Projeto TH-X
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Re: Projeto TH-X
Para quem quiser saber mais sobre o helo da Airbus/Helibrás.
https://www.helibras.com.br/website/po/ref/H135_17.html
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Re: Projeto TH-X
H135 Military Training Helicopter
The H135 military training helicopter is manufactured by Airbus Helicopters to meet the flight training needs of armed forces across the world. The highly versatile platform is suitable for basic, advanced and mission training.
https://www.airforce-technology.com/pro ... 20training.
Achei esta referência genérica sobre o uso do H135 como helo de treinamento.
Lembrar também que o mesmo já é utilizado pela FAB no GTE e no HU-1 da marinha, respectivamente, 2 e 3 unidades.
Talvez essa utilização no GTE deva ter contribuído para sua seleção em detrimento do H120 ou H125.
Como aparentemente não se trata de uma compra, mas um ajuste no contrato do programa HX-BR, ficou mais fácil definir essa substituição sem para isso ter de enfiar a mão no bolso. E como já era um helo conhecido e tendo já algum histórico lá fora como treinador/formação de pilotos.
A ver como esse processo avança. No caso da Avex, seria interessante repassar todos os HB350 Esquilo de instrução modernizados ao padrão Fennec para as esquadrilhas dos 3 Bavex em Taubaté e Campo Grande. Aqui eles não se criam na função rec/ataque como ficou comprovado pelo 4o Bavex.
Quem sabe a Helibrás ganhou mais um ponto para o H145 substituir os Fennec daqui alguns anos.
abs
The H135 military training helicopter is manufactured by Airbus Helicopters to meet the flight training needs of armed forces across the world. The highly versatile platform is suitable for basic, advanced and mission training.
https://www.airforce-technology.com/pro ... 20training.
Achei esta referência genérica sobre o uso do H135 como helo de treinamento.
Lembrar também que o mesmo já é utilizado pela FAB no GTE e no HU-1 da marinha, respectivamente, 2 e 3 unidades.
Talvez essa utilização no GTE deva ter contribuído para sua seleção em detrimento do H120 ou H125.
Como aparentemente não se trata de uma compra, mas um ajuste no contrato do programa HX-BR, ficou mais fácil definir essa substituição sem para isso ter de enfiar a mão no bolso. E como já era um helo conhecido e tendo já algum histórico lá fora como treinador/formação de pilotos.
A ver como esse processo avança. No caso da Avex, seria interessante repassar todos os HB350 Esquilo de instrução modernizados ao padrão Fennec para as esquadrilhas dos 3 Bavex em Taubaté e Campo Grande. Aqui eles não se criam na função rec/ataque como ficou comprovado pelo 4o Bavex.
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Re: Projeto TH-X
UK
RAF Shawbury: Inside The Billion-Pound Centre Training Future Pilots
A £1.1 billion pound investment at the Shropshire station has helped make the base become a world-leader in helicopter training technology.
https://www.forces.net/news/raf/inside- ... ter-pilots
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Re: Projeto TH-X
A possível troca dos Esquilo pelos H135M pode ser algo bem interessante, pois esse helo não é montado no Brasil, mas a logística da Helibrás pode apoiá-lo sem maiores problemas.
Fiquei pensando aqui, se o MD trocar 6 H225M por estes helos, e me parece ser esta mesma a intenção, poderão vir a ser em torno de 45 helos do tipo nas forças armadas, fazendo dele o modelo mais numeroso da frota militar, deixando o Esquilo em segundo. Isso só poderia ser mudado caso o UHP da marinha vier a se tornar uma realidade, e mesmo assim, se mantiver os números originais do primeiro PAEMB, que solicitava 60 unidades para equipar os HU-1, HU-3, HU-4 e HU-5, que agora estão com uma nova designação mais modernosa, que ainda não consigo escrever. Diga-se de passagem, que Natal e Salvador ainda estão na lista de espera por suas unidades aéreas, enquanto Florianópolis está engatilhada para receber pelo menos 2 H225M. E se houver uma segunda frota em São Luís, que teria sido indicada como sede pela MB, bem, supõe-se que estes números podem ser maiores ainda. Os H225M por sua vez podem ficar limitados a 44 unidades apenas. com MB e EB recebendo 14 unidades e FAB 16 unidades, respectivamente.
Este ano tem eleição e em 2022 mais outra; os franceses - que não são bestas - sabem que este é o melhor momento no Brasil para captar apoio político para suas vendas. E isso com certeza terá impacto direto e indireto no reequipamento das forças armadas.
Uma vez resolvida a questão do helo de treinamento das três forças, ainda resta saber como vamos resolver alguns gap que existem no que concerne aos helos médios.
