Bases Aéreas Chilenas
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
Degansinho querido...
…..No abuses Koslova….soy casado...
assim como os outros colegas
Celos....
sabe quais são os sistemas AA que o Chile tem operado na defesa destas bases?
Se cuenta en la actualidad con tres sistemas:
1) Cañones AAA Oerlikon GDF-005 de 35mm con sistemas de detección y control de tiro Skyguard:
2) Cañones Vulcan M-163 (y versión remolcada):
3) Sistema de misiles SHORAD Mistral (casco Daldo y C2 Samantha con radar LPI):
4) Declaraciones oficiales del CEF dicen que se está finalizando un estudio de misiles AAA en conjunto con el Ejercito. Si hacemos caso a lo publicado en FIDAE 2006, puede que se trate de un sistema liviano de AMRAAM, al estilo CLAWS
Saludos.....
Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.
- Einsamkeit
- Sênior
- Mensagens: 9042
- Registrado em: Seg Mai 02, 2005 10:02 pm
- Localização: Eu sou do Sul, é so olhar pra ver que eu sou do Sul, A minha terra tem um cel azul, é so olhar e ver
Que otimo este M-113 chileno, Degan voce sabe em quais quantidades dispoe o Chile destes armamentos?
Somos memórias de lobos que rasgam a pele
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
mas que jamais o tornarão a ser...
Moonspell - Full Moon Madness
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
mas que jamais o tornarão a ser...
Moonspell - Full Moon Madness
Degan escreveu:Degansinho querido...
…..No abuses Koslova….soy casado...
É apenas uma maneira carinhosa de tratá-lo, haja vista que pelo que li na coluna de esportes do jornal local, você pode estar chateado com nos brasileiros... rs....
Sobre a combinação de defesa AA da Fach eu estava na duvida sobre a presença do Rapier no inventario, pelo visto ele não esta presente, estou confiando demais na minha memória nos últimos tempos e ela não esta nada boa....
O arranjo chileno é equilibrado, canhões de tiro rápido guiados por radar são ótimas alternativas para ataques rasantes contra bases aéreas, situação comum nos anos 70 na Europa e valida dentro do defasado cenário sul americano.
O que falta realmente é um SAM.
O Mistral é um paliativo, normalmente quando empregamos um Manpad de forma fixa como neste arranjo, anulamos a única vantagem desta classe de mísseis que é a sua transportabilidade, embora com radar e alça eletrooptica ele possa ter eficiência bastante melhorada
Esta citação sua:
Declaraciones oficiales del CEF dicen que se está finalizando un estudio de misiles AAA en conjunto con el Ejercito. Si hacemos caso a lo publicado en FIDAE 2006, puede que se trate de un sistema liviano de AMRAAM, al estilo CLAWS
Nos remete a uma analise sobre o que tem sido o emprego de mísseis AAM BVR como sistemas AA.
A Fach deve optar provavelmente pelo uso do mesmo míssil que puder equipar os seus F-16 e F-5, neste caso temos no meu entender o Derby como opção primária em detrimento do AMRAAM, mas isto é uma visão pessoal, acho que o Derby será o escolhido, só não sabemos quando.
Sistemas SAM equipamentos com mísseis como o AMRAAM ou Derby tem custos unitários por mísseis muito elevados, então só são vantajosos quando a base comum de mísseis em aplicação AAM e SAM é grande.
Uma escolha conjunta com o exercito nos remete a outra questão técnica.
O que o exercito do Chile deveria usar seria um sistema móvel sobre lagarta, já que o Chile claramente associa a sua estratégia de guerra terrestre ao emprego de um MBT, seria desejável que o sistema AA pude-se acompanhar os MBT’s um tecnicamente ideal seria o Tunguska-M1 ou mesmo o TOR, mas duvido que o Chile compre este material da Rússia.
Obviamente, falamos sempre na questão técnica, existem variáveis políticas, econômicas e culturais que mudam tudo isto que analisamos.
Apesar do sistema Chileno precisar de melhorias, esta acima do cenário brasileiro, onde a FAB conta apenas com cerca de 20 Iglas para a tarefa de proteção das bases, quando os canhões 35mm que ela comprou chegarem ai sim vamos equiparar a Fach no quesito defesa de bases aéreas.
Uma curiosidade sobre como as coisas são no Brasil neste tema.
Existem no Brasil uns 130 mísseis Iglas entre FAB e EB, eles chegaram a partir de meados dos anos de 1990.
Sabem quantos mísseis desta classe tem no Equador?
São quase o dobro, cerca de 230 Iglas.
Sabe quando eles chegaram?
