bem ãnssim, meu amigo... Se a munição for AP, mesmo em 5,56mm, a chapa nível IV NIJ será necessária, sim...
Mas, péra aí. Se entendi bem, um cartucho
comum de 7,62 mm tem a mesma capacidade perfurante de outro cartucho
comum de 5,56 mm? Por que, suponho que uma munição AP 5,56 mm
especializada, seja mais penetrante do que o cartucho de
bala cal. 7,62 mm. Mas, e como se compara um
cartucho AP 7,62 mm com um
cartucho AP 5,56 mm?
De qualquer forma, quantos cartuchos AP 5,56 mm um “pé-de-poeira” comum carrega consigo?
Nunca se cogitou no Brasil...ou achas que fui EU o inventor daquele negócio de .300 WM..?
Ainda que uma coisa assim fosse feita, se continuaria com dois calibres dentro da infantaria.
E, em JW, muitas vezes é preciso, sim. Essa, aliás, é uma das razões que tornaram, ATÉ HOJE, o AK47 em Rei da Selva...
Está certo. Fogo automático sempre foi considerado importante na selva, e também em combate de casa em casa. Mas, uma vez, um dos autores da revista Magnum fez um teste mais ou menos assim:
(estou citando de memória, algo que já li há muito tempo) Em tantos segundos, utilizou um fuzil M-16, em fogo automático contra um alvo a uma tal distância. Depois, utilizou a mesma arma em fogo semi-automático. O resultado foi que, no segundo caso, ele conseguiu um índice muito superior de acertos "fatais" num tempo, ligeiramente, superior. A distância, se não em engano, foi coisa de uns 20-30 metros. A distância que os profissionais dizem ser a indicada para fogo em rajadas.
E mais importante, em fogo semi-automático ele só gastou uma fração do total de cartuchos utilizado na rajada.
Não? Mesmo? Sabes que já levaram essa munição ao Iraque e Afeganistão, em armas adaptadas? Que os testes resultaram numa verdadeira goleada sobre o 5,56mm?
O pouco que eu sei, é tais armas eram de unidades das Forças Especiais, esse tipo de pessoal tem ampla liberdade de escolher armas e munições. Mas eu não sei se isso é uma indicação de que esse cartucho seria utilizado por todas as forças armadas americanas. Agora, se houver alguma indicação de que isso tem alguma chance de ocorrer, seria uma rematada asneira se o Exército brasileiro adotasse um cartucho correndo o risco de se tornar obsoleto, como seria o caso do cal. 5,56mm.
Ah, quanto aos Fuzileiros, resolveram mesmo o problema ou criaram outro?
Eu sou daqueles que não admitem essa liberdade das forças singulares brasileiras de adotarem equipamento dessa forma independente. Eu acho um absurdo que a Marinha do Brasil possa ter obtido permissão para adotar um fuzil que não é dotação do Exército Brasileiro, a principal força terrestre do país.
Portanto, vc tem razão, o Corpo de Fuzileiros Navais criou um problema para o Brasil, pois se o Exército resolver adotar como arma regulamentar o MD-97 (ou o G36; ou o AN-94 como quer um especialista) então, um futuro presidente do Brasil deveria dar ordens ao Alto-Comando Naval para se desfazer de seus fuzis M-16 e adotar imediatamente, o equipamento padrão do Exército. E é claro, os almirantes (principalmente, os Fuzileiros) iriam reclamar um bocado.
e MOUT = Colete (item no go).
Também deve ser difícil usar coletes pesados quando se invade um prédio vindo do teto.[/quote]