Há uma boa chance de uma nova encomenda para os H225M, caso a decisão seja apenas política, pois somando a demanda de curtíssimo prazo das 3 forças há a possibilidade de até 32 novos helos serem encomendados. E a pressão para isso será muito grande. Principalmente se levarmos em conta que a MB ainda não decidiu o UHP, que tem no H145M um de seus concorrentes mais sérios, além da substituição no médio prazo (10/15 anos) dos Esquilo e Pantera K2.
O pessoal da Airbus/Helibrás tem fortes emoções pela frente no próximo biênio. E muitas cartas na manga para usar a seu favor.
Rememorando:
1. Helo Treinamento - H135M > 45 undes(?)
2. Helo Médio - H225M > 32 undes(?)
3. Programa UHP - H145M > 60 undes(?)
4. Fennec -36 undes a serem substituídas > H145M(?) - 2030/2035
5. Pantera K2 - 34 undes a serem substituídas > H225M(?) - 2030/2035
Se as minhas contas de padaria feitas no dedos ainda estão certas, há uma demanda teórica nos próximos 15 anos para até 207 novos helos para as forças armadas. Considerando que seja feita numa proporção 1x1, o que é basicamente descartável. Ainda assim as aquisições de maior vulto serão para helos médio-leve para MB e Avex. A FAB talvez mude algo do escopo de seus esquadrões de helos e empregue um modelo diferente para complementar os atuais. Ou não.
De qualquer forma, pelo menos na teoria, qualquer empresa que seja fabricante de helos mundo afora com certeza deve estar de olho no Brasil nesta seara tendo em vista apenas a substituição de frota. Se levarmos em conta também a dotação completa e a ampliação das OM necessárias à melhor eficiência da operacionalidade e disponibilidade, então temos um mercado potencial mais do que relevante. E bastante propício também para novos investimentos na área da indústria aeroespacial.
A ver se conseguimos aproveitar a oportunidade. Dedinhos cruzados para os tais 2% do PIB para a Defesa, se sair, serem bem aplicados.
abs
Fiquei pensando aqui, se o MD trocar 6 H225M por estes helos, e me parece ser esta mesma a intenção, poderão vir a ser em torno de 45 helos do tipo nas forças armadas, fazendo dele o modelo mais numeroso da frota militar, deixando o Esquilo em segundo. Isso só poderia ser mudado caso o UHP da marinha vier a se tornar uma realidade, e mesmo assim, se mantiver os números originais do primeiro PAEMB, que solicitava 60 unidades para equipar os HU-1, HU-3, HU-4 e HU-5, que agora estão com uma nova designação mais modernosa, que ainda não consigo escrever. Diga-se de passagem, que Natal e Salvador ainda estão na lista de espera por suas unidades aéreas, enquanto Florianópolis está engatilhada para receber pelo menos 2 H225M. E se houver uma segunda frota em São Luís, que teria sido indicada como sede pela MB, bem, supõe-se que estes números podem ser maiores ainda. Os H225M por sua vez podem ficar limitados a 44 unidades apenas. com MB e EB recebendo 14 unidades e FAB 16 unidades, respectivamente.
Este ano tem eleição e em 2022 mais outra; os franceses - que não são bestas - sabem que este é o melhor momento no Brasil para captar apoio político para suas vendas. E isso com certeza terá impacto direto e indireto no reequipamento das forças armadas.
Uma vez resolvida a questão do helo de treinamento das três forças, ainda resta saber como vamos resolver alguns gap que existem no que concerne aos helos médios.
Há uma boa chance de uma nova encomenda para os H225M, caso a decisão seja apenas política, pois somando a demanda de curtíssimo prazo das 3 forças há a possibilidade de até 32 novos helos serem encomendados. E a pressão para isso será muito grande. Principalmente se levarmos em conta que a MB ainda não decidiu o UHP, que tem no H145M um de seus concorrentes mais sérios, além da substituição no médio prazo (10/15 anos) dos Esquilo e Pantera K2.
O pessoal da Airbus/Helibrás tem fortes emoções pela frente no próximo biênio. E muitas cartas na manga para usar a seu favor.
Rememorando:
1. Helo Treinamento - H135M > 45 undes(?)
2. Helo Médio - H225M > 32 undes(?)
3. Programa UHP - H145M > 60 undes(?)
4. Fennec -36 undes a serem substituídas > H145M(?) - 2030/2035
5. Pantera K2 - 34 undes a serem substituídas > H225M(?) - 2030/2035
Se as minhas contas de padaria feitas no dedos ainda estão certas, há uma demanda teórica nos próximos 15 anos para até 207 novos helos para as forças armadas. Considerando que seja feita numa proporção 1x1, o que é basicamente descartável. Ainda assim as aquisições de maior vulto serão para helos médio-leve para MB e Avex. A FAB talvez mude algo do escopo de seus esquadrões de helos e empregue um modelo diferente para complementar os atuais. Ou não.
