Uma alternativa menos provável, mas mesmo assim, uma alternativa, para solucionar a questão do navio logístico, são dois tipos de navios chineses que podem ser eventualmente negociados, na forma do:
Tipo 908, com um único navio operando na marinha chinesa, um projeto soviético que acabou sendo comprado e concluído pelos chineses na Ucrânia.
O navio desloca 37,000 ton, comprimento de 188.9 m, boca de 25.33 m e calado de 10.41 m.
A propulsão é feita por um motor Burmeister & Wain diesel com 10,600 hp (7,904 kW) e pode alcançar uma velocidade de até 16 nós. A tripulação é formada por 125 oficiais e praças.
Foi comissionado em 1996 e possui convés de voo e hangar para helos como os H225M ou Sea Hawk.
Tipo 903/903A, com 8 navios operacionais, sendo que destes, os dois primeiros são do tipo 903 foram comissionados em 2004.
A diferença deles é o deslocamento, de 20,500 ton enquanto os 903A possuem 23,400 tons.
O comprimento é de 178.5 m, boca 24.8 m, calado 8.7 m e são propulsados por 2 motores diesels 24,000 hp, fazendo cerca de 20 nós. A autonomia é de 10,000 nmi at 14 nós.
A capacidade de carga é 10,500 tons of óleo combustível, 250 tons de água fresca e 680 tons munição.
A tripulação é formada por 130 oficiais e praças, sendo equipados com 4 canhões H/PJ76F duplos de 37 mm.
O navio possui convés de voo e hangar para helos como os H225M ou Sea Hawk
fonte: wikipedia
A China trabalha em ritmo acelerado atualmente para colocar mais navios de apoio logístico Tipo 901, com 45/50 mil toneladas e 240 metros de comprimento a fim de apoiar seus Nae. Dois deles já foram lançados ao mar e encontram-se em operação com a frota chinesa.
Por mais que pareça-nos difícil neste momento pensar que a China possa ser uma fonte para a recomposição da esquadra, há de se pensar com celeridade e com imparcialidade, pois este tipo de decisão não deve ser tomada levando em consideração propensões de cunho partidário, político-eleitoral e menos ainda ideológico.
Não há muitas opções em termos de navios logístico no ocidente, quer dizer, Europa e USA. E neste momento, pela situação dada nestes dois fornecedores tradicionais, difícil imaginar que alguém vá se desvencilhar dos meios que possui, principalmente levando em consideração que China e Rússia estão em crescente expansão de seu poderia militar naval.
Se a oportunidade aparecer, ela deve ser encarada com a devida responsabilidade e parcimônia.
abs.