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Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência
Enviado: Ter Jan 11, 2011 10:52 am
por marcelo l.
http://www.idelberavelar.com/
Talvez seja hora de rebatizá-lo "O Sonho Sul-Americano", por Arianna Huffington
Ontem, escrevi sobre o principal “ganho” da minha viagem à América do Sul - como Chile e Brasil, os dois países que estou visitando, em questões chave como derrotar a pobreza, têm transcendido a desgastada divisão entre esquerda e direita, na qual os Estados Unidos parecem estar irremediavelmente se afundando.
Após um tempo no Chile, peguei um avião para o Brasil, que está em meio a uma expansão econômica --o boom brasileiro. É um boom ainda mais notável porque os problemas do Brasil foram vistos como intratáveis durante muito tempo: alta inflação, alta taxa de criminalidade, desigualdade social, alta taxa de natalidade. É como a velha piada, que dizia: "O Brasil é o país do futuro--e sempre será." Bem, o futuro finalmente chegou.
A virada começou com a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2002, um ex-ativista sindical, de esquerda. Quando ele assumiu o cargo, a elite do país temia uma versão brasileira de Hugo Chávez. Mas ele se mostrou menos um ideólogo que um pragmático. "Eu não sou esquerda ou direita", dizia ele. "Sou metalúrgico." Agora, preparando-se para deixar o cargo no próximo mês, ele sairá com uma taxa de popularidade de 80,5%.
Durante seu tempo no cargo, o número de brasileiros que vivem na pobreza caiu de 49 milhões para pouco menos de 29 milhões. Embora o Brasil ainda tenha uma das maiores disparidades de renda do mundo, o país está à beira de atingir o nível mais baixo da desigualdade já registrado em sua história.
De acordo com um estudo coordenado por Marcelo Neri, que dirige o Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas, entre 2001 e 2009, a renda per capita dos 10% dos brasileiros mais ricos cresceu 1,5% ao ano, enquanto a renda dos 10% mais pobres cresceu 6,8%. "O aspecto mais surpreendente dos dados", Neri disse quando jantamos na noite de domingo,
"é que a maioria dos grupos historicamente mais desfavorecidos, incluindo os negros e aqueles que vivem no norte do Brasil, experienciou o maior crescimento de renda."
Entre os outros grandes sucessos presididos por Lula: os salários subiram mais de 5% durante seus dois mandatos; o desemprego foi reduzido pela metade; os jovens estão permanecendo mais tempo na escola; a taxa de inflação passou de 12,5% ao ano para 5,6%; as exportações mais que triplicaram; e o Brasil é agora a oitava economia do mundo, a caminho de crescer 7,5% este ano.
"Os números são fortes", disse Nelson Barbosa, secretário executivo do Ministério da Fazenda, disse no almoço da terça-feira, "mas devemos julgar o sucesso das políticas econômicas não só pelos números, mas pelo impacto que elas têm sobre o cotidiano das pessoas."
Eu tive uma pequena amostra desse impacto hoje, quando visitei uma das escolas que faz parte do Projeto Guri, um programa em grande parte financiado pelo governo, e criado para ensinar música a crianças na sua maioria carentes. Eu fui a uma apresentação de 40 crianças. Falando com elas depois, fiquei tocada ao ouvi-las falarem sobre como o programa--e o vínculo com a música--havia mudado suas vidas. Algumas descobriram a disciplina. Algumas exploravam uma nova paixão pela música. Algumas falaram sobre como o programa lhes ajudou a permanecer longe de situações de risco em bairros perigosos. Uma menina se encheu de lágrimas, me contando como os alunos se tornaram uma família uns para os outros. "Muitas dessas crianças", me disse um dos professores de música, "trocaram as armas por instrumentos musicais. E os professores têm substituído os traficantes de drogas como os seus modelos."
Um dos programas mais bem-sucedidos de combate à pobreza é a iniciativa do "Bolsa Família". Nesse programa, as famílias pobres recebem diretamente uma quantia em dinheiro (através do uso de cartões de débito) se continuarem a cumprir determinados requisitos, como mandar os filhos à escola e garantir que eles consigam vacinação periódica e revisões médicas. Mais de 12 milhões de famílias estão inscritas no momento.
O programa, que Lula ampliou quando tomou posse, foi quase universalmente defendido pelos candidatos de todo o espectro político na última eleição. E foi exportado para vários países-- incluindo os EUA, onde é ele modelo para o "Oportunidade NYC", em Nova York.
Como no Chile, grande parte da melhoria econômica do Brasil se dá porque o governo criou condições que permitem que o setor privado prospere. Como disse Marcelo Neri: "Temos mantido um equilíbrio--combinando compromisso público agressivo para enfrentar as questões sociais com responsabilidade financeira e o respeito pelo que o setor privado pode fazer."
Franklin Martins, o Ministro da Comunicações que está de saída, reiterou isso. "Um dos grandes sucessos de Lula", ele disse, "foi fazer de certas questões, como o combate à pobreza, parte de uma agenda nacional compartilhada - aceita como tal pelos dois maiores partidos políticos. Isso inclui compromisso com uma moeda sólida e com o tipo de crescimento econômico que nos permita cumprir a nossa meta de aumentar a inclusão social. Essa obrigação de ajudar nossos pobres não é mais limitada a um determinado partido.” De fato, durante a última campanha, o candidato conservador à sucessão de Lula pediu um 13º salário para o "Bolsa Família"--na verdade, tentando ser mais lulista que o partido de Lula.
Durante o jantar na casa do Armínio Fraga, no Rio, com sua esposa e dois filhos (que estão fazendo doutorado em Nova York), o compromisso de reduzir a pobreza e o sofrimento surgiu como um objectivo aceito tanto por Armínio, que era o Presidente do Banco Central do Brasil durante o governo conservador que antecedeu Lula, e sua esposa, Lucyna, que tem trabalhado incansavelmente para a Amigos do Renascer, uma ONG que ajuda a fornecer acesso a cuidados de saúde para crianças carentes. "Quando Armínio era presidente do banco", Lucyna me disse, "nós tivemos a primeira arrecadação de fundos para o Renascer aqui em casa." Isso pode não ser notável nos EUA, mas no Brasil, onde a filantropia ainda não é tradicionalmente uma grande parte da cultura, foi notável--colocando os holofotes sobre as vidas dos milhões que estavam fora do radar das elites do país.
É por isso que eu queria especialmente conhecer Milu Villela, a maior acionista do Banco Itaú, o segundo maior banco no Brasil, que tem sido pioneira na promoção da filantropia e do voluntariado--especialmente entre os jovens do Brasil. "Desde 1995", ela disse, "o voluntariado tem sido a minha vida. Criei um centro de voluntários e fiz contato com centenas de empresas e indivíduos no Brasil, pedindo que ele dessem algo de volta às artes, à educação ou ao meio- ambiente. Temos um longo caminho a percorrer."
Entre todas as mudanças no Brasil, a mais transformadora é o número de pessoas que entraram na classe média. Entre 2003 e 2009, 29 milhões de pessoas deram esse passo na escada socioeconômica, e mais da metade da população é hoje considerada de classe média. Como coloca um estudo intitulado "A Nova Classe Média Brasileira": "O Brasil está se tornando uma nação de consumidores, comprando carros, computadores, e casas a vista ou a crédito." De fato, há 1.000 novos carros nas estradas todos os dias só em São Paulo (o lado negativo desse consumismo robusto: o tráfego na cidade é horrível. A infra-estrutura exaurida não acompanhou o boom econômico). Como resultado dos bons tempos econômicos, os brasileiros têm uma visão extremamente otimista sobre seu futuro.
Na verdade, em muitos aspectos o Brasil se tornou um negativo fotográfico dos EUA. Os brasileiros estão cada vez mais vivendo o sonho americano de mobilidade ascendente, enquanto quase dois terços dos estadunidenses não acreditam que seus filhos irão viver uma vida melhor do que eles. "Você conversa com as famílias aqui", disse Armínio Fraga, "e há um senso real de orgulho sobre como seus filhos estão melhores que eles. Você ouve coisas como: 'Eu não tenho computador, mas a minha filha tem.'"
Talvez seja hora de rebatizá-lo o Sonho Sul-Americano.
Mesmo se os EUA permanecerem atolados em sua velha batalha da esquerda contra a direita, países como Chile e Brasil estão reconhecendo que eles não podem alcançar o crescimento econômico e a estabilidade política sem ajudar milhões de pessoas a se moverem da pobreza para a classe média.
