Fragatas Indianas "TALWAR"

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Luís Henrique
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#31 Mensagem por Luís Henrique » Sáb Abr 16, 2005 1:42 pm

Luis, se não me engano as Niteroi são fruto de transferência de tecnologia da Inglaterra para nós, não sei se a Inglaterra se oporia a transferir tecnologia de construção de navios stealt para nós, acredito que o grande problema seria sim a transferência dos sistemas de informação. Por este último ponto acho que uma cooperação mais próxima entre Índia e Brasil seria muito bom para nós, já que eles estão bem mais avançados que nós neste quesito, aliás estão mais avançados em todos os quesitos militares!!!


Concordo. As duas últimas fragatas da classe Niterói, a F-44 Independência e F-45 União foram construídas no Brasil mediante a transferência de tecnologias.

Mas tem alguns porém: As fragatas desde o início foram criticadas em relação ao armamento anti-aéreo e os sistemas não eram tão bons, aliás já eram considerados obsoletos para a época.

Aliás, não tivemos transferência de tecnologia nestas áreas sensíveis apesar da transferência ter sido considerada boa.

Os sensores, o radar de busca principal de busca, o radar de navegação, os dois radares de tiro, etc eram de origem inglesa, holandesa e italiana.

O que eu quis dizer é que se pagássemos poderiamos ter as Type 45, talvez pudessemos até ter transferência de tecnologia, mas temos que analisar como seria está transferência.

Por exemplo, os indianos já produzem 85% dos Su-30. O interessante é alcançarmos estes níveis de transferência, ou até mesmo 100%. Isto é que eu acho difícil com os ingleses.

Transferência de armamentos, mísseis, sonares, radares. isto acho que pode ser alcançado com a Rússia, mas com a Inglaterra acho mais difícil.




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#32 Mensagem por FinkenHeinle » Sáb Abr 16, 2005 6:50 pm

Marechal-do-ar escreveu:Vocês dão muita enfase a logistica, usar o mesmo missel em aviões e navios não tem sentido, um missel ar-mar precisa ser leve (pesar no máximo uns 900kg) para poder ir nos cabides internos dos aviões, um missel mar-mar pode pesar até 10 ton ja que o meio naval aguenta, um missel mais pesado pode possuir um radar maior, mais explosivo, mais combustivel (ou seja maior alcance e mais eficiência), fica um pouco mais caro, mas é muito mais caro perder uma fragata por essa usar um armamento inferior.

Marechal,


Hoje em dia quem define o vencedor e o perdedor é a Logística, em larga escala.

Sim, um navio pode aguentar um míssil de 10 Ton, mas será isso interessante?!

Com um míssil mais leve, isso dá maior liberdade para os projetistas navais na configuração e disposição das armas, e certamente melhoraria o equilíbrio de armas anti-navio com aquelas anti-aéreas.




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#33 Mensagem por FinkenHeinle » Sáb Abr 16, 2005 6:54 pm

Rui Elias Maltez escreveu:Mas há uma coisa:

Eu não as consideraria as substitutas naturais das vossas Niterói.

Julgo que a serem adquiridas, constituiriam uma classe à parte, para complementar e não substituir o poder das Niterói.

Quanto muito, para substituiir as Garcia.

O que acham disso?

Eu as considero as substitutas ideiais de TODAS as fragatas brasileiras, tanto das Niterói, quanto das Type 22, desde que possuíssemos uma segunda classe, dessa vez de Destróiers, o que conferiria à MB uma ótima força de superfície.

Considerando que a MB possue 6 Niteróis e 4 Type 22, então poderíamos ter 10 La Fayettes, aliádas à 4 CT's.

Para complementar essa Força de Superfície, bastariam os NaPaOc e NaPaCo, além de NaPaFlu.

Seria, certamente, uma força de respeito, muito embora a MB ache que o ideal para meios de superfície são mais de 20 escoltas.




