Fórum Defesa Brasil

Nós não temos um desses aqui. E parece que o EB vai continuar sendo o único exercito na AS a não ter.




http://www.military-today.com/missiles/ingwe.htm

Fazer o quê.

abs.

Guilherme123 escreveu:Mais fotos das armas caseiras do EI

Sinceramente essas armas não parecem caseiras.

FCarvalho escreveu:Nós não temos um desses aqui. E parece que o EB vai continuar sendo o único exercito na AS a não ter.




http://www.military-today.com/missiles/ingwe.htm

Fazer o quê.

abs.

Pior que a tecnologia nós temos e há anos, só botar um motor melhor no MSS e uma ogiva em tandem.

Falta é mercado interno. E vai continuar faltando.

Eu não diria que é falta de mercado Túlio. O que falta mesmo é vontade de ter um simples ATGM. Como se isso fosse a 8a maravilha do mundo.

Infelizmente, eu não sei o que acontece, mas o EB continua tratando certas tecnologias, e respectivos sistemas de armas delas derivados, como se fosse o caso de devoto aos pés do santo no altar.

É inadmissível em pleno século XXI que um exército não disponha de algo tão básico quanto um ATGM operacional. Por mais simples ou antiquado que seja. Até terroristas é guerrilhas mulanbentas os possuem em quantidade.

E nós aqui chupando o dedo...

Pergunta idiota, mas séria: o que falta para o EB comprar um sistema de AC? Dinheiro tem, nem que seja para meia dúzia e "manter a doutrina".

Abs

Túlio escreveu:

FCarvalho escreveu:Nós não temos um desses aqui. E parece que o EB vai continuar sendo o único exercito na AS a não ter.




http://www.military-today.com/missiles/ingwe.htm

Fazer o quê.

abs.

Pior que a tecnologia nós temos e há anos, só botar um motor melhor no MSS e uma ogiva em tandem.

Falta é mercado interno. E vai continuar faltando.

Compramos apenas poucos lotes do MSS.
Assim fica difícil desenvolver versões posteriores e tornar o produto interessante para o mercado externo.
Talvez nunca saia daqui.
E já começo achar interessante abandonar o MSS e partir para o Ingwe feito sob licença...

Do jeito que o projeto do MSS 1.2 está aqui há mais de 30 anos, seria a solução mais lógica e coerente.

abs.

Chega a ser vergonhoso esse tipo de notícia para nós. Até a Letônia que a maioria aqui não sabe sequer onde fica está adquirindo por mais de 100 mlhões de Euros vários modelos do Spike.

http://www.planobrazil.com/letonia-adqu ... eis-spike/

É simplesmente para matar a gente de vergonha. Não tem outra palavra para isso.

abs

FCarvalho escreveu:Chega a ser vergonhoso esse tipo de notícia para nós. Até a Letônia que a maioria aqui não sabe sequer onde fica está adquirindo por mais de 100 mlhões de Euros vários modelos do Spike.

http://www.planobrazil.com/letonia-adqu ... eis-spike/

É simplesmente para matar a gente de vergonha. Não tem outra palavra para isso.

abs

A Letônia vive com o fantasma de uma invasão russa.
Os países bálticos são personagens centrais da geopolítica européia nos últimos anos.
Não acho que seja vergonha, o contexto de lá é completamente diferente.

Até uns 10 anos atrás ninguém aqui sabia que os países bálticos sequer existiam. E de uma hora para outra entraram no noticiário a partir da crise ucraniana e a consequente anexação da Criméia pela Russia.

Aí todo mundo começou a espernear no leste europeu, a começar pela Polõnia. Letonia, Estonia e Lituania foram apenas no embalo e pegaram carona na crise.

E até hoje sequer tem força aérea capaz de dar conta de si. Na verdade são um zero a esquerda em termos militares, sendo totalmente dependentes da Otan para se defender. Uma posição bastante comoda para quem não quer gastar seus parcos recursos na sua própria defesa.

Aliás, defesa para eles só se tornou um assunto relevante depois de 2014 pra cá.