Minha jornada na América do Sul deu uma dimensão global à minha antiga crença de que esquerda versus direita é um enquadramento irremediavelmente do século 20. A divisão do século 21 está se desenhando como Norte versus Sul--com o nosso lado cavando o lado errado da história.
Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência
Enviado: Ter Jan 11, 2011 12:01 pm
por Slotrop
Video muito interessante de um economista americano que previu os problemas de muitas das grandes empresas em 2008.
http://www.stansberryresearch.com/pro/1 ... PSILC12/PR
Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência
Enviado: Sex Jan 14, 2011 10:18 am
por FoxTroop
Não sei bem onde isto encaixa mas fica aqui,
Custos com investigação da origem de fundos podem ser a explicação
Bancos americanos mandam encerrar contas de embaixadas estrangeiras 14.01.2011 - 10:16 Por Lusa
Os bancos norte-americanos decidiram encerrar as contas das embaixadas estrangeiras nos Estados Unidos, o que obrigou hoje um dirigente do Departamento de Estado a procurar apaziguar a cólera dos membros das Nações Unidas, noticia a AFP.
O JP Morgan Chase enviou uma carta aos embaixadores presentes nos EUA, a 30 de Setembro, a avisar que iria encerrar todas as contas diplomáticas a 31 de Março.
Hoje, o subsecretário de Estado norte-americano, Patrick Kennedy, reuniu-se com representantes de mais de 150 países na sede da ONU para responder às interrogações dos diplomatas.
Nenhum banco mencionou publicamente o encerramento destas contas, mas os diplomatas admitem que a causa seja o custo da investigação à origem dos fundos que chegam aos Estados Unidos, no quadro da detecção de actividades terroristas.
Kennedy declarou ao jornal Washington Post que o Departamento de Estado estava a tentar persuadir os bancos que acabaram com os seus serviços diplomáticos a reverem a sua decisão e a convencerem outros bancos a aceitarem estas contas.
Membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, como a França e a China, receberam uma carta para procurarem outros bancos.
As grandes potências indicaram que esperam encontrar outros bancos, mas dezenas de países africanos estão com problemas, indicaram os diplomatas.
Estas contas são necessárias às embaixadas, designadamente para pagar os salários dos funcionários e as facturas.
Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência
Enviado: Sex Jan 14, 2011 11:15 am
por EDSON
14/01/2011 - 10h12
Sarah Palin atiça blogsfera com alusão ao antissemitismo
(Corrige o sétimo parágrafo).
María Peña.
Washington, 13 jan (EFE).- A ex-governadora do Alasca e estrela do movimento conservador Tea Party, Sarah Palin, é acusada de encorajar atos de violência em seu discurso e recentemente despertou a ira de grupos judeus ao usar um termo que se refere ao antissemitismo.
Acostumada a falar o que pensa - sem filtros -, Palin rompeu seu silêncio na quarta-feira com um vídeo no qual acusa a imprensa de um "libelo de sangue" contra ela ao querer vinculá-la com o tiroteio do último sábado em Tucson.
O tiroteio deixou seis mortos e 14 feridos, entre eles a congressista Gabrielle Giffords, a primeira judia entre os 435 membros da Câmara de Representantes dos Estados Unidos.
"Quando uma tragédia acontece, os jornalistas não deveriam inventar um libelo de sangue que só serve para incitar o mesmo ódio e violência que supostamente condenam", disse Palin, que é cristã.
O vídeo de quase oito minutos foi gravado com um aprazível cenário: na frente de uma chaminé e com a bandeira dos EUA. Olhando fixamente à câmera, Palin critica as "declarações irresponsáveis" após o tiroteio, e logo após, declarou a polêmica frase.
Embora faça parte do vocabulário aceito no idioma inglês para referir-se a uma vítima de falsas acusações, o termo segue tendo, sobretudo, uma alta carga emocional na história dos judeus.
De acordo com o dicionário Oxford de religiões do mundo, "blood libel" (libelo de sangue) se refere a uma tradição na qual os judeus usavam o sangue de cristãos, particularmente de crianças, em seus rituais de Páscoa. Esse hábito aparece em várias publicações antissemitas da Idade Média que atribuem o registro de massacres, mas é considerada um mito pelos pesquisadores.
Também foi um termo amplamente usado na propaganda antissemita durante a Segunda Guerra Mundial.
Basta uma olhada na blogsfera que é possível perceber que Palin não é a única conservadora que utilizou da expressão recentemente, contudo, foi ela que levantou a polêmica e é agora acusada de "ser insensível".
Pelo menos assim acredita a maioria dos grupos judeus dos EUA, que não demorou a repudiar seus comentários.
O líder da Liga contra a Difamação, Abraham Foxman, lamentou que a tragédia de Tucson continue abordando a retórica incendiária que "corrói nosso sistema político" e atinge o ambiente dentro e fora de Washington.
"Palin não é culpada da tragédia, mas desejaríamos que tivesse usado outra frase, em vez de uma que traz tanta dor à comunidade judaica", disse Foxman.
O Conselho Nacional Judeu Democrático acredita que Palin conseguiu exacerbar um momento já difícil para o país.
"O uso do termo por parte de Palin para atacar seus supostos inimigos dificilmente ajuda a melhorar a cultura política do país", acrescentou o grupo.
Outros esperam que Palin reconheça seu erro, ofereça desculpas e se comprometa a escolher palavras mais adequadas.
Por outro lado, os blogueiros conservadores, no entanto, defendem a ex-governadora, insistindo em dizer que o "escândalo" sobre a frase surgiu de "oportunistas do massacre de Tucson".
Palin tirou do ar o mapa que continha 20 círculos eleitorais assinalados com um alvo e a lista de 20 congressistas democratas considerados inimigos políticos de Sarah Palin, entre eles Giffords.
Apesar dos protestos, o vídeo sobre o "libelo de sangue" continuava disponível na sua página do Facebook na noite de quarta-feira.
Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência
Enviado: Qui Jan 20, 2011 6:41 pm
por P44
EUA/China: Hu Jintao endurece discurso em torno do Tibete e Taiwan
Washington, Estados Unidos 20/01/2011 19:52 (AFP)
Washington, 20 jan (Lusa) – O Presidente da China, que iniciou na quarta-feira uma visita oficial aos EUA que se prolonga até sábado, avisou hoje Washington sobre os riscos de “tensões” caso não seja respeitada a soberania de Pequim sobre o Tibete e Taiwan.
“As questões relativas a Taiwan e ao Tibete dizem respeito à soberania e integridade territorial da China e representam o coração dos interesses chineses”, disse Hu Jintao durante um discurso em Washington, depois de uma passagem pelo Congresso dos Estados Unidos.
O líder chinês foi recebido por representantes do Senado e da Câmara dos Representantes, na maioria críticos face à política externa de Pequim e que abordaram estas duas sensíveis questões.
Por outro lado, Hu Jintao tentou apaziguar os ânimos ao garantir que a China não pretende iniciar uma corrida aos armamentos, apesar de ter lançado um vasto programa de modernização das suas forças armadas.
“A China nunca procurará a hegemonia e não vai prosseguir uma política expansionista”, assegurou o Presidente chinês.
Hu Jintao reuniu-se na manhã de hoje com o novo presidente da Câmara dos representantes, o republicano John Boehner, e outros eleitos, incluindo Nancy Pelosi, a chefe dos democratas na Câmara.
PCR.
*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***
Lusa/Fim
http://www.lusa.pt/lusaweb/user/showite ... d=12015870
Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência
Enviado: Qua Fev 09, 2011 6:26 pm
por marcelo l.
http://www.foreignpolicy.com/articles/2 ... n?page=0,1
Não só é Donald Rumsfeld, um dos mais odiado - e mais intensamente defendido - secretários de defesa de todos os tempos, mas ele também se tornou um stand-in de alguns dos fiascos de segurança assinatura da era Bush. Guantánamo. Abu Ghraib. A invasão do Iraque. Assim não é nenhuma surpresa as pessoas que têm muito a dizer sobre o seu novo e surpreendentemente íntimo memórias, conhecidas e desconhecidas - até à data apenas a conta privilegiada da política externa de Bush escrito por alguém em tão alto nível. Fomos a uma legião de especialistas e escritores para começar a colher cheia sobre o que significa Rumsfeld agora - e que o novo livro não diz.