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#34 Mensagem por FinkenHeinle » Sáb Abr 16, 2005 7:01 pm

Luís Henrique escreveu:Analisando melhor percebo que não é uma fragata ruim, porém existem outras que acredito serem melhores para a MB. A Frafata russa traria problemas de logística, mas é um excelente vetor. Ela é bem mais poderosa que a La Fayette.

Se a questão é que a MB não quer equipamento oriental, então eu diria que o melhor para o Brasil seria investir nas type 23 britânicas. São excelentes fragatas e as considero melhor armadas que as La Fayette.

As type 23 foram originalmente desenvolvidas para guerra anti-submarina, mas podem deter qualquer tipo de ameaça.
As La Fayette pelo que percebi são fracas em guerra anti-submarina.

para termos uma capacidade anti-aérea mais poderosa eu diria que o mehor seria uma combinação de type 23 com type 42.

Agora se for para adquirir algo novo eu com certeza adoraria ver a MB com a type 45. :wink:

Olá Luis,


Na minha opinião, as Type 23 são boas escoltas, mas investir em navios usados, com esse poder de fogo hoje não é ideal. A Classe Niterói foi concebida sob influência da Type 23, mas a Niterói ModFrag é muito melhor que a Type 23. Conquanto a T23 tem Sea Wolfs, de Defesa de Ponto, a Niterói possue o Albatros.

Ademais, as Type 42 são ótimas, desde que estivéssemos na Déc. de 80, pois o Sea Dart é totalmente obsoleto.

Quanto às La Fayettes, para mim sua única alteração seria no armamento de tupo, onde poderíamos ter 1x76 ou 1x56mm como armamento principal, e acrescido de 2x40mm, que poderiam ser o Bofors Trinity, somente talvez uma melhoria de sua capacidade ASW.




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#35 Mensagem por FinkenHeinle » Sáb Abr 16, 2005 7:03 pm

Rui Elias Maltez escreveu:Luís Henrique:

Se fala em Type-23 isso já é outra conversa.

Tratam-se de plataformas armadas para todo o tipo de ameaças, que poderiam competir com qualquer plataformas de países da NATO, etc.

E dotariam a capacidade brasileira de ataque e de defesa com capacidades nunca antes vistas.

Manter as Niterói, depois de modernizadas e dotar o aí com 3 ou 4 Type-23 fariam do Brasil uma autêntica potência regional.

Olá Rui,


Creio que, no momento, não podemos pensar no passado. Mais navios usados não seria algo inteligente.

Se for esse o caso, seria melhor pensar num ModFrag para as T22.

E, num futuro, uma nova classe de Fragatas para substituir as Niterói, as T-22 e as Inhaúma/Barroso, e uma classe de CT's, que poderiam ser usados e modernizados.




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#36 Mensagem por FinkenHeinle » Sáb Abr 16, 2005 7:07 pm

Luís Henrique escreveu:Com certeza Rui.

Aliás eu já defendi a aquisição destas fragatas e mais os destroyers type 42 em um outro tópico.

Na minha opinião as corvetas Inhaúma não representam grandes coisas e poderiam ser utilizadas por países menores que o Brasil, como Uruguai, Equador, etc. O Brasil poderia vender as 4 corvetas Inhaúma e a nova Barroso.

O Brasil tem 28 navios que fazem parte da esquadra. Contando com a corveta barroso e o submarino Tikuna daria 30, mais o contratorpedeiro D-27 Pará sairá, então o total será de 29.

A minha proposta que já foi colocada em outro post é de vender as Inhaúma e Barroso.

Como já expliquei, acho cruzadores muito caros para o Brasil, acho que corvetas como as Inhaúma não compensam (custo/benefício) são grandes demais para corvetas e pequenas e fracas demais para fragatas.

Acho que o melhor para um país como o Brasil que tem uma costa gigantesca, poucos recursos mas precisa se proteger e garantir a soberania no Atlântico Sul seria:

Comprar um misto de Type 23 e Type 42.

