Rapaz, hoje com o fim da Troller, esse "bicho" no mercado civil iria ter um bom público, já que a Agrale praticamente ignora o mercado civil, ele teria um bom público entre os "jipeiros", as grande fazendas do interior e afins.FCarvalho escreveu: Ter Fev 04, 2025 1:40 pm
Dizem que recordar é viver.
Mais um projeto da BIDS que tinha todas as qualidades para evoluir e tornar-se um produto excelente, mas, feneceu entre os muitos distúrbios orçamentários e de planejamento, e da falta de saber o que quer da vida, das ffaa's no Brasil.
Fosse continuado, ele poderia ter derivado toda uma família de veículos que hoje teriam substituído vários dos Agrale Marruá, com benefícios a perder de vista.
Quem sabe um dia aprendemos com nossos (muitos) erros.
BID BRASIL - A indústria de defesa brasileira
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Re: BID BRASIL - A indústria de defesa brasileira
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: BID BRASIL - A indústria de defesa brasileira
Não era um projeto complexo e nem nada, faltava escolher um chassi que fosse adequado a ele, e que atendesse aos requisitos do exército à época, o que não chegou a ser feito. Mas tinha grandes chances de vingar tanto no mercado militar interno como exterior; projetaram até versões civis, a fim de atender este mercado também.
No final, por questões de custos, e pela escolha da família Marruá como VTNE padrão, o COMMANDO M-4 foi simplesmente relegado ao ostracismo sem nenhuma parcimônia, como tantos outros projetos nacionais. A Columbus inclusive contribuiu com a Agrale no projeto dos Marruá, e acabou levando uma rasteira da empresa quanto ao seu projeto.
Hoje não temos nada nesta classe que possa ser aposto nas ffaa's e atender um segmento que lá fora só cresce, enquanto aqui colocamos tudo nas mãos de soluções importadas, sempre que a conveniência assim ditar. É sempre mais fácil botar dinheiro nas mãos dos outros, e nos próprios bolsos do que lidar com todas as intempéries do desenvolvimento de soluções autônomas nacionais. Fazer o que.
No final, por questões de custos, e pela escolha da família Marruá como VTNE padrão, o COMMANDO M-4 foi simplesmente relegado ao ostracismo sem nenhuma parcimônia, como tantos outros projetos nacionais. A Columbus inclusive contribuiu com a Agrale no projeto dos Marruá, e acabou levando uma rasteira da empresa quanto ao seu projeto.
Hoje não temos nada nesta classe que possa ser aposto nas ffaa's e atender um segmento que lá fora só cresce, enquanto aqui colocamos tudo nas mãos de soluções importadas, sempre que a conveniência assim ditar. É sempre mais fácil botar dinheiro nas mãos dos outros, e nos próprios bolsos do que lidar com todas as intempéries do desenvolvimento de soluções autônomas nacionais. Fazer o que.
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Re: BID BRASIL - A indústria de defesa brasileira
A defesa do Brasil na mão dos estrangeiros
Como o país deixou de produzir seus armamentos. A partir dos anos 1990, indústria bélica brasileira viveu série de falências. Estado cruzou os braços. Capital internacional aproveita-se e atrela produção à agenda geoeconômica do Norte global
https://outraspalavras.net/crise-brasil ... rangeiros/
Triste sina.
Como o país deixou de produzir seus armamentos. A partir dos anos 1990, indústria bélica brasileira viveu série de falências. Estado cruzou os braços. Capital internacional aproveita-se e atrela produção à agenda geoeconômica do Norte global
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Re: BID BRASIL - A indústria de defesa brasileira
O jeito é virar Muçulmano e rezar pela piedade de Alá. Se é que os çeñoris me entendem.
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.