Bem chegaram uns 3 anos depois do Brasil, mas para substituir mais de 200 Blowpipe, que integravam o inventario das forças armadas do Equador, já a uns 15 anos antes do Brasil ter seu primeiro Igla.
Equador, Peru e Argentina foram pioneiros em sistemas Manpad na América do Sul.
É apenas uma maneira carinhosa de tratá-lo, haja vista que pelo que li na coluna de esportes do jornal local, você pode estar chateado com nos brasileiros... rs....
Don’t be cruel….
Bueno, eso demuestra la DECADENCIA de la selección de Brasil....¡Cómo es posible solo ganaran 4/0!...solo jugaban contra Chile...
Sobre a combinação de defesa AA da Fach eu estava na duvida sobre a presença do Rapier no inventario, pelo visto ele não esta presente, estou confiando demais na minha memória nos últimos tempos e ela não esta nada boa....
Koslova, mi respuesta es solo para los sistemas antiaéreos de defensa de bases en la FACH...no del ejército.
En todo caso, lo del Rápier fue un rumor que decía que el ejercito lo operaba, cosa que nunca fue así.
Lo que si puedes incluir es el sistema Crotal, que tubo durante unos años la FACH y que después cambió por el Mistral con director Samantha (sistema Migale) y Mistral como MANPADS (comandos).
O arranjo chileno é equilibrado, canhões de tiro rápido guiados por radar são ótimas alternativas para ataques rasantes contra bases aéreas, situação comum nos anos 70 na Europa e valida dentro do defasado cenário sul americano.
O que falta realmente é um SAM.
Totalmente de acuerdo.
O Mistral é um paliativo, normalmente quando empregamos um Manpad de forma fixa como neste arranjo, anulamos a única vantagem desta classe de mísseis que é a sua transportabilidade, embora com radar e alça eletrooptica ele possa ter eficiência bastante melhorada
El sistema Mistral sobre camiones es bastante móvil, y está conectado y coordinado con el sistema de control Samantha en forma inalámbrica.
Si recuerdas que su uso es para defensa de bases, se tiene un conjunto de radares LPI muy modernos que alimentan a un sistema distribuido de mando y control, sobre todos los sistemas de tiro (Mistral y AAA) que estarán posicionados en las zonas de mayor peligro para optimizar la defensa, con capacidad todo tiempo.
El sistema Migale (Mistral sobre camión) tiene, además, capacidad de uso autónomo gracias a los sistemas IR y casco de dirección Daldo (al estilo HMS).
A Fach deve optar provavelmente pelo uso do mesmo míssil que puder equipar os seus F-16 e F-5, neste caso temos no meu entender o Derby como opção primária em detrimento do AMRAAM, mas isto é uma visão pessoal, acho que o Derby será o escolhido, só não sabemos quando.
Koslova, la información que manejo es que el Derby ya está (desde el 2004) en servicio con los F-5, y que el BVR estándar de los F-16 es el AMRAAM.
De esa forma, sabiendo que al F-5 le quedan menos de 10 años de vida, lo lógico sería unificar con el AMRAAM.
Sistemas SAM equipamentos com mísseis como o AMRAAM ou Derby tem custos unitários por mísseis muito elevados, então só são vantajosos quando a base comum de mísseis em aplicação AAM e SAM é grande.
Exacto, pero no olvides que por ser misiles activos, no requieres de costosos y poco flexibles sistemas de dirección de tiro, pudiendo afrontar ataques múltiples reales en forma más económica...
O que o exercito do Chile deveria usar seria um sistema móvel sobre lagarta, já que o Chile claramente associa a sua estratégia de guerra terrestre ao emprego de um MBT, seria desejável que o sistema AA pude-se acompanhar os MBT’s um tecnicamente ideal seria o Tunguska-M1 ou mesmo o TOR, mas duvido que o Chile compre este material da Rússia.
Entiendo que la visión de protección AA de los tanques es bastante más humilde y menos estratégico, pues la real amenaza aérea para ellos es un puñado de sistemas no muy modernos.
La idea sería carros Gepard con algún MANPAD integrado. Los 5/6 km de alcance del MANPAD asociado al radar del Gepard y su AAA.
El sistema de misiles sería para proteger cosas más estratégicas:
1) Posiciones de mando y control avanzada
2) Nodos logísticos.
3) Grandes concentraciones de personas/materiales
Apesar do sistema Chileno precisar de melhorias, esta acima do cenário brasileiro, onde a FAB conta apenas com cerca de 20 Iglas para a tarefa de proteção das bases, quando os canhões 35mm que ela comprou chegarem ai sim vamos equiparar a Fach no quesito defesa de bases aéreas.