Nem Donald Rumsfeld , nem eu parecem ser capazes de escrever sobre sua vida em menos de 800 páginas. Dito isto, temos diferentes perspectivas, em vez de quanto ele deve ter responsabilidade por tudo que deu errado em seu relógio, no Pentágono.
Ele não merece crédito pelo menos para fazer um monte de lição de casa para este livro e, com uma equipe de assistentes de meia-dúzia, escrever uma autobiografia grave. Embora não contendo revelações bomba sobre deliberações internas do governo Bush, as memórias não constitui uma crítica de fundo e acrescenta novos detalhes, especialmente sobre o que Rumsfeld estava pensando, dizendo e fazendo, e porquê. Além disso, a coleção de documentos anteriormente classificados e memorandos particulares que ele prometeu disponibilizar em seu site deve ser útil para os historiadores, para não mencionar a recém-curioso.
Não legalistas dúvida Rumsfeld vai aplaudir seu livro para a sua defesa contundente da guerra do Iraque e os seus retratos críticos de Colin Powell, Condoleezza Rice, e Paul L. Bremer III. Mas Rumsfeld legião de detratores será novamente frustrado e irritado pela recusa continuou o antigo secretário da Defesa de reconhecer mais responsabilidade pessoal pela má administração da guerra, os maus-tratos de detentos sob custódia dos EUA, e as disputas internas que assolaram o governo Bush.
Rumsfeld não é o primeiro a afirmar que o conflito no Iraque teria terminado muito mais cedo tinha o poder foi passado rapidamente para uma autoridade interina iraquiana, como funcionários do Pentágono tinha proposto. Esta tese é popular entre aqueles que empurrou para uma transferência rápida e de exilados iraquianos a tomar algumas posições que regem cedo. Mas há pouco de saber se uma autoridade interina, teria sido mais bem sucedido em prevenir ou esmagar a revolta, ou, inversamente, teria conduzido a problemas ainda piores do que os que flagelaram Coligação Bremer Autoridade Provisória.
Rumsfeld também reclama de ir à guerra com a má informação. Ele repreende a CIA de estar confiantes sobre a posse pelo Iraque de armas de destruição em massa e por não avaliar a capacidade do Fedayeen e jihadistas estrangeiros para combater as forças dos EUA. Mas, sobretudo tendo em conta a sua própria avisos freqüentes ao longo dos anos com vista sobre cenários improváveis, ele não tem muita responsabilidade por ter rejeitado a noção de antes da invasão que Saddam Hussein não estava mentindo e não chegou a ter armas de destruição em massa (ADM) estoques.
Rumsfeld também alega que as contas dele como sendo intolerante e insensível são exagerados. Ele insiste que ele acolheu dissidentes e rotineiramente adiada para aqueles no campo de batalha sobre as decisões que vão desde o número de soldados de como perseguir insurgentes. "Na verdade, pensei que uma crítica mais acurada teria sido que eu muitas vezes adiada para as vistas, as opiniões e as decisões dos generais que estavam no comando", ele escreve.
Aliás, concordo que às vezes ele estava muito disposto a aceitar o que os comandantes estavam dizendo. Mas, em certa medida, eles simplesmente se cansou de discutir com ele - ou foram intimidados.
Entre as outras coisas que eu gostaria que ele havia explicado como foi um ideólogo, não como ele acabou cercado no escritório com os neoconservadores. Não há nenhuma discussão no livro do papel que desempenhou neoconservadores em sua equipe.
A parte mais difícil do livro de memórias de Rumsfeld a escrever, eu disse, foi o longa seção sobre os detidos. Ele continua a ser muito emocional sobre o assunto de Abu Ghraib, mas fiquei surpreso que ele não vai além do escândalo da prisão para discutir o grande número de casos de detentos de outros maus-tratos que surgiram. Tampouco abordar as decisões de James Schlesinger e outros que ele não conseguiu articular uma política clara sobre o tratamento dos detidos, uma vez que a idade absoluta para aderir às Convenções de Genebra foi borrada.
Rumsfeld trata com algum pormenor no livro com o processo. Ele tem uma opinião desfavorável do caminho Rice conseguiu o Conselho de Segurança Nacional, e ele acha que Bush deveria ter exercido uma mão mais forte para resolver as diferenças entre os diretores. Curiosamente, porém, ele não tem muito a dizer sobre o papel de Dick Cheney no processo ou sobre seus contatos freqüentes com os ex-vice presidente.
Rumsfeld também tem várias denúncias sobre a mensagem. Ele alega que foi um erro da administração, depois de não encontrar armas de destruição maciça no Iraque, a mudança para falar mais sobre a implantação da democracia como uma justificativa para a guerra. "O arroz parecia ser o assessor de cima que falou dessa maneira", escreve ele, "mas não ficou claro para mim se ela estava incentivando o Presidente a usar a retórica sobre a democracia ou se era originário com o Presidente".
E ele critica a forma como a administração moldou a natureza da guerra mundial que estava lutando. Em vez de chamá-lo de "guerra ao terror", com o inimigo a ser uma espécie vaga de malfeitores, ele argumenta que o foco deveria ter sido colocada sobre a natureza ideológica dos extremistas islâmicos. "Devíamos ter marcado mais precisamente nossos inimigos como islamitas violentos", escreve ele no capítulo final.
O filho de uma professora, Rumsfeld tem sido um defensor de uma linguagem precisa. E enquanto esteve no cargo, ele fez de imprensa de Bush a abandonar a "guerra ao terror" slogan -, mas perdeu. Um dos paradoxos sobre o tempo conturbado de Rumsfeld como secretário da Defesa é como alguém tão sintonizados com mensagem, com tais habilidades de comunicação praticada e uma reputação de hábil manobra burocrática, poderia ter acabado com tanta polarização e uma imagem desvirtuada.
Ele sente claramente que Estado Colin Powell grupo de Departamento, através de conversas de fundo com os jornalistas e autores, se saíram melhor em moldar a narrativa que-foi-mal - e fê-lo à custa de Rumsfeld. Eis uma pergunta, em seguida, apenas para começar nossa discussão clube do livro vai: Se Rumsfeld tinha tentado mais tempo no cargo para contar seu lado da história, já que agora aparece em seu livro, ele teria feito muita diferença?
Bradley Graham é uma ex-repórter do Pentágono no "Washington Post" e autor de suas próprias regras: as ambições, sucessos e fracassos Ultimate de Donald Rumsfeld .
Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência
Enviado: Qua Fev 09, 2011 6:27 pm
por marcelo l.
Peter Baker: Tensões Secret Rumsfeld e Bush
Deve ser assustador o suficiente para escrever um livro de memórias de página 800, mas para fazê-lo após a sua vida já foi narrado por alguém do calibre de Brad Graham deve ser duplamente. A única coisa que posso imaginar ser mais assustador é seguir Brad Graham em uma discussão do assunto que ele conhece tão bem.
Mas aqui vai. As primeiras resenhas do novo livro de Donald Rumsfeld têm focado sobre os elementos acerto de contas, não é surpresa em Washington, onde que é um ritual consagrado pelo tempo de autobiografias. Os detalhes do ex-secretário de defesa das questões que ele teve com Colin Powell, Condoleezza Rice, George Tenet, e mais especialmente L. Paul Bremer III, elaborando pontos de tensão que já são conhecidos há anos.
Mais interessante, porém, foi complicada relação de Rumsfeld com o presidente George W. Bush, o homem que o recrutou secretário da nação mais jovem da defesa para tornar seus mais antigos, bem como, só para empurrá-lo para fora seis anos depois, em meio a um par de guerras no exterior. Onde confrontos Rumsfeld com outros jogadores na equipe de segurança nacional de Bush eram de conhecimento mais ou menos comum, menos evidentes, até agora foram as tensões com seu comandante-em-chefe.
Rumsfeld tem o cuidado de escrever sobre George W. Bush com respeito e, às vezes, a admiração - e ele expressa absolutamente nenhum ressentimento sobre ser forçado a sair pelo presidente após as eleições de 2006 que entregou ao Congresso sobre os democratas. Ele credita Bush de proteger o país depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, e narra sufocando-se no Salão Oval, quando Bush expressou preocupação com o filho de Rumsfeld, Nick, que estava lutando contra o vício das drogas na época.
