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Enviado: Qua Dez 06, 2006 4:24 pm
por Carcará
Enviado: Qua Dez 06, 2006 8:01 pm
por Sintra
Degan escreveu:cicloneprojekt escreveu:Sintra escreveu:luis F. Silva escreveu:Marino escreveu:
Foram vendidos ao Canadá e possivelmente são os submarinos mais problemáticos do mundo.
Juntamente com os Collins australianos, que ainda têm dado mais problemas.
Creio que as maiores dificuldades com os "Collins" já lá vão, actualmente os "Aussies" parecem estar razoavelmente satisfeitos com os barcos, o mesmo já não se pode dizer dos Canadianos...
Acho que foi o pior negócio da história moderna do Canadá.
E a maior sorte que Portugal já teve na história(depois de ter "descoberto o Brasil")
Sds
Walter
Felicitaciones por tus datos de los Oberon....
No estoy de acuerdo respecto a los Upholder de Canadá....
Recordemos que cuando UK ofreció estos 4 submarinos a la venta, se requería el termino de algunos y la puesta a punto de otros. Dentro del paquete se incluía estos trabajos por parte de los fabricantes....pero Canadá no haceptó esto, compró los submarinos tal como estaban y planificaron ellos estas reparaciones y terminaciones, con empresas no especializadas locales....
Basta recordar que el último incendio, se devió a trabajos eléctricos realizados en su interior en condiciones vergonzósamente no seguras, pues una ola grande hizo que entrara agua de mar por una escotilla produciendo corto circuitos masivos e incendio....
No se puede culpar al producto, cuando el usuario a dado clases
al mundo de como hacer las cosas mal (ser ineficiente e incapaz)....
Saludos,
Sim, ou melhor, mais ou menos
Os Canadianos fizeram uma série de modificações aos navios (alteraram todo o sistema de armas, por exemplo) que não correram particularmente bem, é verdade. Mas também não nos podemos esquecer que mal entrou ao serviço na Royal Navy, a classe demonstrou problemas graves...
O Upholder, o Unseen e o Ursula, pouco depois de terem sido dados como operacionais foram imediatamente para a Doca pois detectou-se que o "Weapons Handling and Discharge System (WHDS)" era completamente incapaz de trabalhar, ou seja, não disparava torpedos. Os Ingleses gastaram uma pipa de massa na altura para rectificar a asneira.
Depois estiveram seis anos "mothballed" em Barrow-in-Furness, Inglaterra.
Os Canadianos foram forçados a fazer as intervenções nos navios, senão eles não saiam do porto a não ser às peças dentro de um cargueiro.
Acho que esta classe teve todos os azares possiveis e imaginarios, erros de concepção, "bad timing" (com o desaparecimento da URSS deixou de ter razão de existir), má manutenção, intervenções desastrosas e "mid life upgrades" de fugir...
Do que é que a malta se safou
Cumprimentos
Enviado: Qua Dez 06, 2006 9:27 pm
por Degan
Sintra....
Los pobres Upholder son de un diseño sobervio....solo basta ver sus antepasados....
Lo que mató el proyecto completo y su corta vida, fue la desición siempre dolorosa y poco clara de eliminar los SSK de la Royal Navy...por lo que nunca tubieron claramente futuro, desarrollo y US$....(L$)....
Saludos,
Enviado: Qua Dez 06, 2006 10:37 pm
por Sintra
Degan escreveu:Sintra....
Los pobres Upholder son de un diseño sobervio....solo basta ver sus antepasados....
Lo que mató el proyecto completo y su corta vida, fue la desición siempre dolorosa y poco clara de eliminar los SSK de la Royal Navy...por lo que nunca tubieron claramente futuro, desarrollo y US$....(L$)....
Saludos,
Talvez sim ou talvez não...
Mas os antepassados não são garantia nenhuma, lá pelos "Oberon" terem sido máquinas soberbas, isso não era garantia que os "Upholder" também o fossem. Por essa ordem de ideias o "Daring" já estaria ao srviço à uns tempos e os Gregos estariam contentes e felizes com o seu novo U214...
Admito que caso a RN mantivesse mantido ao serviço e tivesse os meios financeiros para curar os "teething troubles", poderiamos estar a ter uma conversa diferente, ou não, poderiam ter chegado à conclusão que tinham construido um "Supermarine Swift" sub-aquático.
Cumprimentos
Enviado: Qui Dez 07, 2006 9:57 am
por Degan
Talvez sim ou talvez não...
Ok amigo...
Lo único que pido es que
no se esconda la increible "chapucería" de la Real armada canadience, culpando a los submarinos....