Según lo que he conversado con los entendidos locales, el real potencial del sistema de defensa de base de la FACH es el sistema de mando y control descentralizado Samantha, que coordina y potencia la defensa antiaérea en forma "graciosa", pues pueden ser autónomos si falla Samantha.
Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.
Ola Degan
Infelizmente não poderei escrever um texto muito longo, mas queria completar com algumas informações extras.
El sistema Mistral sobre camiones es bastante móvil, y está conectado y coordinado con el sistema de control Samantha en forma inalámbrica.
Na verdade quando disse que a união de um manpad com um sistema caminhões não é uma boa solução, estou me referindo a um binômio entre capacidade do míssil e mobilidade do seu meio de transporte.
Um míssil de até 20Kg é projetado em função de características de mobilidade do infante, o único motivo para um SAM pesar menos de 20Kg é poder ser transportado e operado por infantes a pé. Quando colocamos este míssil em um meio mecânico de transporte, estamos tornando-o assimétrico em relação a capacidade x mobilidade.
Assim como um míssil de até 90Kg seria assimétrico se não tivéssemos como movê-lo por meio de uma solução que não um veiculo militar.
Logo, mesmo que um caminhão dê mobilidade ao Mistral, ele é assimétrico no binômio mobilidade x envelope.
Obviamente os fabricantes de mísseis Manpads vão querer vender a maior quantidade de mísseis possíveis, gerando versões sobre veículos, navais entre outras, porem tecnicamente sempre serão paliativos, embora como disse na mensagem anterior, sim com um sistema de controle eficiente e um radar de aquisição possam ser armas validas.
Koslova, la información que manejo es que el Derby ya está (desde el 2004) en servicio con los F-5, y que el BVR estándar de los F-16 es el AMRAAM. De esa forma, sabiendo que al F-5 le quedan menos de 10 años de vida, lo lógico sería unificar con el AMRAAM.
Existem fotos dos Derby`s ou AMRAAM da Fach Degan?
A presença de sistemas BVR no continente sul americano, como os R-77 na FAP e mais recentemente os Derby na FAB são de amplo domínio publico e documentado com imagens.
A presença de sistemas de mísseis na América do Sul, via de regra é culturalmente livre de restrições de fotografias ou mesmo de reconhecimento da FA operadora sobre a presença dos mísseis.
A própria FACH reconhece a existência dos Python-IV e permite a sua divulgação fotográfica a quase uma década, quando ele era o míssil mais moderno em uso na América do Sul.
Qual o motivo do segredo em relação ao Derby ou ao AMRAAM, em um momento onde os operadores destes mísseis, Brasil, Peru, e dentro em breve provavelmente a Venezuela provavelmente, publicamente assumem a sua posse, no caso brasileiro sabemos até quantos mísseis são, e quanto custaram a FAB.
Particularmente não acho improvável que a FACH tenha ou possa vir a ter no futuro próximo esta classe de armamento, ela é uma força aérea pioneira no continente em varias coisas como:
Modernização dos F-5
Aeronave AWACS
Mísseis de combate aéreo grande agilidade
Compra de novos caças
Padronização da aviação de combate em torno de um vetor principal a médio prazo
São conceitos que no Brasil por exemplo, em boa parte estamos atrasados, não existe motivo para que uma forca aérea pioneira como a Fach não tenha sistemas BVR, mas o fato é que ate o momento a postura chilena é incrivelmente dúbia quanto a isto.
Eu particularmente ( e isto é uma opinião pessoal) acredito que os comandantes militares chilenos sabem que o ponto fraco da escolha do F-16 foi exatamente um menor grau de liberdade quando a armamentos.
Assim, se a Fach tem o Derby integrado ao F-5, ela oculta, para que não seja feita a seguinte e obvia pergunta:
Porque o caça de segunda classe tem um armamento de primeira classe e o caça de primeira classe tem um armamento de segunda?
É um constrangimento que provavelmente os comandantes militares chilenos não gostariam de responder.
Obviamente isto é uma opinião pessoal, não corresponde a nenhuma fonte que eu tenha tido acesso.
Não tenho restrições quanto ao F-16, sempre defendi o MLU na FAB em detrimento ao M-2000C.
Agora uma coisa é uma compra de ocasião com celulas a preços mais baixos, outra coisa é uma compra de celulas novas com 30 anos de horizonte, neste segundo caso o risco de ingerencia sobre o armamento é muito mais critico.
Entiendo que la visión de protección AA de los tanques es bastante más humilde y menos estratégico, pues la real amenaza aérea para ellos es un puñado de sistemas no muy modernos.
La idea sería carros Gepard con algún MANPAD integrado. Los 5/6 km de alcance del MANPAD asociado al radar del Gepard y su AAA.
El sistema de misiles sería para proteger cosas más estratégicas:
1) Posiciones de mando y control avanzada
2) Nodos logísticos.
