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Enviado: Qui Set 07, 2006 3:47 pm
por FinkenHeinle
Einsamkeit escreveu:Nao conhecem a MB? nao vao abdicar jamais de ter um NAE, capaz de ficarmos sem escoltas mas com um NAe, Que venha o A-13 (poderia ser aquele espanhol CTOL de 27.000t)
Uma pena...
Enquanto o Ego do Almirantado não pára de crescer, a MB não pára de definhar...
Enviado: Qui Set 07, 2006 4:07 pm
por Einsamkeit
FinkenHeinle escreveu:Einsamkeit escreveu:Nao conhecem a MB? nao vao abdicar jamais de ter um NAE, capaz de ficarmos sem escoltas mas com um NAe, Que venha o A-13 (poderia ser aquele espanhol CTOL de 27.000t)
Uma pena...
Enquanto o Ego do Almirantado não pára de crescer, a MB não pára de definhar...
A Questao é governamental Finken, capaz do Lula em um ato de populismo liberar a verba, ou mesmo desbloquearem a verba da MB da petrobras, o brasil nao é um pais serio, um porta avioes é uma arma enorme de Publicidade
Enviado: Qui Set 07, 2006 4:14 pm
por FinkenHeinle
Einsamkeit escreveu:A Questao é governamental Finken, capaz do Lula em um ato de populismo liberar a verba, ou mesmo desbloquearem a verba da MB da petrobras, o brasil nao é um pais serio, um porta avioes é uma arma enorme de Publicidade
Negativo...
É questão de Doutrina... A MB QUER o NAe... Foi ela quem o comprou com verbas próprias...
Enviado: Qui Set 07, 2006 4:21 pm
por Einsamkeit
Veja pelo programa do U-214, a verba só seria o dobro, nada de irrealizavel
Nao é nada tao delirante assim
27.000t, 20 Avioes CTol + Helicopteros
F/A 18 E/F usados + Sh-60 jogariam o preço do susposto navio bem pra baixo, e para 2020 nao estariam obsoletas
Enviado: Qui Set 07, 2006 4:23 pm
por FinkenHeinle
Einsamkeit escreveu:Veja pelo programa do U-214, a verba só seria o dobro, nada de irrealizavel
Nao é nada tao delirante assim
27.000t, 20 Avioes CTol + Helicopteros
F/A 18 E/F usados + Sh-60 jogariam o preço do susposto navio bem pra baixo, e para 2020 nao estariam obsoletas
Só o Dobro...
Pena que a Defesa já consoma mais de R$ 30 Bi... Quem escuta parece que são coitadinhos sem verba...
Enviado: Qui Set 07, 2006 6:20 pm
por juarez castro
Pessoal o problema não é comprar ou reformar o NAE, o problema é manter, porque este rescurso sai do orçamento da MB, o que é restrito.
No caso de aquisições, se o congresso aprova, os bancos emprestam, a MB compra o que quer, mas manter é outra história.
Exemplo: Eu vou ao banco apresento meus rendimentos, financio uma Pagero full, mas porvavelmente vou ter que deixa-la na garagem, pois não terei condições de pagar o IPVA, seguro,o combustível e a manutenção.
Grande abraço
Enviado: Qui Set 07, 2006 6:24 pm
por pafuncio
juarez castro escreveu:Pessoal o problema não é comprar ou reformar o NAE, o problema é manter, porque este rescurso sai do orçamento da MB, o que é restrito.
No caso de aquisições, se o congresso aprova, os bancos emprestam, a MB compra o que quer, mas manter é outra história.
Exemplo: Eu vou ao banco apresento meus rendimentos, financio uma Pagero full, mas porvavelmente vou ter que deixa-la na garagem, pois não terei condições de pagar o IPVA, seguro,o combustível e a manutenção.
Grande abraço
É a situação da "amante argentina".
Podes até ter uma, mas vai te custar os olhos da cara ...
Se até hoje não sabemos o custo de manutenção do São Paulo (foi o Juarez que mandou mails que até hoje não foram respondidos?), é porque deve ser muito caro mesmo.
Enviado: Qui Set 07, 2006 7:23 pm
por FinkenHeinle
alexandre lemos escreveu:Se até hoje não sabemos o custo de manutenção do São Paulo (foi o Juarez que mandou mails que até hoje não foram respondidos?), é porque deve ser muito caro mesmo.