Enviado: Qui Dez 07, 2006 11:33 pm
por Sintra
Degan escreveu:Talvez sim ou talvez não...
Ok amigo...
Lo único que pido es que
no se esconda la increible "chapucería" de la Real armada canadience, culpando a los submarinos....
Ah sim, os Canadianos fizeram Merd... com M grande, muito grande...
Enviado: Dom Dez 10, 2006 8:13 pm
por REGATEANO
Walter, estamos esperando!!!!!
Enviado: Seg Dez 11, 2006 8:42 am
por Brigadeiro
Enviado: Seg Dez 11, 2006 10:59 am
por WalterGaudério
A hora de vcs está chegando...
Só falta um pouco. Dessa vez minha desculpa é uma baita de uma gripe que trouxe aí do Rio de Janeiro.
Calma
Walter
Enviado: Seg Dez 11, 2006 12:05 pm
por Túlio
Esplêndido tópico, congratz!!!
Nem sou muito dos 'Navais', mas tenho acompanhado este debate pela excelência das informações e por uma remota esperança de que o Walter véio um dia me fale algo sobre o tale de radar telemétrico que supostamente equipava os Oberon, que era amiúde exaltado nos informes da imprensa da época em que os Oberon foram adquiridos. Para quê serviam, precisamente? Submarinos primam pela discrição, radares não a comprometeriam?
E os torpedos usados QUANDO A CLASSE INICIOU SUAS OPERAÇÕES AQUI, eram guiados ou de corrida reta? Falo dos PRIMEIROS torpedos usados nos Humaitá...
Menor assinatura acústica: Oberon ou IKL209?
Enviado: Ter Dez 12, 2006 8:07 pm
por marcolima
Bom pra cacete Walter
Agora... não se esqueça das Malvinas e da análise dos submarinos russos.
Sugiro mais um tema para um tópico do forum: taticas de guerra submarina ( preu poder aplicar nos joguinhos
).
Um abraço a todos,
Marco.
Enviado: Qui Dez 14, 2006 12:29 am
por WalterGaudério
[
1)o Walter véio um dia me fale algo sobre o tale de radar telemétrico que supostamente equipava os
Oberon, que era amiúde exaltado nos informes da imprensa da época em que os
Oberon foram adquiridos. Para quê serviam, precisamente? Submarinos primam pela discrição, radares não a comprometeriam?
Túlio Acho que vou te decepcionar, uma vez que tb eu, ex-tripulante
nunca consegui descobrir o que é um “radar telemétrico” uma vez a função telemetria, é justamente uma função básica dos radares.
Mas se perguntares p/ o Godoy, certamente irá aparecer até a explicação do radar holográfico ...
Os
Oberon/Humaitá. Estavam equipados com o type 1006 (busca aérea e de superfície) da Hughes(EUA), e não tinham(apesar de serem modernos equipamentos) nenhuma função excepcionalmente diferente de nenhum radar da época.
Mas em tempo. Podiam sim, determinar a distância de alvos de superfície e aéreos.
No entanto. Acho que(pelo que lembro lá dos idos de 1975/76) a imprensa se referia erroneamente aos sonares. Que como já afirmei em outro post constituian-se na mais completa suíte de sensores acústicos que um sub brasileiro já possuiu(isso vai mudar agora após o modsub).
O sonar dos
Humaitá eram os THORN EMI Type 197CA de media freqüência, passivo/ativo para busca e ataque. Esse sim tinha um desempenho estupidamente sofisticado p/ a época(essa comparação é em nível mundial, não apenas em rel a A latina), que permitia através de pulso controlado ativo(se é pulso, é claro que é ativo...) fazer a determinação de alcance-sonar(pode ser essa a confusão, pois essa determinação é justamente uma tele-metria acústica) da origem do pulso ao alvo-acústico. Informação mestre para a setagem dos torpedos, e calibragem se suas espoletas. Essa determinação de alcance era processada pelo sistema TIOS-24 mod 1(posteriormente Mod 2 e mod 2B) esse sistema foi o responsável(a ´versão mod2, com software nacional) pelo sucesso do
Tigerfish Mk 24 mod1 na MB. Em outras palavras. A RN teve problemas com o SDT usado por eles, não com o torpedo em si. Mas não era só isso. Contava-se tb com os hidrofones de interceptação (goniômetros) DUUG-1 e AUUD-1Que serviam p/ a determinação de direção de alvo.
Qua9is eram os torpedos usados naépoca da incorporação dos Humaitá?
