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Enviado: Qua Jun 15, 2005 2:13 pm
por Einsamkeit
Voltando ao Assunto da Kriegsmarine, ops Bundesmarine, Eu sempre quis saber porque a Alemanha nao tem um Porta Avioes, ate a tailandia tem um, dinheiro para isso garanto que nao falta, sera medo dos alemaes? ou eles ainda tem restriçoes? digo o Mesmo ao japao que tem 56 Fragatas e nao tem um Porta avioes.

Enviado: Qua Jun 15, 2005 3:11 pm
por ferrol
Ben, a resposta está efectivamente en que durante moitos anos, tanto Xapón como a Alemania non puideron construir mais que barcos de autodefensa... de feito en Xapón non hai exército, senón "Forzas de autodefensa". O caso é que un porta é visto xeralmente como un elemento de ataque, e eses países non podían construílos... co paso do tempo esas restriccións se foron suavizando e hoxe en día, xa hai soldados alemáns ou xaponeses nas misións das Nacións Unidas, cousa que antes se lles prohibira.
E Xapón xa ten plans de fabricar LHD´s e portahelicópteros, como paso previo á construcción de auténticos portaavións, que dependerá da construcción por parte de China do seu propio portaavions...
Pero a Alemaña non ten moita costa, a verdade, e a que ten está perto da de outros aliados da OTAN e non ten ameazas nin soberanías en illas lonxanas, por exemplo, polo que creo que tampouco é algo prioritario para a Alemaña ter unha Armada forte... nunca o foi.
Un saúdo.
Enviado: Qua Jun 15, 2005 5:59 pm
por Einsamkeit
uma pergunta pro ferrol, voces ai na sua regiao falam com X no lugar de J ou so voce escreve como se fala?
Enviado: Qui Jun 16, 2005 8:06 am
por Rui Elias Maltez
Os espanhois da Galiza acentuam muito o X na fonética.
Aliás, eles não falam castelhano, mas sim galego.
A língua portuguesa que todos falamos aqui deriva do galaico-português dos primórdios da Idade Média (de raiz latina).
Por exemplo, o nome "José" ele dizem "Xosé"
E em vez de "rapazes e raparigas", dizem "Rapazes e Rapazas".
Por exemplo, você, Einsamkeit, em vez de escrever "mas", escreve "mais", e isso também é uma forma de escrever como fala
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Einsamkeit:
Como já expliquei, e o Ferrol acrescentou, a Alemanha não tem uma politica externa que justifique uma grande Marinha de projecção de poder, o que não os impede de terem já planos para a construção de 3 LPD's, desde que as finanças o permitam.
Quanto a Porta-Aviões isso é um outro tipo de plataforma para projecção de poder que é incompatível com a política externa tradicional alemã.
Ainda hoje o Japão e Alemanha vão participando em missões internacionais, mas mais nos planos da logística, hospitais militares e missões de carácter mais humanitário e menos com tropas de combate.
Enviado: Qui Jun 16, 2005 8:24 am
por Spectral
O porta-aviões tailandês é quase o iate real. Isto é, quando não está meses a fio ancorado
E não estou a ver dinheiro no orçamento alemão para um porta-aviões de qualquer tamanho neste momento, tendo em conta os cortes contínuos nas despesas militares e a crise económica.
Claro que a necessidade de terem um é muitoooooooo relativa...
Enviado: Qui Jun 16, 2005 10:14 am
por P44
Não estou francamente a ver porque precisaria a Alemanha de um PA, a menos que decidam começar á procura de "território vital" mais uma vez
E já agora, antes da WWII, a Alemanha começou a contrução de um PA, o GRAF ZEPELLIN, e existiam planos para mais, mas nunca foram concluidos...acho que havia um cruzador, o SEidlitz se não estou enganado, que foi "oferecido" á URSS (malandros!
![Cool 8-]](./images/smilies/icon_cool.gif)
) depois do acordo Molotov-Ribbentrop para a partilha da Polónia, mas penso que tb não chegou a ser acabado pelos soviéticos...
Olhando para um mapa da europa, faz muito mais sentido a Alemanha ter uma frota de patrulhas e draga-minas bastante numerosa, dado o posicionamento das suas 2 costas (separadas pela Dinamarca), especialmente o Báltico.
Acho que fará muito mais sentido a Alemannha apostar em LPDs.
Já o Japão possui uns navios que se não são PAs, parecem PAs em miniatura...
aqui
http://www.globalsecurity.org/military/ ... /osumi.htm
Enviado: Qui Jun 16, 2005 10:26 am
por Rui Elias Maltez
São uma espécie de mini-LHD's.
Plataformas muito úteis e relativamente baratas para acudir a ajuda humanitária e a catástrofes naturais, para prestar assistência a populações isoladas ou resgate (o Japão é massacrado por terremotos e tufões a toda a hora).
Mas o Japão é formado por um conjunto de ilhas e tem tradições marítimas que não quer perder.
E tem a China e a Coreia ao lado, para além da Rússia (e aquele problema das Kurillas, que não se resolve

)
Mas mesmo assim, não me parece que o Japão venha a apostar em muito mais que isso.
A doutrina militar japonesa é defensiva, embora muito aplicada e baseada no poder naval dissuasório.
Enviado: Qui Jun 16, 2005 1:03 pm
por ferrol
Rui Elias Maltez escreveu:Os espanhois da Galiza acentuam muito o X na fonética.
Aliás, eles não falam castelhano, mas sim galego.
Home, tampouco é a cousa tan así. Somos case todos biblingües, podemos falar nos 2 idiomas correctamente. Nós os que vivimos en Galicia, soemos chamarnos "galegos", non "españois de Galicia", igual que os "portugueses que viven en Lisboa" son coñecidos como "lisboetas".
Rui Elias Maltez escreveu:E em vez de "rapazes e raparigas", dizem "Rapazes e Rapazas".
E ás veces, se a noite se tercia ben, incluso podemos chamalas "princesa" ou "melindrosiña"
Saúdos.

