Comandante da Marinha responde a imprensa e a Franceses

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Degan
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#31 Mensagem por Degan » Qua Dez 20, 2006 3:02 pm

tem alguma foto de qualquer sub chileno com o casco separado ai no Chile?
Se tiver, poderia postar aqui?
Nunca vi e nem soube que seus estaleiros faziam isso.
Posso estar mal informado, mas agora estou curioso.


Lamentablemente no, pero no veo la necesidad de “separar” o cortar en dos el casco de un submarino si lo que necesitas hacer es:

Imagem

SUBMARINOS
l Corte de casco de presión.
l Recuperación de sistemas electrénicos, hidráulicos, ópticos, mecánicos y neumáticos.
l Recuperación de motores de combustión interna.
l Modernización de sonar.

http://www.defensa.cl/industria/4_empre ... 1asmar.pdf

Os argentinos jogaram para a plateia quando disseram que custou o dobro. É evidente que eles queriam grana do governo para fazer lá.
Até hj a grana não saiu.


Claro…siempre hay una componente política o nacionalista en las cosas…cierto Padihla…..




Editado pela última vez por Degan em Qua Dez 20, 2006 3:05 pm, em um total de 1 vez.
Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.
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Koslova
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#32 Mensagem por Koslova » Qua Dez 20, 2006 3:02 pm

Eu acho que aqui é importante elogiar antes de qualquer coisa a coerência e simplificado do comandante da MB em sua feliz manifestação à opinião publica.


a) Realmente existiam problemas, mas eles tecnicamente não eram preocupantes a ponto do projeto ter sido considerado condenável sobre qualquer aspecto, e o mais importante é que são problemas contornáveis. A MB consultou a marinha grega e acompanha o caso com especial interesse. Conversei com algumas pessoas da MB que não demonstraram grandes preocupações sobre o caso.

b) Houve uma certa pressa política dos gregos para mudar as regras de financiamento com os alemães. Gregos que historicamente tem sido grande agentes de mudança de regras nos programas de aquisição, vide os EF-2000 comprados com o intuito de que a união européia fizesse vistas grossas a alguns indicadores econômicos que retardariam a integração da Grécia ao bloco. Tempos depois o contrato foi congelado com o argumento de que haviam gastos inesperados com a preparação para os jogos olímpicos.

c) O problema técnico que existia na Grécia, foi amplificado pelo governo daquele pais que queria renegociar com os alemães, e isto encontrou ressonância dentro do Brasil onde um loby muito bem azeitado, quer colocar o governo francês dentro das grandes compras de defesa brasileira, que eles abocanharam em outras épocas, mas que parecem ter acordado para a nova realidade depois da derrota no SIVAM.

Vamos separar a questão do U-214 em duas então. Uma política e a outra técnica.

Tecnicamente a escolha foi a mais acertada, não existe duplicidade de logística de operação, também contamos com um projeto estado da arte, apesar da questionável escolha da MB em abrir mão do AIP.

O pacote que muitos acharam caro (eu também acho o custo proibitivo) tem aproximadamente esta separação de custos:

• Submarino U-214: E$ 500mi
• Modernização de 5 submarinos: E$ 100mi a unidade
• Capacitação de uma siderúrgica para produção de aço HY-100, homologação do AMRJ para manutenção e serviços de up grade dos submarinos, bem como itens de suprimento para a operação dos 6 submarinos: E$ 300mi

Estes seriam os valores APROXIMADOS presentes no acordo.

Um saldo positivo. A MB já realizou trabalhos de reforma em submarinos da ARA, pelo que fui informada, pelo menos duas marinhas da região que operam IKL-209 já consultaram o AMRJ para realizar up grade de seus submarinos. A idéia é que consigamos manter uma massa critica para este tipo de trabalho atendendo marinhas do atlântico e pacifico sul.



Eu acredito que a escolha chinela pelo Scorpene aconteceu em um contexto diferente da escolha brasileira pelo U-214.