Na verdade eram dois tipos. O Mk 37 mod2(usados nos tubos de ré) calibre 483mm “corrida reta”(que na verdade não eram de trajetória de ataque reta como se pode pensar..., na verdade os anteriores torpedos Mk-14C já m tinham a capacidade de curvar em direção ao alvo, após o disparo) e os Mk-8 tb de corrida reta. Mas a MB já aguardava a prontificação dos
Tigerfish m0 e m1 p/ equipar os
Humaitá desde o início.
Como fato digno de nota estão os testes em 1977 dos torpedos alemães SUT.pelo S-22 Riachuelo.
Enviado: Qui Dez 14, 2006 12:46 am
por Túlio
cicloneprojekt escreveu:[
1)o Walter véio um dia me fale algo sobre o tale de radar telemétrico que supostamente equipava os
Oberon, que era amiúde exaltado nos informes da imprensa da época em que os
Oberon foram adquiridos. Para quê serviam, precisamente? Submarinos primam pela discrição, radares não a comprometeriam?
Túlio Acho que vou te decepcionar, uma vez que tb eu, ex-tripulante
nunca consegui descobrir o que é um “radar telemétrico” uma vez a função telemetria, é justamente uma função básica dos radares.
Mas se perguntares p/ o Godoy, certamente irá aparecer até a explicação do radar holográfico ...
Os
Oberon/Humaitá. Estavam equipados com o type 1006 (busca aérea e de superfície) da Hughes(EUA), e não tinham(apesar de serem modernos equipamentos) nenhuma função excepcionalmente diferente de nenhum radar da época.
Mas em tempo. Podiam sim, determinar a distância de alvos de superfície e aéreos.
No entanto. Acho que(pelo que lembro lá dos idos de 1975/76) a imprensa se referia erroneamente aos sonares. Que como já afirmei em outro post constituian-se na mais completa suíte de sensores acústicos que um sub brasileiro já possuiu(isso vai mudar agora após o modsub).
O sonar dos
Humaitá eram os THORN EMI Type 197CA de media freqüência, passivo/ativo para busca e ataque. Esse sim tinha um desempenho estupidamente sofisticado p/ a época(essa comparação é em nível mundial, não apenas em rel a A latina), que permitia através de pulso controlado ativo(se é pulso, é claro que é ativo...) fazer a determinação de alcance-sonar(pode ser essa a confusão, pois essa determinação é justamente uma tele-metria acústica) da origem do pulso ao alvo-acústico. Informação mestre para a setagem dos torpedos, e calibragem se suas espoletas. Essa determinação de alcance era processada pelo sistema TIOS-24 mod 1(posteriormente Mod 2 e mod 2B) esse sistema foi o responsável(a ´versão mod2, com software nacional) pelo sucesso do
Tigerfish Mk 24 mod1 na MB. Em outras palavras. A RN teve problemas com o SDT usado por eles, não com o torpedo em si. Mas não era só isso. Contava-se tb com os hidrofones de interceptação (goniômetros) DUUG-1 e AUUD-1Que serviam p/ a determinação de direção de alvo.
Qua9is eram os torpedos usados naépoca da incorporação dos Humaitá?
Na verdade eram dois tipos. O Mk 37 mod2(usados nos tubos de ré) calibre 483mm “corrida reta”(que na verdade não eram de trajetória de ataque reta como se pode pensar..., na verdade os anteriores torpedos Mk-14C já m tinham a capacidade de curvar em direção ao alvo, após o disparo) e os Mk-8 tb de corrida reta. Mas a MB já aguardava a prontificação dos
Tigerfish m0 e m1 p/ equipar os
Humaitá desde o início.
Como fato digno de nota estão os testes em 1977 dos torpedos alemães SUT.pelo S-22 Riachuelo.
!!!DEUS EXISTE MESMO, POWS!!!
Após quase TRÊS DÉCADAS, finalmente alguém explica uma kôza que intrigou um adolescente dos anos 70 chamado Túlio...
Tanto essa dúvida me marcou que até hoje lembro do termo 'radar telemétrico'...
Valews mesmo, Walter véio, te devo essa (fora as outras).
Enviado: Qui Dez 14, 2006 9:08 am
por helio
Amigos
Os subs da classe Guppy também tinham vela de fiberglass. O San Luis que foi afundado na guerra das Malvinas, recebeu um impacto de um míssil na vela disparado por um helicoptero britânico, que ao invés de explodir varou a vela de fibra de vidro.
Hélio
Enviado: Qui Dez 14, 2006 11:58 am
por Túlio
Mais uma kôza: os tales de torpedos de corrida reta, qual seu alcance prático? Não até onde podiam ir, mas acertar, qual a distância máxima? E o sonar era naquele domo na proa, não? Mas, para fazer telemetria, ter-se-ia que renunciar à discrição, então, como enquadrar alvos militares sem periscópio nem pulso (ping)?