Re: Armas inteligentes brasileiras
Enviado: Seg Mai 14, 2012 1:14 am
Segundo o Site que citei, a turbina não é dada como um projeto ENGAVETADO mas em desenvolvimento, aparentemente faltando o FADEC...
Tchê bagual, estão pesquisando.thelmo rodrigues escreveu:Túlio escreveu:No Site da TGM Turbinas é dito apenas que "(...)
Pesquisa
Turbina TAPP – Turbina Aeronáutica de Pequena Potência.
A TAPP é resultado de um projeto de pesquisa pioneiro na TGM. Trata-se de um turborreator de 5000 N de tração para aplicação em aeronaves não tripuladas de alto desempenho. Com peso de 650 N e diâmetro máximo de 350 mm, é constituído por um compressor de 5 estágios axiais, uma câmara de combustão anular de fluxo direto e uma turbina axial de estágio único, e seu controle será efetuado por FADEC.
O Projeto TAPP está sendo desenvolvido pela TGM Turbinas e pelo CTA – Comando Geral de Tecnologia Aeroespacial, financiado pela FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos). Esse trabalho conjunto confirma a importância do intercâmbio entre instituições de pesquisas e empresas brasileiras preocupadas com inovação tecnológica."
http://www.grupotgm.com.br/home/conteudo.php?id=97
Não consta em seu portfólio de produtos.
Pois é,....talvez seja preciso começar a procurar um fornecedor internacional disponível.
Ele TERIA que ser desenvolvido no Brasil, mas daí a ser de fato vai uma distância muito grande. Armas inteligentes nós já provamos que conseguimos desenvolver por aqui, o que parece ser difícil são PLANEJADORES inteligentes... .Carlos Lima escreveu:Esse tipo de tecnologia TEM que ser desenvolvida em casa. Não só pela independência, mas como a evolução que esse projeto pode ter ao longo do tempo.
[]s
CB_Lima
Se colocarmos aí o MAN-2 (versões naval, de costa e aérea), o AVMT, os Vant's e eventuais rebocadores de alvos de treinamento AAe, já teríamos uma demanda razoável de pelos menos algumas centenas de unidades. Contando com o lançamento de 3 mísseis de cada por ano para fins de certificação e adestramento teríamos mais pelo menos 1 turbina a ser entregue por mês, no longo prazo. Se cada uma render uns 25 a 50 mil para a empresa, já vale manter a linha funcionando mesmo que em baixa cadência (este tipo de produto pode ser fabricado de forma quase artesanal se a infra-estrutura fabril já existe).Brasileiro escreveu:Desenvolver a tecnologia acho que não é o problema, talvez até já alcançamos o patamar necessário para o caso de microturbinas....
... O difícil vai ser convencer, por exemplo, a TGM, a instalar uma linha de montagem, deslocar funcionários e energia para atender a uma demanda de no máximo umas 300 e poucas turbinas.
abraços]
Pois é.. mas aí o pessoal já está partindo de uma turbina de 5 kN de empuxo!LeandroGCard escreveu:Se colocarmos aí o MAN-2 (versões naval, de costa e aérea), o AVMT, os Vant's e eventuais rebocadores de alvos de treinamento AAe, já teríamos uma demanda razoável de pelos menos algumas centenas de unidades. Contando com o lançamento de 3 mísseis de cada por ano para fins de certificação e adestramento teríamos mais pelo menos 1 turbina a ser entregue por mês, no longo prazo. Se cada uma render uns 25 a 50 mil para a empresa, já vale manter a linha funcionando mesmo que em baixa cadência (este tipo de produto pode ser fabricado de forma quase artesanal se a infra-estrutura fabril já existe).Brasileiro escreveu:Desenvolver a tecnologia acho que não é o problema, talvez até já alcançamos o patamar necessário para o caso de microturbinas....
... O difícil vai ser convencer, por exemplo, a TGM, a instalar uma linha de montagem, deslocar funcionários e energia para atender a uma demanda de no máximo umas 300 e poucas turbinas.
abraços]
O problema aí é coordenar todos os programas para que o mesmo modelo básico e turbina atenda a todos eles. Se cada operador for livre para gerar as especificações que quiser e estas foram incompatíveis pode acabar que cada projeto precise de uma turbina completamente diferente, e aí a escala de produção vai para o espaço e o projeto da turbina nacional fica inviabilizado. É aí que entra o problema do PLANEJAMENTO.
Leandro G. Card
X2Túlio escreveu:Mas dá para saber que a TAPP, com seus 35 cm de diâmetro máximo, se integrada a versões posteriores do MAN não poderia, ao menos em princípio, usar os mesmos tubos lançadores das belonaves, já que a parte traseira da fuselagem deveria ser aumentada para caber a turbina, além de se adicionar entradas de ar. Já a versão aérea não apresentaria maiores problemas. Até uma lançada por sub não teria problemas em ser encaixada em um torpedo, já que este mede 53,3 cm de diâmetro, o que obrigaria apenas a modificar os calços do míssil no interior do casco do torpedo, sem modificações nos tubos de lançamento.
