Qualquer alteração no TO sul americano em termos de defesa vai ser entendida pelo governo atual como uma ameaça ao status quo político de "continente pacífico". E será respondida com mais cortes de verbas e mais limitações para as ffaa's aqui a troco de "não favorecer uma corrida armamentista entre os países irmãos da América do Sul..."
Os argentinos, e todo mundo ao nosso redor, podem comprar o que quiserem da China, USA ou da Lua, mas isso não significa um alinhamento automático do Brasil em relação à modernização de suas ffaa's, pelo contrário, o pessoal aqui literalmente mixa nas calças com medo apenas da menção de qualquer embate militar em nossas fronteiras, por mínimo que seja. Além de prejudicar os feriados prolongados, o shopping no domingo e o brasileirão...
Nossos vizinhos não são, e nunca serão uma ameaça crível para nós do ponto de vista militar. Se muito podem incomodar, mas jamais ameaçar de fato. Os motivos são mais que óbvios. Com ou sem modernização de suas forças.
Mesmo na merda em que estamos chafurdando há décadas em relação à Defesa, se nem os militares se incomodaram de fato com esta realidade, imagine-se políticos e sociedade, que vivem questionando de tempos em tempos porque temos forças armadas se não estamos em guerra.
Estamos no lucro de morarmos em um país maravilhoso abençoado por Deus em um canto esquecido do mundo.
É o que dizem.