Imagine que a MB estava tirando Greenhalghs e Parás do Serviço Ativo por falta de recursos para operá-las... Agora tens uma noção do custo operacional do NAe São Paulo...
Enviado: Ter Set 12, 2006 1:36 pm
por Lucas SSBN
Ótima compra. Vamos esperar mais informações.
Enviado: Ter Set 12, 2006 9:31 pm
por LeandroGCard
Nesta questão do NAe eu realmente gostaria que alguém da Marinha explicasse qual é a idéia.
Para a proteção do nosso próprio território continental e mar territorial porta-aviões são totalmente supérfluos, uma boa frota de submarinos e barcos de patrulha apoiados por aviões baseados em terra (sejam da Força Aérea ou da Marinha, tanto faz) dão perfeitamente conta do recado.
Para operações distantes tudo bem, a disponibilidade de apoio aéreo é muito útil, mas aí vejo dois pontos estranhos:
1) Se a marinha não só admite como faz questão de destacar que não tem sequer a capacidade de proteger nosso litoral, como pode querer possuir a capacidade de operações mais distantes. Penso que primeiro se deve cuidar de casa, depois ir resolver os problemas fora dela.
2) Com a ala aérea hoje disponível o São-Paulo é a mesma coisa que nada em termos de combate, só serve mesmo para treinamento. E segundo as notícias divulgadas não se tem a intensão de renovar sua ala aérea, isto estaria reservado para o próximo NAe. A função então é só de treinamento mesmo, para manter uma capacitação mínima (se é que alguma) e exercitar a doutrina de emprego.
Mas aí é que fica esquisito. O custo de manter um barco como o São-Paulo semi-ativo como está é muito alto. Valeria mais a pena guardar os recursos pelo número de anos que se pretende esperar até trocá-lo por um outro Nae mais moderno, e só então gastar estes recursos na re-obtensão da capacidade de operação, já com o equipamento novo. Com os recursos economizados agora provavelmente seria possível melhorar a capacidade de proteção do país mais rapidamente e até reduzir o prazo final para a MB poder realmente justificar a posse de Nae's.
Tudo bem que a aquisição do São-Paulo foi muito barata, mas está sendo um daqueles baratos que saem muito caros.
Enviado: Ter Set 12, 2006 9:57 pm
por juarez castro
Bem, antes de tudo, muito bom post. Eu já postei aqui que se fosse a oitava maravilha, esse PA teria vários países na fila para comprar, mas pelo que se sabe os únicos babacas estavam abaixo da linha do equador.
Como disse certa feita um oficial da ARA.
É o maior alvo móvel do hemisfério sul.
Grande abraço
Enviado: Ter Set 12, 2006 9:59 pm
por juarez castro
Ah! A propósito, prefiro a aviação de patrulha feita pela marinha, pois já tem doutrina ASW desenvolvida, ou seja, é mais fácil ensinar um marinheiro a pilotar do que um fabiano caçar submarinos.
Grande abraço
Enviado: Ter Set 12, 2006 11:51 pm
por rcolistete
Bem, antes de tudo, muito bom post. Eu já postei aqui que se fosse a oitava maravilha, esse PA teria vários países na fila para comprar, mas pelo que se sabe os únicos babacas estavam abaixo da linha do equador.
Como disse certa feita um oficial da ARA.
É o maior alvo móvel do hemisfério sul.
Caro Juarez,
Na minha opinião, todos navios sem defesa AAe de médio/longo alcance são alvos móveis. Oficiais da MB que operam o Sea Wolf das Type 22 admitiram (em conversa pessoal) que ele serviria somente para tentar abater mísseis inimigos, hoje a aeronave inimiga (caça, helicóptero, avião turbo-hélice, etc) ficaria longe disparando seus mísseis e bombas guiadas. Nem as fragatas classe Niterói ModFrag conseguem se defender de P-3 ou Sea King disparando mísseis anti-navio.
Que o A-12 seja o maior alvo por simplesmente ser o maior navio, pois todos navios são alvos se não atacarem. Mas quem na MB pode levar bom número de SH-3 Sea King portando AM-39 ??? Quem, quem ? Quem pode levar bom número de SH-3 para missões ASW, com sonar de mergulho, grande autonomia, etc ? Quem, quem ? Quem pode levar bom número de Super Pumas para apoio ao Fuzileiros Navais (FN) ? Quem, quem ? Quem pode levar AF-1 SkyHawks (se tivéssemos mais aviões voando) para que faça apoio aéreo aproximado para os FN, lançando bombas e foguetes ? Quem, quem ? Etc, etc.