Coloquei 4 Type 42 e 2 Type 23. Mas parece que serão 3 Type 42 e 3 Type 23 disponíveis.

Então venderiamos 5 navios. E compraríamos 6.

Ficaríamos com uma esquadra bem mais poderosa e o gasto não seria tão elevado. É claro seria significativo, mas nada proibitivo.

A esquadra brasileira com 30 navios:

1 navio aeródromo (A-12 São Paulo)
3 destroyers (Type 42)
3 Fragatas (Type 23)
6 Fragatas Niterói (modernizadas)
3 Fragatas Greenhalgh (type 22)
5 submarinos (4 Tupi + 1 Tikuna)
1 navio de desembarque de carros de combate (G-28 Mattoso Maia)
2 navios de desembarque-doca (G-30 e G-31)
1 navio escola (U-27 Brasil)
1 navio veleiro (U-20 cisne branco) - só para manter tradição pq não serve para nada em combate. :wink:
1 navio de socorro submarino (K-11)
2 navios tanque (G-23 e G-27)
1 navio transporte de tropas (G-21)

E ai Rui o que acha dessa esquadra?

Agora Rui, me dê idéias para substituir o G-21 Transporte de Tropas e o G-28 Mattoso Maia (desembarque de carros de combate), que ai eu não tenho a mínima idéia. :wink:

Luis,


Comprar a T-23 e a T-42 é loucura... As T-22 modernizadas podem dar um caldo, e as T-42 são obsoletas demais.

Além do mais, vender as Inhaúma/Barroso é outra loucura. Primeiro, elas fazem corpo presente, o que é importante, e além do mais, ninguém compraria elas por valores satisfatórios.

Fora isso, o A-12 pode ir direto para a lata do lixo... Não serve de nada, salvo um grande alvo para os inimigos, hehehe... :lol:




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#37 Mensagem por FinkenHeinle » Sáb Abr 16, 2005 7:12 pm

Rui Elias Maltez escreveu:Luís Henrique:

O que penso em relação à vossa capacidade de projecção já o coloquei também noutros tópicos.

Mas para resumir seria assim:

Modernizar o S. Paulo e adaptá-lo unicamente para aviação, substituindo os aviões que tem por 10 F-18 Hornet,e mais um ou dois helis de pequeno porte para missões de apoio e SAR, e envetualmente 3 Linx orgânicos.

Substituir os vossos dois navios doca, mais o G-21 por dois LPD's modernos do tipo Rotterdam, com deslocamento a rondar as 15.000 toneladas, sendo que um deles poderia ser mais "civil" e ou outro, mais artilhado e com capacidade de comando de esquadra (um pouco como fazem os espanhois com os seus dois Castilla e Galícia).

Rui,


O habitat natural do A-12 é o lixo... É o ferro-velho... Só serve para o pessoal bater no peito e dizer nos fóruns internacionais: "O Brasil tem um NAe".

Quanto aos NDD e NDCC, não é necessário comprar outros navios, salvo mais um NDCC Classe Newport.

No futuro, a MB pretende construir aqui no Brasil os NDD e NDCC, bem como seus NApLog.




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#38 Mensagem por Marechal-do-ar » Sáb Abr 16, 2005 7:45 pm