Quando existia uma disputa aberta entre alemães, francês e ingleses pelo fornecimento de novos submarinos, eu conversei com algumas pessoas dentro do governo russo que estavam encarregadas do negocio, e uma pergunta que foi feita era a seguinte:

“O que pode ser feito no Brasil para se ganhar o negocio?”

Claro que alem das providencias de praxe, como o loby político, a aproximação com os encarregados da decisão, a intervenção da diplomacia, entre outras medidas que todos executam nesta área, existia algo que penso ser necessário, então respondi:

“É necessário oferecer ao Brasil uma vantagem definitiva que compense o custo de mudança de fornecedor” E a lista do que seriam estas “Vantagens definitivas” obviamente não posso dizer, foi passada para o pessoal envolvido no processo mas elas estavam associadas a esforços de pesquisa e desenvolvimento, como é natural os pacotes oferecidos pelo governo russo.

Os alemães claro sabiam desta idéia elementar de que é necessário oferecer o algo a mais quando a concorrência é acirrada. O pacote alemão também precisa uma “Vantagem definitiva”, mas esta estava associada a operação dos submarinos e não ao desenvolvimento de novos projetos.

Com uma visão pragmática da MB de manter seus submarinos operacionais, como uma espécie de “Bala de prata” da esquadra, me parece que a escolha alemã tenha sido perfeita no seu apelo e na sua forma.

Sobre os franceses, existiram algumas coisas que atrapalharam a sua escolha no Brasil. No Chile, a “Vantagem Definitiva” foi conquistada com o repasse de royaltes sobre o projeto caso o Chile aceita-se ser o cliente de lançamento do Scorpene. Os apelos de escolha da Marinha Chilena não poderia ser a mesma da marinha brasileira, uma vez que o Chile não tem nenhuma capacidade industrial associada a submarinos, foi uma vantagem econômica puramente.

No Brasil, obviamente os francês ofereceram suas capacidades técnicas associadas a construção naval para a MB, a exemplo do que fizeram russos e alemães. Infelizmente não tive acesso algum ao que seriam as vantagens oferecidas, mas o motivo delas não terem sido aceitas são bem claras para mim.

Primeiro que a MB (e qualquer outra marinha que opere submarinos importados e tenha capacidade industrial associadas a ele) quer, é um ambiente de cooperação horizontal, uma relação entre parceiros e não entre fornecedor e cliente. A MB construiu esta relação com os alemãs ao longo de 20 anos, e com os franceses ela teria que partir do zero.

A DCN para lançar o seu submarino destinado ao mercado exportador, também teve que construir uma relação horizontal, com alguns parceiros, especialmente com estaleiros espanhóis. Acontece que a cooperação ruiu, e ficou claro que mesmo sendo parceiros do projeto, os espanhóis optaram por desfigurar completamente a sua forma original para criar os submarinos da marinha espanhola.

Independente dos motivos que levaram ao rompimento, coisa que ninguém tem acesso, o fato é que parceiros muito mais próximos a DCN romperam contrato com eles, e estranhamente os espanhóis que a mais de 25 anos mantem ótimas relações de cooperação naval sobretudo que os EUA.

Outro fator importante foi o tipo de loby feito no Brasil pelos franceses. A impressão que tenho que e alguns oficiais da FAB e MB com quem mantenho contato concordam, é que o loby francês é feito em cima de um “manual” para programas de aquisição em paises de terceiro mundo, em que os procedimentos associados ao processo de venda é sempre o mesmo, não respeitando as diferenças de metodologia de escolha entre as forças ou as peculiaridades do processo decisório daquele pais.

De uma maneira geral muitos oficiais superiores, sente-se incomodados com esta atitude francesa. Conversei também com algumas pessoas que “vendem matérias” para os franceses, a impressão que me deu é que o Loby é controlado da França, as matérias, as fotos a serem publicadas, os argumentos e contra argumentos é todo realizado “a distancia”.




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Degan
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#33 Mensagem por Degan » Qua Dez 20, 2006 3:54 pm

Muy estimada Koslova….. :D

a) Realmente existiam problemas, mas eles tecnicamente não eram preocupantes a ponto do projeto ter sido considerado condenável sobre qualquer aspecto, e o mais importante é que são problemas contornáveis. A MB consultou a marinha grega e acompanha o caso com especial interesse. Conversei com algumas pessoas da MB que não demonstraram grandes preocupações sobre o caso.


