Srs.
A compra pode ser discutida, eu acho que existem motivos para a compra, é certo que podemos usar terceirizações, algo que sou contra por fundo filosófico, não acho que a solução de Governo seja terceirizar, ainda mais quando é função essencial do Estado, a crítica tem que ser feita pela falta de manutenção. Porque, comprar e pagar o preço justo, nem pode ser chamado de desperdício, afinal foi adquirido um patrimônio.
Existem operações realizadas em lugares que não existem linhas aéreas regulares, e em alguns casos, os agente se reunem em um lugar antes de viajarem, e o ERJ-145 seria uma boa opção, nem vou discutir se seria mais barato alugar um avião, é o mesmo com as FA´s, mas barato seria não ter FA´s ou Polícia, a meu ver não se aplica lógica de mercado para função de estado, porque o objetivo dela é o bem comum, não o lucro. É claro, podemos tentar racionalizar os custos, em qualquer área estatal, mas nada de aplicar lógica de mercado. O que esta reportagem faz ao extremo.
O mesmo na época do compra do avião presidencial, porque não alugar um, etc... Para mim uma piada nada mais que isto.
Agora, sobre problemas com manutenção. A TAM tem, a FAB, a MB, o EB, a VARIG tem, quando era administrador eram os meus maiores problemas, perdi a conta de quantos contratos de manutenção tive que rescindir por erros grosseiros de serviços prestados e aumentos abusivos, ou mesmo falha de atendimento do serviço. Eu diria que manutenção é a maior dor de cabeça de qualquer administrador público ou privado.
Também, a verdade dos fatos é que a maior parte do ferremental ou recursos de empresas privadas, públicas ou órgãos governamentais, constumam operar equipamentos sem manutenção, ou com manutenção precária. Já tive em mãos locais aonde o ar-condicionado eram fundamental para operação, e nem por isto funcionovam a 100%, era comum durante o inverno, 50% da capacidade estar inativa por falta de recursos de manutenção mesmo.
Depois de muitos rolos com firmas diversas, consegui um técnico de primeira, e ele fazia a manutenção. O cara trabalhou por anos numa empresa de Telefonia, uma tal de TIM, é o que ele me contou deixaria os aviões da PF muito bem mantidos.
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