3) Grandes concentraciones de personas/materiales
Quando citei a idéia de um SAM que pude-se acompanhar a progressão dos MBT’s estava me referindo a uma visão mais ampla. Um míssil como o TOR ele não serve para proteger uma coluna de tanques exatamente.
Ele é mais que isto.
Um sistema como o TOR pode tanto operar estacionariamente realizando uma instalação como uma refinaria ou base aérea, como acompanhar a progressão de forças em terra.
Lembram daquele conceito de mobilidade x envelope? O que fazem os SAM russos os melhores do mundo é exatamente a otimização destas duas variáveis. É diferente da filosofia ocidental neste campo.
Um Patriot apesar de tecnicamente ser equivalente a um S-300, não tem a mobilidade de um S-300 para entrar e sair de posição dificultando o planejamento de um ataque contra a sua bateria.
Obviamente tudo tem desvantagens. A aerotransportabilidade de um sistema como o Patriot é maior.
No caso chileno eu comentei sobre uma idéia de filosofia de sistemas russos, porque o foco chileno em mobilidade de sistemas AA é basicamente terrestre pela topografia, vegetação, dimensões do pais, ai sistemas como o TOR são perfeitos.
No Brasil a realidade é outra, o foco brasileiro tem que ser em aerotransportabilidade, haja vista que seriam poucos sistemas e no TO da Amazônia dificilmente viajariam por terra.
Infelizmente não poderei escrever um texto muito longo, mas queria completar com algumas informações extras.
El sistema Mistral sobre camiones es bastante móvil, y está conectado y coordinado con el sistema de control Samantha en forma inalámbrica.
Na verdade quando disse que a união de um manpad com um sistema caminhões não é uma boa solução, estou me referindo a um binômio entre capacidade do míssil e mobilidade do seu meio de transporte.
Um míssil de até 20Kg é projetado em função de características de mobilidade do infante, o único motivo para um SAM pesar menos de 20Kg é poder ser transportado e operado por infantes a pé. Quando colocamos este míssil em um meio mecânico de transporte, estamos tornando-o assimétrico em relação a capacidade x mobilidade.
Assim como um míssil de até 90Kg seria assimétrico se não tivéssemos como movê-lo por meio de uma solução que não um veiculo militar.
Logo, mesmo que um caminhão dê mobilidade ao Mistral, ele é assimétrico no binômio mobilidade x envelope.
Obviamente os fabricantes de mísseis Manpads vão querer vender a maior quantidade de mísseis possíveis, gerando versões sobre veículos, navais entre outras, porem tecnicamente sempre serão paliativos, embora como disse na mensagem anterior, sim com um sistema de controle eficiente e um radar de aquisição possam ser armas validas.
Koslova, la información que manejo es que el Derby ya está (desde el 2004) en servicio con los F-5, y que el BVR estándar de los F-16 es el AMRAAM. De esa forma, sabiendo que al F-5 le quedan menos de 10 años de vida, lo lógico sería unificar con el AMRAAM.
Existem fotos dos Derby`s ou AMRAAM da Fach Degan?
A presença de sistemas BVR no continente sul americano, como os R-77 na FAP e mais recentemente os Derby na FAB são de amplo domínio publico e documentado com imagens.
A presença de sistemas de mísseis na América do Sul, via de regra é culturalmente livre de restrições de fotografias ou mesmo de reconhecimento da FA operadora sobre a presença dos mísseis.
A própria FACH reconhece a existência dos Python-IV e permite a sua divulgação fotográfica a quase uma década, quando ele era o míssil mais moderno em uso na América do Sul.
Qual o motivo do segredo em relação ao Derby ou ao AMRAAM, em um momento onde os operadores destes mísseis, Brasil, Peru, e dentro em breve provavelmente a Venezuela provavelmente, publicamente assumem a sua posse, no caso brasileiro sabemos até quantos mísseis são, e quanto custaram a FAB.
Particularmente não acho improvável que a FACH tenha ou possa vir a ter no futuro próximo esta classe de armamento, ela é uma força aérea pioneira no continente em varias coisas como:
Modernização dos F-5
Aeronave AWACS
Mísseis de combate aéreo grande agilidade
Compra de novos caças
Padronização da aviação de combate em torno de um vetor principal a médio prazo
São conceitos que no Brasil por exemplo, em boa parte estamos atrasados, não existe motivo para que uma forca aérea pioneira como a Fach não tenha sistemas BVR, mas o fato é que ate o momento a postura chilena é incrivelmente dúbia quanto a isto.
Eu particularmente ( e isto é uma opinião pessoal) acredito que os comandantes militares chilenos sabem que o ponto fraco da escolha do F-16 foi exatamente um menor grau de liberdade quando a armamentos.
