ZeRo4 escreveu:O Brasileiro e sua chata mania de querer nacionalizar tudo ou querer construir com mãos próprias quando temos centenas de projetos semelhantes por aew...
Acho que voce não leu direito Zero4. O que eu disse é que a VBTP ou VCI que se adaptaria melhor ao EB seria o Charrua. Mas para emprego como VBTP, qualquer blindado mediano serve, já para emprego como VCI a coisa muda de figura.
Não sei se disse isso nesse tópico, mas eu já disse aqui no DB que sou contra a infantaria brasileira operar VCIs, por alguns motivos.
Os infantes brasileiros não tem a "mentalidade" blindada que os cavalarianos têm. Se voce ficar um dia num quartel de cavalaria voce vai notar a diferença. O pessoal da cavalaria vive para aqueles blindados. Os infantes só lembram que existe blindado na hora embarcar. Até a artilharia tem uma mentalidade diferente. Mas isso é porque para o infante, o sistema de armas é o GC, não o carro, e a cavalaria e a artilharia não pensa assim, por questões obvias.
O investimento teria que ser enorme, porque, além dos blindados, o EB teria que investir em formação, tanto para mudar essa mentalidade, como para formar a tripulação das VCI, porque um motocarro de uma VCI tem que ter uma formação tatica que os motocarros da infantaria não tem, a solução acabaria sendo colocar sargentos como motocarro, o que seria mais gastos. É mais viavel coloca-los na cavalaria.
A estimativa de perdas de um ataque com VCI é grande. É viavel desenvolver uma doutrina de emprego desses blindados? Eu tenho minhas duvidas. Para empregar esse tipo de sistema têm que ter uma coordenação e uma sincronia com outros sistemas, que o Brasil não tem.
Nós vamos ter condições de repor as perdas durante um eventual conflito?
É por isso que nesse caso especifico, eu sou a favor da nacionalização. Não pelo valor do blindado como VBTP (que é bem mehlor que qualquer uma das centenas de projetos que existem por ai), mas pelo seu valor como VCI, que não é a melhor que existe.
Eu já falei, e vou repetir, essa mania de quererem copiar tudo que é estrangeiro, vai jogar alguém no buraco.