Re: Aviação do Exército
Enviado: Sáb Out 25, 2008 2:07 pm
o pantera sempre sai bonito na foto.
Eu posso falar da AvEx, não de todas as FA.henriquejr escreveu:Desculpe a ignorância comandante mas qual sãos as principais diferenças entre as variantes do Esquilo usados pelas FAs brasileiras?Piffer escreveu:Só como detalhe, aquele não é um HB350L1; é um AS550A3.
Faço essa pergunta porque quando vejo um heli do tipo pra mim é tudo Esquilo!
Muito obrigado pela explicação comandante!Piffer escreveu:Eu posso falar da AvEx, não de todas as FA.henriquejr escreveu: Desculpe a ignorância comandante mas qual sãos as principais diferenças entre as variantes do Esquilo usados pelas FAs brasileiras?
Faço essa pergunta porque quando vejo um heli do tipo pra mim é tudo Esquilo!
O EB tem Esquilos (HB350L1), numerados de 1001 a 1016 e Fennecs (AS550A3 AvEx), numerados de 1017 a 1036.
Os Esquilos são aeronaes civis usadas para instrução no CIAvEx e os Fennecs são a versão militar, usados nas unidades operacionais (houve algumas trocas entre as unidades e o CIAvEx, para atender algumas necessidades específicas).
O Fennec, de maneira geral, é mais rústico, tem menos instrumentos (o painel é mais vazio), mas é mais modular, possibilitando a adaptação de novos acessórios mais facilmente. Tem também uns 10% de potência a mais, uma caixa de transmissão mais porruda e leva 200 kg a mais de carga. Externamente, pode ser identificado pelos quatro "bigodes" da antena do Homing no nariz.
Quanto à FAB e à MB, eu não sei exatamente quais são as versões utilizadas. Os do EB são os mais novos e mais potentes. Os da FAB são os mais antigos. Sei que eles não têm acumuladores nos servos traseiros, o que dificulta um pouco (ou muito) a execução do pouso com pane hidráulica. Os da MB não são novos como os do EB, mas são mais "tunados", com os equipamentos de sobrevivência marítima, bancos melhorzinhos (parecem um Recaro, daqueles de competição). Ouvi falar que os Esquilos de Rio Grande estão com instrumentos digitais também, mas não só ouvi falar mesmo.
A FAB e a MB atiram com foguetes 70 mm e duas MAG 7,62. O EB usa .50 no lugar das MAG.
Mas apenas os do EB voam com OVN.
Abraços,
Mais uma vez agradeço pelas informações.Piffer escreveu:A do EB é a mais potente entre as FA. Mas não deixa de ser um modelo de 20 anos atrás. O B3 é mais moderno.
Piffer,Piffer escreveu:Eu posso falar da AvEx, não de todas as FA.henriquejr escreveu: Desculpe a ignorância comandante mas qual sãos as principais diferenças entre as variantes do Esquilo usados pelas FAs brasileiras?
Faço essa pergunta porque quando vejo um heli do tipo pra mim é tudo Esquilo!
O EB tem Esquilos (HB350L1), numerados de 1001 a 1016 e Fennecs (AS550A3 AvEx), numerados de 1017 a 1036.
Os Esquilos são aeronaes civis usadas para instrução no CIAvEx e os Fennecs são a versão militar, usados nas unidades operacionais (houve algumas trocas entre as unidades e o CIAvEx, para atender algumas necessidades específicas).
O Fennec, de maneira geral, é mais rústico, tem menos instrumentos (o painel é mais vazio), mas é mais modular, possibilitando a adaptação de novos acessórios mais facilmente. Tem também uns 10% de potência a mais, uma caixa de transmissão mais porruda e leva 200 kg a mais de carga. Externamente, pode ser identificado pelos quatro "bigodes" da antena do Homing no nariz.
Quanto à FAB e à MB, eu não sei exatamente quais são as versões utilizadas. Os do EB são os mais novos e mais potentes. Os da FAB são os mais antigos. Sei que eles não têm acumuladores nos servos traseiros, o que dificulta um pouco (ou muito) a execução do pouso com pane hidráulica. Os da MB não são novos como os do EB, mas são mais "tunados", com os equipamentos de sobrevivência marítima, bancos melhorzinhos (parecem um Recaro, daqueles de competição). Ouvi falar que os Esquilos de Rio Grande estão com instrumentos digitais também, mas não só ouvi falar mesmo.
A FAB e a MB atiram com foguetes 70 mm e duas MAG 7,62. O EB usa .50 no lugar das MAG.
Mas apenas os do EB voam com OVN.
Abraços,
Piffer,Piffer escreveu:Assim é a vida.
Mas os helicópteros pequenos sempre foram pro combate assim. O OH-58D voa mais qe o dobro de horas que os Apaches no Iraque (e muito mais perto do inimigo) e não tem blindagem nenhuma. O ARH-70 também não terá.
Os M/AH-6 do 160º SOAR também não tem. Os Fennecs, Gazelles e BO-105 que foram usados na Europa por décadas nunca tiveram vidros blindados.
A sobrevivência do helicóptero se deve muito mais à técnica de emprego do que a resistência a impactos.
Abraços,