¿Estas afirmando que los problemas del U-214 griego son mínimos y sin riesgos?.

b) Houve uma certa pressa política dos gregos para mudar as regras de financiamento com os alemães. Gregos que historicamente tem sido grande agentes de mudança de regras nos programas de aquisição, vide os EF-2000 comprados com o intuito de que a união européia fizesse vistas grossas a alguns indicadores econômicos que retardariam a integração da Grécia ao bloco. Tempos depois o contrato foi congelado com o argumento de que haviam gastos inesperados com a preparação para os jogos olímpicos.


Yo lo veo al revés:
Veo a EADS y los gobiernos involucrados presionando activamente a Grecia con ese tipo de argumentos, para que termine comprando EFA….
Algo similar sucedió con el U-214 y la compra del astillero griego por parte de IKL (similar al lobby de Dessault con Embrare)….

c) O problema técnico que existia na Grécia, foi amplificado pelo governo daquele pais que queria renegociar com os alemães, e isto encontrou ressonância dentro do Brasil onde um loby muito bem azeitado, quer colocar o governo francês dentro das grandes compras de defesa brasileira, que eles abocanharam em outras épocas, mas que parecem ter acordado para a nova realidade depois da derrota no SIVAM.


Insisto…¿estas diciendo que el U-214 no tiene problemas graves como la falta de estabilidad en superficie y otros…?, (posiblemente tu tengas información de muy buena fuente).

Tecnicamente a escolha foi a mais acertada, não existe duplicidade de logística de operação, também contamos com um projeto estado da arte, apesar da questionável escolha da MB em abrir mão do AIP.


Con esto confirmas la inexistencia de problemas grabes de diseño….???. :shock:

• Submarino U-214: E$ 500mi


Inaceptable (650 MMUS$ por solo un submarino)

• Modernização de 5 submarinos: E$ 100mi a unidade


También me parece MUCHO….

Um saldo positivo. A MB já realizou trabalhos de reforma em submarinos da ARA, pelo que fui informada, pelo menos duas marinhas da região que operam IKL-209 já consultaram o AMRJ para realizar up grade de seus submarinos. A idéia é que consigamos manter uma massa critica para este tipo de trabalho atendendo marinhas do atlântico e pacifico sul.


Interesante, en eso tienen competencia pues tanto Argentina, como Chile y Perú tienen esa capacidad comprobada…

Eu acredito que a escolha chinela pelo Scorpene aconteceu em um contexto diferente da escolha brasileira pelo U-214.


No tanto….existía MUCHO lobby alemán y una gran tradición y presión en la MCh por continuar con lo alemán….
El mayor argumento era el gran riesgo de un prototipo, asumiendo al U-214 como menos riesgoso….

Com uma visão pragmática da MB de manter seus submarinos operacionais, como uma espécie de “Bala de prata” da esquadra, me parece que a escolha alemã tenha sido perfeita no seu apelo e na sua forma.


100% de acuerdo…

Sobre os franceses, existiram algumas coisas que atrapalharam a sua escolha no Brasil. No Chile, a “Vantagem Definitiva” foi conquistada com o repasse de royaltes sobre o projeto caso o Chile aceita-se ser o cliente de lançamento do Scorpene.


No es tan así, los royalties se deben a:
1) Desarrollos pagados por Chile, como la integración del SM-39
2) El desarrollo de tecnología local e integración en el Scorpene (en parcería con UDS de ARMARIS), como:
• Software para SUBTICS.
• Data Link SP100
• Desarrollo de IPMS
• Sistema de Gobierno

Cualquiera de estas cosas pudo ser ofrecida por IKL….

Os apelos de escolha da Marinha Chilena não poderia ser a mesma da marinha brasileira, uma vez que o Chile não tem nenhuma capacidade industrial associada a submarinos, foi uma vantagem econômica puramente.