De qualquer forma, há de se questionar como um país com a irrelevancia economica e militar como a Letonia gasta mais de 100 milhões de euros comprando misseis AC modernos, e nós aqui, a super-hiper-mega-fuderosa 7a economia do mundo não tem um único sistema desses em suas força terrestre, que parece se contentar com simulacros.

Pra que misseis de verdade se a gente pode fingir e mandar o bizonho gritar cabumm!!!!!

abs.

Neste momento todos os anos o Exército Português manda unidades treinar em contexto OTAN nos vários países Bálticos, a FAP assegura a protecção da integridade do espaço aéreo desses países em rotação com os outros membros da OTAN, etc.

Ali está mesmo quente!

FCarvalho escreveu:Até uns 10 anos atrás ninguém aqui sabia que os países bálticos sequer existiam. E de uma hora para outra entraram no noticiário a partir da crise ucraniana e a consequente anexação da Criméia pela Russia.

Aí todo mundo começou a espernear no leste europeu, a começar pela Polõnia. Letonia, Estonia e Lituania foram apenas no embalo e pegaram carona na crise.

E até hoje sequer tem força aérea capaz de dar conta de si. Na verdade são um zero a esquerda em termos militares, sendo totalmente dependentes da Otan para se defender. Uma posição bastante comoda para quem não quer gastar seus parcos recursos na sua própria defesa.

Aliás, defesa para eles só se tornou um assunto relevante depois de 2014 pra cá.

De qualquer forma, há de se questionar como um país com a irrelevancia economica e militar como a Letonia gasta mais de 100 milhões de euros comprando misseis AC modernos, e nós aqui, a super-hiper-mega-fuderosa 7a economia do mundo não tem um único sistema desses em suas força terrestre, que parece se contentar com simulacros.

Pra que misseis de verdade se a gente pode fingir e mandar o bizonho gritar cabumm!!!!!

abs.

Em 1985 quando fiz meu serviço militar, já fazia cabum para simular tiro de granada de bocal e papapa para simular tiro de fal! Fazer diferente é ir contra a tradição da força, e todos sabemos o quanto o EB é apegado às suas tradições.

cabeça de martelo escreveu:Neste momento todos os anos o Exército Português manda unidades treinar em contexto OTAN nos vários países Bálticos, a FAP assegura a protecção da integridade do espaço aéreo desses países em rotação com os outros membros da OTAN, etc.
Ali está mesmo quente!

A primeira coisa que os países bálticos fizeram quando se tornaram independentes da URSS, foi cotejar a proteção da Otan, ou melhor, sua entrada na mesma, e na UE.
Este foi o único jeito que eles encontraram de obstar alguma influencia russa em seus negócios internos e amealhar a proteção europeia e americana para si, tendo em vista que eles mesmos jamais tiveram, e não tem até hoje, capacidade militar e econômica para dar conta de si.
Fato é que estes países, antes dependentes de Moscou para tudo, agora dependem de Bruxelas para tudo.
Mas no final foi uma boa cartada para ambos os lados, já que a Otan arrumou mais uma base no norte europeu, e melhor, bem na fronteira russa.
Mas esta talvez se mostre pelos últimos acontecimentos no leste europeu um tiro no pé da própria Otan.
A ver como estes países irão se virar no longo prazo, já que não conseguem sequer criar os meios necessários a sua defesa.
E olha que bem ali ao lado a pouco mais de duzentos quilômetros do outro lado do báltico enfiados em dezenas de cavernas tem centenas de caças ensacolados só esperando um motivo para voltarem a ativa.

abs

vplemes escreveu:

FCarvalho escreveu:Pra que misseis de verdade se a gente pode fingir e mandar o bizonho gritar cabumm!!!!!

Em 1985 quando fiz meu serviço militar, já fazia cabum para simular tiro de granada de bocal e papapa para simular tiro de fal! Fazer diferente é ir contra a tradição da força, e todos sabemos o quanto o EB é apegado às suas tradições.

É esse tipo de coisa que me deixa puto da vida. As prioridades aqui sempre foram invertidas. O que é operacional sempre esteve no final da fila e o que é burrocrático sempre lá no topo...

Fazer o que neste país de Alice..

abs.

tem batalhão de infantaria que ainda usa como arma anticarro o lança rojão da segunda guerra, querem mais?