Mais amplamente, Rumsfeld defende o presidente contra o público caricatura. "Eu achei que ele fosse ao contrário da imagem da imprensa estava tirando dele como uncurious e algo de um preguiçoso", ele escreve de sua primeira reunião com Bush em 1999 antes de ser eleito presidente. "Ele perguntas sérias, foi auto-confiante, e tinha um comando das questões importantes."
Mas Rumsfeld também deixa claro que ele discordava com Bush sobre algumas questões muito importantes. Ele tinha pouco interesse na "agenda da liberdade" defendida por Bush. Ele escreve que Bush deve ter encontrado a maneira de pedir aos americanos para compartilhar o fardo da guerra contra o terror pelo desmame petróleo estrangeiro ou de voluntariado para o serviço militar ou civil. E por falar nisso, ele não gosta da "guerra ao terror", termo argumentando que Bush deveria ter enquadrado mais abertamente como uma luta contra extremistas islâmicos.
Talvez o mais importante, ele falhas Bush, pelo menos implicitamente, de Nacional de Segurança disfuncional processo de decisão política do Conselho que opôs os departamentos e grandes figuras uns contra os outros e criou uma cadeia de comando confusas do Iraque, Bremer. "As reuniões com o presidente da CNE", escreve ele, "nem sempre terminam com conclusões claras e instruções."
As raízes de tudo isso torná-la mais interessante. Rumsfeld está aberto sobre seu relacionamento conturbado com o pai de Bush, voltando para os seus dias no governo Ford. Como secretário da Defesa pela primeira vez, Rumsfeld foi acusado de empurrar George HW Bush em um trabalho, o diretor da CIA, que poderiam removê-lo como um possível rival para a nomeação republicana à vice-presidência em 1976.
Rumsfeld narra o episódio no livro e tudo, mas acusa o presidente Bush pai da mentira sobre o que aconteceu. Como condição para a confirmação para o trabalho da CIA, democratas do Senado insistiu em que renegar Bush aderir ao ingresso em 1976. Rumsfeld cita Bush dizendo que ele resistiu apenas para que o presidente Gerald R. Ford aceitar a demanda. Mas Rumsfeld cita própria autobiografia da Ford, bem como uma carta que ele solicitou do ex-presidente em 1989, afirmando o contrário. "Foi a decisão de George Bush de concordar em não aceitar qualquer Vice indicação presidencial", escreveu Ford.
História antiga, é claro, mas pelo fato de que o filho do rival de Rumsfeld, mais tarde, recrutá-lo de volta para o armário. "Não era segredo para o governador Bush que o relacionamento do pai com o calor me faltava", escreve Rumsfeld, com modéstia. Ele acrescenta: "Eu pensei que falavam bem dele que ele estava interessado em me conhecer-se a tirar suas próprias conclusões."
tratamento suave de Rumsfeld de seus desentendimentos com Bush espelhos ex-presidente abordagem em sua recente autobiografia própria decisão Pontos . Nesse livro, Bush ofereceu um par de críticas o secretário de defesa. Ele escreveu que "Don me frustrado com a sua indelicadeza para com líderes militares e membros da minha equipe", e que Rumsfeld mishandled a aposentadoria do general Eric Shinseki, que haviam alertado para a necessidade de mais tropas no Iraque. Bush "sentia blindsided" que não tinham sido mostradas imagens de abusos em Abu Ghraib, antes do dia eles foram ao ar na televisão.
Mas Bush rejeitou a renúncia de Rumsfeld, depois de Abu Ghraib não uma, mas duas vezes, dizendo que "eu não culpá-lo" para o abuso e "não quer transformá-lo em um bode expiatório." Descreveu Rumsfeld como "um homem decente e carinho", que "teve uma experiência valiosa e compartilhada meu ponto de vista da guerra contra o terrorismo como uma luta de longo prazo ideológica." Ele também contou a história do momento emocional Salão Oval durante filho de Rumsfeld, que em sua lembrança, ele não perguntar especificamente sobre Nick e as emoções explodiu após uma pergunta how's-família-casual.
De qualquer maneira, de Bush e Rumsfeld tanto patinou cautela em torno da decisão de substituir o chefe do Pentágono em 2006, talvez sem vontade de pegar na crosta. Bush escreveu simplesmente que "a mudança era necessária", sem dizer o que pensava Rumsfeld tinha feito de errado, se alguma coisa. Rumsfeld cita "declínio do apoio público para a guerra do Iraque e à administração" ea preocupação de que um Congresso democrata iria convocá-lo para o depoimento politicamente motivados, causando distrações para o presidente.
Aqueles que procuram mea culpa na conhecidas e desconhecidas sobre o manuseio do Iraque ou do Afeganistão ou de Abu Ghraib, sem dúvida, se decepcionar. Mas o livro coloca o leitor na cadeira de Rumsfeld, e é uma facada grave em contar a história de um período consequentes na América através dos olhos de um dos seus jogadores mais conseqüentes. Ele será um complemento importante para a história do nosso tempo.
Tudo o que nos leva à pergunta incisiva em torno de Brad - ele teria feito diferença se Rumsfeld ter feito mais para contar seu lado da história muito mais cedo? Sim, em algum nível. Por tudo esclarecido sua mídia, Rumsfeld perdeu o controle de sua própria imagem como a guerra foi para o sul. Ao mesmo tempo, Peter Wehner, ex-assessor da Casa Branca, gostava de dizer que quando chegou ao Iraque que eles tinham não era um problema de comunicação, mas um problema fatos sobre-o-terreno.
Quatro anos depois, os factos no terreno melhorou, depois de enorme custo para todos os envolvidos. Isso foi um preço Don Rumsfeld diz que estava disposta a pagar.
Peter Baker é um correspondente na Casa Branca para o New York Times e um estudioso das políticas públicas no Woodrow Wilson Center for International Scholars, onde ele está trabalhando em um livro sobre a presidência Bush.
Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência
Enviado: Qua Fev 09, 2011 6:28 pm
por marcelo l.
Thomas E. Ricks: As duas coisas que Rumsfeld e eu concordamos em
Eu acho que Donald Rumsfeld era o secretário de Defesa, o pior da história, e que eu tenha escrito um livro inteiro sobre o exército americano fiasco no Iraque 2003-06 no qual ele desempenhou um papel importante. Então ao invés de uma revisão dos argumentos contra ele, eu pensei que poderia ser mais interessante para escrever sobre alguns lugares em seu livro onde eu realmente concordo com ele.
Mais notavelmente, eu acho que o antigo secretário da Defesa é correto dizer que não era apenas a administração Bush que errou no Iraque, e que os militares dos EUA também deve ser atribuída uma grande parte da culpa. Ele é particularmente interessante sobre a decisão durante o verão de 2003 para colocar o tenente-general Ricardo Sanchez no comando dos militares dos EUA no Iraque, um movimento que ele agora chama de "inexplicável". Ele continua:
Seja qual for a razão por trás da decisão, que mais tarde se tornou evidente que Sanchez tinha sido colocado numa posição terrível. O [atribuição] ... chamada para um alto funcionário militar com muito mais experiência. Que a liderança do Exército, com o acordo ou a aquiescência do CENTCOM e Estado-Maior Conjunto, fendas para o cargo de comando de cima foi uma má apreciação sério ....
Não me lembro de tomar conhecimento da decisão do Exército para mover General Sanchez para a primeira posição .... Para minha lembrança, o chefe de gabinete da liderança do Exército e CENTCOM não trouxe os planos relevantes para a minha atenção.
Eu não sou alguém que pensa que se só o Exército tinha sido dado mais tropas no Iraque, tudo teria trabalhado mais ou menos OK. Dado o péssimo planejamento e liderança fraca exibido, acho que se você tivesse outros 100.000 soldados dos EUA, você teria mais problemas do tipo que vimos, com o Exército flailing ao redor realização enorme, improdutivo, perturbador "varre" o generalizado e posterior abuso de detentos. Isso não aconteceu por falta de tropas, mas porque os comandantes não sabiam o que fazer com as tropas que tinham, especialmente quando ele veio para interagir com os iraquianos.
Outro ponto Rumsfeld está certo quanto é que o que ele deveria ter renunciou após o escândalo de Abu Ghraib surgiu em 2004. "Mais do que qualquer outra coisa que não conseguiram fazer, e mesmo no meio do meu orgulho nas muitas coisas importantes que fizemos realizar, eu lamento que eu não sair nesse momento." Após esse ponto, ele era de fato bens danificados.