Assim, se a Fach tem o Derby integrado ao F-5, ela oculta, para que não seja feita a seguinte e obvia pergunta:
Porque o caça de segunda classe tem um armamento de primeira classe e o caça de primeira classe tem um armamento de segunda?
É um constrangimento que provavelmente os comandantes militares chilenos não gostariam de responder.
Obviamente isto é uma opinião pessoal, não corresponde a nenhuma fonte que eu tenha tido acesso.
Não tenho restrições quanto ao F-16, sempre defendi o MLU na FAB em detrimento ao M-2000C.
Agora uma coisa é uma compra de ocasião com celulas a preços mais baixos, outra coisa é uma compra de celulas novas com 30 anos de horizonte, neste segundo caso o risco de ingerencia sobre o armamento é muito mais critico.
Entiendo que la visión de protección AA de los tanques es bastante más humilde y menos estratégico, pues la real amenaza aérea para ellos es un puñado de sistemas no muy modernos.
La idea sería carros Gepard con algún MANPAD integrado. Los 5/6 km de alcance del MANPAD asociado al radar del Gepard y su AAA.
El sistema de misiles sería para proteger cosas más estratégicas:
1) Posiciones de mando y control avanzada
2) Nodos logísticos.
3) Grandes concentraciones de personas/materiales
Quando citei a idéia de um SAM que pude-se acompanhar a progressão dos MBT’s estava me referindo a uma visão mais ampla. Um míssil como o TOR ele não serve para proteger uma coluna de tanques exatamente.
Ele é mais que isto.
Um sistema como o TOR pode tanto operar estacionariamente realizando uma instalação como uma refinaria ou base aérea, como acompanhar a progressão de forças em terra.
Lembram daquele conceito de mobilidade x envelope? O que fazem os SAM russos os melhores do mundo é exatamente a otimização destas duas variáveis. É diferente da filosofia ocidental neste campo.
Um Patriot apesar de tecnicamente ser equivalente a um S-300, não tem a mobilidade de um S-300 para entrar e sair de posição dificultando o planejamento de um ataque contra a sua bateria.
Obviamente tudo tem desvantagens. A aerotransportabilidade de um sistema como o Patriot é maior.
No caso chileno eu comentei sobre uma idéia de filosofia de sistemas russos, porque o foco chileno em mobilidade de sistemas AA é basicamente terrestre pela topografia, vegetação, dimensões do pais, ai sistemas como o TOR são perfeitos.
No Brasil a realidade é outra, o foco brasileiro tem que ser em aerotransportabilidade, haja vista que seriam poucos sistemas e no TO da Amazônia dificilmente viajariam por terra.
- Luís Henrique
- Sênior
- Mensagens: 8391
- Registrado em: Sex Mai 07, 2004 12:25 pm
- Agradeceu: 1 vez
- Agradeceram: 184 vezes
Luís Henrique escreveu:Koslova, gostei muito do seu texto.
Se me permite.. Qual é o sistema antiaéreo que você considera de melhor custo\benefício para o Brasil
Ou melhor, o que você faria na defesa antiaérea brasileira (EB, FAB, MB)
Ola Luís
A primeira coisa é dividir o sistema em camadas necessárias.
Um primeiro nível de defesa AA são sistemas Manpad. Temos algo encaminhado neste sentido, e o que precisamos é de convergência. Isto é, EB, FAB e MB devem comprar em conjunto o mesmo míssil, ministrar os mesmos cursos, ter as mesmas regras de engajamento e da união de necessidades, podemos ter demanda para coisas mais complexas como um simulador de uso comum por exemplo.
Então deveríamos ter um estoque comum de mísseis para o EB e CFN e em pequena escala para a FAB, de apenas um modelo, o Igla por exemplo já é de domínio comum. Isto tecnicamente não deveria nem ser chamado de defesa AA, é um nível de proteção de tropas de maior valor apenas.
Depois precisamos separar por segmentos onde temos necessidades especificas.
Vamos dividir em 2 níveis de criticidade as áreas de proteção
• Nível 1. Bases aéreas com aeronaves de primeira linha
• Nível 2. Bases áreas e instalações militares de segunda linha, instalações estratégias (Usinas, Refinarias, Sítios de Radar)
Para o primeiro nível, não temos condições econômicas de termos sistemas complexos como o Patriot ou S-300, então teríamos que agrupar armamentos factíveis com nossa realidade.
Para a proteção de bases áreas de primeira linha deveríamos ter um arranjo de canhões rápidos de 35mm ou 40mm associados a editores de tiro, alem de um sistema SAM de defesa de ponto ambos integrados a um sistema comum de C3 e sobre o guarda chuva de um radar de médio alcance, acima de 100Km, móvel.