No digamos NINGUNA… :?
Chile puede ofrecer paquetes completos de refit y modernización, más aún, es el único certificado por el fabricante alemán para esto, en este lado del continente…

A DCN para lançar o seu submarino destinado ao mercado exportador, também teve que construir uma relação horizontal, com alguns parceiros, especialmente com estaleiros espanhóis. Acontece que a cooperação ruiu, e ficou claro que mesmo sendo parceiros do projeto, os espanhóis optaram por desfigurar completamente a sua forma original para criar os submarinos da marinha espanhola.


No veo la relación entre el “teem” Scorpene y el S-80, pues este último es un desarrollo local del primero sin intervención francesa…

Independente dos motivos que levaram ao rompimento, coisa que ninguém tem acesso, o fato é que parceiros muito mais próximos a DCN romperam contrato com eles, e estranhamente os espanhóis que a mais de 25 anos mantem ótimas relações de cooperação naval sobretudo que os EUA.


Koslova…..el contrato de “parcería” no se ha roto…eso es oficial….

Outro fator importante foi o tipo de loby feito no Brasil pelos franceses. A impressão que tenho que e alguns oficiais da FAB e MB com quem mantenho contato concordam, é que o loby francês é feito em cima de um “manual” para programas de aquisição em paises de terceiro mundo, em que os procedimentos associados ao processo de venda é sempre o mesmo, não respeitando as diferenças de metodologia de escolha entre as forças ou as peculiaridades do processo decisório daquele pais.


Puede ser, pero los alemanes tampoco son limpios…y eso lo vimos claramente acá…




Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.
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ferrol
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#34 Mensagem por ferrol » Qua Dez 20, 2006 5:27 pm

Koslova escreveu:Independente dos motivos que levaram ao rompimento, coisa que ninguém tem acesso, o fato é que parceiros muito mais próximos a DCN romperam contrato com eles, e estranhamente os espanhóis que a mais de 25 anos mantem ótimas relações de cooperação naval sobretudo que os EUA.
Hola koslova. Só un intre para matizar este texto.

A cooperación cos franceses non cesou, só cesou o márketing de venda do Scorpene, agora que Francia xa ten o séu propio modelo de exportación non nuclear, os Agosta, e España xa posúe o "know-how" necesario para construir por sí os submarinos que precisa a súa Armada.

Pero iso non quere dicir que mañán pola tarde, España se una ó consorcio franco-británico do novo porta, por exemplo.

De feito, España mantén relacións deste tipo con moitos países. Con Austria co ULAN/Pizarro, con Alemania co Leopard, con EE.UU co AEGIS... son unións temporais que fan que o que non se pode ou non se sabe facer aquí, de poida aprender rápida e eficazmente dos mellores e non ter que percorrer un camiño longo e lento pero proveitoso como é o do I+D local, caso do SNA brasileiro.




Luiz Padilha

#35 Mensagem por Luiz Padilha » Qua Dez 20, 2006 7:55 pm

Degan escreveu:
tem alguma foto de qualquer sub chileno com o casco separado ai no Chile?
Se tiver, poderia postar aqui?
Nunca vi e nem soube que seus estaleiros faziam isso.
Posso estar mal informado, mas agora estou curioso.


Lamentablemente no, pero no veo la necesidad de “separar” o cortar en dos el casco de un submarino si lo que necesitas hacer es:

Imagem

SUBMARINOS
l Corte de casco de presión.
l Recuperación de sistemas electrénicos, hidráulicos, ópticos, mecánicos y neumáticos.
l Recuperación de motores de combustión interna.
l Modernización de sonar.

http://www.defensa.cl/industria/4_empre ... 1asmar.pdf

Os argentinos jogaram para a plateia quando disseram que custou o dobro. É evidente que eles queriam grana do governo para fazer lá.
Até hj a grana não saiu.


Claro…siempre hay una componente política o nacionalista en las cosas…cierto Padihla…..