Ambas as observações corretas sua apontam para uma maior falha do homem, que geralmente não é compreendido por pessoas que só o vi na televisão. Ou seja, como secretário de Defesa, ele era extremamente passivo. Ele gabou muito, mas na verdade a tomada de decisões, especialmente sobre o pessoal pega, ele demorou a uma falha. Basta olhar para os números anteriores cerca de descobrir que o general Sanchez estava a ser colocado no comando do Iraque. Meio que faz você quer saber apenas quem estava segurando o cargo no Pentágono, e por que ele não era mais pró-activa curioso sobre as principais decisões estão sendo feitas sobre o Iraque.
Da mesma forma, ao longo de 2006, como centro do Iraque estava envolvido em uma sangrenta guerra civil e mais de Bagdá foi uma limpeza étnica, Rumsfeld pontilhada. Ele nos diz agora que ele estava preocupado com os generais John Abizaid e George Casey, os dois principais comandantes da guerra, mas ele fez alguma coisa sobre eles? Nope. (Ele argumenta no livro que as coisas estavam melhorando no Iraque, porque o Despertar de Anbar teve início no final daquele ano, mas que não foi graças a ele, nem ninguém acima da patente de brigadeiro-general na época, e não há provas de que o província despertar teria sido mantida sem alterações políticas importantes - mais notavelmente a decisão do General Petraeus para colocar a insurgência sunita na folha de pagamento americana. - que se seguiu após a Rumsfeld, Abizaid e Casey foram expulsos)
Rumsfeld, em retrospecto, encarnava o oposto da velha máxima de Teddy Roosevelt: Ele falou alto e carregava uma vara pequena. Ele continua a fazer isso neste livro maçante impressionante, o que poderia ser melhor se chamado não por minha falta . Aqui está o meu scorecard de eventos e de quem ele acusa:
Evento Blame
Tora Bora e fuga de Bin Laden, o general Tommy Franks, talvez CIA
Não ADM no Iraque? Bem, Colin Powell fez o discurso da ONU
Imundo planejamento pós-guerra no Iraque Estrutura do governo dos EUA
problemas do Iraque, em meados de 2003 o general David McKiernan
problemas do Iraque, 2003-04 L. Paul Bremer
problemas do Iraque, 2004-05 Condi Rice
problemas do Iraque, 2006 Rice, o general John Abizaid, o general George Casey
cobertura crítica da mídia em todo Richard Armitage
Para mim, uma prova de falhas de Rumsfeld é que não muito tempo depois que ele saiu, a situação no Iraque e no Afeganistão voltou já não era negligenciada. Robert Gates sem dúvida tem sido mais difícil para os militares que foi Rumsfeld, e com certeza foi disparado mais pessoas. Mais importante, ele faz perguntas melhor. Mas ele fala suavemente e age rapidamente, e que deu uma aliviada sentido, o militar que está sendo conduzido por um adulto.
Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência
Enviado: Qua Fev 09, 2011 6:28 pm
por marcelo l.
Kori Schake: Rumsfeld era o Iago de Otelo de Bush
Cross-afixado no Governo Sombra
Eu estava esperando Donald Rumsfeld memórias cairia como a proverbial árvore na floresta, permitindo que os conservadores a se concentrar nos problemas de hoje. Mas a cobertura de suporte no Wall Street Journal sugere revisionista da fatia "história", o ex-secretário da Defesa, está ganhando credibilidade e tem de ser refutada. Lendo o livro de memórias Rumsfeld foi como assistir a 2.003 documentário sobre Robert McNamara: dois homens ainda estão tão convencidos de que eram superiores que eles são incapazes de compreender o quão prejudicial foram. Mas não deve haver nenhuma dúvida de que Donald Rumsfeld era o auto-engrandecimento Iago que Otelo o presidente na administração Bush.
Rumsfeld critica a abordagem de consenso de Condoleezza Rice como conselheiro de segurança nacional, e ele está certo de que a administração tentou funcionar colegialmente, por muito tempo depois ficou claro que não estava funcionando. No entanto, nunca lhe ocorre este poderia ser um de seus "desconhecidos desconhecidos" e que o conselheiro de segurança nacional foi a realização de instruções do presidente. E ele deixa de reconhecer que a abordagem foi bem sucedido porque ele próprio iria repudiar acordos alcançados, mesmo depois de reuniões em que o presidente presidia. Nenhuma decisão final foi sempre a menos que fosse a posição assumida por Rumsfeld. A Direção Executiva do Grupo sobre o Iraque, ele calunia foi estabelecida para supervisionar a execução das políticas acordadas DOD porque a Casa Branca perdeu a confiança secretário Rumsfeld seria realizá-las. Mesmo na ESG, DOD era rotineiramente representadas por pessoas que afirmaram não saber de política acordada ou professo-se impotentes para implementá-lo porque Rumsfeld discordou.
Além de jogar areia nas engrenagens da cooperação interinstitucional, Rumsfeld não era apenas uma secretária muito boa de defesa. responsabilidade primordial do secretário em tempo de guerra é o de traduzir os objectivos políticos do presidente em planos militares. objetivos de Bush para o Iraque eram claras: a mudança de regime, o controle de armas nucleares. Um plano militar, que ignora as cidades do Iraque e não dispõe de planos ou forças para o controle de armas de destruição maciça é mal alinhados com os objetivos, e que era o trabalho de ninguém, mas Donald Rumsfeld. Rumsfeld passou seu tempo desafiador unidades individuais atribuídas no fluxo de força - trabalho que deveria estar fazendo majors - em vez de se concentrar no trabalho que só o secretário pode fazer.
Ao tratar da liderança militar como um impedimento ao invés de os chefes de uma organização muito bem sucedida, ele desnecessariamente alienado um importante eleitorado para qualquer presidente, especialmente em tempos de guerra. Além disso, ele incorreu uma enorme quantidade de risco com o "rolling start" plano que ele estimulou CENTCOM a adotar, sem dar ao presidente uma avaliação completa dos custos e benefícios de abordagens que ou outros. Os líderes militares em geral, querem uma ampla margem de erro de planos de campanha, porque eles têm uma apreciação rica para o quanto pode dar errado, como muitos elementos entram em jogo de formas inesperadas. Em sua determinação em mostrar que havia superado a quantidade de agilidade, Rumsfeld aceitou uma quantidade enorme de riscos para alcançar as metas do presidente. Quando os líderes militares tentaram chamar a atenção para o risco de mascarar ou aumentar os níveis de força para reduzi-lo, eles foram escoriada. Isso não se aplica apenas à guerra no Iraque, ou: Chefe do Estado Maior do Exército Eric Shinseki foi difamado por Rumsfeld logo em agosto de 2001, para questionar a honestidade intelectual do QDR que cortaria duas divisões do Exército.
E vamos falar do clima de comando. Rumsfeld defende sua restrições sobre o tamanho da força no Iraque, alegando que o militar não pedir mais. Isso pode muito bem ser verdade, mas isso foi mais de dois anos em posse de Rumsfeld, no qual ele havia promovido funcionários para cargos de chefia, já que compartilhavam sua visão de uma transformação da guerra em que a decisão dos agentes de combate terrestre foi considerada a "idade industrial pensar ". Após o tratamento punitivo da Shinseki, e promoção para cargos de chefia de "flexível" (Tiago Kitfield do termo) generais, os militares poderão ser perdoado pensando a liderança civil não quis ouvi-lo. É prerrogativa dos civis para determinar quais recursos se comprometer com as guerras, e os militares acreditavam que estavam a operar dentro das restrições estabelecidas. Isso não desculpa os líderes militares não pedir o que precisava para ganhar a guerra, mas também não dispensa Rumsfeld de criar um ambiente hostil a qualquer desacordo com seus pontos de vista bem conhecidos.
