Sera que vale a pena gastar US$5 milhoes na modernizacao de cada AMX ou seria melhor algo mais economico (pods e armamentos modernos que podem ser aproveitados no futuro FX ) e aposenta-los mais cedo? Digo isso pq sua disponibilidade, dizem que esta muito baixa (e na Italia tb). Talvez fosse mais interessante utilizar os quase US$ 250 milhoes destinados a modernizacao do polemico AMX para dar inicio a compra de cacas modernos e multifuncionais.
Concordo contigo, o AMX foi de extrema importância para a indústria aeronáutica brasileira, mas sua época já passou, o dinheiro que irá ser gasto nessa modernização pode ser muito melhor aplicado em armamentos modernos e mais ainda dá pra arrumar uma grana com esses AMX, existem muitas FAs por ai que não possuem aeronaves desse nível, com certeza haveria mercado pra ele.
Na realidade são pouco mais de U$ 7,5 mi cada A-1 modernizado.
Para os 53 A-1 serão gastos U$ 400 mi.
Eu acho que ja que a
EADS esta buscando um parceiro no Mako, seria uma aeronave que poderia ajudar bastante o Brasil e nossa indústria aeronáutica.
Se tivessemos um governo que realmente se preocupa com a questão defesa, poderiamos oferecer a EADS uma parceria no Mako, arcando com parte dos custos e nos comprometendo a adquirir uma boa quantidade de aeronaves desde que o Mako seja totalmente produzido no Brasil e exportado daqui para os outros países futuramente interessados.
Acho que alguma coisa conseguiriamos.
Para quem não sabe o desenvolvimento do Mako custou cerca de
U$ 2 bi. O Brasil esta pensando em gastar U$ 400 mi na modernização dos A-1 e mais cerca de U$ 2,2 bi na aquisição de um novo FX. Fora U$ 100 mi com M2k-C, mais 364 mi com os F-5M e o que gastou com Impala.
Se pagassemos U$ 2 bi para adquirir 50% do projeto Mako e produção nacional, inclusive produzindo os Mako para outros países, seria um excelente negócio.
Pensando um pouco grande e imaginando uma FAB com 80 F-5 + 53 A-1M + 12 M2k-C + 36 Rafale + 20 ou 30 Xavante/Impala poderiamos pensar em uma quantidade de quase 211 aeronaves.
Pensando em uma FAB com cerca de 80 Rafale, poderiamos pensar em um custo de U$ 4,8 bi considerando o preço mínimo de U$ 60 mi a unidade, mas sabemos que isto pode sair mais caro. Sem falar no gasto com aeronaves de treinamento e aeronave leve para complementar a frota.
Novamente, repito, pensando grande, o Brasil poderia adquirir 240 Mako. 36 Mako T e 204 Mako LF.
O custo de aquisição ficaria em torno de U$ 4,8 bi. Considerando o preço de U$ 20 mi a unidade.
A turbina que parece ser a favorita é a GE F-414M com quase 10.000 kg/F. Talvez com esta aquisição o Brasil não precise de FX e de mais nada. Substituiria os M2k-C, os F-5E, os F-5F, os A-1 e os Xavante/Impala.
Talvez, se o Brasil realmente estiver disposto a se preocupar mais com defesa, poderiamos adquirir além do Mako, cerca de 80 Rafale como aeronaves de superioridade aérea, mas sei que tudo isto seria sonhar demais.
O que quero dizer é que talvez o Mako poderia usar a mesma turbina do Rafale ou do EFA e assim adquirindo cerca de 80 unidades do Rafale ou do EFA poderiamos produzi-los sob licença, inclusive as turbinas ja que teriamos grande escala. Sobre radares e aviônicos poderiamos conseguir para o Mako com produção nacional e não ter acesso a estes equipamentos do Rafale ou do EFA.
Em caso de guerra teriamos condições de construir EFA ou Rafale e so dependeriamos dos radares e sistemas de contra-medidas. Caso nos fossem negados tais sistemas poderiamos utilizar o radar e sistemas de contra-medidas do Mako que quebrariam o galho.
Ou seja, o Brasil ficaria com uma quantidade de aeronaves equivalente a França, nada mais justo. Mas utilizando um avião bem mais barato de adquirir e de operar.
O Brasil teria condições de produzir um caça de alta performance como o EFA ou Rafale e caso estivesse sob embargo poderia substituir alguns equipamentos por equipamentos derivados do Mako, ja que o Mako o Brasil estaria produzindo 100%.
Alguém aprovaria a idéia?