A classe Pedro Teixeira e Roraima de NaPaFlu são tão antigas quanto eu, e já passaram de meio século de serviço na MB na região norte.
Visitei estes navios ainda quando estava na escola primárias, com menos de 10 anos de idade. Estou com 51 anos hoje e a MB não consegue simplesmente aposentar tais navios.
É para rir e chorar ao mesmo tempo.
Re: Guarda Costeira/Fluvial
Enviado: Qua Jun 07, 2023 1:28 pm
por gogogas
Se o Monitor Parnaíba ta ai na ativa ,quem dira esses que estao mais novos rsrs
Re: Guarda Costeira/Fluvial
Enviado: Qui Jun 08, 2023 9:58 pm
por FCarvalho
Sustentar na ativa um navio quase secular, e que deveria estar obrigatoriamente salvo e resguardado em um museu pelo seu alto valor histórico é no mínimo irresponsabilidade e mal versação de verba pública. É motivo para, no mínimo, processo administrativo contra o cmte da MB, MD e o chefe deles. Seja qual for o PR de plantão.
Mas advinha se isso incomoda alguém em Brasília, São Paulo ou no Recife...
Navio de patrulha fluvial com mais de meio século em operação... tá novinho, é só dar uma garibada que o bicho fica ótimo.
Re: Guarda Costeira/Fluvial
Enviado: Seg Jun 12, 2023 11:32 am
por J.Ricardo
Ainda que o Monitor Parnaíba seja casca grossa, feito pra guerra, é blindado e tal, mas fico pensando um desse NaPaFlu do amazonas sendo alvejado por um míssil AT colocando ele no fundo do rio e paralisando toda a navegação na área.
Eu gosto muito dos NaPaFlu da Cotecmar, parecem mais pensados pra guerra, pensados justamente nas experiências da Colômbia contas as FARC.
Re: Guarda Costeira/Fluvial
Enviado: Seg Jun 12, 2023 2:44 pm
por gabriel219
Os da Cotecmar, até um certo ponto, seriam nossos, estavam desenvolvendo com conjunto. Acho que agora, irão fazer até pela afinidade entre ambos os Governos.
Viking escreveu: ↑Seg Jul 03, 2023 1:02 pm
Prezado colega,
Concordo que seria mais eficaz e eficiente para manter nossas as AJB patrulhadas e controladas investir os recursos das FCT em OPV e IPV. Entretanto em minha opinião a divisão seria um pouco diferente, com a construção de 18 OPV e 36 IPV 500 BR. Os OPV realizam as mesmas missões que um IPV o que não e reciproco para os IPV.
Sds
Olá Lord.
Eu sempre faço uma conta simples. São 6 DN ao longo do litoral. Qualquer planejamento básico de equipamento tem de partir dessa premissa: equipar invariavelmente 6 DN com todos os meios disponíveis que se planeja obter, ainda que em número longe da real necessidade, desde que sejam todos equipados igualmente.
Neste aspecto, concordo consigo que 18 é o número mínimo de NaPaOc que se deve obter a fim de dispor ao menos 1 esquadrão de navios deste modelo para cada DN. O ideal é que fossem 6 a fim de mantermos sempre 4 disponíveis.
Assim também os NaPa BR, que a meu ver poderiam ser 2 a 3 esquadrões em cada DN. Para efeito de comparação, com os 46 incialmente aludidos seria possível equipar os 6 DN com até 7 undes destes navios, com sobra a mais para um ou outro DN. Me parece que 8 deles por DN seria o mínimo necessário.
Não dispensaria a presença dos NaPa 200 para vigilância das águas marrons e verdes, por assim dizer, que se referem as 12 e 24 mn das nossas águas territoriais. E precisamos de muitos deles.
Por mim, se poderia, ou deveríamos, pensar em algo assim:
36 NaPaOc BR - 6 por DN;
48 NaPa 500 BR - 8 por DN;
72 NaPa 200 BR - 12 por DN.
A questão dos botes, lanchas e outros meios de menor porte para os DN e delegacias poderiam ser resolvidos também junto à indústria nacional por meio da adaptação de modelos ou desenvolvimento de produtos autóctones, e mesmo a compra e produção sob licença de modelos que se adequem às nossas necessidades.
Pode até parece algo inatingível, mas se olharmos os valores envolvidos nestes meios, pode-se dizer que a economia governamental não tem desculpas para afirmar que não é possível obter tais quantidades em um prazo, digamos, de 10 anos, já que se trata de meios relativamente simples e sem maiores complexidades tecnológicas e industriais. E podem ser comprados e construídos em grandes quantidades por ano.
