Fórum Defesa Brasil

Carlos Souza escreveu:Pessoal, embora eu concorde que esta FNSP é inconstitucional e além disso tira efetivo dos estados, como o RS, que vive uma crise na segurança pública, com um dos maiores índices de roubos de veículos do país, na minha opinião o que importa é que o país já tem polícia demais. É muita polícia para pouco recurso, o que tem que fazer (governo) é dar condições de trabalho para as polícias já existentes. Acho ainda que os modelos de polícia do Brasil são bons, apesar de ser um ponto de discussão muito grande no país. Por último não gosto de ver guris de 18 anos com fuzil na mão combatendo traficantes experientes que conhecem o campo de batalha e não tem nenhum valor pela vida. Também não gosto de ver guris dando tiro no pé como aconteceu na busca pelos fuzis no ano passado. Ou seja, combate ao crime é coisa de polícia e não de exército e precisamos é valorizar os policiais e exigir-lhes idoneidade e punir severamente aqueles que tiverem desvio de conduta.

Policial que se vende para bandido pra mim é TRAIDOR, traiu a farda, traiu o povo, e traiu seus colegas de arma que podem ser mortos pelo próprio bandido para qual ele se vendeu. E como TRAIDOR deveria ser tratado como tal!!

10 de janeiro de 2007 - 18:11
Cabral não contesta mortes no Rio apresentadas por NY Times

Não temos que esconder a realidade, mas enfrentar os problemas, diz governador
Felipe Werneck e Karine Rodrigues

RIO - Sem contestar os números apresentados pelo The New York Times, o governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), fez apenas um rápido comentário sobre a reportagem que dizia haver no Rio uma guerra não declarada, já que 18.920 mortes foram registradas entre 2004 e outubro de 2006.

"Não temos que esconder a realidade. Nosso papel é enfrentar os problemas", afirmou, durante entrevista no Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), na Baixada Fluminense.

Depois de ressaltar que o Rio é uma das cidades mais desejadas por turistas, inclusive por norte-americanos, Cabral voltou a falar sobre o The New York Times, lembrando ter sido um dos defensores da permanência do repórter do NYT Larry Rother no Brasil, em 2004. Em reportagem sobre Lula, Rother escreveu que o presidente tinha problemas com bebidas alcoólicas e que isso era uma "preocupação nacional". Na ocasião, Lula chegou pedir a expulsão do jornalista do País, mas depois voltou atrás.


Os números
Os dados que o The New York Times diz serem oficiais não foram divulgados pelo Ministério da Saúde e nem mesmo pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pois ambos não dispõem de informações referentes a 2006. Porém, os números não destoam da situação levantada pelos dois órgãos nos últimos anos. Segundo os números mais recentes do Ministério da Saúde, relativos ao ano de 2004, foram registradas no Rio 14.990 óbitos por causas externas, que incluem acidentes de trânsito, quedas, homicídios, afogamentos, queimaduras, envenenamentos, homicídios e suicídios.

Deste total, metade das mortes, ou seja, 7.374, foram em decorrência de homicídios. Se considerarmos que entre 2000 e 2004 a quantidade permaneceu praticamente no mesmo patamar, com apenas uma elevação grande em 2002 (8,2 mil óbitos), e projetando o número para os anos seguintes, a quantidade apresentada pelo NYT está dentro do padrão que vem sendo registrado.

Já os dados do IBGE, embora mais recentes, reúnem todos os tipos de mortes violentas, sejam as causadas por homicídios, acidentes de trânsito ou suicídios. As estatísticas são do Registro Civil, portanto, consideram apenas os óbitos ocorridos e registrados no mesmo ano. Em 2004, foram 12.468. Já no ano seguinte, o número subiu para 13.577.

Estatísticas divulgadas pelo Centro de Estudos de Segurança e Cidadania, da Universidade Cândido Mendes, obtidas com base em dados do IBGE e da Secretaria Estadual de Segurança Pública, mostram que a quantidade de homicídios dolosos no Estado do Rio vem ultrapassando a barreira dos 6 mil desde 2000.

Os registros ocorridos em 2004 e em 2005 somaram 13.058 óbitos. Nenhum das fontes traz dados sobre o ano de 2006, como fez a reportagem do jornal norte-americano.

http://www11.estadao.com.br/ultimas/cid ... 10/320.htm

O pior é que nada muda. Vão criar factóides com o envio da FNSP, vão colocar tropas para serem fotografadas, e nada vai mudar.

Soldados do exército patrulham as ruas do Rio de Janeiro em preparativos para a cúpula do Mercosul

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/

rodrigo escreveu:
Soldados do exército patrulham as ruas do Rio de Janeiro em preparativos para a cúpula do Mercosul

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/

Uma pergunta, por que nesse caso a imprensa e o MP não estão fazendo aquela gritaria de inconstitucionalidade?

O uso de tropas federais só é permitido quando o governo do estado declara emergência não é?

E se disserem que as tropas não estão fazendo trabalho de polícia, estão sim, patrulhar vias expressas é trabalho de polícia.

