Armas inteligentes brasileiras
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Re: Armas inteligentes brasileiras
Segundo o Site que citei, a turbina não é dada como um projeto ENGAVETADO mas em desenvolvimento, aparentemente faltando o FADEC...
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Re: Armas inteligentes brasileiras
Tchê bagual, estão pesquisando.thelmo rodrigues escreveu:Túlio escreveu:No Site da TGM Turbinas é dito apenas que "(...)
Pesquisa
Turbina TAPP – Turbina Aeronáutica de Pequena Potência.
A TAPP é resultado de um projeto de pesquisa pioneiro na TGM. Trata-se de um turborreator de 5000 N de tração para aplicação em aeronaves não tripuladas de alto desempenho. Com peso de 650 N e diâmetro máximo de 350 mm, é constituído por um compressor de 5 estágios axiais, uma câmara de combustão anular de fluxo direto e uma turbina axial de estágio único, e seu controle será efetuado por FADEC.
O Projeto TAPP está sendo desenvolvido pela TGM Turbinas e pelo CTA – Comando Geral de Tecnologia Aeroespacial, financiado pela FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos). Esse trabalho conjunto confirma a importância do intercâmbio entre instituições de pesquisas e empresas brasileiras preocupadas com inovação tecnológica."
http://www.grupotgm.com.br/home/conteudo.php?id=97
Não consta em seu portfólio de produtos.
Pois é,....talvez seja preciso começar a procurar um fornecedor internacional disponível.
Tem pesquisador gastando tempo e $$$ para desenvolver alguma coisa. Não deverá faltar $$$ para isso.
Teremos a NOSSA própria turbina no curto/médio prazo.
Povo que não tem virtude, acaba por ser escravo.
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Re: Armas inteligentes brasileiras
Ele TERIA que ser desenvolvido no Brasil, mas daí a ser de fato vai uma distância muito grande. Armas inteligentes nós já provamos que conseguimos desenvolver por aqui, o que parece ser difícil são PLANEJADORES inteligentes... .Carlos Lima escreveu:Esse tipo de tecnologia TEM que ser desenvolvida em casa. Não só pela independência, mas como a evolução que esse projeto pode ter ao longo do tempo.
[]s
CB_Lima
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Re: Armas inteligentes brasileiras
Desenvolver a tecnologia acho que não é o problema, talvez até já alcançamos o patamar necessário para o caso de microturbinas....
... O difícil vai ser convencer, por exemplo, a TGM, a instalar uma linha de montagem, deslocar funcionários e energia para atender a uma demanda de no máximo umas 300 e poucas turbinas.
abraços]
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Re: Armas inteligentes brasileiras
Se colocarmos aí o MAN-2 (versões naval, de costa e aérea), o AVMT, os Vant's e eventuais rebocadores de alvos de treinamento AAe, já teríamos uma demanda razoável de pelos menos algumas centenas de unidades. Contando com o lançamento de 3 mísseis de cada por ano para fins de certificação e adestramento teríamos mais pelo menos 1 turbina a ser entregue por mês, no longo prazo. Se cada uma render uns 25 a 50 mil para a empresa, já vale manter a linha funcionando mesmo que em baixa cadência (este tipo de produto pode ser fabricado de forma quase artesanal se a infra-estrutura fabril já existe).Brasileiro escreveu:Desenvolver a tecnologia acho que não é o problema, talvez até já alcançamos o patamar necessário para o caso de microturbinas....
... O difícil vai ser convencer, por exemplo, a TGM, a instalar uma linha de montagem, deslocar funcionários e energia para atender a uma demanda de no máximo umas 300 e poucas turbinas.
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O problema aí é coordenar todos os programas para que o mesmo modelo básico e turbina atenda a todos eles. Se cada operador for livre para gerar as especificações que quiser e estas foram incompatíveis pode acabar que cada projeto precise de uma turbina completamente diferente, e aí a escala de produção vai para o espaço e o projeto da turbina nacional fica inviabilizado. É aí que entra o problema do PLANEJAMENTO.
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Re: Armas inteligentes brasileiras
Pois é.. mas aí o pessoal já está partindo de uma turbina de 5 kN de empuxo!LeandroGCard escreveu:Se colocarmos aí o MAN-2 (versões naval, de costa e aérea), o AVMT, os Vant's e eventuais rebocadores de alvos de treinamento AAe, já teríamos uma demanda razoável de pelos menos algumas centenas de unidades. Contando com o lançamento de 3 mísseis de cada por ano para fins de certificação e adestramento teríamos mais pelo menos 1 turbina a ser entregue por mês, no longo prazo. Se cada uma render uns 25 a 50 mil para a empresa, já vale manter a linha funcionando mesmo que em baixa cadência (este tipo de produto pode ser fabricado de forma quase artesanal se a infra-estrutura fabril já existe).Brasileiro escreveu:Desenvolver a tecnologia acho que não é o problema, talvez até já alcançamos o patamar necessário para o caso de microturbinas....