Sua "flocos de neve" - as consultas pessoais do secretário que veio na nevascas abundantes - foram uma péssima maneira de gerir uma grande organização. Eles dão a impressão pessoal que o assunto é de suma importância para o secretário, causando grandes desvios de recursos. Por exemplo, no mês antes do início da guerra do Iraque, Rumsfeld enviou um floco de neve com o diretor de warplans no Estado-Maior Conjunto perguntando porque precisávamos de um Plano de Recursos Estratégica Conjunta - um link no fluxo de planos de que trata a repartição de forças entre exigências concorrentes. O que o secretário era provável exigentes, à sua maneira abrasiva, era uma explicação da função do documento. Ninguém em qualquer cadeia de civis ou militares, levando a Rumsfeld poderia dar a J-7 alguma idéia do que o secretário realmente queria, então o pessoal teve que desviar a atenção de refino da guerra do Iraque planeja construir um briefing 60 slides que justificam a existência continuada de os JSCP. Rumsfeld expulsou-os do seu cargo quando vieram para entregá-lo, alegando não ter idéia de por que eles estavam perdendo tempo com o assunto. Um bom executivo se estabelecer prioridades claras para uma organização; Rumsfeld correu DOD com as directivas esmo que todos mantidos fora do balanço.
Sua capacidade de inteligentemente redirecionar a atenção para as falhas dos outros não se Donald Rumsfeld fora do gancho por ter servido ao presidente e ao país mal. Conservadores necessidade de repudiar o esbanjamento dos aspectos da administração Bush, se queremos reconquistar a confiança pública, e isso é tão verdade para o capital político e militar, Donald Rumsfeld, desperdiçado, pois é do défice conservadores gastos já estão no trabalho de reparação.
Kori Schake é pesquisador do Instituto Hoover e ocupa a Cadeira Distintos em Estudos Internacionais sobre Segurança na United States Military Academy.
Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência
Enviado: Qua Fev 09, 2011 6:29 pm
por marcelo l.
Peter Feaver: Pode Rumsfeld Explique seu atraso no Katrina?
Eu não vou fingir ter digerido o livro inteiro de Rumsfeld, incluindo as centenas de notas e documentos disponíveis em seu website . Utilizando técnicas pioneira por um de seus deputados num livro anterior , de memórias de Rumsfeld é uma tentativa séria de envolver seus críticos em um argumento que tem até agora sido bastante unilateral. a contribuição de Rumsfeld pode-se também ser um pouco unilateral, mas é um lado que ainda não tenha gostado da coluna polegadas e cabo-hora concedida aos seus críticos.
Assim, o livro contribui para uma avaliação global e equilibrada, mesmo que não é por si só imparcial. (Afinal, o que é memória?) Para Rumsfeld haters casado com uma crítica desequilibrada de terra arrasada da administração, o livro é provável que enfurecer tanto como participar. Para os defensores ardorosos Rumsfeld, este livro é uma tábua de salvação.
Que tal para o resto de nós, incluindo aqueles de nós que têm uma visão privilegiada dos pontos fortes e fracos da administração e em especial de Rumsfeld? Pela minha parte, a memória produz uma mistura de sentimentos. As secções que eu li me deixou mais perto ainda-não-convencido sobre os principais pontos que eu estava esperando para ver resolvido.
Considere apenas dois exemplos, tirados a partir do período que melhor conheço:
Katrina : Muitas críticas da administração de manipulação da catástrofe do Katrina foram exageros injusto, mas alguns eram justificadas. Um que eu achei que tinha algum mérito em causa o Departamento de relativa relutância de Defesa para entrar na brecha deixada pela incapacidade das autoridades locais na Louisiana para trabalhar com a FEMA. Rumsfeld é sensível às críticas. Ele documenta o quanto o DoD fez e rapidez com que foi feito em comparação com a resposta ao furacão Andrew uma década antes. Sua fatos e números ordenadamente rebater acusações de que o DoD não fez nada ou adotou uma resposta que foi, até ao final da primeira semana, sem nenhuma relação com o desafio. Ele também aponta justamente para as deficiências em outras partes do sistema que contribuiu para as dificuldades: a falta de recursos e de difícil controle em Departamento de Segurança Interna e de um pontilhado governadora da Louisiana, Kathleen Blanco.
Mas ele não resolver a minha satisfação, a crítica essencial sobre os atrasos, que, segundo alguns analistas, se deveu em parte ao desejo de Rumsfeld para evitar sobrecarregar seu departamento com outro mandato vasta unfunded longe de sua missão principal de combater as guerras. Um leitor atento pode perceber a posição de Rumsfeld na forma oblíqua, ele descreve as deliberações internas, mas o leitor talvez se perca a intensidade do debate dentro da Casa Branca durante as horas críticas. Em particular, o leitor não vai pegar como exasperado alguns funcionários da Casa Branca estavam com a posição de Rumsfeld, que, segundo eles, ajudaram a alimentar uma narrativa pública de um governo fora da realidade e insensíveis à magnitude do sofrimento humano. Rumsfeld conclui (a) que Bush finalmente fez as chamadas direito sobre Katrina e (b) que o Departamento de Defesa reforçada de uma forma geral. Ele pode estar certo sobre isso. Mas Rumsfeld provavelmente não tem tranqüilizado os que acreditam que o governo deveria ter feito tudo o que fez 24-48 horas mais cedo e que a oposição Rumsfeld contribuiu para o atraso.
Surge Iraque : Rumsfeld de discussão da decisão surge é curioso. Há um erro estranho de comissão: Ele tem o departamento de Estado que apresenta em uma reunião de Camp David junho 2006 em vista que não foi desenvolvido até quatro ou cinco meses depois. E uma omissão significativa: ele apregoa durante algum tempo (4 pontos) uma onda anti-perspectiva, que foi ao ar na reunião de Camp David, mas não menciona o contrário, a perspectiva de aumento da pro-exibido na mesma reunião. Essa omissão permite-lhe evitar abordar se a sua posição anti-surge própria - na época, ele preferia continuar a mão sobre a luta para o iraquianos, apesar da deterioração da segurança - foi o correto.
Mas ele é enfático em um ponto: Foi a altos comandantes militares no terreno, os generais Abizaid e Casey, que mais resistiu bravamente as forças adicionais. Deixou implícita: ... e não Rumsfeld. Ele é factualmente correctas sobre as opiniões dos comandantes de campo. Vamos estipular por causa do argumento de que a sua implicação também é correto: Eles eram mais inflexível do que ele. O que eu acho curioso é que este episódio está chegando perto de 700 páginas em um livro de memórias salpicada com dezenas de exemplos de Rumsfeld pressionando seus subordinados, pares, superiores e até mesmo a adivinhar os seus pressupostos, revisitar as suas conclusões, e sair de suas camisas de força analítica. Por que não foi a Rumsfeld dos anteriores 700 páginas que lidera o esforço para fazer isso agora no momento de maior perigo no esforço de guerra? Talvez uma resposta seja que ele concordou com os seus generais e não viu nenhuma razão para mudar.
Talvez uma outra resposta é esta: Um leitor atento notará que ao longo de 2006, quando dentro de muitos estavam pressionando para uma revisão de cima para baixo da estratégia de guerra no Iraque, Rumsfeld estava pressionando para uma revisão de cima para baixo, bem, toda a burocracia global início com o governo federal dos EUA. Nesse impulso, Rumsfeld razão ao sublinhar que global e nos EUA as instituições federais foram projetados em uma época diferente para atender uma gama diferente de desafios e oportunidades e, coletivamente, eles fizeram uma partida complicada para a constelação post-9/11 de ameaças. Ele argumentou justamente que seria sempre o ajuste na mosca se não proceder a uma reorganização maciça, algo que consome uma enorme quantidade de capital político - que ele também (com razão) observou a esta altura estava "em falta", com a administração sob o cerco e lutando em duas guerras.
A questão deixou inéditos é se essas chamadas de uma reorganização maciça pode ter sentido como uma distração da necessidade urgente de rever a nossa estratégia nestas guerras muito. conta Rumsfeld deixa em aberto a acusação de que ele mostrou maior zelo na revisão das deficiências dos outros (especialmente em matéria de longe do relvado Defesa casa) do que possíveis falhas em seu próprio reduto, pelo menos quando ele veio para o Iraque.
Minha reação a essas duas questões podem ser irônico, já que eu tenho a impressão de que Rumsfeld foco as memórias mais como um compromisso com os seus críticos internos do que seus críticos externos. Insiders terá uma sensação de déjà entendu na leitura do livro de memórias. Eles irão reconhecer a linha de raciocínio e de Rumsfeld ter a reação "sim, mas" mesmo que eles tinham quando o primeiro argumento foi juntado. E eles vão querer que o que houve mais uma rodada de debate em que Rumsfeld se envolveu mais do que "sim, mas que sobre isso ..." consultas.