De qualquer forma, pelo menos na teoria, qualquer empresa que seja fabricante de helos mundo afora com certeza deve estar de olho no Brasil nesta seara tendo em vista apenas a substituição de frota. Se levarmos em conta também a dotação completa e a ampliação das OM necessárias à melhor eficiência da operacionalidade e disponibilidade, então temos um mercado potencial mais do que relevante. E bastante propício também para novos investimentos na área da indústria aeroespacial.
A ver se conseguimos aproveitar a oportunidade. Dedinhos cruzados para os tais 2% do PIB para a Defesa, se sair, serem bem aplicados.
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Re: Projeto TH-X
Programa TH-X, instituído grupo de trabalho
Por João Paulo Moralez -set 1, 2021
https://tecnodefesa.com.br/programa-th- ... -trabalho/
Coordenação do grupo pela FAB/COPAC
Apenas marinha e força área tem membros.
Prazo de um ano, prorrogável por mais um ano.
A Avex tem nos Esquilo sua base de formação no CIAVEx, que estão sendo todos modernizados. Sem prazo de substituição.
Competidores no IHP da Marinha:
1. Leonardo AW009 e AW119Kx Koala;
2. Helibras H125;
3. Bell 205 Jet Ranger X e Bell 409 GXP.
Critérios de escolha baseados na Política Nacional de Indústria de Defesa (PNID) e ações estratégicas governamentais de favorecimento da indústria nacional.
Por João Paulo Moralez -set 1, 2021
https://tecnodefesa.com.br/programa-th- ... -trabalho/
Coordenação do grupo pela FAB/COPAC
Apenas marinha e força área tem membros.
Prazo de um ano, prorrogável por mais um ano.
A Avex tem nos Esquilo sua base de formação no CIAVEx, que estão sendo todos modernizados. Sem prazo de substituição.
Competidores no IHP da Marinha:
1. Leonardo AW009 e AW119Kx Koala;
2. Helibras H125;
3. Bell 205 Jet Ranger X e Bell 409 GXP.
Critérios de escolha baseados na Política Nacional de Indústria de Defesa (PNID) e ações estratégicas governamentais de favorecimento da indústria nacional.
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Re: Projeto TH-X
A concorrência é para uma fase posterior pois os requisitos estão sendo debatidos.
Veja o Art. 4º da portaria:
Art. 4º O Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial do Comando da Aeronáutica, por intermédio da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), será responsável pela coordenação do GTC TH-X, cabendo-lhe definir a estrutura organizacional que melhor atenda à consecução dos objetivos desta Portaria.
1º Para a finalidade do GTC TH-X, em articulação com seu Coordenador, fica atribuído ao Comando da Aeronáutica a interação, na sua esfera de atribuição, com as instituições públicas e privadas envolvidas nessa iniciativa.
2º Os estudos e a formulação de propostas referentes à transferência de tecnologia e ampliação da capacidade industrial, bem como aos aspectos econômico-financeiros da iniciativa, serão realizados pelos representantes do Comando da Aeronáutica.
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Re: Projeto TH-X
No que se refere a esta questão, muito difícil não dar o Helibrás H125, de novo, e pelos motivos óbvios já conhecidos de todos.
Ademais, os Fennec/Esquilo do EB irão permanecer voando por no mínimo mais 15 a 20 anos depois da modernização. Não seria nem um pouco lógico FAB e MB operando um tipo de helo de treinamento e a Avex com outro diferente, principalmente se levarmos em conta toda a infraestrutura que já se tem no CIAVEx com os helos franceses.
A questão que fica é: como tirar mais dos franceses além do que ele já oferecem com a Helibrás aqui? Melhor dizendo, o que eles ainda podem nos oferecer além do que foi feito no projeto dos H225M, e que não foi pouco?
Ainda temos alguma coisa a ganhar comprando mais helos da Helilbrás, além da manutenção de emprego e renda em Minas Gerais?
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Re: Projeto TH-X
Nos anexos da PLOA 2022 colocam os projetos com mais detalhes. Preve-se a aquisição de 4 helicópteros de instrução 3 H225M no próximo ano.
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Re: Projeto TH-X
Pelo que li na coluna do Cel Camazano na Revista Asas a troca dos H225M pelos H125 foi negada por questões contratuais.