Este sistema deve ser totalmente aerotransportado, capaz de entrar e sair da posição com o auxilio de um C-130.
Para defesas de instalações militares de segunda linha teríamos que ter uma opção mais barata que possa ser espalhados por um maior numero de sites.
Uma opção barata contra uma ameaça média seria um sistema de míssil mais leve como o BOLIDE ou Mistral associado a um radar de até 50Km como este modelo nacional que o EB desenvolve com aparente sucesso.
Para este segundo pacote deveríamos ter como meta a entrada e saída de posição por meio de helitransporte como o S Puma ou BW.
O as FA´s brasileiras precisam ter é modularizar o problema.
1- Manter os Manpad´s de uso e estoque comum, com uniformização de aquisição e treinamento como forma de ganho em escala.
2- Adotar um numero de sites primários sobre proteção de nível 1. Por exemplo 5 sites primários, logo seriam 5 arranjos de canhões e SAM e radar de médio alcance, todos padronizados e compatíveis com compromissos de aerotransportabilidade
3- Adotar um numero de sites secundários de proteção de nível 2. Por exemplo, 10 sites secundários com 10 arranjos de SAM leve e radar de curto alcance.
Paralelo a isto precisamos integrar o material de uso comum e o esforço industrial.
Por exemplo.
Os sistemas AA do EB interessam mais a FAB na proteção de bases aéreas.
Os sistemas da FAB, com o Igla, são basicamente arranjos empregados por forças terrestres.
A MB tem uma grande experiência em defesa AA para seus navios, mas deveria compartilhar do mesmo arranjo para o CFN empregado pelo EB e para suas bases, do arranjo que for escolhido pela FAB.
O FILA foi nacionalizado com sucesso pela AVIBRAS a 20 anos, mas jamais foi continuado, ao ponto da FAB comprar sistemas importados recentemente porque o sistema nacional não foi continuado.
O EB optou por desenvolver um ATgM nos anos 80 e a FAB um AAM nos anos 70, e hoje mais de 20 anos depois, temos 3 modelos de AAM de curto alcance na FAB (Python III, MAA-1, e Magic II) e 4 modelos de mísseis anti tanque no Brasil (Milan, Eryx, Bill e MSS 1.2). Um míssil como o MAA-1 e MSS 1.2 compete internamente com 2 ou 3 equivalentes, mas NÃO EXISTE nenhum míssil SAM nacional ou estrangeiro na faixa de defesa de ponto.
Temos esforços de desenvolvimento de radares pelo EB, pela MB e pela FAB e ambos os 3 são programas paralelos e sem convergência.
Se um singelo acordo de unificação de unificação de meios de defesa AA tivesse sido feito nos anos 80, talvez hoje tivéssemos um radar, um SAM e um sistema de comando & controle nacional e comum as 3 forças.
Qual a certeza que tenho disto?
O fato de que MB, FAB, e EB já desenvolveram programas de mísseis, radares e softwares de forma independente e foram absolutamente incapazes de dar a eles continuidade de forma solitária. Para cada sistema que desenvolvemos no Brasil precisamos comprar um lá fora tempos depois, seja porque atrasou, seja porque a MB não conhece os sistemas da FAB que não conhece os sistemas do EB.
Antes de escolher o modelo dos mísseis a serem comprados é necessário escolher o modelo do esforço de desenvolvimento a ser adotado, isto somos incapazes de fazer.
- Luís Henrique
- Sênior
- Mensagens: 8391
- Registrado em: Sex Mai 07, 2004 12:25 pm
- Agradeceu: 1 vez
- Agradeceram: 184 vezes
Excelente texto novamente.
Obrigado pela rápida resposta e se me permite farei mais algumas perguntas.
Você fala de um sistema mais sofisticado para as principais bases e um outro mais barato para as demais bases.
Colocando nome aos bois...
Quais seriam estes sistemas na sua preferência:?:
Entendo que estamos falando de um mix high low.
Mas queria ter uma idéia melhor.
Seria algo como Spyder como high e RBS-23 como low.
Ou RBS-23 como high e RBS-70 como low.
Ou BUK como high e TOR\Tunguska como low
Obrigado mais uma vez.
Obrigado pela rápida resposta e se me permite farei mais algumas perguntas.
Você fala de um sistema mais sofisticado para as principais bases e um outro mais barato para as demais bases.
Colocando nome aos bois...
Quais seriam estes sistemas na sua preferência:?:
Entendo que estamos falando de um mix high low.
Mas queria ter uma idéia melhor.
Seria algo como Spyder como high e RBS-23 como low.