Enviado: Qui Jun 16, 2005 1:12 pm
por alfsapt
ferrol escreveu:E ás veces, se a noite se tercia ben, incluso podemos chamalas "princesa" ou "melindrosiña"
MelinQuê? Quéisso? Epa dessas nunca provei!!!

Enviado: Qui Jun 16, 2005 1:14 pm
por Rui Elias Maltez
É...
Mas o galego é bem mais próximo do português que o castelhano.
Até o catalão tem algumas semelhanças com o português, embora eu ache o catalão uma espécie de caldeirada castelhano-francesa
A mais estranha de todas é o "basco".
Não percebo nada daquilo.
Euskal ta Askatasuna
Perceberam?

Enviado: Qui Jun 16, 2005 1:44 pm
por ferrol
Rui Elias Maltez escreveu:Até o catalão tem algumas semelhanças com o português, embora eu ache o catalão uma espécie de caldeirada castelhano-francesa
Son cousas do Camiño de Santiago, polo que viñan os pelegríns franceses á catedral na Idade Media. Por exemplo, o que no resto de España se chama "calle", en galego é "rúa", influencia clara do francés, "rue". E así moitas máis.
Rui Elias Maltez escreveu:Euskal ta Askatasuna
Euskadi e Liberdade = ETA.
Rui, vaia exemplos que vai poñer, por Deus.

É certo, a orixe do basco pérdese na noite dos tempos, pero o basco moderno tivo que adoptar verbas provintes doutros idiomas modernos e logo "basquizadas", como por exemplo..."kilómetro"="kilometroak"...
alfaspt escreveu:MelinQuê? Quéisso? Epa dessas nunca provei!!!
Melindrosa, unha cousa moi doce, máis doce que un caramelo e que se derrete nas túas mans. Pois eso, dito ó oído pola noite, fai milagres... e xa lle estou contando de máis...

Enviado: Qui Jun 16, 2005 7:26 pm
por Einsamkeit
Voltando a Kriegsmarine, sempre foi forte nos dois conflitos Mundiais, nitidamente no primeiro, e A alemanha agora que figura como pais soberano, ainda ocupado pelas tropas vencedoras, visto que antes da unificaçao sempre foi um fantoche, Ainda deve ter alguns velinhos cantando Deutschland Uber alles, mais acho que eles devem ter sim seu sentimento patriotico e nao de eterna culpa, Varios Holocaustos ja aconteceram no mundo, e do Judeu, os responsaveis e os que sofreram ja morreram, O Negocio é esquecer tudo isso e Construir Fragatas, hehehehhe.

Enviado: Sex Jun 17, 2005 5:30 am
por P44
ferrol escreveu:alfaspt escreveu:
MelinQuê? Quéisso? Epa dessas nunca provei!!!
Melindrosa, unha cousa moi doce, máis doce que un caramelo e que se derrete nas túas mans. Pois eso, dito ó oído pola noite, fai milagres... e xa lle estou contando de máis...
Tás nada!!!!
E eu que tantas noites de borga passei na Coruña...e só agora fico a seber destas coisas, depois de velho!!!!
Porca Miseria!!!!!

Enviado: Sex Jun 17, 2005 5:44 am
por Rui Elias Maltez
P-44:
Você também passou noites de borga na Corunha?
Olhe que naqueles 7 dias lá estive, não me limitei a andar no eléctrico
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Einsamkeit:
A Alemanha já não estrá ocupada ou dividida territorialmente pelos países vencedores.
A Alemanha de hoje é um país inteiramente independente e um dos grandes motores da integração e construção europeia, na tradição do velho eixo franco-alemão dos tempos de Miterrand e de Helmut khol.
Mas se a Alemanha tem uma Marinha decente e outros ramos das FA's apresentáveis, parece dar prioridades a outras coisas, como por exemplo pagar os custos da unificação.
E isso pode levar a que actualmente a economia alemã esteja a atravessar uma crise grave.
Em qualquer caso, como já dissemos acima, a política externa alemã é pacífica e pouco interventiva, não por imposição de outros, mas por opção própria, e por isso não se justifica que a Alemanha aposte em meios de projecção de poder eminentemente ofensivos.
Há uma diferença grande entre LPD's e PA's.
O restante serve para a segurança das suas águas e participar nas forças do pilar europeu da NATO, para além de poder num futuro mais ou menos distante, ser um dos principais vectores do Exérccito Comum Europeu, ou numa visão mais limitada, "Força de Intervençãoo Rápida", que não será independente da NATO, mas reforçará muito o pilar europeu da Organização.
Enviado: Sex Jun 17, 2005 1:39 pm
por Einsamkeit
Eu disse que antes da Unificaçao nao era um governo autonomo e ainda nao o é 100%, nao vejo utilidade das Bases Aliadas na Alemanha, Nao há mais URSS, nao ha mais Nazistas.
E Todo Pais quer ser poderoso, nao existe um que nao queira.