Pepê Rezende escreveu:Vamos calcular uma margem de dois metros de cada lado do vaso de pressão, de maneira a facilitar tarefas de monitoramento e manutenção. Temos uma boca de 12 metros. É claro que a idéia da Marinha é miniaturizar o reator para SEIS metros, o que daria uma boca de 10 metros aproximadamente.
Dois metros para cada lado é muito confortável, mas acho excessivo. Deve-se considerar que em geral os vasos de pressão de reatores nucleares são bem mais altos que largos ( veja neste link como é o aspecto do RENAP-11:
http://www.defesanet.com.br/marinha/nuclear_sub.htm ), e o único lado onde o acesso é importante é a parte de cima, onde ficam os acionamentos das barras de controle). Considerando dois metros de folga total e a dimensão que você citou de 8 metros, temos um casco com um diâmetro em torno dos 10 metros.
Pepê Rezende escreveu:Minha idéia foi aproveitar uma desvantagem, o tamanho do reator, para maximizar o uso do espaço interno restante.
Posso entender a intenção, mas um casco maior implica em custos maiores, menor desempenho (ou pelo menos uma pior relação volume/potência se considerarmos a mesma planta de potência), menos furtividade, menos manobralidade, etc... .
Acrescentar VLS e Tubos de torpedo de 650mm aumenta ainda mais a dificuldade do projeto e seu custo. Imagino que assim o projeto fica cada vez mais difícil. Pensando justamente nas nossas limitações, não será o caso de deixar para uma classe posterior?
Pepê Rezende escreveu:O do IPEN tem mais de 20 metros... O projeto final deve chegar a 12 MW (no momento, tem 6 MW garantidos).
Falha minha eu quis dizer CTMSP. Segundo divulgado o RENAP-11 (protótipo) terá 11 MW, e com a configuração definitiva do núcleo (mas basicamente o mesmo vaso de pressão) dará origem ao RENAP-50, de 48 MW. Já estou achando até que é demais.
Abraços,
Leandro G. Cardoso
CCS Consultoria e Sistemas