Túlio, o Excoet Block III utiliza a versão pequena da turbina, de 2,5 kN e 28 cm de diâmetro.Túlio escreveu:Mas dá para saber que a TAPP, com seus 35 cm de diâmetro máximo, se integrada a versões posteriores do MAN não poderia, ao menos em princípio, usar os mesmos tubos lançadores das belonaves, já que a parte traseira da fuselagem deveria ser aumentada para caber a turbina, além de se adicionar entradas de ar. Já a versão aérea não apresentaria maiores problemas. Até uma lançada por sub não teria problemas em ser encaixada em um torpedo, já que este mede 53,3 cm de diâmetro, o que obrigaria apenas a modificar os calços do míssil no interior do casco do torpedo, sem modificações nos tubos de lançamento.
O tamanho e potência maiores da turbina brasileira já seria um outro bom motivo para que no MAN-2 se desenvolvesse um míssil maior, mais veloz e mais potente do que o Exocet Block-III, a se somar a outros motivos que já citei em uma discussão lá nas navais. E manteria a possibilidade de uso nos Vant's previstos para ela sem a necessidade de novos investimentos (O AVMT poderia usar qualquer coisa que saísse daí, o projeto nem está definido).Brasileiro escreveu:Túlio, o Excoet Block III utiliza a versão pequena da turbina, de 2,5 kN e 28 cm de diâmetro.Túlio escreveu:Mas dá para saber que a TAPP, com seus 35 cm de diâmetro máximo, se integrada a versões posteriores do MAN não poderia, ao menos em princípio, usar os mesmos tubos lançadores das belonaves, já que a parte traseira da fuselagem deveria ser aumentada para caber a turbina, além de se adicionar entradas de ar. Já a versão aérea não apresentaria maiores problemas. Até uma lançada por sub não teria problemas em ser encaixada em um torpedo, já que este mede 53,3 cm de diâmetro, o que obrigaria apenas a modificar os calços do míssil no interior do casco do torpedo, sem modificações nos tubos de lançamento.
A nossa, de 5kN tem 35 cm, o que extrapola um pouco o diâmetro do Exocet, e nem estamos contando que a turbina não fica 'nua', mas envolvida pela fuselagem, então ponha aí mais uns 4 cm do diâmetro total que ficaria a traseira deste possível 'MAN-2'.
De duas uma: Ou cria um míssil maior, com uma ogiva grande, que faça melhor proveito da TAPP, ou faça-se algum esforço para tentar diminuí-la e fazê-la caber no míssil menor.
abraços
Vai ver que a MB está preparando coisa melhor para ser o MAN-2...Brasileiro escreveu:Túlio, o Excoet Block III utiliza a versão pequena da turbina, de 2,5 kN e 28 cm de diâmetro.Túlio escreveu:Mas dá para saber que a TAPP, com seus 35 cm de diâmetro máximo, se integrada a versões posteriores do MAN não poderia, ao menos em princípio, usar os mesmos tubos lançadores das belonaves, já que a parte traseira da fuselagem deveria ser aumentada para caber a turbina, além de se adicionar entradas de ar. Já a versão aérea não apresentaria maiores problemas. Até uma lançada por sub não teria problemas em ser encaixada em um torpedo, já que este mede 53,3 cm de diâmetro, o que obrigaria apenas a modificar os calços do míssil no interior do casco do torpedo, sem modificações nos tubos de lançamento.
A nossa, de 5kN tem 35 cm, o que extrapola um pouco o diâmetro do Exocet, e nem estamos contando que a turbina não fica 'nua', mas envolvida pela fuselagem, então ponha aí mais uns 4 cm do diâmetro total que ficaria a traseira deste possível 'MAN-2'.
De duas uma: Ou cria um míssil maior, com uma ogiva grande, que faça melhor proveito da TAPP, ou faça-se algum esforço para tentar diminuí-la e fazê-la caber no míssil menor.
abraços
WalterGaudério escreveu:Vai ver que a MB está preparando coisa melhor para ser o MAN-2...Brasileiro escreveu: Túlio, o Excoet Block III utiliza a versão pequena da turbina, de 2,5 kN e 28 cm de diâmetro.
A nossa, de 5kN tem 35 cm, o que extrapola um pouco o diâmetro do Exocet, e nem estamos contando que a turbina não fica 'nua', mas envolvida pela fuselagem, então ponha aí mais uns 4 cm do diâmetro total que ficaria a traseira deste possível 'MAN-2'.
De duas uma: Ou cria um míssil maior, com uma ogiva grande, que faça melhor proveito da TAPP, ou faça-se algum esforço para tentar diminuí-la e fazê-la caber no míssil menor.
abraços
WalterGaudério escreveu:
Vai ver que a MB está preparando coisa melhor para ser o MAN-2...