"Vc deve estar certo como sempre!" :roll:

O Brasil corta o casco a tôa!
Ai meu Deus!
Dai-me paciência!!!!
Isso que aparece nesta foto aqui se faz à séculos.
O que eu quero ver é a foto da retirada dos MCPs e MCAs.
Sem cortar o casco de pressão. Vcs devem ser primos do Macgiver.
É assim que se escreve? :lol: :lol: :lol:
Nós brasileiros fazemos e mostramos o que fazemos.
Vc diz que faz mas não mostra nada, já reparou?
Aonde está a foto do Oberon com o casco cortado e com os motores saindo?
Aonde estão? Não vi nenhuma ainda.
AHaaa! Vcs tem esta capacidade mas não precisaram usa-la ainda, né?
[018]

Fala sério Degan!!!!
Ou melhor, menos Degan!

Eu quero ver a conta quando os franceses começarem a entubar vocês. [018]

Ai, vc virá nos dizer o quão boa foi esta escolha.

Sub novo é igual a carro novo! No início tudo é uma maravilha.
Depois..........!
Agora sério!
Não deixe de mostrar para todos os foristas que acompanham o DB as fotos. Queremos fotos que comprovem aquilo que mencionaste acima.

Corte do casco de pressão!

Essa eu quero ver para crer!!!!

Aos amigos de Portugal, eu pediria a mesma coisa com relação ao subs que possuem e que um amigo mencionou já ter visto o mesmo cortado.
Eu adoro fotos! :wink:

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Padilha




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#36 Mensagem por trabuco » Qua Dez 20, 2006 7:59 pm

Luiz Padilha escreveu:Sub novo é igual a carro novo! No início tudo é uma maravilha.
Depois..........!


Nota importante: O Chuck não precisa de manutenção.




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#37 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Dez 20, 2006 8:43 pm

Luiz Padilha escreveu: Aos amigos de Portugal, eu pediria a mesma coisa com relação ao subs que possuem e que um amigo mencionou já ter visto o mesmo cortado.
Eu adoro fotos! :wink:

[]'s

Padilha


Luiz, fotos não tenho, só de a minha memória e pouco mais. Ou acreditas, ou não, também não estou aqui para provar nada. Sei perfeitamente que a nível de construção o Brasil é um dos poucos países do mundo que consegue e quer construir submarinos. O que os Estaleiros do Alfeite fazem é manutenção. É muito diferente!
De qualquer maneira se encontrar algo colocarei aqui! :wink:




Luiz Padilha

#38 Mensagem por Luiz Padilha » Qua Dez 20, 2006 8:45 pm

cabeça de martelo escreveu:
Luiz Padilha escreveu: Aos amigos de Portugal, eu pediria a mesma coisa com relação ao subs que possuem e que um amigo mencionou já ter visto o mesmo cortado.
Eu adoro fotos! :wink:

[]'s

Padilha


Luiz, fotos não tenho, só de a minha memória e pouco mais. Ou acreditas, ou não, também não estou aqui para provar nada. Sei perfeitamente que a nível de construção o Brasil é um dos poucos países do mundo que consegue e quer construir submarinos. O que os Estaleiros do Alfeite fazem é manutenção. É muito diferente!
De qualquer maneira se encontrar algo colocarei aqui! :wink:


Meu caro Cabeça de Martelo.
Não precisas provar nada, apenas gosto deste tipo de fotos e se vc conseguir ficarei muito contente.OK?




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#39 Mensagem por soultrain » Qua Dez 20, 2006 8:53 pm

Já agora o que vai acontecer com os royalties do Chile? Já não há mais Scorpene para ninguem...Parece-me que foram comidos...

[[]]'s




Sd volcom
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#40 Mensagem por Sd volcom » Qua Dez 20, 2006 9:10 pm

Luiz Padilha escreveu:
Degan escreveu:
tem alguma foto de qualquer sub chileno com o casco separado ai no Chile?
Se tiver, poderia postar aqui?
Nunca vi e nem soube que seus estaleiros faziam isso.
Posso estar mal informado, mas agora estou curioso.


