O poderio militar Chinês já consegue se contrapor ao americano.
A China está a milhas de distância dos Estados Unidos em praticamente todos os campos.
Como no tempo da guerra fria, os chineses fazem como os russos faziam: exageram as suas potêncialidades, por razões de propaganda interna.
Do outro lado, os americanos escondem o jogo, como sempre fizeram na guerra fria, porque precisam de parecer muito menos fortes que o que são na realidade, pois só assim garantem a continuação dos caríssimos projectos militares.
Os americanos patrocinam a ideia da grande expansão chinesa, com esse mesmo objectivo. Se a opinião pública americana pensar que a China está super-armada, vai haver orçamento para projectos mais modernos.
Muitas vezes, os projectos americanos já estão em desenvolvimento, e são indicados apenas como pronectos para a guerra futura.
Na guerra do golfo (a primeira) apareceram os F-117, qua a maior parte dos analistas considerava, como pouco operacionais. Os B-2 estiveram na Jugoslavia, sem que se soubesse exactamente quais eram as suas capacidades.
Num futuro comflito, pessoalmente acredito que os americanos já estarão de posse do que eu creio que já não é uma arma de ficção científica, mas algo bastante real: As bombas (IEM) de impulsos electro-magnéticos, ou (EMP em inglês).
Este tipo de armamento, é referido como estando em estágios muito atrasados de desenvolvimento, mas eu pergunte:
Estará mesmo tão atrasado?
Lembro que uma bomba de IEM, na ponta de um Tomahawk acaba com tudo quanto for equipamento electrónico.
A única solução/protecção conhecida é a blindagem que impede a propagação das ondas e do campo eléctrico. Mas essa blindagem, que está presente nos cabos de cobre por exemplo, não está presente na maioria dos sistemas actuais, porque o peso dos materiais de blindagem electrica/electromagnética é demasiado pesada.
Para dar um exemplo: os sistemas dos radares do F.5BR, com blindagem adicional, não cabem no nariz do avião.
Se os americanos aparecem com este tipo de arma, praticamente todo o mundo fica desarmado perante os americanos. Só resite quem está preparado para guerras assimétricas e não utiliza electrónica.
= = =
No caso chinês, há varios atrasos, e de entre esses atrasos está o atraso chinês na sua (deles) capacidade de construir misseis com multiplas ogivas (MIRV), o que torna o acervo chinês de mísseis nucleares uma brincadeira, quando comparado com os americanos ou os russos, dado os dois países terem MIRV's.
A China é muito mais poderosa que a India ou o Paquistão ou Israel, mas não se pode comparar presentemente aos Estados Unidos ou à Russia.
Cumprimentos