Finken, você disse que a guerra é ganha pela logística mas se esqueceu de falar porque, o motivo de darem valor a logistica é redução de custos aumentando assim o custo-benefício, mas nem em tudo isso faz sentido, um missel anti-navio como o exocet mal consegue destruir uma fragata, o que dizer de um cruzador? Sem contar que ele tem um alcance limitado, vamos pensar um pouco, tem um navio de patrulha (bem barato) que nem o NAPAOC mas armados com misseis mar-mar dedicados do país A, e um destroyer (bem caro) armado apenas com misseis "multi-uso" que nem o exocet do país B, o missel que o navio menor carrega é mais pesado, tem mais alcance e mais carga explosiva que o exocet, sendo assim ele pode destruir o navio do país B com um só missel e o missel do país B apesar de fraco pode destruir o navio do país A com um só tiro porque o navio é pequeno demais, ambos estão equipados com um helicóptero AEW e distantes 300km (distancia bem grande, dentro do alcance de ambos os AEW e do missel do país A, mas fora do alcance do exocet) um do outro, o helicóptero do país A decola e detecta do navio do país B, ele manda as informações ao navio e este dispara o missel grande e caro que ele tem e o navio do país B é destruído.
Agora a análise, o país B comprou um navio maior e mais caro, armou ele de forma mais barata para economizar na logística, mas no combate nem pode usar seus misseis e ainda perdeu seu navio, pergunta:
Valeu a pena economizar um pouco no missel?




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#39 Mensagem por VICTOR » Sáb Abr 16, 2005 11:20 pm

O Exocet é responsável pelo afundamento do Sheffield, do Atlantic Conveyor e só não afundou a USS Starke porque as águas do Golfo Pérsico eram calmas como um lago (se fosse no Atlântico ou Pacífico teria ido para o fundo). O Starke ficou completa e totalmente fora de ação.

O Exocet não é um míssil nada leve, ele entra na classificação com médio. Mísseis pesados (Moskit, Granit) são interessantes, mas há que se ter plataformas contruídas apenas para usá-los, o que é sempre probemático.




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#40 Mensagem por Luís Henrique » Dom Abr 17, 2005 2:41 pm

Fora isso, o A-12 pode ir direto para a lata do lixo... Não serve de nada, salvo um grande alvo para os inimigos, hehehe...


:lol: :lol: :lol: Do jeito que está, com certeza.

Mas acredito que com uma boa modernização. Nos radares, armamentos, mísseis AAé, anti-navio, e colocando aviões mais modernos, como os F-18, poderemos ter um diferencial em combate. Acho que vale a pena investir. Aviões sempre são interessantes. :wink:

Além do mais, vender as Inhaúma/Barroso é outra loucura. Primeiro, elas fazem corpo presente, o que é importante, e além do mais, ninguém compraria elas por valores satisfatórios.


Loucura maior foi construí-las. :lol:
Podemos até ficar com elas, mas elas devem cuidar apenas da costa porque para patrulha oceânica acho que não apresentam grande ajuda.

Comprar a T-23 e a T-42 é loucura... As T-22 modernizadas podem dar um caldo, e as T-42 são obsoletas demais.


Pode ser, mas é uma forma de capacitarmos a nossa marinha com destroyers. Além de aumentarmos o poder numérico da força e podermos utilizar os Harpoon, padronizando toda a frota. :wink:

mas a Niterói ModFrag é muito melhor que a Type 23. Conquanto a T23 tem Sea Wolfs, de Defesa de Ponto, a Niterói possue o Albatros.

Talvez pudesse colocar argumentos e dados técnicos que comprovem a superioridade das Niterói frente as Type 23. Veja, não estou duvidando de você, apenas adoraria ver os dados técnicos para aprender um pouco mais.

Quanto às La Fayettes, para mim sua única alteração seria no armamento de tupo, onde poderíamos ter 1x76 ou 1x56mm como armamento principal, e acrescido de 2x40mm, que poderiam ser o Bofors Trinity, somente talvez uma melhoria de sua capacidade ASW.


A capacidade ASW é ruim. A capacidade anti-aérea eu não sei muito. Mas pelo que li da TALWAR e dos armamentos da type 23, tive a impressão que as La Fayette são bem menos armadas. Talvez você pudesse detalhar todos os armamentos, e talvez até comparar com a Talwar e com as Type 23, type 42. Assim daria para ver porque você defende estas fragatas.