Ou RBS-23 como high e RBS-70 como low.
Ou BUK como high e TOR\Tunguska como low
Obrigado mais uma vez.
Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
Simplesmente um GRANDE caça.
- Bolovo
- Sênior
- Mensagens: 28560
- Registrado em: Ter Jul 12, 2005 11:31 pm
- Agradeceu: 547 vezes
- Agradeceram: 442 vezes
Eu ficaria feliz em ver uma escolha conjunta entre FAB/EB/MB, isso seria o máximo.
Uma conjunto que eu gostaria de ver é os SAMs suecos da Saab RBS23 BAMSE (20Km+) e RBS70 (7km) e como AAM o alemão Rheinmetall Skyshield 35mm. Tudo isso vetorado por um radar sueco Saab/Ericsson Giraffe (já ouvi de uma versão com 100km de alcance de detecção). E claro, tudo isso é bem compacto e daria para ser transportado nos C-130 Hercules da FAB. Detalhe, o RBS70 já foi oferecido ao Brasil com fabricação sob licença na LAAD2003. E ele pode ser transportado pelos inúmeros Land Rover que tem nas Forças Armadas.
Pra quem toma água com lama (Skyguard 35mm de 1970), isso o que eu propus é um uísque escocês 18 anos.
Uma conjunto que eu gostaria de ver é os SAMs suecos da Saab RBS23 BAMSE (20Km+) e RBS70 (7km) e como AAM o alemão Rheinmetall Skyshield 35mm. Tudo isso vetorado por um radar sueco Saab/Ericsson Giraffe (já ouvi de uma versão com 100km de alcance de detecção). E claro, tudo isso é bem compacto e daria para ser transportado nos C-130 Hercules da FAB. Detalhe, o RBS70 já foi oferecido ao Brasil com fabricação sob licença na LAAD2003. E ele pode ser transportado pelos inúmeros Land Rover que tem nas Forças Armadas.
Pra quem toma água com lama (Skyguard 35mm de 1970), isso o que eu propus é um uísque escocês 18 anos.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
- Sintra
- Sênior
- Mensagens: 3902
- Registrado em: Sex Jun 02, 2006 3:20 pm
- Localização: Emirado de Al-Guheirão que fica no Califado de AL-Sintra
Bolovo escreveu:Eu ficaria feliz em ver uma escolha conjunta entre FAB/EB/MB, isso seria o máximo.
Uma conjunto que eu gostaria de ver é os SAMs suecos da Saab RBS23 BAMSE (20Km+) e RBS70 (7km) e como AAM o alemão Rheinmetall Skyshield 35mm. Tudo isso vetorado por um radar sueco Saab/Ericsson Giraffe (já ouvi de uma versão com 100km de alcance de detecção). E claro, tudo isso é bem compacto e daria para ser transportado nos C-130 Hercules da FAB. Detalhe, o RBS70 já foi oferecido ao Brasil com fabricação sob licença na LAAD2003. E ele pode ser transportado pelos inúmeros Land Rover que tem nas Forças Armadas.
Pra quem toma água com lama (Skyguard 35mm de 1970), isso o que eu propus é um uísque escocês 18 anos.
Bolovo
Você tem uma qualquer fixação por Suecas... Perdão, eu queria dizer sistemas Suecos
Infelizmente não poderei escrever um texto muito longo, mas queria completar com algumas informações extras.
Pues si resulto largo….
Obviamente os fabricantes de mísseis Manpads vão querer vender a maior quantidade de mísseis possíveis, gerando versões sobre veículos, navais entre outras, porem tecnicamente sempre serão paliativos, embora como disse na mensagem anterior, sim com um sistema de controle eficiente e um radar de aquisição possam ser armas validas.
No estoy de acuerdo con tu punto….
Un sistema antiaéreo es un todo, un conjunto.
Es bastante obvio que el costo del sistema Migale es lo que es gracias a que:
1) El misil estaba desarrollado y no requiere sistemas de guía.
2) Incorpora sistemas más allá de lo transportable por hombre, como sistemas TV/IR y sistemas de mando y control…todo sobre un sistema barato y móvil, como es una camioneta Peugeot.
3) Lo mismo es aplicable a toda la familia de sistemas de misiles Mistral navales…
4) El Mistral tiene alcance máximo similar al Rapier, Roland o RBS70.
Existem fotos dos Derby`s ou AMRAAM da Fach Degan?
No.
A presença de sistemas de mísseis na América do Sul, via de regra é culturalmente livre de restrições de fotografias ou mesmo de reconhecimento da FA operadora sobre a presença dos mísseis.
En el caso brasileño si…en el peruano no, pues fue un anuncio hecho sin planificar por su “exquisito” ministro de defensa de la época…después de eso aparecieron ALGUNAS fotos, y la amenaza de acusación criminal al ministro.