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O problema aí é coordenar todos os programas para que o mesmo modelo básico e turbina atenda a todos eles. Se cada operador for livre para gerar as especificações que quiser e estas foram incompatíveis pode acabar que cada projeto precise de uma turbina completamente diferente, e aí a escala de produção vai para o espaço e o projeto da turbina nacional fica inviabilizado. É aí que entra o problema do PLANEJAMENTO.
Leandro G. Card
Só pra se ter uma idéia, o empuxo da turbina do Tomahawk é algo como 2,7 kN. O Storm Shadow utiliza uma parecida com a nossa TAPP.
Talvez fosse o caso de cirarem uma família de turbinas, com versões menores que a atual, mas fazendo uso de componentes similares. E então teríamos algo como a série Microturbo TRI-60, que inclui turbinas para umas três faixas de empuxo, que equipam o RBS-15, o Exocet BIII e o Scalp/Storm Shadow, além de alvos aéreos.
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Re: Armas inteligentes brasileiras
Essa TAPP vive dos dois links, um para a página da TGM, o outro para a página do IAE.
De resto, nem os fontados do DB sabem sobre.
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Re: Armas inteligentes brasileiras
Mas dá para saber que a TAPP, com seus 35 cm de diâmetro máximo, se integrada a versões posteriores do MAN não poderia, ao menos em princípio, usar os mesmos tubos lançadores das belonaves, já que a parte traseira da fuselagem deveria ser aumentada para caber a turbina, além de se adicionar entradas de ar. Já a versão aérea não apresentaria maiores problemas. Até uma lançada por sub não teria problemas em ser encaixada em um torpedo, já que este mede 53,3 cm de diâmetro, o que obrigaria apenas a modificar os calços do míssil no interior do casco do torpedo, sem modificações nos tubos de lançamento.
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Re: Armas inteligentes brasileiras
X2Túlio escreveu:Mas dá para saber que a TAPP, com seus 35 cm de diâmetro máximo, se integrada a versões posteriores do MAN não poderia, ao menos em princípio, usar os mesmos tubos lançadores das belonaves, já que a parte traseira da fuselagem deveria ser aumentada para caber a turbina, além de se adicionar entradas de ar. Já a versão aérea não apresentaria maiores problemas. Até uma lançada por sub não teria problemas em ser encaixada em um torpedo, já que este mede 53,3 cm de diâmetro, o que obrigaria apenas a modificar os calços do míssil no interior do casco do torpedo, sem modificações nos tubos de lançamento.
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Re: Armas inteligentes brasileiras
Túlio, o Excoet Block III utiliza a versão pequena da turbina, de 2,5 kN e 28 cm de diâmetro.Túlio escreveu:Mas dá para saber que a TAPP, com seus 35 cm de diâmetro máximo, se integrada a versões posteriores do MAN não poderia, ao menos em princípio, usar os mesmos tubos lançadores das belonaves, já que a parte traseira da fuselagem deveria ser aumentada para caber a turbina, além de se adicionar entradas de ar. Já a versão aérea não apresentaria maiores problemas. Até uma lançada por sub não teria problemas em ser encaixada em um torpedo, já que este mede 53,3 cm de diâmetro, o que obrigaria apenas a modificar os calços do míssil no interior do casco do torpedo, sem modificações nos tubos de lançamento.
A nossa, de 5kN tem 35 cm, o que extrapola um pouco o diâmetro do Exocet, e nem estamos contando que a turbina não fica 'nua', mas envolvida pela fuselagem, então ponha aí mais uns 4 cm do diâmetro total que ficaria a traseira deste possível 'MAN-2'.
De duas uma: Ou cria um míssil maior, com uma ogiva grande, que faça melhor proveito da TAPP, ou faça-se algum esforço para tentar diminuí-la e fazê-la caber no míssil menor.
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Re: Armas inteligentes brasileiras
Mas foi exatamente o que eu disse, Brasileiro, com o detalhe que acho que passa bem de meros 40 mm...
