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Enviado: Qui Jun 30, 2005 9:54 am
por Rui Elias Maltez
Isso foi o que eu disse mais acima.
Apesar de mais este atraso, foi noticiado que o prazo para que Portugal se pronuncie em definitivo será Outubro de 2006.
Até lá Portugal terá 2 opções:
Ou as 2 OHP ou NADA.
Portanto concordo com o Charlie.
Apesar de mais este contratempo, acabaremos por tê-las, porque outros navios são apenas miragens no deserto.
Enviado: Qui Jun 30, 2005 10:24 am
por P44
Charlie Golf escreveu:Very good, very good! Now we are talking, P44!
Desculpa se a pergunta é tola mas porque escreveste "Body Riflemen" ao invés de "Portuguese Marine Corps"? É que ainda há pouco tempo li um artigo onde os Royal Marines elogiam os nossos Fuzos e lhes chamam "the portuguese Marines or Marine Corps"!
Quanto ao assunto em si, embora a bola esteja agora (teoricamente) do lado da Armada, a verdade é que acredito que as duas fragatas serão nossas, mais tarde ou mais cedo. Sem dinheiro e já com estudos de viabilidade tão avançados, a única opção que resta é não termos nada. Mas creio que mesmo com um percurso acidentado, as OHP cá irão chegar.
Não fui eu, foi o ALTAVISTA BABELFISH
E mesmo assim estive a fazer umas correções.
Achas mesmo, que as OHP, vão chegar
Enviado: Qui Jun 30, 2005 10:38 am
por Rui Elias Maltez
P-44:
Eu sei que a pergunta é dirigida ao Charlie.
Mas se for por mim, acredite que virão mesmo, velhas e tudo.
Isto foi só um compasso de espera para que os programas sejam financiados com o OE de 2007 e com a revisão da LPM que até lá poderá ser feita.
E não acredito que o programa do NavPol esteja em risco.
Enviado: Qui Jun 30, 2005 11:04 am
por P44
Rui Elias Maltez escreveu:P-44:
Eu sei que a pergunta é dirigida ao Charlie.
Mas se for por mim, acredite que virão mesmo, velhas e tudo.
Isto foi só um compasso de espera para que os programas sejam financiados com o OE de 2007 e com a revisão da LPM que até lá poderá ser feita.
E não acredito que o programa do NavPol esteja em risco.
Amigo Rui:
Espero sinceramente que tenhas razão
É como já disse não sei quantas vezes:
Entre 2 OHPs podres e ZERO, prefiro 2 OHPs podres...
Esperemos é que o NAVPOL não vá ao fundo antes mesmo de ser construido....
Enviado: Qui Jun 30, 2005 11:36 am
por Rui Elias Maltez
Acredito que não.
Como disse atrás, o NavPol, só será entregue a partir de 2010 (sem contar com os atrasos crónicos) e só nessa altura é que a factura será apresentada ao Estado.
O MDN não cancelou nada para já, e apenas adiou por um ou dois anos 3 programas (as Perry, os PandurII e os F-16).
Para já é isso.
Há que ter fé
Enviado: Qui Jun 30, 2005 11:46 am
por alfsapt
Rui Elias Maltez escreveu:Há que ter fé
...porque nada mais resta a fazer... cheque em branco.
Enviado: Qui Jun 30, 2005 11:55 am
por Rui Elias Maltez
Raúl Neto dixit:
É que das duas uma, ou se investe nas FA's a níveis mínimos (que definitivamente não são estes a que estamos a assistir), ou qualquer dia tornamo-nos um protectorado, porque alguém terá de vir preencher o vazio deixado.
Foi isso exactamente que a Espanha tentou fazer há 3 anos quando tentou ficar com a sede regional da NATO em Madrid, argumentando que a capacidade portugeusa tinha chegado a níveis mínimos para prover a segurança dos flanco sudoeste da Aliança, e que assim, não se justificava a presença desses serviços da NATO em Oeiras.
O princípio já lá estava, e eles apenas não desenvolveram mais a tese, já que os EUA graças ao apoio à invasão do Iraque, e à graxa de Paulo Portas ao Rumsfeld, acabaram por votar a favor da manutenção dessa estrutura em Portugal.
Enviado: Qui Jun 30, 2005 12:08 pm
por P44
Enviado: Sex Jul 01, 2005 10:04 am
por Rui Elias Maltez
Mas no caso de compras militares, pode não ser assim:
O preço acordado com Portugal para reabilitar as Perry foi de X (já ouvi tantas ersões que nem sei a realidade).
Pois bem.
Se Portugal se decidir a ficar mesmo com elas pertro do limite temporal que os EUA nos deram, é provavel que os custos para a sua reabilitação sejam na altura mais caros do que se fosse agora.
No Caso dos PandurII, para o Exército, o contrato estava assinado e a coisa adjudicada.
Por um preço X.
Com este congelamento, será que a Steyr manterá os preços e condições contratuais na mesma para daqui a a 1 ou 2 anos?
Duvido.
Portanto, o que se poupa hoje, paga-se a mais depois, isto, porque o reequipamento é incontornável.
Tem que ser feito.
O Governo, com este congelamento nos 3 programas está só a adiar o inevitável e a encarecer os custos finais.
Enviado: Sex Jul 01, 2005 10:18 am
por P44
A não ser que o congelamento seja "AD ETERNUM"...
Enviado: Sex Jul 01, 2005 11:19 am
por Rui Elias Maltez
A não ser que o congelamento seja "AD ETERNUM"...
Não pode ser
ad aeternum, a menos que se assumisse politicamente que o país deixaria de ter forças armadas, e entregasse a sua defesa aos EUA (como o terá feito a Islândia).
As FA's chegaram a um ponto de pré-colapso.
Não se pode adiar por muito mais tempo.
Já é bom que se renove.
Seria excelente que também se aumentasse.
Eu acho sempre que a quantidade é um factor não desprezível num dispositivo de forças.
Mas entre o actual estado e mais nada, prefiro que se renove, ainda que se mantenham as quantidades.
Enviado: Sex Jul 01, 2005 11:23 am
por alfsapt
Rui Elias Maltez escreveu:Eu acho sempre que a quantidade é um factor não desprezível num dispositivo de forças.
Enviado: Sex Jul 01, 2005 11:34 am
por Rui Elias Maltez
Alfsapt:
É verdade:
Se leu os meus muitos post's aqui e noutros locais verá que apesar de apostar na qualidade, sempre defendi alguma quantidade.
O exemplo mais concreto do meu pensamento é o dos submarinos.
Par termos apenas 2, mais valia não termos nada e ter gasto os 700 milhões em meios de superfície.
Isso dava para mais 2 fragatas bem armadas e um 2º AOR.
Enviado: Sex Jul 01, 2005 12:08 pm
por alfsapt
Não concordo.
Acho que é quase como comparar duas armas diferentes: tipo marinha com o exército...
As valências dos submarinos são tão únicas que a comparação possível é de se ter ou não essa capacidade. E olhando para Portugal em termos estratégicos é fácil concluir que a arma submarina não só é essêncial como é fundamental.
A sua inexistência é irreparável, porque o território nacional além de se medir a três dimensões, não acaba na superficie do mar. E dada a importância geográfica do triângulo Português, a questão não se põe se o espaço submarino é controlado mas sim em quem o controla.
Além disso, ainda temos capacidade de construção de navios...