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#41 Mensagem por JLRC » Dom Abr 17, 2005 9:30 pm

FinkenHeinle escreveu:Na minha opinião, as Type 23 são boas escoltas, mas investir em navios usados, com esse poder de fogo hoje não é ideal. A Classe Niterói foi concebida sob influência da Type 23, mas a Niterói ModFrag é muito melhor que a Type 23. Conquanto a T23 tem Sea Wolfs, de Defesa de Ponto, a Niterói possue o Albatros.


Errado Finken. As Niterói derivam das tipo 21 da classe Amazon, que combateram na guerra das Malvinas. São navios ultrapassados que só melhoraram com o ModFrag. Porque é que você diz que as Niterói ModFrag são "muito melhores" que as Type 23? Qual é o problema que você vê no Sea Wolf, que usa um sistema VLS com 32 células, ao contrário do missil Aspide que usa um lançador octuplo Albatros (Albatros é o sistema lançador, o míssil é o Aspide)? Já agora, as type 23, embora sejam navios em 2ª mão, são relativamente recentes, a 1ª entrou ao serviço em 1992 e a última em 2002. São consideradas o que de melhor há no seu tipo. Não me importava nada que Portugal comprasse as 3 que a GB vai disponibilizar.
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#42 Mensagem por P44 » Seg Abr 18, 2005 4:52 am

As Niterói derivam das tipo 21 da classe Amazon, que combateram na guerra das Malvinas.


Certissimo! As Amazon agora estão ao serviço do Paquistão, mas se compararmos o desenho e caracteristicas de ambos , são perfeitamente idênticos.

Do site oficial da RN , acerca das TYPE 23
http://www.royal-navy.mod.uk/static/pages/448.html

Niteroi class (Mk10 type) frigates

Displacement: 3,707 tons full load
Dimensions: 129.2 x 13.5 x 5.5 meters (424 x 44.2 x 18.2 feet)
Propulsion: 2 shafts; 4 cruise diesels, 15,000 hp, 22 knots; 2 TM3B boost gas turbines, 50,080 hp, 30 knots
Crew: 217
Radar: ASW 3 air/surf search
Sonar: EDO 610E hull, EDO 700E towed VDS
Fire Control: 2 RTN 10X
EW: Cutlass intercept, chaff, Cygnus jammer
Aviation: aft helicopter deck and hangar for 1 Lynx
Armament: 4 MM40 Exocet SSM, 2 triple SeaCat SAM, 1 114 mm DP, 2 40 mm AA, 2 triple 12.75 inch torpedo tubes, 1 375 mm ASW mortar

Concept/Program: Variants of the Vosper Mk10 design. These are general purpose frigates with some emphasis on ASW. However, the Ikara ASW launchers are believed to be inoperable. They are being extensively modernized; the updated ships are listed separately.

Builders: Vosper Thornycroft Ltd., UK, except last two by Arsenal de Marinha, Rio de Janeiro, Brazil.


Number Name Year FLT Homeport Notes
F40 Niteroi 1976
F41 Defensora 1977
F44 Independencia 1979
F45 Uniao 1980


Imagem
HMS Amazon, fitting out, May 1973.

Imagem
F173 HMS Arrow.




Triste sina ter nascido português 👎
Luiz Padilha

#43 Mensagem por Luiz Padilha » Qui Abr 21, 2005 4:04 pm

J.Ricardo escreveu:INS Tabar (F44) - Passa no Rio de Janeiro

Na sua viagem de entrega, saindo do porto de São Petersburg em direção ao seu futuro porto, Mumbai, na costa oeste da India, a fragata da Marinha Indiana visitou o Rio entre os dias 23 e 26 de junho.

Terceiro navio da classe Krivak III (Improved Project 1135.6), e orçada em aproximadamente US$280 milhões, a Tabar adiciona à tradicional família de fragatas russas Krivak uma série de modificações marcantes entre elas a superestrutura futurista, em aço, com paineis laterais inclinados e contornos "stealth", que reduzem marcadamente a sua assinatura de radar.

Os novos sonares tanto o de proa quanto o TAS são desenvolvimentos indianos.