Se houvesse tal redondo, estou confiante de que Rumsfeld teria coisas importantes a dizer que apenas pode exigir um ajuste ou dois para a minha opinião. O documento de memórias, para minha satisfação que Rumsfeld estava certo sobre muitas coisas mais do que a mídia convencional conta de seu mandato levaria a acreditar. Mas ele não estava sempre certo. E eu não estou convencido de que o lutador campeão foi totalmente lutaram com tudo o que precisa ser lutou até o chão.
Peter Feaver é um professor de ciências políticas e políticas públicas e Fellow Bass na Universidade Duke e co-editor de Governo Sombra .
Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência
Enviado: Seg Fev 21, 2011 3:00 pm
por GustavoB
Wall Street é contra os pobres e a classe média
por Paul Craig Roberts [*]
do RESISTIR.INFO
O novo orçamento de Obama é uma continuação da guerra de classe de Wall Street contra os pobres e as camadas médias.
Wall Street não acabou conosco quando os banksters venderam os seus derivativos fraudulentos aos nossos fundos de pensão, arruinaram as perspectivas de empregos e planos de aposentação dos americanos, asseguraram um salvamento de US$700 bilhões a expensas dos contribuintes enquanto arrestavam os lares de milhões de americanos e sobrecarregavam o balanço da Reserva Federal com vários bilhões de dólares de papel financeiro lixo em troca de dinheiro recém-criado para escorar os balanços dos bancos.
O efeito da "facilidade quantitativa" da Reserva Federal sobre a inflação, as taxas de juro e o valor cambial do dólar ainda está para nos atingir. Quando o fizer, os americanos obterão uma lição do que é a pobreza.
As oligarquias dominantes atacaram novamente, desta vez através do orçamento federal. O governo dos EUA tem um enorme orçamento militar e de segurança. Ele é tão grande quanto os orçamentos do resto do mundo somados. Os orçamentos do Pentágono, da CIA e da Segurança Interna representam US$1,1 milhão de milhões do déficit federal que a administração Obama prevê para o ano fiscal de 2012. Este gasto deficitário maciço serve apenas a um único propósito – o enriquecimento de companhias privadas que servem o complexo militar/securitário. Estas companhias, juntamente com aquelas da Wall Street, são quem elege o governo dos EUA.
Os EUA não têm inimigos exceto aqueles que os próprios EUA criam ao bombardearem e invadirem outros países e pelo derrube de líderes estrangeiros e instalação de fantoches americanos no seu lugar.
A China não efetua exercícios navais ao largo da costa da Califórnia, mas os EUA efetuam jogos de guerra junto às suas costas no Mar da China. A Rússia não concentra tropas nas fronteiras da Europa, os EUA instalam mísseis nas fronteiras da Rússia. Os EUA estão determinados a criar tantos inimigos quanto possível a fim de continuar a sangrar a população americana para alimentar o voraz complexo militar/securitário.
O governo dos EUA gasta realmente US$56 bilhões por ano a fim de que os americanos que viajam de avião possam ser porno-rastreados e sexualmente tateados de modo a que firmas representadas pelo antigo secretário da Segurança Interna Michael Chertoff possam ganhar grandes lucros vendendo o equipamento de rastreamento (scanning).
Com um déficit orçamentário perpétuo conduzido pelo desejo de lucros do complexo militar/securitário, a causa real do enorme déficit do orçamento dos EUA está fora dos limites para discussão.
O secretário belicista da Guerra, Robert Gates, declarou: "Se evitarmos as nossas responsabilidades da segurança global é sob o nosso risco". As altas patentes militares advertem contra o corte de qualquer dos bilhões de ajuda a Israel e ao Egito, dois dos funcionários da sua "política" para o Médio Oriente.
Mas o que são as "nossas" responsabilidades globais de segurança? De onde vieram? Por que a América ficaria em perigo se cessasse de bombardear e invadir outros países e de interferir nos seus assuntos internos? Os riscos que a América enfrenta são criados por ela própria.
A resposta a esta pergunta costumava ser que do contrário seríamos assassinados nas nossas camas pela "conspiração comunista mundial". Hoje a resposta é que seremos assassinados nos nossos aviões, estações de comboios e centros comerciais por "terroristas muçulmanos" e por uma recém-criada ameaça imaginária – "extremistas internos", isto é, manifestantes contra a guerra e ambientalistas.
O complexo militar/securitário dos EUA é capaz de criar qualquer número de invencionices (false flag) a fim de fazer com que estas ameaças pareçam reais para um público cuja inteligência é limitada à TV, experiências em centros comerciais e jogos de futebol.
Assim os americanos estão fincados em enormes déficits orçamentais que a Reserva Federal deve financiar imprimindo dinheiro novo, dinheiro que mais cedo ou mais tarde destruirá o poder de compra do dólar e o seu papel como divisa de reserva mundial. Quando o dólar se for, o poder americano também irá.
Para as oligarquias dominantes, a questão é: como salvar o seu poder.
A sua resposta é: fazer o povo pagar.
E isso é o que o seu mais recente fantoche, o presidente Obama, está a fazer.
Com os EUA na pior recessão desde a Grande Depressão, uma grande recessão que John Williams e Gerald Celente, assim como eu próprio, afirmaram estar a aprofundar-se, o "orçamento Obama" tem como objetivo programas de apoio para os pobres e os desempregados. As elites americanas estão a transformar-se em idiotas quando procuram replicar na América as condições que levaram aos derrubes de elites analogamente corruptas na Tunísia e no Egito e a desafios crescentes aos demais governos fantoches.
Tudo o que precisamos é de uns poucos milhões mais de americanos sem nada a perder a fim de trazer as perturbações no Médio Oriente para dentro da América.
Com os militares estado-unidenses atolados em guerras lá fora, uma revolução americana teria ótima oportunidade de êxito.
Políticos americanos têm de financiar Israel pois o dinheiro retorna em contribuições de campanha.
O governo dos EUA deve financiar os militares egípcios para haver alguma esperança de transformar o próximo governo egípcio em outro fantoche americano que servirá Israel pelo bloqueio contínuo dos palestinos arrebanhados no gueto de Gaza.
Estes objetivos são de longe mais importantes para a elite americana do que o Pell Grants que permite a americanos pobres obterem educação, ou água limpa, ou block grants comunitários, ou o programa de assistência em energia aos baixos rendimentos (cortado na mesma quantia em que os contribuintes americanos são forçados a dar a Israel).
Também há US$7.700 milhões de cortes no Medicaid e outros programas de saúde ao longo dos próximos cinco anos.
Dada a magnitude do déficit orçamental dos EUA, estas somas são uma ninharia. Os cortes não terão qualquer efeito sobre as necessidades de financiamento do Tesouro. Eles não interromperão a necessidade de imprimir dinheiro do Federal Reserve a fim de manter o governo dos EUA em operação.
Estes cortes servem apenas uma finalidade: reforçar o mito do Partido Republicano de que a América está em perturbação econômica por causa dos pobres. Os pobres são preguiçosos. Eles não querem trabalhar. A única razão porque o desemprego é alto é que os pobres preferem confiar no estado previdência.
Um novo acréscimo ao mito do estado previdência é que membros da classe média saídos recentemente de faculdades não querem os empregos que lhes são oferecidos porque os seus pais têm demasiado dinheiro e os rapazes gostam de viver em casa sem terem de fazer nada. Uma geração mimada, eles saem da universidade recusando qualquer emprego que não seja para começar como executivo principal de uma companhia da Fortune 500. A razão porque licenciados em engenharia não conseguem entrevistas de emprego é que não os querem.
Tudo isto leva a um assalto aos "direitos adquiridos", o que significa Segurança Social e Medicare. As elites programaram, através do seu controle da mídia, uma grande parte da população, especialmente os que se consideram conservadores, a assimilar o conceito de "direitos adquiridos" ao de estado previdência. A América está indo para o inferno não por causa de guerras externas que não servem qualquer objetivo americano, mas porque o povo, que durante toda a sua vida pagou 15% das suas remunerações para pensões de velhice e cuidados médicos, quer "dádivas" nos seus anos de aposentação. Por que estas pessoas egocêntricas pensam que trabalhadores americanos deveriam ser forçados através de contribuições sobre remunerações a pagar as pensões e cuidados médicos dos afastados do trabalho? Porque os afastados não consomem menos e preparam a sua própria aposentação?
A linha da elite, e a dos seus porta-vozes contratados em "think tanks" e universidades, é de que a América está perturbada devido aos afastados do trabalho.