Lamentablemente no, pero no veo la necesidad de “separar” o cortar en dos el casco de un submarino si lo que necesitas hacer es:

Imagem

SUBMARINOS
l Corte de casco de presión.
l Recuperación de sistemas electrénicos, hidráulicos, ópticos, mecánicos y neumáticos.
l Recuperación de motores de combustión interna.
l Modernización de sonar.

http://www.defensa.cl/industria/4_empre ... 1asmar.pdf

Os argentinos jogaram para a plateia quando disseram que custou o dobro. É evidente que eles queriam grana do governo para fazer lá.
Até hj a grana não saiu.


Claro…siempre hay una componente política o nacionalista en las cosas…cierto Padihla…..


"Vc deve estar certo como sempre!" :roll:

O Brasil corta o casco a tôa!
Ai meu Deus!
Dai-me paciência!!!!
Isso que aparece nesta foto aqui se faz à séculos.
O que eu quero ver é a foto da retirada dos MCPs e MCAs.
Sem cortar o casco de pressão. Vcs devem ser primos do Macgiver.
É assim que se escreve? :lol: :lol: :lol:
Nós brasileiros fazemos e mostramos o que fazemos.
Vc diz que faz mas não mostra nada, já reparou?
Aonde está a foto do Oberon com o casco cortado e com os motores saindo?
Aonde estão? Não vi nenhuma ainda.
AHaaa! Vcs tem esta capacidade mas não precisaram usa-la ainda, né?
[018]

Fala sério Degan!!!!
Ou melhor, menos Degan!

Eu quero ver a conta quando os franceses começarem a entubar vocês. [018]

Ai, vc virá nos dizer o quão boa foi esta escolha.

Sub novo é igual a carro novo! No início tudo é uma maravilha.
Depois..........!
Agora sério!
Não deixe de mostrar para todos os foristas que acompanham o DB as fotos. Queremos fotos que comprovem aquilo que mencionaste acima.

Corte do casco de pressão!

Essa eu quero ver para crer!!!!

Aos amigos de Portugal, eu pediria a mesma coisa com relação ao subs que possuem e que um amigo mencionou já ter visto o mesmo cortado.
Eu adoro fotos! :wink:

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Padilha


Padilha Degan é igual Sd que acaba de entra na unidade, e sabe tudo faz melhor é o foda!.... ai manda o fdp atirar a granada,mas joga o pino e fica com a granada :twisted:

O pior é que esse ano foi um grupo la em goiania... Cara só falto os Sgt comerem os c... do chilenos, olha so um pouco das perolas:

1- A mira laser AN/PEQ 2 é peso na arma não tem nada de mais
2- Minimi SPW não tem nada de superior as outras Minimis, sendo pior que as Para.
3- O M4A1 e bom arma mas o Chile faz melhor
4- A brigada de operações especiais não é igual aos Deltas :evil:
5- o Gope do Chile é melhor que o Bope/RJ... Sendo que o BOPE que foi la treinar eles.

Por ai vai............................. :twisted: Cara argentino perto deles é Carioca :shock:

Ele ainda vai contar que o Chile vai comprar o F-22 e SSN Akula Class
se o Chile já não tem mas não tem fotos :evil: :evil: :evil:
O maluco é pior que nossos politicos [011]

Esse é perca de tempo

Vlws Abraços




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#41 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Dez 20, 2006 9:19 pm

Submarino Norueguês doca no Arsenal do Alfeite

2006-05-25

O submarino Norueguês HNoMS "ULA", em visita de rotina a Lisboa, entrou na doca seca do Arsenal do Alfeite, em 24 de Maio, para realizar trabalhos correntes de manutenção durante cerca de uma semana.
A encomenda da docagem e dos trabalhos de manutenção a realizar foi antecedida de uma apreciação in loco da capacidade industrial do Arsenal do Alfeite, por parte do organismo logístico do Ministério da Defesa norueguês (NDLO). A longa experiência de gestão e de execução de manutenção dos submarinos da classe "Albacora" no Arsenal do Alfeite foi um factor determinante na decisão de realizar os trabalhos em Lisboa, permitindo desta forma dar continuidade à missão do submarino, evitando o seu regresso à Noruega para execução das reparações necessárias.
O Arsenal do Alfeite está certificado de acordo com a norma ISO 9001: 2000; o âmbito dessa certificação de qualidade compreende o processo de manutenção de submarinos e está patente na excelência de resultados e reconhecimento conseguidos até agora.