Suas "irmãs" a Talwar (F40) e a Trishul (F43) já estão em operação desde o meio do ano passado. As Improved Krivak buscam ocupar o espaço criado com a aposentadoria das últimas Fragatas da Classe Leander e o ínicio das entregas das novas Fragatas Project 17 que são derivadadas diretas deste modelo, porém maiores e mais pesadas. Além das 20 fragatas previstas da Classe Project 17 a serem fabricadas exclusivamente nos estaleiros locais, a Marinha da Índia conta ainda com a opção contratual de adquirir mais três unidades iguais a Tabar.

Após um intervalo onde uma série de programas de reequipamento foi adiada por falta de recursos, recentemente um total de 23 de navios estão encomendados aos três estaleiros da India. Possivelmente, a indústria de navios de guerra na Índia é uma das mais ativas e completas do planeta, tendo construído, apenas nos últimos 30 anos, mais de 100 navios em três estaleiros. Nesta geração, o conteúdo local dos navios indianos alcançou o patamar de 80%, sem dúvida um resultado expressivo.

A Marinha Indiana opera um porta-Aviões , comprou um outro da Rússia e está fabricando um terceiro em seus estaleiros, se configurando como um possível parceiro para quando chegar a hora de se planejar o substituto do NAe São Paulo.

A viagem de entrega da Tabar a levou para um grande cruzeiro de mais de 17000 mn, passando por Roterdam, Lisboa, Trinidad Tobago, Geogetown na Guiana, Rio de Janeiro, seguindo para Cape Town na Africa do Sul, Ilhas Mauritius, Seichelles e finalmente Mumbai.

Mas não é só seu design que determina oi potencial da Tabar. Capaz de enfrentar ameças submersas, de superfície e aéreas com igual faciliudade todos os sensores e armamentos da fragata são operados de dentro do COC que permite ao comandante uma visão completa do cenário bélico fundindo todo um mar de informações digitais em terminais individuais, este tipo de integração é indispensável para se evitar erros trágicos como os que ocorreram nos USS Snark e no USS Vincennes. No primeiro caso o oficial não conseguiu compreender corretamente o lançamento de dois Exocet por dois Mirage F-1 iraquianos, causando a morte de 37 tripulantes no navio. Pouco mais de um ano depois, assustado com o caso anterior o comandante disparou mísseis SAM contra um Airbus da IranAir causando a morte de mais de 290 passageiros civis.

A integração de sistemas de origens diversas embora um processo caro e arriscado é o caminho escolhido pas Forças Armadas Indianas que buscam montar uma solução "best of breed" com elementos de orígem russa, européia , israelense e local. O Almirante Madanjit Singh Comandante em Chefe do Comando Naval Ocidental da Marinha Indiana, que acompanhava a Tabar na sua viagem, a maior competencia dos profissionais indianos está justamente na área de software e de sistemas de informações e de telecomunicações, habilidades cruciais para fazer a qualquer processo de integração funcionar, dentro do prazo e do orçamento alocado.

O Comandante da Tabar A G Thapliyal reforçou este conceito ao declarar que "A integração de sistemas heterogêneos é algo muito difícil, mas é peça-chave da nossa política de re-equipamento desde o programa Godavari do início da década de 80. Concluindo com: "Atualmente, mesmo após as inúmeras fusões no setor de material de defesa, nenhum único país é capaz de oferecer uma solução completa para atender a uma marinha como a da Índia. É cada vez mais indispensável o desenvolvimento de soluções sob medida".