Daí, me parece, o motivo do MD ter tirado o projeto de helos de treinamento conjunto ter saído do lugar. FAB e MB não tem mais como esperar. Os Jet Ranger e Esquilo estão menos do que o osso e a sua operação está cada vez mais dispendiosa, e perigosa, também, face a idade dos helos.
Pelas quantidades notadas, me parece ser mesmo o H125 ser o helo escolhido de antemão. A Só a Helibrás entregaria eles ano que vem já com todos os parâmetros definidos, inclusive por quê ela já tem o referencial dos helos modernizados da Avex.
Custos conhecidos, preços já definidos (Avex mod), e infraestrutura industrial no país.
Já os H225M a coisa está ficando cada dia pior. O projeto foi postergado para finalizar em 2026. É simplesmente vergonhoso.
Daí, me parece, o motivo do MD ter tirado o projeto de helos de treinamento conjunto ter saído do lugar. FAB e MB não tem mais como esperar. Os Jet Ranger e Esquilo estão menos do que o osso e a sua operação está cada vez mais dispendiosa, e perigosa, também, face a idade dos helos.
Pelas quantidades notadas, me parece ser mesmo o H125 ser o helo escolhido de antemão. A Só a Helibrás entregaria eles ano que vem já com todos os parâmetros definidos, inclusive por quê ela já tem o referencial dos helos modernizados da Avex.
Custos conhecidos, preços já definidos (Avex mod), e infraestrutura industrial no país.
Já os H225M a coisa está ficando cada dia pior. O projeto foi postergado para finalizar em 2026. É simplesmente vergonhoso.
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Re: Projeto TH-X
Seria uma escolha justa o H-125 ! Baixa manutenção , um modelo já conhecido por nós e produzido pela Helibras !
Gogogas !
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Re: Projeto TH-X
Vixxx a FAB então vai ter 16 H225M para apenas 2 bases (Belém e Rio de Janeiro) além do GTE. Deveria repassar alguns para o EB. Para quem não se lembra, o processo que originou o HX-BR foi uma concorrência para a FAB: 10 helicópteros+ 2 como opção para o GTE.FCarvalho escreveu: ↑Seg Set 06, 2021 11:10 am Pelo que li na coluna do Cel Camazano na Revista Asas a troca dos H225M pelos H125 foi negada por questões contratuais.
Daí, me parece, o motivo do MD ter tirado o projeto de helos de treinamento conjunto ter saído do lugar. FAB e MB não tem mais como esperar. Os Jet Ranger e Esquilo estão menos do que o osso e a sua operação está cada vez mais dispendiosa, e perigosa, também, face a idade dos helos.
Pelas quantidades notadas, me parece ser mesmo o H125 ser o helo escolhido de antemão. A Só a Helibrás entregaria eles ano que vem já com todos os parâmetros definidos, inclusive por quê ela já tem o referencial dos helos modernizados da Avex.
Custos conhecidos, preços já definidos (Avex mod), e infraestrutura industrial no país.
Já os H225M a coisa está ficando cada dia pior. O projeto foi postergado para finalizar em 2026. É simplesmente vergonhoso.
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Re: Projeto TH-X
Concordo. A concorrência é apenas para manter a legalidade processual e também fazer a Helibrás não entrar no clima de já ganhou.
Apesar de preferir os AW-119 como treinadores, os Esquilo já são de casa, e as forças não costumam trocar/mudar de fornecedores facilmente.
Contanto que venha alguma coisa ano que vem já está de bom tamanho.
O projeto IHL previa 25 helos de treinamento para o IH-1 na Macega. A ver se estes números serão levados em conta em compras posteriores.
Aliás, o AW-119 não por acaso será o novo helo de treinamento da US Navy. Isto conta para a MB. Para a FAB é completamente indiferente. Então o pessoal vai ter que arrumar um jeito de chegar a um acordo nesta comissão. A Leonardo tem muita influência na MB.
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Re: Projeto TH-X
O 1o/8o Gav está em Natal, que junto com o 3o/8o Gav no RIo de Janeiro operam os H225M.knigh7 escreveu: ↑Seg Set 06, 2021 12:39 pm Vixxx a FAB então vai ter 16 H225M para apenas 2 bases (Belém e Rio de Janeiro) além do GTE. Deveria repassar alguns para o EB. Para quem não se lembra, o processo que originou o HX-BR foi uma concorrência para a FAB: 10 helicópteros+ 2 como opção para o GTE.
Sendo 18 unidades a serem recebidas, com 2 para o GTE, as demais devem ser divididas entre aqueles esquadrões.