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Re: Armas inteligentes brasileiras
O tamanho e potência maiores da turbina brasileira já seria um outro bom motivo para que no MAN-2 se desenvolvesse um míssil maior, mais veloz e mais potente do que o Exocet Block-III, a se somar a outros motivos que já citei em uma discussão lá nas navais. E manteria a possibilidade de uso nos Vant's previstos para ela sem a necessidade de novos investimentos (O AVMT poderia usar qualquer coisa que saísse daí, o projeto nem está definido).Brasileiro escreveu:Túlio, o Excoet Block III utiliza a versão pequena da turbina, de 2,5 kN e 28 cm de diâmetro.Túlio escreveu:Mas dá para saber que a TAPP, com seus 35 cm de diâmetro máximo, se integrada a versões posteriores do MAN não poderia, ao menos em princípio, usar os mesmos tubos lançadores das belonaves, já que a parte traseira da fuselagem deveria ser aumentada para caber a turbina, além de se adicionar entradas de ar. Já a versão aérea não apresentaria maiores problemas. Até uma lançada por sub não teria problemas em ser encaixada em um torpedo, já que este mede 53,3 cm de diâmetro, o que obrigaria apenas a modificar os calços do míssil no interior do casco do torpedo, sem modificações nos tubos de lançamento.
A nossa, de 5kN tem 35 cm, o que extrapola um pouco o diâmetro do Exocet, e nem estamos contando que a turbina não fica 'nua', mas envolvida pela fuselagem, então ponha aí mais uns 4 cm do diâmetro total que ficaria a traseira deste possível 'MAN-2'.
De duas uma: Ou cria um míssil maior, com uma ogiva grande, que faça melhor proveito da TAPP, ou faça-se algum esforço para tentar diminuí-la e fazê-la caber no míssil menor.
abraços
Mas aí fica a questão para os planejadores (provavelmente da MB e do MD): Vale à pena manter a comunalidade com os lançadores dos mísseis exocet, arriscando inviabilizar uma turbina nacional (além de ficar comum míssil de desempenho abaixo do que é mais comum nomercado atual)?
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Re: Armas inteligentes brasileiras
Vai ver que a MB está preparando coisa melhor para ser o MAN-2...Brasileiro escreveu:Túlio, o Excoet Block III utiliza a versão pequena da turbina, de 2,5 kN e 28 cm de diâmetro.Túlio escreveu:Mas dá para saber que a TAPP, com seus 35 cm de diâmetro máximo, se integrada a versões posteriores do MAN não poderia, ao menos em princípio, usar os mesmos tubos lançadores das belonaves, já que a parte traseira da fuselagem deveria ser aumentada para caber a turbina, além de se adicionar entradas de ar. Já a versão aérea não apresentaria maiores problemas. Até uma lançada por sub não teria problemas em ser encaixada em um torpedo, já que este mede 53,3 cm de diâmetro, o que obrigaria apenas a modificar os calços do míssil no interior do casco do torpedo, sem modificações nos tubos de lançamento.
A nossa, de 5kN tem 35 cm, o que extrapola um pouco o diâmetro do Exocet, e nem estamos contando que a turbina não fica 'nua', mas envolvida pela fuselagem, então ponha aí mais uns 4 cm do diâmetro total que ficaria a traseira deste possível 'MAN-2'.
De duas uma: Ou cria um míssil maior, com uma ogiva grande, que faça melhor proveito da TAPP, ou faça-se algum esforço para tentar diminuí-la e fazê-la caber no míssil menor.
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Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: Armas inteligentes brasileiras
Caracolis,
agora eu infarto!!!!!!!!!
Meu deus a coisa tá ficando séria!!!
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WalterGaudério escreveu:Vai ver que a MB está preparando coisa melhor para ser o MAN-2...Brasileiro escreveu: Túlio, o Excoet Block III utiliza a versão pequena da turbina, de 2,5 kN e 28 cm de diâmetro.
A nossa, de 5kN tem 35 cm, o que extrapola um pouco o diâmetro do Exocet, e nem estamos contando que a turbina não fica 'nua', mas envolvida pela fuselagem, então ponha aí mais uns 4 cm do diâmetro total que ficaria a traseira deste possível 'MAN-2'.
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Re: Armas inteligentes brasileiras
WalterGaudério escreveu:
Vai ver que a MB está preparando coisa melhor para ser o MAN-2...
Nessa nem adianta vires com a véia charla "aguardem a LAAD" porque eu SEI, Walter véio: será o TORPEDO DE FÓTONS, a ser integrado ao Tie Fighter-N em 2222, quando se resolver o FX, poucos anos após termos conseguido excelentes ToTs com algum País bonzinho para construírmos cruzadores leves estelares...
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