Ao serem perguntados se uma possível aproximação no campo político com o Paquistão, seu arqui-rival regional, poderia causar uma redução no tamanho da força e no orçamento de defesa, o Almirante explicou que: "o objetivo da India atualmente era de se consolidar definitivamente como uma marinha de "Aguas Azuis", e que o Paquistão já não era mais o principal foco/preocupação geo-político da India neste momento." Complementando, o Embaixador da Índia no Brasil, Sr. Amitava Tripathi disse que a diplomacia indiana estava conseguindo ter sucesso em buscar resolveras as pendencias fronteiriças com a China por meios meramente pacíficos e que seria de se esperar que o mesmo possa vira a ocorrer com o Paquistão num futuro próximo. Sobre a recente aproximação política e militar entre o Brasil e a Índia nos últimos anos ele disse que durante a recente visita do Presidente Lula à Índia os dois países declararm publicamente o apoio mútuo as suas pretenções de se tornarem membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU caso seja tomada a decisão de aumentar o número de membros permanentes.

"Brasil e Índia são líderes naturais com grande impacto em suas respectivas regiões, principalmente pelo tamanho de suas populações, de suas economias e de sua participação efetiva em programas da ONU. Em termos geopolíticos enquanto o Brasil vive um ambiente de segurança regional mais favorável, a Índia tem uma vizinhança um tanto mais conturbada. O orçamento total de Defesa da Índia não é fixo mas tende a oscilar próximo dos 2,3% do PIB, percentualmente um valor pequeno.

A Índia está muito otimista em relação ao Memorandum of Understanding assinado com o Brasil e a Africa do Sul. Os três países contam com indústrias bélicas de porte considerável e apresentam inúmeras áreas de complementariedade nos seus produtos. Ainda porém não existe nenhum programa em andamento ligado a este acordo. Um sinal deste convergência seria a anunciada compra de cinco transportes VIP Legacy da Embraer pela Força Aérea Indiana, que também está muito interessada no potencial dos aviões de guerra eletronica derivados dos jatos ERJ-145 (AEW&C, MP e RS).

Um oficial graduado do navio declarou que ao contrário do quie se possa imaginar no ocidente ele preferia mil vezes entrar em combate com armamento russo do que com material semelhante ocidental, "são excessivamente frégeis e temperamentais. Fora é claro do fato que os fornecedores e países desenvolvidos usam e abusam das prerrogativas tecnológicas para pressionar politicamente países como a Índia.

O Embaixador Tripathi foi muito objetivo neste tema: "A expotação não é tudo! Comprar sistemas de defesa no ocidente é algo muito caro! Faz muito mais sentido produzir localmente e desenvolver a própria tecnologia. A troca de produtos e tecnologias entre países em desenvolvimento como mós é viável mesmo que isso signifique um pequeno afastamento de fornecedores tradicionais e reconhecidos das nossa indústrias aerospaciais e de defesa. Isso sem dúvida é uma decisão delicada em ambos os países"

Ao deixar a Baía de Guanabara a Tabar foi acompanhada pela fragata Bosísio F-48 que aproveitaria a presença do navio indiano para realizarem uma Passex ao largo da costa carioca. Sendo esta primeira interação operacional das duas marinhas, o Comandante Thapliyal disse que esperava que no próximo encontro seja possível a realização de exercícios mais profundos e realistas, uma vez que sem dúvida ambas forças podem ter muito a aprender uma com a outra. Para a completa realização do potencial a ser realizado entre as duas nações no campo de Defesa, sem dúvida está na hora dos dois países passarem a contar com adidos militares em suas respectivas embaixadas.


E para que vocês possam ver mais fotos como complemento à este texto, visitem http://www.basemilitar.com.be e vejam a matéria com fotos na pagina de artigos. Vocês vão gostar.
[]'s
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#44 Mensagem por P44 » Sex Abr 22, 2005 7:13 am

E para que vocês possam ver mais fotos como complemento à este texto, visitem http://www.basemilitar.com.be e vejam a matéria com fotos na pagina de artigos. Vocês vão gostar.
[]'s
Padilha


:wink: presumo que seja http://www.basemilitar.com.br




Triste sina ter nascido português 👎
Luiz Padilha

#45 Mensagem por Luiz Padilha » Sex Abr 22, 2005 6:51 pm

Correto, obrigado.




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