Demasiados americanos tiveram os seus cérebros lavados a fim de acreditar que a América está em perturbação por causa dos seus pobres e afastados do trabalho. A América não está perturbada porque coage um número decrescente de contribuintes a suportarem os enormes lucros do complexo militar/securitário, governos fantoche americanos lá fora e Israel.
A solução da elite americana para os problemas da América não é simplesmente tomar as casas dos americanos cujos empregos foram exportados, mas aumentar o número de americanos aflitos com nada a perder, de doentes, afastados do trabalho e privados de tudo e de licenciados das universidades que não podem encontrar os empregos que foram enviados para a China e a Índia.
De todos os países do mundo, nenhum necessita uma revolução tão urgentemente quanto os Estados Unidos, um país dominado por um punhado de oligarcas egoístas que têm mais rendimento e riqueza do que pode ser gasto durante toda uma vida.
[*] Ex-editor do Wall Street Journal e ex-secretário assistente do Tesouro dos EUA. Seu livro mais recente, HOW THE ECONOMY WAS LOST , acaba de ser publicado pela CounterPunch/AK Press
Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência
Enviado: Seg Fev 28, 2011 2:41 am
por akivrx78
EUA dizem que Portugal compra "brinquedos caros" por "orgulho"
por Sónia Cerdeira, Publicado em 26 de Fevereiro de 2011 | Actualizado há 12 horas
Negócio dos submarinos não foi o “investimento mais sensato”. A crítica foi feita pelo então embaixador norte-americano, Thomas Stephenson, num telegrama enviado para a Casa Branca, hoje divulgado pelo "Expresso", através de documentos da Wikileaks
Um telegrama implacável do embaixador norte-americano arrasa os negócios do ministério da Defesa, segundo noticia o "Expresso", através de documentos da Wikileaks.
"No que diz respeito a contratos de compras militares, as vontades e acções do ministério da Defesa parecem guiadas pela pressão dos seus pares e pelo desejo de ter brinquedos caros. O ministério compra armamento por uma questão de orgulho, não importa se é útil ou não. Os exemplos mais óbvios são os seus dois submarinos (actualmente atrasados) e 39 caças de combate (apenas 12 em condições de voar)."
O telegrama – com o título "O que há de errado no ministério da Defesa português?" - foi enviado para Washington a 5 de Março de 2009 pelo então embaixador Thomas Stephenson. Segundo o "Expresso", o telegrama está "comprometido com interesses directos americanos e contém erros factuais".
Segundo os norte-americanos, "os dois submarinos alemães comprados em 2005 não são o investimento mais sensato". A tese do embaixador é que Portugal faz estes investimentos porque "sofre de um complexo de inferioridade e da percepção de ser económica, política e militarmente mais fraco do que os seus aliados".
O mesmo embaixador refere ainda, noutro telegrama, que o ex-ministro da Defesa, Severiano Teixeira, era um "ministro fraco e sem influência" nas chefias militares. Para o embaixador, Portugal é um país de "generais sentados", tendo mais almirantes e chefias militares por soldado do que qualquer outro país.
O ministro da Defesa, Augusto Santos Silva, condena a divulgação destes documentos apesar de referir que tem conhecimentos dos mesmos. A embaixada dos EUA recusou comentar as notícias divulgadas pelo semanário.
http://www.ionline.pt/conteudo/107200-e ... is-orgulho
Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência
Enviado: Seg Fev 28, 2011 10:16 am
por LeandroGCard
O mesmo embaixador refere ainda, noutro telegrama, que o ex-ministro da Defesa, Severiano Teixeira, era um "ministro fraco e sem influência" nas chefias militares. Para o embaixador, Portugal é um país de "generais sentados", tendo mais almirantes e chefias militares por soldado do que qualquer outro país.
Hum, começo a perceber de onde vem certas tradições do Brasil...
.
Leandro G. Card
Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência
Enviado: Seg Fev 28, 2011 11:22 am
por prp
LeandroGCard escreveu:
O mesmo embaixador refere ainda, noutro telegrama, que o ex-ministro da Defesa, Severiano Teixeira, era um "ministro fraco e sem influência" nas chefias militares. Para o embaixador, Portugal é um país de "generais sentados", tendo mais almirantes e chefias militares por soldado do que qualquer outro país.
Hum, começo a perceber de onde vem certas tradições do Brasil...
.
Leandro G. Card
Filho de peixe, peixinho é.
Cuspido e escarrado.
Re: EUA : Ascensão e queda de uma grande potência
Enviado: Seg Fev 28, 2011 9:28 pm
por Enlil
Corte vai atingir indústria bélica
Roxana Tiron
Bloomberg Businessweek
Nas últimas audiências no Congresso, o secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, enviou uma mensagem forte à indústria bélica: a era dos orçamentos ultragenerosos do Pentágono está prestes a acabar. A última lembrança da nova austeridade do Pentágono veio o almirante Michael G. Mullen, chefe do Estado-Maior conjunto, que advertiu em 17 de fevereiro que a dívida é a “maior ameaça à nossa segurança nacional”.
Após uma década de aumentos recordes de gastos com defesa, impulsionados pelas operações no Iraque e no Afeganistão, a indústria bélica deve agora lidar com o zelo do corte orçamentário por parte de Gates, dos democratas liberais e dos conservadores republicanos, todos à procura de maneiras para cortar déficits. As empresas “deveriam estar preocupadas”, diz Michael H. Herson, presidente da American Defense International, empresa de consultoria e lobby. “Elas precisam se adaptar às mudanças que estão chegando.”
Gates, que anunciou que vai deixar o cargo este ano, tem como alvo US$ 78 bilhões em cortes até 2016 para reduzir o déficit e um adicional de US$ 100 bilhões em economia com a melhoria da eficiência. O secretário da Defesa já havia anunciado o cancelamento alguns contratos de alto peso, incluindo do veículo anfíbio que a General Dynamics (GD) estava desenvolvendo para os fuzileiros navais, os mísseis da Raytheon (RTN) para o Exército e o sistema de defesa antiaérea desenvolvido pelo Lockheed Martin (LMT) para a Otan.
O plano de defesa de US$ 703 bilhões da administração Obama para 2012 é um alvo atraente, enquanto o Congresso inicia um debate sobre o que cortar. O plano de defesa, ajustado pela inflação, é 23% maior do que o que o Pentágono recebeu em 1985, o auge da era de altos gastos militares do governo Reagan. Nos anos seguintes, a defesa viu anos de corte de orçamento sob os presidentes George H. Bush e Bill Clinton, que colheram dividendos da paz com o final da Guerra Fria. Uma contração semelhante pode estar chegando, diz Herson, cujos clientes incluem a General Dynamics, Raytheon e United Technologies (UTX).
Um bom exemplo veio no dia 16, quando a Câmara dos Deputados, incluindo mais da metade dos 87 novos deputados republicanos, votou para cortar US$ 450 milhões de orçamento deste ano para um motor alternativo de caça que a General Electric (GE) e a Rolls-Royce são em desenvolvimento. A GE informou em outubro que tinha gasto US$ 8,2 milhões desde meados de 2009 para fazer lobby no Congresso para financiar o motor. O motivo alegado: cerca de 2,5 mil postos de trabalho estão ligados ao desenvolvimento do motor.
No entanto, mesmo a ameaça de perdas de emprego não poderia salvar o programa na Câmara. O Senado ainda pode resgatá-lo, mas é improvável. Robert Stallard, analista da RBC Capital Markets, em Nova York, diz que “os políticos podem apoiar cortes na defesa e não temer por seus empregos”.
O déficit não é a única ameaça à indústria bélica. No ano passado, o comprador-chefe de armas do Pentágono, Ashton Carter, anunciou que seu gabinete iria buscar contratos de preço fixo para substituir os chamados acordos de custo acrescido, que cobrem todas as despesas e pagam uma taxa extra de incentivo, mesmo para programas problemáticos. Sob o novo acordo, o Pentágono e as partes contratantes terão de dividir os custos imprevistos. As empresas teriam um incentivo para entregar armas abaixo do preço acordado, apesar de tais negócios também poderem “acabar com o lucro” ou causar uma perda, diz Todd Harrison, um analista do Centro para Avaliação Estratégica e Orçamentária. Isso é um conceito novo para muitos fabricantes de armas.
E.M.Pinto
Fonte: Valor via NOTIMP
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