E antes que alguém diga que não existe a menor chance de construir pouco mais de 150 navios em 10 anos, lembro que construímos com dinheiro público mais de 10 megalíticos estádios de futebol para fazer uma porcaria de copa do mundo e mais alguns bilhões para o RJ sediar uma única olimpíada e ninguém disse uma palavra sequer sobre isso. E tudo empenhado em menos da metade daquele tempo. A defesa, como sempre, recebeu alguns trocados só para não ficarmos mal vistos lá fora ou passarmos o vexame de ter de pedir ajuda, já que incapazes(indolentes) em os defender e aos futebolistas e atletas por um mês.
Não conheço os preços unitários dos navios propostos acima. Esta é uma variante que sofre diversas influências antes se ser fixada. Mas analisando os pormenores, aço, porcas e parafusos é tudo muito barato de fazer aqui mesmo no Brasil. Já a parte eletrônica e de sistemas C4ISR de cada navio é um desafio talvez além de nossas ainda parcas capacidades industriais. Se bem que já temos aqui mesmo diversos projetos que apenas dependem da iniciativa do poder público em financiar seu apronto ou desenvolvimento, como é o caso, por exemplo, do radar Gaivota X.
A LAAD'23 trouxe várias novidades, e possibilidades, de contatos com novos atores industriais estrangeiros que são ainda estranhos e neófitos ao mercado brasileiro. Mas a sua presença naquela feita na verdade jogou luz sobre a BIDS e os diversos projetos das fffaa's, inclusive da MB, carente de tais parcerias.
Agora é ver como MD e ffaa's tratam as chances e oportunidades de novos negócios buscando produtos e soluções aos nossos problemas. A indústria naval com certeza também tem muito a ganhar com tais novas parcerias. E construir navios é algo que precisamos muito, e para ontem, e em grandes quantidades. Tudo o que a BIDS nacional mais depende para poder sobreviver aqui, e concorrer à altura no mundo lá fora.
Nós temos as repostas aqui mesmo para nossos problemas na defesa. E não precisamos achá-las em outros lugares. É só questão de abrir os olhos. E tirar o rabo de entre as pernas.
Do tópico da Marinha Espanhola. Fica melhor aqui para seguimento do debate.
abs
Re: Guarda Costeira/Fluvial
Enviado: Ter Jul 04, 2023 4:17 pm
por FCarvalho
J.Ricardo escreveu: ↑Seg Jun 12, 2023 11:32 am
Ainda que o Monitor Parnaíba seja casca grossa, feito pra guerra, é blindado e tal, mas fico pensando um desse NaPaFlu do amazonas sendo alvejado por um míssil AT colocando ele no fundo do rio e paralisando toda a navegação na área.
Eu gosto muito dos NaPaFlu da Cotecmar, parecem mais pensados pra guerra, pensados justamente nas experiências da Colômbia contas as FARC.
Nós temos, ou tínhamos na verdade, um projeto comum para novo NaPaFlu baseado em um desenho da COTECMAR.
Deu no de sempre. Nada.
O mesmo aconteceu com as 4 lanchas LPR 40. Ficou só nisso. E não se falou mais nada sobre.
Quando se vive de compras e soluções de oportunidade (política) é nisso que dá.
Re: Guarda Costeira/Fluvial
Enviado: Qui Jul 06, 2023 10:47 am
por cabeça de martelo
O navio, que tem comprimento total de 134m e 5.500 toneladas.
Há navios deste género com 10.000 toneladas naquela região.
Re: Guarda Costeira/Fluvial
Enviado: Sex Jul 07, 2023 12:04 pm
por FCarvalho
Será que eles não nos vendem os cascos destes navios para nós aqui podermos brincar de marinha de guerra?
É só colocar uma Reman ali, um Bofors acolá, talvez um S200 da Embraer e ficava legal.
Mais uma oportunidade para a indústria turca mostrar a que veio no Brasil.
E já não é pouca coisa.
Re: Guarda Costeira/Fluvial
Enviado: Ter Ago 29, 2023 10:44 am
por FCarvalho
Pelos custos do contrato atual, quantas NaPaOc nós conseguiríamos comprar com o valor de duas Meko A100 adicionais que se propala adicionar ao programa atual?
A TKMS dispõe a versão de patrulha oceânica da Meko A100.
Seria possível fazer um aditivo ao contrato atual para o invés de 2 fragatas comprar 3, 4 ou 5 navios daquela versão?
Re: Guarda Costeira/Fluvial
Enviado: Ter Set 12, 2023 6:40 pm
por Vinícius Almeida
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