http://www.marinha.pt/NR/rdonlyres/D4F7 ... CF9559.JPG
[/quote]




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#42 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Dez 20, 2006 9:20 pm

Submarino Norueguês doca no Arsenal do Alfeite
O submarino KNM “Ula”1 que participou em missões no Mediterrâneo e no Atlântico desde Fevereiro, atracou em Lisboa, em visita de rotina, a 18 de Maio de 2006, após conclusão do exercício “Sword-fish”. A sua participação na missão seguinte, nas águas de Cabo Verde, estava condicionada a um conjunto essencial de operações de manutenção.
Não tendo, nesta área geográfica, qualquer ponto de apoio para garantir a sustentação logística da função manutenção da sua esquadrilha de submarinos, e a fim evitar um regresso antecipado, a Noruega iniciou contactos diplomáticos no sentido de verificar a capacidade e viabilidade de realizar as referidas operações de manutenção no estrangeiro, por intermédio de uma docagem a realizar nos finais de Maio.
Foram contactados, além de Portugal, Espanha e Itália.
O Arsenal do Alfeite através de contacto directo com o Organismo Logístico de Defesa Norueguês - NDLO, conseguiu os elementos necessários para confirmar que era tecnicamente possível satisfazer integralmente todas as pretensões de apoio e docar o submarino entre 24 a 29 de Maio.



Antes de formalizarem a encomenda, militares submarinistas responsáveis pelo planeamento, manutenção e apoio logístico da Submarine Systems Section do NDLO, deslocaram-se ao Arsenal do Alfeite para fazerem uma apreciação in loco da sua capacidade industrial.
A longa experiência de gestão e de execução de manutenção dos submarinos da classe “Albacora” no Arsenal do Alfeite foi um factor determinante na decisão de realizar os trabalhos em Lisboa. Também o modo como foram conduzidos os contactos e estudos técnicos preliminares foram cruciais para que o NDLO optasse, prontamente, por Portugal.
Garantindo uma docagem em segurança, o AA também traduziu os procedimentos de docagem e de navegação do canal de entrada e participou nas operações de manutenção realizadas por técnicos noruegueses. Coordenou um conjunto de actividades efectuadas pela Esquadrilha de Submarinos e Direcção de Navios, nomeadamente o desembarque e armazenamento de víveres e fluídos, o desembarque transporte e o armazenamento de torpedos e outro armamento.
O Arsenal do Alfeite está certificado de acordo com a norma ISO 9001: 2000, em cujo o âmbito se compreende o processo de manutenção de submarinos.
No final, o sucesso da docagem foi realçado pelo Director da NDLO, que agradeceu pessoalmente o empenho e o profissionalismo no trabalho desenvolvido. Adiantou também que após o sucesso da primeira docagem de um submarino operacional com torpedos de combate embarcados fora da Noruega, o Arsenal do Alfeite passaria a ser uma opção para realização do apoio logístico de manutenção.
Esta docagem permitiu ao “ULA” renovar a certificação para mais um perío-do operacional, continuar a missão e, pela primeira vez, efectuar a rendição completa da guarnição, fora da Noruega, facto que permitiu a mais prolongada missão de um submarino norueguês fora suas águas territoriais.
O comando do submarino redigiu uma mensagem de agradecimento aos intervenientes onde pode ler-se. “…A special thanks for the support and assistance with the dry-docking of “ULA”. Your professionality, speed and service is an inspiration and will not be forgotten”2.
A Marinha, através dos serviços do Arsenal, correspondeu, assim, ao desafio de, pela primeira vez, docar um submarino estrangeiro em Portugal.
(Colaboração do Arsenal do Alfeite)
________________________________________