A própria FACH reconhece a existência dos Python-IV e permite a sua divulgação fotográfica a quase uma década, quando ele era o míssil mais moderno em uso na América do Sul.
Claro…y posterior al anuncio SORPRESIVO de los nuevos Mig-29 peruanos con R-73…
Qual o motivo do segredo em relação ao Derby ou ao AMRAAM, em um momento onde os operadores destes mísseis, Brasil, Peru, e dentro em breve provavelmente a Venezuela provavelmente, publicamente assumem a sua posse, no caso brasileiro sabemos até quantos mísseis são, e quanto custaram a FAB.
Que tal como dices tú, “probablemente” si se cumplen las “probabilidades” que anuncias, la FACH hará público su inventario.
Ya hay “preparación” pública del dato, con fotos trucadas en la WEB FACH e informes de prensa al respecto.
São conceitos que no Brasil por exemplo, em boa parte estamos atrasados, não existe motivo para que uma forca aérea pioneira como a Fach não tenha sistemas BVR, mas o fato é que ate o momento a postura chilena é incrivelmente dúbia quanto a isto.
Esa actitud de la FACH es normal e histórica…nada extraño.
Eu particularmente ( e isto é uma opinião pessoal) acredito que os comandantes militares chilenos sabem que o ponto fraco da escolha do F-16 foi exatamente um menor grau de liberdade quando a armamentos.
Pues eso oficialmente no es así, es sabido que USA si vende los AMRAAM a Chile (como a Brsil), vende Maverick, Harpoon y AIM-9M…y para el resto los armamentos israelitas.
Por algo el F-16 Block 50 Plus de la FACH es el primero con integración de fábrica del Python 4/5.
Es público que el contrato de compra definitivo del F-16 se extendió más de un año por las negociaciones de armamentos (no se cerro hasta entrado el 2003…)
Assim, se a Fach tem o Derby integrado ao F-5, ela oculta, para que não seja feita a seguinte e obvia pergunta:
Porque o caça de segunda classe tem um armamento de primeira classe e o caça de primeira classe tem um armamento de segunda?
É um constrangimento que provavelmente os comandantes militares chilenos não gostariam de responder.
Es un contrasentido solo si es que no incluyes el AMRAAM.
Recuerda que la propia USAF reconoce esa venta.
Agora uma coisa é uma compra de ocasião com celulas a preços mais baixos, outra coisa é uma compra de celulas novas com 30 anos de horizonte, neste segundo caso o risco de ingerencia sobre o armamento é muito mais critico.
Koslova…olvidas que el F-16 es el que tiene mayor flexibilidad de armas, al tener MUCHAS ya integradas y gran cantidad de productores no USA.
Quando citei a idéia de um SAM que pude-se acompanhar a progressão dos MBT’s estava me referindo a uma visão mais ampla. Um míssil como o TOR ele não serve para proteger uma coluna de tanques exatamente.
Ele é mais que isto.
Um sistema como o TOR pode tanto operar estacionariamente realizando uma instalação como uma refinaria ou base aérea, como acompanhar a progressão de forças em terra.
El TOR es un sistema CARISIMO que integra todo en un blindado de alta movilidad.
Si quieres proteger cosas así, existen soluciones más económicas.
Lembram daquele conceito de mobilidade x envelope? O que fazem os SAM russos os melhores do mundo é exatamente a otimização destas duas variáveis. É diferente da filosofia ocidental neste campo.
No me gustan las definiciones superlativas….
Um Patriot apesar de tecnicamente ser equivalente a um S-300, não tem a mobilidade de um S-300 para entrar e sair de posição dificultando o planejamento de um ataque contra a sua bateria.
Realmente no creo que se necesite esa movilidad….aunque siempre es bien venida, pero nada es gratis y eso cuesta dinero.
No caso chileno eu comentei sobre uma idéia de filosofia de sistemas russos, porque o foco chileno em mobilidade de sistemas AA é basicamente terrestre pela topografia, vegetação, dimensões do pais, ai sistemas como o TOR são perfeitos.
Pues pensando en sistemas transportables en C-130, como son los CLAWS y AAA 35mm, no veo el problema, además de ser bastante más barato y práctico, y bastante potente.
No Brasil a realidade é outra, o foco brasileiro tem que ser em aerotransportabilidade, haja vista que seriam poucos sistemas e no TO da Amazônia dificilmente viajariam por terra.
La verdad es que si piensas que nuestros dos teatros de operaciones son el extremo norte y sur del país, con la capital al medio, tenemos más de 4.000 km de distancia…la necesidad aerotransportada no es menor.
Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.