Bem, eles não podem prender ninguém nem atirar em ninguém(salvo em auto-defesa, e mesmo isso daria problemas jurídicos). Adianta colocar as FA´s nas ruas e elas só poderem ficar paradas sem fazer nada?

Abraços

César

César escreveu:Bem, eles não podem prender ninguém nem atirar em ninguém(salvo em auto-defesa, e mesmo isso daria problemas jurídicos). Adianta colocar as FA´s nas ruas e elas só poderem ficar paradas sem fazer nada?

Abraços

César

Deve ser para os Traficantes praticarem tiro ao alvo...

Pouts, esse é o Brasil, usando o exercito pra deixar que esta "a mostra" e só...

[]s

Olha, teve uma ocasião destas, do EB ir prá rua, que um cara furou um bloqueio e encheram ele de tiro de FAL. Não deu nada. O cara estava num carro roubado.

Carlos Mathias escreveu:Olha, teve uma ocasião destas, do EB ir prá rua, que um cara furou um bloqueio e encheram ele de tiro de FAL. Não deu nada. O cara estava num carro roubado.

Isso faz muito tempo Carlos?

É diferente porque as tropas estão no comando do esquema de segurança de uma reunião de chefes de Estado. O governo federal tem autonomia para isso.

No fundo é meio que dois pesos duas medidas.

Mas nesse caso, pela lei, pode.

Vinicius Pimenta escreveu:É diferente porque as tropas estão no comando do esquema de segurança de uma reunião de chefes de Estado. O governo federal tem autonomia para isso.

No fundo é meio que dois pesos duas medidas.

Mas nesse caso, pela lei, pode.

Exatamente como foi o caso da ECO-92.

Mas para este encontro do Mercosul kem esta cuidando da segurança é o Comando do Exercito ou a Secretaria Nacional de Segurança Publica (SENASP) ?

Lembro de ter lido q houve uma disputa mto grande entre o Comando do Exercito e a SENASP sobre quem organizaria a segurança do evento e o governo decidiu a favor do segundo. A intenção é criar e capacitar uma cultura d gestão e planejamento integrado de segurança pública nesta secrataria e o PAN serviria para isso.

Assim, sera q estao usando essa cupula para ja testar esta nova estrutura?

[]´s

interregnum escreveu:

rodrigo escreveu:
Soldados do exército patrulham as ruas do Rio de Janeiro em preparativos para a cúpula do Mercosul

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/

Uma pergunta, por que nesse caso a imprensa e o MP não estão fazendo aquela gritaria de inconstitucionalidade?

O uso de tropas federais só é permitido quando o governo do estado declara emergência não é?

E se disserem que as tropas não estão fazendo trabalho de polícia, estão sim, patrulhar vias expressas é trabalho de polícia.

Deve ser porque as funções das tropas do EB dessa vez não é combater o crime e traficantes, e sim garantir a segurança na reunião do Mercosul (o defunto).

Carlos Mathias escreveu:Olha, teve uma ocasião destas, do EB ir prá rua, que um cara furou um bloqueio e encheram ele de tiro de FAL. Não deu nada. O cara estava num carro roubado.

Exatamente, foi uns ano atrás, durante a época de Carnaval se não me engano, encheram o carro de chumbo.

PS:

DOIDO demais!!!

Carlos Mathias escreveu:
Olha, teve uma ocasião destas, do EB ir prá rua, que um cara furou um bloqueio e encheram ele de tiro de FAL. Não deu nada. O cara estava num carro roubado.


Exatamente, foi uns ano atrás, durante a época de Carnaval se não me engano, encheram o carro de chumbo.

não sei se é o caso q vcs estão falando foi aquele dos fuzileiros, que meteram bala no carro de um professor q furou o bloqueio... se for este caso a ultima informação q eu tive foi de que o fuzileiros foram denunciados por homicidio doloso, a defesa alegou estrito cumprimento do dever legal, mas a tese tinha sido descartada (pois nao existe "estrito cumprimento do dever legal" que altorize ninguem a "matar" outro, a nao ser em caso de guerra e ai sim matar é estrito cumprimento do dever legal) mas não sei como ficou a historia.

Num foi esse não, foi o pessoal do EB.

DOIDO demais!!!

Show de bola, né não?

não sei se é o caso q vcs estão falando foi aquele dos fuzileiros

Não, o atirador era um oficial PQD. O cara furou o bloqueio porque tinha problemas na documentação do carro. No momento em que furou o bloqueio, ele quase atropelou alguns PQDs, que se salvaram por conta própria, e então sentaram o dedo nele.

Lembro de ter lido q houve uma disputa mto grande entre o Comando do Exercito e a SENASP sobre quem organizaria a segurança do evento e o governo decidiu a favor do segundo. A intenção é criar e capacitar uma cultura d gestão e planejamento integrado de segurança pública nesta secrataria e o PAN serviria para isso.

Realmente a disputa foi grande. A SENASP está com o cronograma de planejamento totalmente atrasado, e no QG do EB tem um monte de gente sorrindo e esperando a hora de entrar com um plano de contingência.