Como o problema da substituição dos UH-1H do Pelicano não foi resolvido a contento, e está causando problemas ao outros dois esquadrões de BH da FAB, face ao pequeno número operado, pode ser que haja uma remanejamento dos H225M para aquele esquadrão. Com 16 aeronaves disponíveis, o Pelicano pode operar 6 unidades C-SAR/SAR e os demais 5 unidades.
Eu entendo que seria a melhor forma de aproveitar todas as capacidades destes helos de que já dispomos.
Por outro lado, sempre fui de opinião que os H225 VVIP do GTE deveriam ser dispostos aos esquadrões operacionais. Existem outros modelos da Airbus Helicopters que podem prover a presidência com a mesma qualidade e segurança que a missão impõe, como o H175 ou o novíssimo H160. Ambos podendo cobrir com sobras as missões em Brasília. Acho até que a Helibrás faria isso com um pé nas costas pois o marketing seria enorme para o helo escolhido.
A ver.
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Re: Projeto TH-X
Pensando aqui com os meus botões, uma eventual oferta do AW119 como helo de treinamento pode levar ao comando da FAB e MB pensarem em outras possibilidades no que compete a dotação de suas respectivas frotas.
A MB ainda tem o UHL para resolver, no qual são demandadas 60 aeronaves, caso não tenha sido modificado o escopo do programa. O AW109 é o concorrente da Leonardo neste certame, enquanto a Helibrás ofereceu o H145/135.
Não sei quantos helos a FAB precisa mas a julgar pela demanda da MB, de 25/30 helos de treinamento, pode-se dizer que esta possibilidade inspire os italianos a tirar da gaveta o velho plano de instalar uma linha de montagem no Brasil. E esta é uma proposta que com certeza faria pensar os políticos e tecnocratas que assinam o cheque.
Em um ano pré-eleitoral/eleitoral isso tende a ser um fator ainda mais importante para o processo decisório.
Uma eventual escolha do AW119 para as 3 forças poderia liberar os Esquilo/Fennec da Avex para as suas missões nos Bavex, pelo menos em Taubaté e Campo Grande, e talvez em Belém. Já seria de grande ajuda com vista ao início da implantação de um batalhão de aviação no CMN.
A Avex mantém hoje cerca de 15 helos no CIAVEx para a formação de pilotos. Assim, o número de novos vetores a serem adquiridos poderia ficar entre 15 a 18 aeronaves, talvez; dependendo dos custos apresentados pelos eventuais candidatos suponho que até 24 helos poderiam ser adquiridos.
Entendo que se a escola comum de pilotos de helicópteros vingar de fato, podemos inferir em, pelo menos, 50 unidades deste novo helo sejam necessárias para atender as necessidades. O suficiente para chamar a atenção das duas principais empresas com frotas de helicópteros no Brasil, Helibrás e Leonardo.
Será uma boa concorrência. Se o objetivo for este mesmo.
A MB ainda tem o UHL para resolver, no qual são demandadas 60 aeronaves, caso não tenha sido modificado o escopo do programa. O AW109 é o concorrente da Leonardo neste certame, enquanto a Helibrás ofereceu o H145/135.
Não sei quantos helos a FAB precisa mas a julgar pela demanda da MB, de 25/30 helos de treinamento, pode-se dizer que esta possibilidade inspire os italianos a tirar da gaveta o velho plano de instalar uma linha de montagem no Brasil. E esta é uma proposta que com certeza faria pensar os políticos e tecnocratas que assinam o cheque.
Em um ano pré-eleitoral/eleitoral isso tende a ser um fator ainda mais importante para o processo decisório.
Uma eventual escolha do AW119 para as 3 forças poderia liberar os Esquilo/Fennec da Avex para as suas missões nos Bavex, pelo menos em Taubaté e Campo Grande, e talvez em Belém. Já seria de grande ajuda com vista ao início da implantação de um batalhão de aviação no CMN.
A Avex mantém hoje cerca de 15 helos no CIAVEx para a formação de pilotos. Assim, o número de novos vetores a serem adquiridos poderia ficar entre 15 a 18 aeronaves, talvez; dependendo dos custos apresentados pelos eventuais candidatos suponho que até 24 helos poderiam ser adquiridos.
Entendo que se a escola comum de pilotos de helicópteros vingar de fato, podemos inferir em, pelo menos, 50 unidades deste novo helo sejam necessárias para atender as necessidades. O suficiente para chamar a atenção das duas principais empresas com frotas de helicópteros no Brasil, Helibrás e Leonardo.
Será uma boa concorrência. Se o objetivo for este mesmo.
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