Resposta : A-12 São Paulo.
Ou seja, o A-12 supre um monte de missões que outros navios da MB não conseguem suprir. O problema maior é ter o A-12 e poucos AF-1 voando, mas a culpa maior está nesses aviões e não no A-12.
A MB no seu PRM planeja gastar pouco com o A-12 e suas aeronaves; a maior parte dos gastos será em escoltas e subs, vide o recente contrato de EUR 1,08 bi.
Quanto à "babacas", só se for esse oficial argentino... acompanhei muito a imprensa francesa e a venda do R-99 Foch foi depois criticada duramente pelos franceses (apareceu em destaque em jornais de grande circulação na França), por deixar a França sem porta-aviões em certos períodos de manutenção do R-91 Charles de Gaulle. Ou seja, os franceses não nos acharam otários por comprarmos o R-99 Foch, isso eu posso garantir. Agora, quanto à venda dos 12 Mirage 2000C/B, eles devem estar rindo até agora !
Vergonha maior foi em algumas operações navais quando a França teve que requisitar ajuda da Royal Navy para prover escolta AAe de área com suas Type 42, pois as atuais francesas estão sendo aposentadas mais rapidamente do que a entrada das substitutas.
Abraços,
Roberto
Enviado: Qua Set 13, 2006 12:03 am
por REGATEANO
rcolistete escreveu:
Caro Juarez,
Na minha opinião, todos navios sem defesa AAe de médio/longo alcance são alvos móveis. Oficiais da MB que operam o Sea Wolf das Type 22 admitiram (em conversa pessoal) que ele serviria somente para tentar abater mísseis inimigos, hoje a aeronave inimiga (caça, helicóptero, avião turbo-hélice, etc) ficaria longe disparando seus mísseis e bombas guiadas. Nem as fragatas classe Niterói ModFrag conseguem se defender de P-3 ou Sea King disparando mísseis anti-navio.
Isso é verdade ninguém nunca duvidou! A já passou do tempo de ter um meio AAW. Coisa, que alias, os A-4 não podem proporcionar!
Que o A-12 seja o maior alvo por simplesmente ser o maior navio, pois todos navios são alvos se não atacarem. Mas quem na MB pode levar bom número de SH-3 Sea King portando AM-39 ??? Quem, quem ? Quem pode levar bom número de SH-3 para missões ASW, com sonar de mergulho, grande autonomia, etc ? Quem, quem ? Quem pode levar bom número de Super Pumas para apoio ao Fuzileiros Navais (FN) ? Quem, quem ? Quem pode levar AF-1 SkyHawks (se tivéssemos mais aviões voando) para que faça apoio aéreo aproximado para os FN, lançando bombas e foguetes ? Quem, quem ? Etc, etc.
Resposta : A-12 São Paulo.
Só operamos 7 SH-3, que, poderiam ser lançados do Ceára, Rio de Janeiro e Matosão. Como também os S. Puma. Manter os A-4 somente para apoio aproximado é irrelevante. Num desembarque os navios podem suprir esta tarefa.
Enviado: Qua Set 13, 2006 12:34 am
por rcolistete
Só operamos 7 SH-3, que, poderiam ser lançados do Ceára, Rio de Janeiro e Matosão. Como também os S. Puma. Manter os A-4 somente para apoio aproximado é irrelevante. Num desembarque os navios podem suprir esta tarefa.
Caro Francisco Daniel,
Some todos os SH-3, Super Puma, Esquilos de ataque, etc. Quantos navios seriam necessários, tirando o A-12 São Paulo, para levar tais helicópteros ? Some as tripulações desses navios e compare com a do A-12. Fora que os NDD e NDCC não tem hangar e estrutura de apoio de manutenção para os helicópteros. Já entrou no hangar do A-12, andou pelo convôo do mesmo ? É uma imensidão, não tem nada a ver com nossos NDD. Em suma, nossos NDD e NDCC não são suficientes em termos quantitativos e qualitativos para substituir, mesmo que parcialmente, o A-12.
Obviamente que um A-4, ainda mais modernizado, serviria para várias funções. Aqui eu coloquei somente um exemplo.
Abraços,
Roberto Colistete Jr.