Notas
1 O submarino “ULA” foi montado e entregue na Alemanha, no estaleiro Thyssen Nordseewerk, em Emden no final da década de 80, tendo sido aumentado ao efectivo em 1989. As secções do casco foram fabricadas na Noruega.
Trata-se do primeiro submarino da classe, que inclui cinco outras unidades.
As características gerais são: Comprimento: 59 metros, Boca: 5.4 metros, Deslocamento em imersão 1150 toneladas, Guarnição: 21, Tubos lança torpedos: 8, Conversão de energia: Diesel- eléctrica, Potência máxima do motor eléctrico de propulsão: 6000 SHP, Velocidades máximas: à superfície - 11 nós; em imersão – 23 nós. Fonte: en.wikipedia.org/wiki/Ula_class_submarine
2 “Um obrigado especial para o suporte e assistência na docagem do “ULA”. O vosso profissionalismo, rapidez e serviço é uma inspiração que não será esquecida”.


http://www.marinha.pt/extra/revista/ra_ ... ag_27.html




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#43 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Dez 20, 2006 9:20 pm

Infelizmente pouco consegui encontrar...talvez alguns dos meus colegas Portugueses consigam mais informações. :oops:




luis F. Silva
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#44 Mensagem por luis F. Silva » Qua Dez 20, 2006 9:25 pm

Luiz Padilha escreveu:
Aos amigos de Portugal, eu pediria a mesma coisa com relação ao subs que possuem e que um amigo mencionou já ter visto o mesmo cortado.
Eu adoro fotos!

Os Daphnés portugueses nunca foram cortados. A manutenção que era feita era igual à da foto que o Degan postou, mas era efectuada em seco.
Se aquilo a que se refere significa cortar o navio em dois, como já vi com um 209 argentino, em Portugal nunca houve necessidade de fazer, pois os motores nunca foram retirados(que eu saiba) em bloco, nem a retirada de sensores necessitava dessa operação.
Mas para eu ter uma ideia, gostava de ver fotos de como foi feito no Brasil.




cumprimentos.

Luis Filipe Silva

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Luiz Padilha

#45 Mensagem por Luiz Padilha » Qua Dez 20, 2006 9:26 pm

cabeça de martelo escreveu:
Submarino Norueguês doca no Arsenal do Alfeite

2006-05-25

O submarino Norueguês HNoMS "ULA", em visita de rotina a Lisboa, entrou na doca seca do Arsenal do Alfeite, em 24 de Maio, para realizar trabalhos correntes de manutenção durante cerca de uma semana.
A encomenda da docagem e dos trabalhos de manutenção a realizar foi antecedida de uma apreciação in loco da capacidade industrial do Arsenal do Alfeite, por parte do organismo logístico do Ministério da Defesa norueguês (NDLO). A longa experiência de gestão e de execução de manutenção dos submarinos da classe "Albacora" no Arsenal do Alfeite foi um factor determinante na decisão de realizar os trabalhos em Lisboa, permitindo desta forma dar continuidade à missão do submarino, evitando o seu regresso à Noruega para execução das reparações necessárias.
O Arsenal do Alfeite está certificado de acordo com a norma ISO 9001: 2000; o âmbito dessa certificação de qualidade compreende o processo de manutenção de submarinos e está patente na excelência de resultados e reconhecimento conseguidos até agora.


http://www.marinha.pt/NR/rdonlyres/D4F7 ... CF9559.JPG
[/quote]

Muito bom!!!

Veja! Um PMG leva em média de 2 a 3 anos.
Ele é como um Overhall no avião.
Simplesmente se desmonta todo o submarino. Ele fica no "osso" e depois se monta tudo denovo trocando o que não estava bom por peças novas.
É isso que chamamos PMG e não manutenção de uma semana, por exemplo.
São estas fotos ou dados que gostaria de ver tanto do Chile quanto de Portugal.
Sabe pq?
Por que custa uma baba a transferência desta tecnologia que o Brasil possui por exemplo, e não vi nada sobre esta transferência nem para os chilenos e nem para os portugueses.
Posso estar errado, porém, com as fotos eu ficaria feliz! :lol:

[]'s
Padilha

PS: O Degan deve estar procurando essas fotos até agora. hehehehehe
Degan!
Não vale montagem feita no Photoshop hein!




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